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acao de divorcio com tutela de urgencia cautelar

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AO JUIZO DA ... VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE... UF 
ANTONIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, portadora da 
cédula de identidade Nº..., inscrita no CPF sob o Nº..., residente e domiciliada na 
rua..., nº..., bairro..., cidade..., estado...UF, Cep..., endereço eletrônico..., por seu 
advogado que está subscreve, com endereço profissional na rua..., nº..., bairro..., 
cidade, estado... UF, CEP..., endereço eletrônico..., vem respeitosamente a presença 
de vossa excelência, com fundamento nos artigos propor a seguinte 
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM TUTELA CAUTELAR DE URGÊNCIA 
em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador da cédula 
de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado na rua... 
nº..., cidade..., bairro..., estado...UF, CEP..., endereço eletrônico, pelos fatos e 
direitos que passa a expor: 
I. DOS FATOS 
A Autora informa que é casada há mais de trinta anos com o Réu e que na 
constância do matrimônio teve dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos já 
maiores de idade e capazes, além de ter constituído um vasto patrimônio, fruto do 
esforço comum do casal. 
Aduz a autora que após tanto tempo de casada, descobriu que o Réu vem 
mantendo um relacionamento extraconjugal, razão pela qual deseja se divorciar. 
Informa ainda a Autora, que o Réu ao tomar ciência do desejo de divórcio, 
pretende doar dois automóveis da marca Toyota, sendo um de modelo SW4 e o outro 
um modelo corola, a doação seria para a Irmã do Réu , de nome Isabel Soares. 
Sustenta a autora que além da doação pretendida, o Réu vem realizando 
sucessivos saques em uma das conta conjuntas do casal. 
Deste modo, não resta outra saída se não a propositura da presente ação. 
II. DO DIREITO 
Diante dos fatos aduzidos, pede a Autora a dissolução conjugal e 
consequentemente a partilha parcial dos bens adquiridos na concepção do 
matrimônio. 
Ambas pretensões encontram amparo legal no Art. 2º, IV da Lei N° 6.515/77, 
que diz que o divórcio é uma das formas da dissolução conjugal, bem como no Art. 
1.658 do Código Civil, a qual diz, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na 
constância do casamento. 
Fica claro nos fatos a intenção do Réu em lubridiar a justiça, já que este 
vem realizando constantes saques em umas das contas conjuntas do casal, assim 
como e de sua intenção doar dois carros a sua irmã Isabel, vale ressaltar que estes 
são bens adquiridos na constância do matrimônio, desta forma resta comprovado a 
presença do “FUMUS BONI IURIS”, uma vez que evidencia-se elementos de um direito 
pela Autora, bem como o “PERICULUM IN MORA”, no que se refere ao risco ao 
resultado útil do processo. 
 O Réu está se desfazendo do patrimônio conquistado fruto do esforço do 
casal, a qual a autora é legitimamente umas das partes detentora de direito, 
conforme dispõe o Art. 1658 do código civil. 
Este foi o meio que o Réu encontrou de burlar a atual situação financeira do 
casal, agindo de forma a dificultar uma possível partilha de bens, o que está 
ocasionando perca imediata e risco de danos futuros a pessoa da Autora, deste modo 
requer a Autora que seja concedido o pedido de tutela de urgência cautelar e que 
seja feito o arrolamento de todo o patrimônio do casal. 
Neste mesmo sentido existe uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado 
Minas Gerais – MG, que diz: 
 MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO. 
PERDA DE OBJETO INEXISTENTE. RISCO DE 
DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO. 
PROCEDENCIA. – O julgamento da ação de divórcio 
c/c partilha de bens não implica a perda do objeto da 
medida cautelar de sequestro de bens, que visa a 
resguardar os direitos da parte e o cumprimento da 
sentença proferida na ação principal. – Demostrando o 
perigo de dilapidação do patrimônio do casal, deve ser 
mantido o sequestro dos bens até que se efetive o 
registro da partilha procedida nos autos da ação 
divórcio. 
(TJ-MG - AC: 100240973002710001 MG, Relator: 
Alyrio Ramos, Data de julgamento: 22/05/2014, 
Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de 
Publicaçãozona: 02/06/2014). 
A fundamentação está prevista nos Artigos. 300, que expressa qua tutela de 
urgência deverá ser concedida quando houver elementos que evidencie a probalidade 
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, bem como no 
Art. 301, no que se refere a tutela de urgência cautelar de arrolamento de bens, 
ambos os artigos do CPC/15. 
III. DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer: 
a) A concessão da tutela de urgência cautelar para tornar indisponível o 
patrimônio, oficiando-se os órgãos competentes; 
b) A citação do réu; 
c) A procedência do pedido, decretando o divórcio e efetivando a partilha dos 
bens; 
d) Seja julgado procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento dos ônus 
de sucumbência. 
IV. DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, conforme 
disposto no art. 369 do CPC/15, em especial a documental. 
V. VALOR DA CAUSA 
Dá se a causa o valor de R$ .... 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Local..., data... 
Advogado 
OAB/UF nº...

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