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Corretagem (Arts. 722 ao 729 do CC/2002) 1) Conceito Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas. Trata-se de alguém (corretor) que é contratado por uma pessoa (dono do negócio, cliente, incumbente ou comitente) para desenvolver atividades no sentido de localizar uma outra pessoa que tenha interesse direto em celebrar um determinado contrato (compra e venda, seguro, locação...). A função do corretor, portanto, é de aproximar pessoas, de construir contatos e pontes para a celebração de determinados negócios. (FARIAS; ROSENVALD, 2018) 2) Partes Corretor Tem total independência, liberdade de atuação. Dono do negócio Terceiro Obs.: O contrato ocorre entre o corretor e o dono do negócio. 3) Classificação 3.1) Bilateral; 3.2) Oneroso; 3.3) Aleatório; O corretor somente terá direito a remuneração caso ocontrato seja efetivado a partir de sua atuação. 3.4) Consensual; 3.5) Típico. 4) Direito de Exclusividade (Art. 726) Art. 726. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade. Sem exclusividade o dono do negócio pode negociar direto como terceiro. Atenção: A ociosidade do corretor exclui o direito de remuneração. 5) Direito de informação pelo corretor Art. 723. O corretor é obrigado a executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do negócio. (Redação dada pela Lei nº 12.236, de 2010 ) Parágrafo único. Sob pena de responder por perdas e danos, o corretor prestará ao cliente todos os esclarecimentos acerca da segurança ou do risco do negócio, das alterações de valores e de outros fatores que possam influir nos resultados da incumbência. ( Incluído pela Lei nº 12.236, de 2010 ) Qualquer informação tem que ser dita, mesmo que incorra na possibilidade do terceiro não fechar o negócio. 6) Direito de remuneração ao corretor Art. 727. Se, por não haver prazo determinado, o dono do negócio dispensar o corretor, e o negócio se realizar posteriormente, como fruto da sua mediação, a corretagem lhe será devida; igual solução se adotará se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, mas por efeito dos trabalhos do corretor. Direito permanece mesmo com o arrependimento das partes Art. 725. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes. 7) Diversidade de corretores Remuneração dividida em partes iguais, salvoconvenção diversa. Art. 728 Corretagem (Arts. 722 ao 729 do CC/2002) 1. 1) Conceito 1.1. Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas. 1.1.1. Trata-se de alguém (corretor) que é contratado por uma pessoa (dono do negócio, cliente, incumbente ou comitente) para desenvolver atividades no sentido de localizar uma outra pessoa que tenha interesse direto em celebrar um determinado contrato (compra e venda, seguro, locação...). A função do corretor, portanto, é de aproximar pessoas, de construir contatos e pontes para a celebração de determinados negócios. (FARIAS; ROSENVALD, 2018) 2. 2) Partes 2.1. Corretor 2.1.1. Tem total independência, liberdade de atuação. 2.2. Dono do negócio 2.3. Terceiro 2.4. Obs.: O contrato ocorre entre o corretor e o dono do negócio. 3. 3) Classificação 3.1. 3.1) Bilateral; 3.2. 3.2) Oneroso; 3.3. 3.3) Aleatório; 3.3.1. O corretor somente terá direito a remuneração caso o contrato seja efetivado a partir de sua atuação. 3.4. 3.4) Consensual; 3.5. 3.5) Típico. 4. 4) Direito de Exclusividade (Art. 726) 4.1. Art. 726. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade. 4.1.1. Sem exclusividade o dono do negócio pode negociar direto como terceiro. 4.1.2. Atenção: A ociosidade do corretor exclui o direito de remuneração. 5. 5) Direito de informação pelo corretor 5.1. Art. 723. O corretor é obrigado a executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do negócio. (Redação dada pela Lei nº 12.236, de 2010 ) Parágrafo único. Sob pena de responder por perdas e danos, o corretor prestará ao cliente todos os esclarecimentos acerca da segurança ou do risco do negócio, das alterações de valores e de outros fatores que possam influir nos resultados da incumbência. ( Incluído pela Lei nº 12.236, de 2010 ) 5.1.1. Qualquer informação tem que ser dita, mesmo que incorra na possibilidade do terceiro não fechar o negócio. 6. 6) Direito de remuneração ao corretor 6.1. Art. 727. Se, por não haver prazo determinado, o dono do negócio dispensar o corretor, e o negócio se realizar posteriormente, como fruto da sua mediação, a corretagem lhe será devida; igual solução se adotará se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, mas por efeito dos trabalhos do corretor. 6.2. Direito permanece mesmo com o arrependimento das partes 6.2.1. Art. 725. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes. 7. 7) Diversidade de corretores 7.1. Remuneração dividida em partes iguais, salvo convenção diversa. Art. 728
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