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Fichamento 5 - O cliente em crise

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
GABRIELY CRISTINA MIQUELIN – F187DH-4
FICHAMENTO DE PRÁTICAS PSICOLÓGICAS
“O cliente em crise”
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO – SP
2024
O CLIENTE EM CRISE
Quando seu cliente está em crise, este é geralmente um período de crise para você, enquanto terapeuta experimentará de muitos dos sentimentos que seu cliente vive, ansiedade, confusão e incertezas. Estas são naturais e compreensíveis, mas deverão estar sob seu controle, quando em conversa com seu cliente (ZARO, 1980).
 É importante agir de modo calmo e racional, mesmo quando esteja preocupado e ansioso, pois o seu pânico não ajudará o cliente, deverá emprenhar-se em demonstrar uma atitude de preocupação, mas não de alarme, e moldar uma abordagem racional de solução de problemas para a situação (ZARO, 1980).
Os estudantes, às vezes encaram uma situação de crise, como um fracasso terapêutico e relutam em entrar em contato com seus supervisores para pedirem ajuda (ZARO, 1980).
Crises, o que esperar?
É importante ter em mente que o que define uma crise não é o evento que a instiga, mas a inabilidade do cliente para enfrentar uma situação, um acontecimento facilmente aceito e manipulado por um cliente poderá perturbar e confundir totalmente com o outro cliente. Assim você deverá avaliar a severidade da crise pelas reações do cliente e não pela aparente seriedade do evento instigar (ZARO, 1980).
Como regra geral, você deve esperar que um cliente em crise se apresente transtornado e um tanto confuso, e que exiba um julgamento deteriorado, pois o cliente poderá achar-se a tal ponto dominado pela ansiedade que evidenciara um estado desorganizado de pânico, ou mostrar-se deprimido, isolado e incomunicável (ZARO, 1980).
Uma estratégia geral para lidar com emergências
Ajudar os clientes a controlar suas emoções, auxiliar o cliente a redobrar a calma poderá ser seu foco inicial de atenção, se este se acha muito perturbado para falar, raciocinar ou ouvir efetivamente, caso o cliente continue a falar muito rapidamente, poderá ser útil você modular o seu próprio ritmo de fala, saindo do seu nível normal e adotando um ritmo muito mais lento (ZARO, 1980).
Avaliação da severidade do risco, quando confrontado com um cliente em crise, você deve prioritariamente fazer um levantamento completo da severidade do risco e avaliar se seu cliente é risco para si próprio e para os outros. Para realizar está avaliação, o terapeuta deve explorar o que o cliente está sentindo, pensando e planejando em relação a todos os aspectos da situação de crise (ZARO, 1980).
Você deverá procurar saber se seu cliente acredita que há pessoas com as quais pode contar durante o período de crise. Uma pessoa em crise necessita de ter pessoas disponíveis, nas quais pode confiar e que provêm apoio e assistência. Se caso o seu cliente pensa que não há saída ou nada mais pode ser feito, trata-se de um sinal bastante perigoso, isso aumenta a necessidade de trabalhar com ele imediatamente, a fim de desenvolver algumas alternativas aceitáveis (ZARO, 1980).
Na avaliação da situação, é importante confrontar a crise presente e as reações do cliente com ela e com a história desse cliente em frente as emergências anteriores e seu modo de enfrentá-las, pois o conhecimento de como o cliente reagiu no passado a situações semelhantes é um outro preditor excelente de como reagirá agora (ZARO, 1980).
Como regra geral, os principiantes de início devem agir de modo moderado e aceitar literalmente todas as emergências potencialmente perigosas, como ajudar o cliente a esclarecer os problemas a se concentrar neles, a fim de enfrentar uma crise, o cliente precisa dispor de uma perspectiva realista sobre o que aconteceu e como isto se relaciona com o seu conceito emocional. (ZARO, 1980).
Proporcionar apoio, seu comportamento em relação ao cliente ao longo do período de crise é geralmente caracterizado por um apoio maior e consistente e a afirmação reiterada de que você estará disponível para ajudá-lo, o aumento do seu apoio envolve o aumento do seu contato com o cliente (ZARO, 1980).
REFERÊNCIA
ZARO, Joan S. Introdução à prática psicoterapêutica. Ed. Universidade de São Paulo – São Paulo, 1980,

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