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MODERNISMO TERCEIRA FASE – GRUPO 2 AUTORES E OBRAS 3 – Lygia Fagundes Telles A autora brasileira Lygia Fagundes Telles nasceu em 1923 e faleceu em 2022.Além de escritora, também foi procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo. Suas obras fazem parte da terceira fase do modernismo brasileiro (ou pós-modernismo). Seus textos possuem caráter intimista, fluxo de consciência e protagonismo feminino. Ciranda de pedra, seu primeiro romance, é um de seus livros mais famosos. Lygia Fagundes Telles foi eleita para a Academia Brasileira de Letras em 24 de outubro de 1985. Em 12 de maio de 1987, ela tomou posse da cadeira de número 16. Prêmios Aqui está alguns dos vários prêmios de Lygia • Afonso Arinos (1949). • Instituto Nacional do Livro (1958). • Jabuti (1966, 1974, 1996 e 2001). Obras As obras da escritora Lygia Fagundes Telles pertencem à terceira fase do modernismo brasileiro (ou pós-modernismo). Portanto, seus relatos apresentam um caráter intimista, de sondagem interior dos personagens. Dessa forma, os indivíduos da trama estão imersos em conflitos e angústias existenciais. Consequentemente, o fluxo de consciência é recorrente nas narrativas, o qual coloca em evidência as incertezas com as quais os personagens precisam lidar. Esse caráter psicológico das obras da autora permite ao narrador estudar mais profundamente aspectos das relações humanas, em determinado contexto sociopolítico. → Contos de Lygia Fagundes Telles • Porão e sobrado (1938). • Venha ver o pôr do sol e outros contos (1987). • Conspiração de nuvens (2007). https://www.portugues.com.br/literatura/romance.html → Romances de Lygia Fagundes Telles • Ciranda de pedra (1954). • Verão no aquário (1963). • As horas nuas (1989). → Memórias de Lygia Fagundes Telles • A disciplina do amor (1980). • Durante aquele estranho chá (2002). → Crônicas de Lygia Fagundes Telles •Passaporte para a China (2011). Ciranda de Pedra Lançado em 1954, narra a história de uma família de classe média abalada em seus alicerces pela loucura, pela paixão e pela morte. Trecho: “É preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas da vida. Pois é preciso amar o inútil porque no inútil está a beleza.” → Contos de Lygia Fagundes Telles → Romances de Lygia Fagundes Telles → Memórias de Lygia Fagundes Telles A disciplina do amor (1980). → Crônicas de Lygia Fagundes Telles