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Comentários:
O que temos na frase são ações que se alternam. Os próprios conectivos ora, ora confirmam essa ideia. A letra A
seria a resposta, caso se tratasse de conjunção adversativa. Quanto à letra B, imaginamos que a banca esteja tratando
de ações que se somam (aditivas). Já as letras D e E referem-se às conjunções temporais, que podem indicar ações
que ocorrem ao mesmo tempo (simultâneas, concomitantes).
Conclusão: para resolver uma questão como essa, basta que você leia a frase com cuidado para entender o valor
semântico indicado pela conjunção.
Resposta: C.
2. (FCC/TRF-SP) O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase:
a) Cada época tem os adolescentes que merece, pois estes são influenciados pelos valores socialmente dominantes.
b) Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, por conseguinte alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno.
c) Nos tempos modernos, sonhar faz muita falta ao adolescente, bem como alimentar a confiança em sua própria
capacidade criativa.
d) A menos que se mudem alguns paradigmas culturais, as gerações seguintes serão tão conformistas quanto a atual.
e) Há quem fique desanimado com os jovens de hoje, porquanto parece faltar-lhes a capacidade de sonhar mais alto.
Comentários:
O enunciado busca a alternativa que apresente uma conjunção mal escolhida, ou seja, que não expresse a ideia que ela
deveria indicar.
A alternativa B traz o conectivo por conseguinte, cuja ideia é de conclusão. No entanto, esse conectivo está
introduzindo uma oposição: os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, mas alguns ainda resistem ao
pragmatismo moderno. Assim, a conjunção que deveria unir essas duas orações deveria ser adversativa (mas, porém,
contudo, todavia etc.), e não conclusiva. A letra A apresenta uma afirmativa seguida de sua explicação, confirmada
pelo conectivo pois. A letra C apresenta duas informações que adicionam, o que se percebe pela conjunção aditiva
bem como. A letra D introduz uma condição para que a outra oração ocorra, o que estudaremos nas conjunções
adverbiais condicionais. Finalmente, a letra E traz um porquanto, que estabelece uma explicação para a outra oração.
Resposta: B.
Atenção: não confunda a conjunção porquanto com portanto. Porquanto é o mesmo que porque.
Conclusão: nesse tipo de questão, além de entender a ideia que cada conjunção está veiculando, é necessário ter
memorizado uma lista básica de conjunções para cada classificação. Isso agiliza o tempo de resolução da questão. De
outra forma, além de ler cada frase e entender a sua mensagem, o aluno teria de fazer um certo esforço para lembrar o que
cada uma das conjunções normalmente indica. Aqui, então, você precisaria entender a ideia estabelecida por cada
conjunção e memorizar uma lista mínima de conectores.
São duas questões que necessitam que detectemos em cada frase o valor semântico que a conjunção expressa
(oposição, ressalva, explicação etc.).
Há também as questões que buscam reescritura de frases, ou seja substituições de conjunções por outras que
expressem a mesma ideia, entendemos que a memorização da lista das conjunções seja mais importante do que a
compreensão do que está escrito na frase.
Veja um item de uma prova para o Ministério das Relações Exteriores, da banca organizadora Cespe/UnB, ocorrida
no ano de 2009. Nela, esperava-se que o candidato julgasse a assertiva como certa ou errada.
1. “ Essas disputas, contudo, podem ter mais relação com o perfil de potência regional do Brasil, uma vez que suas
empresas multinacionais competem de modo mais agressivo por negócios além das fronteiras brasileiras.”
a) A expressão “ uma vez que” pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período e sem alteração das
informações originais, ser substituída por qualquer uma das seguintes: visto que, já que, pois, porque, porquanto.
Comentários:
Nesse caso, o mais importante não era entender a frase do texto, e sim ter memorizado as conjunções. Consulte a
lista de conjunções explicativas que você possui e veja se não estão todas lá. Simples, não é? Já para o aluno que
não memorizou...
Resposta: certa.
Mais uma questão do mesmo concurso: pedia-se o de sempre, ou seja, julgar a alternativa como certa ou errada.
2. “ Com isso, a partir de janeiro de 2009, a produção terá redução total de 4,2 milhões de barris diários. A medida, que
foi acompanhada por países fora do cartel, não conseguiu, no entanto, segurar o preço da commodity, que caiu abaixo
dos US$ 40.” (O Globo, 18/12/2008.)
a) O termo “ no entanto” pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período e sem alteração das informações
originais, ser substituído por qualquer um dos seguintes: porém, contudo, conquanto, contanto que.
Comentários: A conjunção no entanto é adversativa. Na lista das coordenativas adversativas só aparecem as duas
primeiras: porém e contudo.
Conquanto é uma conjunção concessiva, que, apesar de indicar a mesma ideia de contrariedade, levaria o verbo para
o subjuntivo. Logo, tal conjunção até manteria a ideia da adversativa “ no entanto”, mas prejudicaria a correção
gramatical do período.
Contanto que é conjunção condicional, que nada tem de semelhança com a conjunção adversativa do texto.
Resposta: errada.
Você deve estar se perguntando: então, para resolver as questões de conjunções, basta que eu decore a lista de cada
uma delas? Infelizmente, não. Ainda que para algumas questões a memorização baste, entender as relações semânticas
que as conjunções estabelecem nas frases é fundamental por alguns motivos:
1. Algumas conjunções estabelecem mais de uma ideia, aparecem em mais de uma lista. Você vai aprender que um
porque pode ser causal, explicativo ou final. Um pois pode ser conclusivo, explicativo ou causal. Além dessas
conjunções, há outras que podem ter mais de uma classificação (desde que, que, se...). Assim, só uma leitura
cuidadosa da frase permitiria a classificação da conjunção. Nesse caso, ter memorizado as conjunções ajuda, mas
não resolve a questão.
2. Há questões que pedem que se identifique o valor semântico da conjunção, e não simplesmente que dê a sua
classificação. Vimos, por exemplo, que a conjunção adversativa mas pode indicar adversidade ou ressalva:
haverá questões que vão buscar que você identifique qual das duas ideias a conjunção indica. Decorar a lista,
aqui, resolveria o seu problema?
11.1.2. Conjunções subordinativas
Vamos agora ao estudo das conjunções adverbiais, que estatisticamente são aquelas que mais aparecem nas provas
de concursos públicos de variadas bancas.
Conjunção subordinativa é a palavra ou locução conjuntiva que liga duas orações, sendo uma delas dependente da
outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada.
Ex.: O baile já tinha começado quando ele chegou.
 _______________________________________ 
 or. principal | or. subordinada
 conj. subord.
As conjunções subordinativas subdividem-se em adverbiais e integrantes. Vamos a 
elas...
As conjunções adverbiais são aquelas que indicam circunstâncias. Lembre-se de que circunstância é uma ideia
que se adiciona à frase sem ser necessária. É a história do fofoqueiro: onde?, como?, por quê?, para quê?... Certa vez, o
professor Evanildo Bechara comentou, em uma palestra, que circunstância é algo que a frase não pede, só a nossa
curiosidade... Pois bem, cabe ao aluno conhecer as ideias circunstanciais que se acrescentam à ideia principal de um
texto, desenvolvendo-a. Podem ser causais, consecutivas, concessivas, condicionais, comparativas, conformativas, finais,
temporais e proporcionais.
Primeiramente, temos as conjunções causais (porque, que, como (= porque), pois que, uma vez que, visto que,
porquanto, já que etc.), que são aquelas que indicam um fato que faz com que o outro ocorra. Logo, para cada causa
haverá um efeito. Se você não achar o efeito, então não havia causa. Daí,o exemplo:
Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
	Parte II - Morfologia
	11 Conjunções
	11.1. Teoria e Exemplos Comentados
	11.1.2. Conjunções subordinativas

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