Ata de Instalação do Tribunal do Júri

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Estado de Mato Grosso do Sul 
Poder Judiciário
Campo Grande
2ª Vara do Tribunal do Júri
Processo n. 0007950-91.2016.8.12.0001
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ATA DE INSTALAÇÃO DA 9ª SESSÃO DA 12ª REUNIÃO PERIÓDICA
DO 2º TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE CAMPO GRANDE-MS
TERMO DA REUNIÃO DO JÚRI
Aos 21 de novembro de 2016, no Plenário do Tribunal do Júri desta Cidade e 
Comarca de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Plenário do Júri do 
Edifício do Fórum local presente o Exmo. Sr. Alessandro Carlo Meliso Rodrigues, MM. 
Juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Presidente do Tribunal do Júri, a Promotora de 
Justiça, Bolivar Luis da Costa Vieira, os Advogados, Fábio Ricardo Trad, Fábio Ricardo 
Trad Filho e Vanessa Joseph Mouniergi Chamoun, bem assim os Analistas Judiciais 
Ricardo Massakazu Zaha e Antônio Carlos V. de Freitas, comigo Analista de seu cargo, 
abaixo assinado, às 8h do dia designado e a portas abertas, teve início a reunião do júri, 
conforme anunciado pelo Oficial de Justiça Ricardo Massakazu Zaha servindo de porteiro dos 
auditórios, sendo realizado somente um julgamento sob a presidência deste magistrado. 
INSTALAÇÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO. Imediatamente após ter o MM. Juiz 
Presidente verificado a existência, na urna especial, das cédulas contendo os nomes dos 
jurados sorteados para servirem nesta sessão, eu, Analista, fiz a chamada deles, averiguando-
se estarem 25 (vinte e cinco) presentes, a saber: Aretuza Mahalla Silva de souza, Carla 
Cristina Nunes da Cunha Romero, Celestino Gonçalves de Oliveira, Cláudia Correa Rosa 
Pires, Clayton Magalhães de Souza, Clenira Brandão de Souza, Elias Corrêa Nunes 
Júnior, Enelita Maria Mazon, Estevão Batista Nunes, Jean Carlos Rego Gama, José 
Eugênio Rodrigues, Jussara da Silva Dalóia, Marcos Paulo Pagliari Braga, Maria de 
Fátima da Silva, Mário Rosa da Silva, Marizete Inês Carraro, Narely de Assis Santos, 
Pedro Luiz Vilela Leal, Renê Mohr, Taiane de Menezes Valério, Alexandre de Melo Porto, 
Joely Silva Freitas e Mirela Caetano dos Santos, declarou instalada a 9ª Sessão da 12ª 
Reunião Periódica do 2º Tribunal do Júri do corrente ano. SORTEIO SUPLEMENTAR. Em 
seguida não houve sorteio Suplementar. VERIFICAÇÃO DAS CÉDULAS. Em seguida, o 
MM. Juiz Presidente, após resolver sobre as escusas, abriu a urna que continha os nomes dos 
25 (vinte e cinco) jurados, e, tirando-as, contou em voz alta e à vista de todos os presentes, 
colocando na urna as relativas aos jurados que compareceram em número de 25 (vinte e 
cinco), fechando-a, anunciou que ia ser submetido a julgamento o processo a que responde 
Thyago da Rosa Borges, denunciado nos autos nº 0007950-91.2016.8.12.0001 por crime de 
homicídio por infração ao artigo 121, § 2º, incisos I e IV do Código Penal, praticado contra a 
vítima Ramão Nativo Grego ordenando ao porteiro que apregoasse as partes, o que foi feito. 
PREGÃO. Atendendo ao Pregão, certifico que compareceram o Ministério Público Estadual, 
representado por Bolivar Luis da Costa Vieira, Promotor de Justiça, o acusado Thyago da 
Rosa Borges e Fábio Ricardo Trad, Fábio Ricardo Trad Filho e Vanessa Joseph 
Mouniergi Chamoun, Advogados. IDENTIFICAÇÃO DO RÉU. Em seguida, compareceu 
o acusado que, interpelado pelo MM. Juiz, declarou chamar-se Thyago da Rosa Borges, com 
35 anos de idade, e tem como procuradores Fábio Ricardo Trad, Fábio Ricardo Trad Filho 
e Vanessa Joseph Mouniergi Chamoun, Advogados. SORTEIO DOS JUÍZES DE 
FATO. De imediato, o MM. Juiz Presidente do Tribunal, após terem as partes tomadas os 
respectivos lugares, e verificar que se encontravam na urna especial a cédula relativa aos 
jurados presentes, declarou que ia proceder ao sorteio do conselho de sentença. Leu as 
suspeitas dos artigos 252 e 254, os impedimentos do art. 462 e a advertência do art. 458 do 
Código de Processo Penal, inclusive entregou-lhe um Termo contendo todos os 
impedimentos, suspeições e advertências constantes dos artigos supracitados e outras 
recomendações para o bom andamento dos trabalhos e, depois, abrindo a urna, mandou que 
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tirasse as cédulas, uma a uma. Assim observando, foi feito pela Sra. Analista, saindo 
sorteados, na ordem em que se acham, os seguintes jurados: Pedro Luiz Vilela Leal, Simone 
Conde Nakabyashi, Estêvão Batista Nunes, Mário Rosa da Silva, Jean Carlos Rego Gama, 
Marizete Inês Carraro e Celestino Gonçalves de Oliveira. Pela defesa houve recusa da 
Jurada: Joely Silva Freitas. Pela acusação houve recusa dos jurados: Carla Cristina Nunes da 
Cunha Romero, Clenira Brandão de Souza e Enelita Maria Mazon. COMPROMISSO DO 
CONSELHO DE SENTENÇA. Concluído o sorteio, o MM. Juiz Presidente, levantou-se e 
após ele os Srs. Jurados e demais circunstantes, deferiu o compromisso aos Juízes de fato, 
fazendo-lhes, primeiro, a seguinte exortação: “EM NOME DA LEI CONCITO-VOS A 
EXAMINAR COM IMPARCIALIDADE ESTA CAUSA E PROFERIR A VOSSA 
DECISÃO, DE ACORDO COM A VOSSA CONSCIÊNCIA E OS DITAMES DA 
JUSTIÇA”, respondendo, sucessivamente, os jurados, nominalmente chamados pelo juiz: 
“ASSIM O PROMETO”. Após, foi entregue a cada jurado uma cópia da sentença de 
pronúncia e do relatório (parágrafo único, do art. 472 do CPP). Os demais jurados foram 
dispensados às 8h23min. Em prosseguimento, o MM. Juiz Presidente, a título de 
esclarecimento e fornecimento de maiores elementos sobre os fatos aos Srs. Jurados, 
imparcialmente, relatou o processo, expondo o fato, as provas existentes e as conclusões das 
partes. DA INSTRUÇÃO EM PLENÁRIO. DA OITIVA DO OFENDIDO: não houve. 
INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA EM PLENÁRIO: DA ACUSAÇÃO, DO 
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO E DA DEFESA: não houve, porque nenhuma arrolada 
pelas partes. ACAREAÇÃO, RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS, 
ESCLARECIMENTO DE PERITOS: não houve. DA LEITURA DE PEÇAS. Logo após, 
pelo MM. Juiz foi perguntado às partes se teriam peças para leitura e nada foi requerido. 
QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO DO RÉU. Logo em seguida foi qualificado, 
dizendo chamar-se: Thyago da Rosa Borges, sabendo ler e escrever, é eleitor em Campo 
Grande-MS, brasileiro, natural de Campo Grande/MS, nascido em 04/10/1981, filho de 
Walfrido Ribeiro Borges e Elba da Rosa Borges, com endereço à Rua Joel Dibo, 31, Centro, 
Campo Grande/MS e interrogado o réu, através do sistema de áudio e vídeo. ACUSAÇÃO 
PÚBLICA. Pelo MM. Juiz Presidente foi dito que iam ter início os debates orais, transmitido 
o processo e dada a palavra ao Promotor de Justiça pelo prazo de uma hora e meia 
(01h30min), que usou das 9h14m. às 10h42m., produzindo a acusação, pediu a condenação 
do réu no homicídio qualificado e no constrangimento ilegal nos termos da pronúncia. 
APARTES: não houve. ACUSAÇÃO PARTICULAR OU ASSISTÊNCIA. Não houve. 
Terminada a acusação, transmitido o processo e dada a palavra aos Advogados pelo prazo de 
uma hora e meia (01h30min) que usou das 10h50m. às 12h15m., produzindo a defesa oral, 
sustentou a tese de negativa de autoria e participação. APARTES: não houve.REINQUIRIÇÃO. Não houve reinquirição de testemunha. RÉPLICA E TRÉPLICA. Em 
prosseguimento aos trabalhos, pelo MM. Juiz Presidente foi indagado ao Promotor de Justiça 
se iria a RÉPLICA disse que: SIM. A RÉPLICA iniciou às 12h15m e terminou às 13h15m. 
TRÉPLICA iniciou às 13h46m e terminou às 14h42m. INCOMUNICABILIDADE. Pelos 
Oficiais de Justiça foi certificado que os Srs. Jurados durante todos os atos de julgamento, 
mantiveram irrestrita incomunicabilidade entre si e com a Assistência sendo sempre 
acompanhados pelo MM. Juiz Presidente quando se recolhiam à sala secreta. TERMO DE 
JULGAMENTO. Concluídos os debates, o MM. Juiz Presidente indagou aos jurados se 
estavam habilitados para julgar e, diante da resposta afirmativa, leu os quesitos e explicou a 
significação legal de cada um. Então, indagando às partes se tinham qualquer requerimento ou 
reclamação a fazer, e achando-se todo conforme, anunciou que ia se proceder ao julgamento, 
fazendo retirar o réu, convidando os assistentes a deixarem a sala. Fechadas as portas, 
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presentes o Promotor de Justiça, os Advogados, comigo, Analista, todos nos seus respectivos 
lugares, passou o conselho de sentença a votar os quesitos propostos, observadas as 
formalidades dos arts. 485, 486 e 487 do citado C.P.P., constando também, no respectivo 
termo em separado, o resultado da votação. Concluída a votação pelo MM. Juiz Presidente foi 
proferida a sentença, que após tornou-se pública em Plenário, a portas abertas, lendo-a na 
presença do réu, do Promotor de Justiça, dos Advogados e demais pessoas da sociedade, 
contendo nela, de acordo com a decisão do Conselho de Sentença, a ABSOLVIÇÃO do 
acusado THYAGO DA ROSA BORGES no delito de homicídio qualificado, mas a 
CONDENAÇÃO no crime de constrangimento ilegal, o qual teve a punibilidade extinta em 
razão da prescrição, tudo conforme sentença. Tudo conforme sentença constante nos autos, em 
anexo. E, para constar lavrei a presente Ata. Eu, Joice Neves da Fonseca o digitei. 
Alessandro Carlo Meliso Rodrigues
Juiz de Direito Presidente do Tribunal do Júri
(assinado digitalmente)1
1 Na forma do parágrafo único, artigo 9º, do Provimento nº 148/2008, as pessoas supracitadas 
estão presentes, as quais deixam de assinar esta ata, assinando somente o Magistrado, por se 
tratar de processo digital.
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