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Fisiologia animal - Controle da respiração

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AULA 5 – CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Regulação da respiração: nervoso, química e mecânica 
Integrado a 3 elementos: 
Receptores: recebem informações e enviam aos 
Centros respiratórios: coordenam a informação e ativam ou inibem a ação dos 
Músculos da respiração: ventilação
Atividades cotidianas exigem ajustes na ventilação. Os receptores centrais periféricos no centro respiratório (tronco cerebral) faz modificação do ritmo respiratório e muda frequência de contração dos musc. Respiratórios.
Quando se prende a respiração, começa a subir a PCO2 e abaixar a PO2. (p = pressão)
Controle respiratório pelo Sistema Nervoso Central: a respiração voluntária é controlada pelo cortéx (inspirar e exalar forçado): cortéx cerebral e tálamo, coordena a respiração e deglutição, que impede alimento ir para as vias respiratórias. Possui fibras eferentes (feixes extrapiramidais) que são neurônios motores dos músculos da respiração. 
· hiporespiração voluntária: anular respiração, prendendo não se mantém por muito tempo porque as pressões fazem monitores internos bloquear esse esforço e o bulbo toma conta.
· Hiperventilação voluntária: possível só até um determinado estado de pH de alcalose. 
IMPORTANTE: músculos da respiração em repouso diafragma relaxa e promove a exalação. 
	Respiração automática Vs voluntária
- E, a respiração automática é controlada pelos centros respiratórios do bulbo e da ponte. Responsáveis pela origem e duração dos ciclos. Diferente da resp. voluntária, na automática as fibras eferentes para os neurônios motores deslocam-se pela via piramidal. 
· Dentro do tronco cerebral há 3 grupos: Respiratório dorsal (NTS) localizado na porção posterior do bulbo raquidiano. Grupo resp. Pontino (centro pneumotáxico) fica na parte de trás e superior da ponte. Grupo resp. ventral que fica na porção ventrolateral do bulbo raquidiano. Detalhes:
· G.R. Dorsal – faz inspiração em repouso, neurônios geram PA que ditam a frequência resp. Esse núcleo recebe fibras aferentes (de quimiorreceptores periféricos, de barorreceptores e de receptores mecânicos pulmonares via nervo vago e glossofaríngeo.)
· G.R. Pontino : regula duração da inspiração, quando ele é inativado, torna a inspiração mais prolongada.
· G.R. Ventral: só é ativado durante atividade intensa. Possui marca passo respiratório (faz o ritmo), CRV Caudal (exalação ativa) e CRV cranial (inspiração ativa e profunda)
Nervos dos músculos respiratório: nervo frênico e intercostais. 
- SNC faz ajuste da ventilação de maneira a manter pressões sanguíneas de O2 e de CO2 ok.
Os centros respiratórios não são sensíveis a mudanças químicas no sangue. E sim os respiratórios. Existem quimiorreceptores sensíveis a PCO2 e PO2 e mudanças do pH.
· Essa regulação deixa sempre a PCO2 normal, o controle da pressão parcial do CO2 é mais importante que o controle da Pressão parcial do O2. 
· Localizam-se na superfície ventrolateral do bulbo raquidiano. Faz hiperventilação induzida pelo aumento da PCO2. 
· Funcionamento: barreira hemato-cefálica impermeável aos íon H+ e HCO3-, mas CO2 atravessa a barreira. A PCO2 sobe, difunde para o LCR, e o sangue do cérebro é hidratado. O H2CO3 dissocia-se, sobe a concentração local de ion H+ que estimulam os quimiorreceptores centrais. A concentração H+ no LCR é proporcional a PCO2.
· Os quimiorreceptores centrais ficam nos dois lados da face ventral do bulbo, faz monitoramento da PCO2. O aumento da PCO2 é o gatilho para ventilação (aumenta frequência resp.)
· Já os periféricos (faz pressão parcial de O2 e identifica mudanças na PO2) fica na bifurcação da artéria carótida e aorta. 
Tipos celulares: 
	Tipo 1: tem grânulos densos com catecolaminas recebe nervos aferentes, estimuladas quando expostas a hipóxia e liberam dopamina (neurotransmissor) e excita as terminações nervosas. 
	Tipo 2: similar as células gliais e ada uma rodeia quatro a seis células tipo 1. Função de sustentação.
Monitoração do O2 pela célula tipo 1: PO2 baixa fecha canais sensíveis a O2, e a célula despolariza e promove abertura de canais de cálcio, que entra pra célula. E ele mobiliza a fibra de actina que promove exocitose dopamina que se liga a receptores no neurônio que leva a informação para o bulbo. (isso para os corpos carotídeos)
Hipercapinia: aumento de concentração parcial de CO2
Hipóxia: queda da PP do O2. 
Quando PCO2 é mantida em nivei abaixo dos normais, não há estimulação da ventilação pela hipóxia até que PO2 diminua abaixo de 60 mmHg. 
Então, o aumento da pressão parcial do CO2 gera uma resposta mais efetiva como gatilho da respiração do que a queda da pressão parcial do O2.
· Quando se tem hipercapinia (CO2 acima do normal) aumenta a sensibilidade dos quimiorreceptores periféricos à hipóxia. Portanto ambos hipercapnia e hipóxia (asfixia) estimula a ventilação muito mais que apenas a hipóxia isolada. 
Regulação mecânica da respiração: fica na musculatura lisa, por fora dos pulmões. Promove broncodilatação ou constrição. Que regula volume de entrada e saída dos pulmões. Monitora a pressão interna.

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