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Parasito parte 1 av1

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Parasitologia 13/02
 
PARASITISMO:
 
	É uma relação interespécie que envolve uma dependência metabólica. Existem cinco tipos de hospedeiro: o definitivo, intermediário, paratênico, natural e acidental.  
	O hospedeiro definitivo é onde o parasito se desenvolve e se reproduz. O hospedeiro intermediário é onde o parasito se instala em um momento da sua vida, pois precisa de algo metabolicamente que esse hospedeiro oferece para ele dar continuidade à sua evolução. O hospedeiro paratênico serve de transporte, nada acontece com o organismo que carregou o parasito. O hospedeiro natural é o que não sofre com o parasita, ambos vivem em harmonia. E o hospedeiro acidental permite que o parasita se abrigue até determinado momento, porém depois isso se torna inviável.
 
TIPOS DE CICLO:
 
- Monoxeno: só precisa de um organismo.
- Heteroxeno: precisa de mais de um organismo.
 
 
Parasitologia 20/02
 
Classe: Nematoda
 
- São cilíndricos, redondos, seu esôfago é determinante para sua classificação. Possui abertura oral e excretora, caracterizando tubo digestivo completo. Tem dois sexos, são grandes, fêmeas maiores.
 
- A Nematoda pode se comportar de quatro maneiras diferentes:
  
1) A fêmea irá fazer a postura dos ovos e, dentro deles, tem material genético, pois é fecundado. Se tem material genético dentro dele, se desenvolve um indivíduo, a larva L1 (primeiro estágio de vida da larva). Ela irá se alimentar, crescer e, o tecido que recobre o corpo dela, a cutícula, se solta. Essa larva maior faz a muda para a larva L2 (segundo estágio de vida da larva), com uma cutícula maior. A L2 continuará a se alimentar com o vitelo de dentro do ovo e sofrerá a muda para L3 (terceiro estágio de larva). A cutícula se desprende do corpo da L3, porém continua presa à extremidade posterior, se tornando única forma de larva capaz de entrar no organismo do hospedeiro definitivo e dar continuidade ao ciclo. O OVO COM L3, ENTÃO, É A FORMA INFECTANTE NO ORGANISMO DO HOSPEDEIRO DEFINITIVO.
 
* L1 e L2 não são capazes de dar continuidade ao ciclo se entrarem no organismo do hospedeiro.  
 
O hospedeiro pode ingerir esse ovo com L3 e, dentro do organismo do hospedeiro definitivo, essa L3 se alimenta, cresce, e sofre a muda para L4, saindo do ovo e passando a depender do metabolismo do hospedeiro e evoluir até a forma adulta.
 
O parasito depende metabolicamente do organismo do hospedeiro quando estiver fora do ovo. Alguns dependerão do metabolismo hormonal, digestivo...
 Quando transmite do homem pro animal e do animal pro homem: zoonose.
 
2) Outra possibilidade é a L1 se formar dentro do ovo e sair dele no ambiente que, necessariamente tenha alimento e espaço para ela crescer, geralmente no bolo fecal. Fora do ovo ela se alimenta, cresce, sofre a muda para L2 e depois L3. Essa L3 pode ser ingerida pelo hospedeiro definitivo no ambiente, quando ele come fezes, por exemplo.
 
3) A L3, depois de ter evoluído de L1 para a sua fase larvar atual se alimentando no ambiente, também pode ter a capacidade de penetrar ATIVAMENTE na pele do hospedeiro (dependendo do grupo de Nematoda).
 
4) Desenvolve-se uma L1 dentro do ovo e esse ovo é ingerido pelo hospedeiro intermediário. Nessa classe existem parasitos monoxenos e heteroxenos. Se o parasita precisa do hospedeiro intermediário, ele depende metabolicamente dele para se desenvolver e chegar à L3. Se o hospedeiro definitivo se alimentar do hospedeiro intermediário que tem a L3 dentro do seu organismo, ele é infectado pelo parasita, que dará continuidade ao seu ciclo dentro do novo organismo.
 
* Os parasitas podem ser identificados pelo formato do ovo. Para fechar o diagnóstico, é necessário fazer o exame de sangue, fezes e urina.
 
 
Strongyloides 
	Existem Strongyloides de vida livre e de vida parasitária. O de vida livre pode ser macho ou fêmea (são dióicos), onde o macho é chamado de n e a fêmea é chamada de 2n. O parasito de vida parasitária é uma fêmea de material genético 3n, proveniente de 100% do produto da reprodução de um macho n e uma fêmea 2n. Então, os parasitas de vida livre dão origem ao parasita de vida parasitária, que é a fêmea 3n.
	A fêmea 3n faz o processo de partenogênese que é, em um determinado momento da vida adulta dela, o início da produção de ovos sem a necessidade do material genético de um macho. Esses darão origem a indivíduos 3n, iguais a ela, ovos que contém indivíduos n (machos) e ovos que contém indivíduos 2n (fêmeas de vida livre). A produção de indivíduos n e 2n representa 75% do total de sua postura.
	O ciclo de vida livre é chamado de heterogônico, pois envolve duas gônadas diferentes, enquanto que o de vida parasitária é chamado de homogônico, que envolve apenas uma gônada. A relação entre os dois ciclos é que o heterogônico dá origem à indivíduos de vida parasitária, enquanto que o homogônico dá origem à 75% de indivíduos de vida livre, além de 25% de indivíduos de vida parasitária, garantindo 100% de reprodução de indivíduos parasitários.
 
* Esse parasito não causa problema pro organismo do hospedeiro animal.
 
 Ciclo
 
	No ciclo do Strongyloides, a fêmea, que é partenogênica, penetra ativamente na pele do hospedeiro. É mais comum em vacas do que em cavalos, por exemplo, que se deita muito mais do que cavalos. Quando as L3 escolhem entrar ativamente na pele do hospedeiro, seu objetivo é entrar na corrente sanguínea, e o fluxo sanguíneo que a atrai é o fluxo que passa pelo coração, 	que chegará ao pulmão, que possui um marcador bioquímico que o atrai.
	Chegando no pulmão, as L3 saem do luz do vaso sanguíneo e vão para a luz do alvéolo (TODOS OS PARASITOS DESSE TIPO TEM ESSE MESMO COMPORTAMENTO). O tempo que essas parasitas demoram para chegar ao seu destino final, o pulmão, é relativo, difere por onde elas entram, se é mais próximo ou não do órgão.
No alvéolo, a L3 sofre a muda para L4. Esse órgão, para tentar expulsar o parasita, começa a produzir muco, na tentativa de que ele seja expelido para fora do órgão. Ao sair, o muco passa pelo bronquíolo, brônquio, traqueia, chegando na boca. Quando nós deglutimos o L4 novamente, passando pelo esôfago e chegando ao estômago e, logo após, intestino delgado, que é um local de parasitismo de fêmea Strongyloides.
	No intestino delgado, o L4 sofre a muda para L5, que são as fêmeas jovens adultas 3n, que procuram as zonas mais profundas por entre as microvilosidades, onde o peristaltismo do intestino delegado não conseguirá expulsá-las. É nesse local onde as fêmeas L5 fazem a partenogênese, produzindo ovos n e 2n (75%) e 3n. Esses ovos vão se misturando com o bolo alimentar e saem para o meio ambiente através do bolo fecal. Esses ovos já são larvados quando encontrados nas fezes.
 
*pneumonia parasitária: não é causada pelo parasita em si. Ele abre portas para que vírus ou bactérias entrem e causem a pneumonia.
 
Superfamília Oxyuridae
 
Gênero: Oxyuris
HD: intestino grosso de Equídeos
 
- Oxyuris equi:
	É a espécie que acomete a todos os equídeos, os quais ingerem o ovo com L3. Eles têm hábitos de ingerir ar, passar lábios pelo capim, em outros cavalos. Esse ovo chega ao estômago com a casca mais fragilizada, facilitando a saída da larva ao chegar no intestino delgado. O bolo alimentar chegará ao intestino delgado e a larva sai do ovo, sofrendo a muda para L4. O bolo alimentar segue para o intestino grosso carregando a L4, que sofrerá a muda para L5, que é o parasita jovem adulto.  
	As fêmeas que estão fecundadas (em fase de postura), migrarão para o reto. Essas fêmeas tem um comportamento muito particular, que é colocar a sua extremidade anterior para fora do esfíncter anal, e ao seu redor fazer a postura dos ovos. Esses ovos são envoltos por uma estrutura cimentante (gelatinosa) que se fixa ao redor do esfíncter anal que, após um tempo, causa uma irritação e coceira no animal. Esse animal começará a se coçar em porteiras, arame farpado e paredes, causando ulcerações e processos inflamatórios no local, falha de pêlos na base da cauda (alopesia) e espalhando os ovos pelo ambiente.  
* esses ovos não são ovosfertilizados, ou seja, não contem a larva L1 ainda dentro dele. São ovos morulados, apenas com a celula germinativa dentro dele. A atmosfera, rica em O2, será o ambiente perfeito para a L1 começar a se desenvolver dentro do ovo, deixando de ser um ovo morulado para ser embrionado. 
	Essas lesões expostas podem causar infecções secundárias, como a postura de ovos de outros parasitas, as moscas, dando miíase. Podem também facilitar a proliferação de bactérias e fungos (bioagentes), além de estresse fisiológico, quando o animal pára de comer por só pensar em se coçar. A presença de pus na infecção causada pela larva L4, que se alimenta da mucosa anal do animal, pode aumentar o peristaltismo, levando a quadros de diarreia também. Outra possibilidade é que esses parasitas podem cair do esfíncter anal e cair na vulva dos hospedeiros fêmeas. Ao entrar no canal vaginal, esse parasita morre (pela diferença de pH, temperatura, falta de alimento), o que vai gerar a produção de uma substância purulenta, que poderá entrar na corrente sanguínea através de osmose. Se a fêmea estive no cio, o parasita pode entrar no útero, causando uma infecção que, se não tratada, pode causar infertilidade no animal.
 
- Enterobius vermiculares:
 
	Seu hospedeiro é o homem, onde esse parasita tem comportamento parecido com o do Oxyuris equi nos equídeos. Assim como o equi, ele causa coceira no ânus do homem, que irá coçar com suas próprias mãos. A doença causada por esse parasita é chamada de Enterobiose, a principal de parasito que acomete humanos. 
	Além da infecção por via oral, ela pode se dar pela via aérea também. 
	A substância gelatinosa produzida pelo parasito no esfíncter anal do homem também vai levar a coceiras, que vai causar lesoes, que pode facilitar a proliferação de bactérias, levando a uma infecção secundária.
*autoinfecção externa: quando o homem já infectado, coça o esfíncter com a mão e leva essa mesma mão à boca, gerando uma infecção crônica. 
Parasitologia teórica 13/03
 
Gêneros Syphacia, Passalurus, Aspiculuris
 
	Até a fêmea ser fecundada no intestino grosso do hospedeiro definitivo, eles tem o mesmo comportamento do Oxyuris e Enterobius. Mas ao invés de colocar a extremidade anterior para fora do esfíncter anal, ela fará a postura dos ovos na mucosa do reto, não causando coceira, apenas uma irritação dentro do organismo do animal, não sendo sentida pelo mesmo. O organismo reage à essa irritação fazendo um prolapso retal, que é a exposição dessa região irritada para fora do esfíncter anal. Uma outra diferença desses parasitas para o Oxyuris é os tipos de hospedeiros que eles infectarão.
	Sypharia e Aspiculuris são parasitas de hospedeiros roedores e o Passalurus de coelhos. Os que nos interessam são roedores de laboratório e os que são criados como pets. Esses ratos ficam em caixas em grandes quantidades, o que significa que, se um animal tiver o parasita, todos os outros terão. O que apresenta o prolapso de reto é agredido pelos outros, que irão roer essa parte do corpo do indivíduo. Quando as fezes passam pelo reto, levam para o ambiente os ovos do parasito, que ficam espalhados pela maravalha da caixinha. Quando as caixas são limpas e essa maravalha é trocada, os ovos se espalham por outras caixas de ratos, e a infecção de outros animais ocorre muito rapidamente.
 
Gêneros Ascaris e Toxocara
 
Espécies:
 
- A. suum, A. lumbricoides - hospedeiro de suínos
 
- Parascaris equorum - equídeos
 
- T. vitulorum - ruminantes
 
- Toxocara canis e catis - cães e gatos
 
Características gerais dessas espécies:
 
Local de parasitismo: intestino delgado do hospedeiro definitivo. Não tem hospedeiro intermediário.
Forma de infecção: ingestão do ovo com L3 pelo hospedeiro definitivo. 
- Ciclo: Ao ser ingerido, o ovo com L3 chega ao estômago, tendo sua casca fragilizada. Ao chegar nas microvilosidades do intestino delgado, a L3 sai do ovo e perfura a mucosa do intestino delgado, entrando na corrente sanguínea. Assim, a L3 chega no fluxo sanguíneo do fígado e dele passará pelo coração, chegando no pulmão.
 
* Esse ciclo intestino delgado - corrente sanguínea - fluxo sanguíneo do fígado - coração - pulmão é denominado de Ciclo de Loss.
	A L3 vai sair da luz do vaso sanguíneo e vai pra luz dos alvéolos, aonde sofre a muda para L4. O organismo, na tentativa de expulsar esse corpo estranho, produz muco, que vai empurrando o L4 para fora do órgão, indo para o bronquíolo, brônquio e traquéia, chegando na boca, onde será deglutido novamente. As larvas L4 chegarão ao estômago novamente, indo para o intestino delgado mais desenvolvidas, sofrendo a muda para L5 (adulto jovem não amadurecido sexualmente), amadurecendo e se tornando adulto. Os machos vão fecundar as fêmeas, e farão a postura no intestino delgado. Os ovos serão empurrados para frente com o bolo alimentar, que se tornará bolo fecal, até serem expelidos no ambiente. Ao chegar no ambiente, eles estarão extremamente resistentes, evoluindo de L1 até L3, podendo resistir por até dois anos.
	Lavando a fezes do animal em casa (gatos e cachorros), desmanchando o cocô com a água, espalha os ovos pelo ambiente. Por isso, o certo é recolher as fezes. Com animais de produção é um pouco diferente, mas não se pode deixar as fezes no mesmo ambiente do animal também. Os suínos, por exemplo, são coprófagos, comem seu próprio cocô e de outros animais também.
	Esses parasitas são grandes em relação ao intestino delgado dos seus hospedeiros e, quando em grande quantidade, se embolam e formam uma obstrução, podem romper a parede do intestino delgado e causar a sua morte. O conteúdo fecal do intestino vai para a parede abdominal, causando uma infecção.
 
Toxocara canis e cati
 
Algumas L3 às vezes se perdem da rota do intestino delgado e, quando chegam a um local que não é o seu de parasitismo, elas paralisam. O organismo manda células de defesas que constroem em volta da larva uma cápsula de proteção e isolante. A larva, isolada, entra em estado de hipobiose, que é a redução de seu metabolismo, só realizando atividades vitais.
Quando a hipobiose acontece no organismo de uma hospedeira definitiva fêmea e ela entrar no período gestacional, há a possibilidade das L3 darem continuidade ao seu ciclo. O organismo da fêmea começa uma movimentação hormonal para a produção de leite e para o parto. Esses hormônios são marcadores para as larvas que estão em hipobiose, ativando-as, entrando na corrente sanguínea novamente. As L3 são atraídas para a glândula mamária ou pro cordão umbilical, entrando no filhote. O cordão umbilical é ligado ao fígado do filhote, por onde a L3 entra no organismo do filhote. Dentro do fígado do filhote, a L3 espera para que ele nasça. Quando o filhote nasce, a primeira coisa que a mãe faz é lamber o filhote para retirar a placenta e estimular as funções vitais do organismo do filhote, fazendo o sangue circular. A L3, via corrente sanguínea, sai do fígado e vai para coração, chegando no pulmão, encontrando os alvéolos, onde sofre a muda para L4. Ela é "expulsa" desse órgão através do muco produzido por ele, indo pra boca, sendo deglutida. Ao ser deglutida, a L4 vai para o estômago, chegando no intestino delgado, sofrendo a muda para L5 e chegando à fase adulta (ciclo que demora 30 dias).
Assim que ele é limpo pela mãe, ele vai querer mamar o colostro, que estimula a produção de anticorpos, mamando as L3 que foram para a glândula mamária no corpo da mãe. O leite vai para o estômago do filhote para ser absorvido, indo direto para o intestino delgado, onde sai do ovo. A L3 fica ali e sofre a muda para L4, continua se alimentando, sofre a muda para L5, chegando à fase adulta.
 
* Ciclo errático: quando o parasita vai para o corpo do filhote através da mãe, tanto pela placenta quanto pelo colostro.  
 
* via transplacentária: SÓ acontece em cadelas.
* via transmamária: acontece em cães e gatos.
 
A via transplacentária só acontece em cadelas, pois a placenta da gata não permite que o parasita ultrapasse sua barreira e, como consequência disso, o gato filhote nasce semparasito, só podendo adquiri-lo através do colostro da mãe.  
 
Toxocara só causa zoonose quando o humano ingere L3 e causa uma doença chamada Larva Migrans Visceral, pois ela migra pelo parênquima hepático (fígado), destruindo seus hepatócitos. Em defesa, o fígado multiplica o tamanho de suas células, causando uma hipertrofia hepática. Às vezes ele fica tão sobrecarregado que falha, e aí que o baço assume suas funções.
 
 
 
Parasitologia teórica 20/03
 
Toxascaris Leonina
 
- Forma de infecção: ingestão de ovo com L3. Parasita no intestino delgado do hospedeiro.
 
- O animal defeca o ovo no ambiente, onde ele vai evoluir ao longo do tempo até chegar a L3. O ovo ingerido vai pro estômago e, a larva sai de dentro do ovo ali mesmo. Seu comportamento permite que ela sobreviva no estômago, pois ela invade uma glândula gástrica. A glândula gástrica irá parar de produzir o suficiente para o processo digestório do animal. Assim, a L3 sofre a muda para a L4 e as cels da glândula começam aumentar de tamanho para aumentar a produção, comprimindo a cisterna da glândula, fazendo com que a L4 seja expulsa dela (L4 NÃO SE MOVIMENTA SOZINHA). Estando misturada no conteúdo do estômago, é levada para o intestino delgado, evoluindo para L5, dando origem ao indivíduo adulto.
 
*as células que foram invadidas pela L4 não diminuem de tamanho, continuando a produzir em grandes quantidades, mais do que necessário. Com tamanho produção, surgem pequenas ulceras no estômago do animal, dando espaço para o surgimento de bactérias.
 
*esse parasita também pode parasitar o organismo de gatos.
 
Ascaridia galli
 
- Atinge galináceos que são criados de forma orgânica ou extensiva. Que não usam antibióticos, estão livres no ambiente.  
 
- Forma de infecção: ingestão de ovo com L3.
 
- Ao ingerir o ovo com L3, este chega ao inglúrio da ave (papo), sendo empurrado para o pró-ventrículo, chegando no ventrículo (moela), aonde ocorre a trituração do alimento. Ela passa do ventrículo e chega ao intestino delgado, onde a L3 sai do ovo, evolui para L4, L5, chegando à forma adulta. Se estiverem em grande quantidade, os parasitas se aglomeram, podendo romper a parede do intestino do animal, causando uma infecção generalizada. Como adulto, ele vai botar o ovo, que vai sair nas fezes do animal, indo para o ambiente, reiniciando o ciclo.
 
Heterakis gallinarum
 
- Atinge galináceos.
 
- Forma de infecção: ingestão do ovo L3, que se comporta da mesma maneira que o Ascaridia até a evolução para o L4 no intestino delgado do animal. A muda para L5 e o parasita adulto só ocorre no ceco.
 
- Local de parasitismo: ceco do intestino grosso, onde L4 sofre a muda para L5, chegando à forma adulta.
- O Heterakis pode carregar um protozoário Histomonas meleagrides. O peru é o único galináceo que sofre com a presença desse protozoário. O Histomonas ataca as células do ceco, podendo causar uma infecção por bactérias. O nome da doença é cabeça negra do peru. Quando o peru é contaminado por esse Histomonas meleagrides, ele morre.
 
 
 
Subulura
 
- Hospedeiros intermediário: baratas, coleópteros coprófagos (comem fezes), que tem a L3.
 
- Hospedeiro definitivo: galináceos, que comem os hospedeiros intermediários.
 
- Quando o hosp definitivo ingere o L3, ele vai pro ingluvio, é empurrada pro pro-ventrículo, chegando no ventrículo, por onde algumas passam com muita dificuldade pela alta atividade de trituração desse órgão. ( é mais fácil que elas passem quando o hospedeiro é ainda filhote, pois ainda não tem uma grande quantidade de mineral para auxiliar na trituração). Saindo do ventrículo, elas vão para o intestino delgado, onde sofre a muda para o L4, L5, chegando na forma adulta.

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