Buscar

DOENCA DE PARKINSON

Prévia do material em texto

Distúrbios Degenerativos
Doença de Parkinson: A doença de Parkinson é caracterizada por um distúrbio do movimento neurológico lentamente progressivo que leva a incapacidade. A etiologia da maioria dos casos da doença não é conhecida, porém, pesquisas sugerem os seguintes fatores: genética, aterosclerose, acúmulo excessivo de radicais livres de oxigênio, infecções virais, traumatismo crânio encefálico, uso crônico de medicamentos antipsicóticos e algumas exposições ambientais.
Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da doença de Parkinson. De acordo com as estatísticas, na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55, 60 anos e sua prevalência aumenta a partir dos 70, 75 anos.
A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, que veremos adiante.
CAUSAS
A principal causa da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
SINTOMAS
Os sintomas da doença de Parkinson variam de um paciente para o outro. Em geral, no início, eles se apresentam de maneira lenta, insidiosa, e o paciente tem dificuldade de precisar a época em que apareceram pela primeira vez.
A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.
Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
TRATAMENTO
O tratamento pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico em alguns casos.
O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.
O tratamento psicoterápico ocorre em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências e pode incluir a prescrição de medicamentos antidepressivos e de outros psicotrópicos.
Assistência de Enfermagem: 
Orientar a realização de exercícios para aumentar a força muscular, melhorar a coordenação, a destreza e diminuir a rigidez muscular; 
 Incentivar ingestão hídrica e a dieta à base de fibras para reduzir os problemas de constipação, decorrentes da debilidade da musculatura intestinal e da utilização de algumas drogas no tratamento; 
 Atentar para o risco de aspiração brônquica, devido à diminuição do reflexo de tosse; orientar a pessoa para se alimentar em posição ereta, sendo a dieta de consistência semi-sólida e os líquidos mais espessos.
 O controle de peso, semanalmente, é importante para avaliar se a alimentação tem sido suficiente. 
 O estímulo ao autocuidado, certamente, reduzirá sua dependência na realização de atividades diárias, sendo necessário algumas adaptações em casa; manter espaços livres para deambulação; 
 
Colocar grades na cama e adaptar um acessório (por ex. um lençol amarrado no pé da cama), permitindo que a pessoa o utilize como apoio para se levantar. encorajá-la a participar de atividades recreativas e sociais, como medida de combate à depressão. 
RECOMENDAÇÕES
Procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho (micrografia);
Mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário;
Não atribua ao passar dos anos a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;
Pratique atividade física. Fazer exercícios físicos regularmente ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.

Continue navegando