Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O termo “risco”, desde a sua origem, está associado à possibilidade de ocorrência de um evento indesejado. O desenvolvimento da probabilidade, em meados do século XVII, possibilitou quantificar esta possibilidade. Risco é entendido pela epidemiologia como a “probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito, ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora) em uma população ou grupo durante um período de tempo determinado” (Almeida Filho e Rouquayrol, 2002). É estimado sob forma de uma proporção matemática (ou seja, a razão entre duas grandezas onde o numerador está contido no denominador), ou seja, um indicador. Fica a dica Risco e probabilidade são conceitos distintos. Enquanto o risco está associado à possibilidade da ocorrência de um evento indesejado e sua severidade, não podendo ser representado apenas por um número, a probabilidade é definida, matematicamente, como a possibilidade ou chance de um determinado evento ocorrer, sendo representada por um número entre 0 e 1. O risco deve ser entendido como uma elaboração teórica, que é construída com o objetivo de mediar a relação do homem com os perigos, visando minimizar os prejuízos e maximizar os benefícios. É formulado e avaliado dentro de um contexto político-econômico-social, tendo um caráter multifatorial e multidimensional. A saúde coletiva vem empregando o enfoque de risco de forma crescente após a década de 1970: inicialmente na prática epidemiológica, visando estudar os fatores que condicionam a ocorrência e a evolução de doenças crônicas; atualmente, de forma mais ampla, relacionado a todo o tipo de problema, agudo ou crônico, no estudo dos chamados fatores de risco. A avaliação de risco à saúde humana é um processo de levantamento e análise de informações ambientais e de saúde mediante técnicas específicas para subsidiar a tomada de decisão e implementação, de maneira sistemática, de ações e articulação intra e intersetorial visando à promoção e proteção da saúde, melhorando as condições sociais e de vida das populações. Diante dos riscos à saúde humana, foram criados procedimentos de avaliação que, além de dimensionar o risco, assinalam recomendações para eliminação da exposição humana, ações de saúde direcionada às populações expostas, bem como de remediação das fontes de emissão. Destaque O risco pode ser quantitativo, significado de medida de probabilidade, ou seja, a relação existente entre a ocorrência de algum agravo ou dano já acontecido e o total da população exposta em determinado tempo e local, portanto é uma incerteza que se pode medir, além do mais, é passível de graduação. Neste caso, é possível que um determinado evento nunca ocorra (probabilidade = 0) ou que o evento sempre ocorra (probabilidade = 1 ou 100%). Sua aplicação é bastante utilizada, porém é a extensão de uma expectativa do acontecimento no passado (doenças ou agravos) para uma esperança de acontecimentos no futuro, portanto o risco refere-se a uma expectativa. Os indicadores de risco são bastante utilizados, como ao coeficiente de incidência. Risco = casos de doenças ou agravos divididos pela população que tem a probabilidade de ser acometida em determinado tempo e lugar. doenças ou agravos probabilidade de ser acometida em determinado tempo e lugar Obs: resumo para fins de estudo.
Compartilhar