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Simulado De Direito Administrativo - Banca - Vunesp

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@QUESTOESCOMENTADAS_ 
1) É o de que dispõe a Administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e 
rever a atuação de seus agentes estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de 
seu quadro de pessoal. Dele decorrem algumas prerrogativas: delegar e avocar atribuições, dar 
ordens, fiscalizar e rever atividades de órgãos inferiores. É correto afirmar que o texto do enunciado 
se refere ao poder 
 
a) disciplinar. 
b) hierárquico. 
c) de delegação. 
d) regulamentar. 
e) de polícia. 
 
Comentário: 
 
a) Errada. Poder disciplinar é o poder da Administração Pública para apurar infrações e aplicar 
penalidades em relação àqueles sujeitos à disciplina interna da Administração, servidores ou não. O poder 
disciplinar não alcança a coletividade como um todo, mas um grupo restrito de indivíduos, aqueles que 
mantêm com a Administração um vínculo/relação jurídica especial de sujeição/subordinação. Ressalta-se 
que o critério não é ser servidor público, mas estar sujeito à autoridade administrativa, a exemplo de um 
estudante de escola pública ou a decorrente de um contrato. 
 
b) Correta. Poder hierárquico é o que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções dos 
órgãos; ordenar e rever a atuação dos agentes em plano vertical; limita-se ao âmbito interno da 
Administração. 
 
c) Errada. Delegação é a possibilidade de se atribuir a órgão ou servidor, em regra inferior hierárquico, as 
atribuições originalmente desempenhadas por outro órgão ou servidor. O artigo 12 da Lei 9.784/99 admite 
delegação mesmo que não exista subordinação hierárquica quando for conveniente, em razão de 
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
 
d) Errada. O poder normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido 
como poder regulamentar, é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para 
complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à 
lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá 
abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. 
 
e) Errada. Poder de polícia é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, 
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público. Tal 
conceito encontra-se previsto no art. 78 do CTN. Vejamos: art. 78. Considera-se poder de polícia atividade 
da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de 
ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos 
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de 
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos 
direitos individuais ou coletivos. 
 
Gabarito: Letra B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
2) A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome 
de terceiros. Por essa razão é que os bens e interesses públicos só podem ser alienados conforme 
o disposto em lei. Da mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se 
realize licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais vantajoso à 
Administração. É correto afirmar que o texto do enunciado se refere ao princípio da 
 
 
a) indisponibilidade. 
b) autotutela. 
c) moralidade. 
d) continuidade dos serviços públicos. 
e) segurança jurídica. 
 
Comentário: 
 
a) Correta. Segundo o princípio da indisponibilidade, os bens e interesses públicos não pertencem à 
Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da 
coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos. Por essa razão é que os bens 
públicos só podem ser alienados na forma em que a lei dispuser. Da mesma forma, os contratos 
administrativos reclamam, como regra, que se realize licitação para encontrar quem possa executar obras 
e serviços de modo mais vantajoso para a Administração. 
 
b) Errada. O princípio da autotutela permite que a Administração revise os seus atos tanto os ilegais, 
quanto os inconvenientes ou inoportunos: seja por meio de uma revogação (no caso de atos 
discricionários) ou por invalidação (no caso de atos ilegais). O STF, na súmula 473, diz que a 
Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque 
deles não se originam direito, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
 
c) Errada. O princípio da moralidade é a exigência de que a atuação da administração Pública seja ética. 
Esse princípio, juntamente com o da impessoalidade, justificam a Súmula Vinculante no 13 do STF que 
veda o nepotismo. 
 
d) Errada. O princípio da continuidade dos serviços públicos alcança toda e qualquer atividade 
administrativa, já que o interesse público não guarda adequação com descontinuidades e paralisações na 
Administração. Guarda estreita pertinência com o princípio da supremacia do interesse público. Em ambos 
se pretende que a coletividade não sofra prejuízos em razão de eventual realce a interesses particulares. 
Existem situações específicas que excepcionam o princípio, permitindo-se a paralisação temporária da 
atividade, como é o caso da necessidade de proceder a reparos técnicos ou a realizar obras para a 
expansão e melhoria dos serviços. Por outro lado, alguns serviços são remunerados por tarifa, de caráter 
tipicamente negocial. Tais serviços, frequentemente prestados por concessionários e permissionários, 
admitem suspensão no caso de inadimplemento da tarifa pelo usuário, devendo ser restabelecidos tão 
logo seja quitado o débito (os tribunais vêm ressalvando a impossibilidade de suspensão da energia 
quando se trata de serviços essenciais). 
 
e) Errada. O princípio da segurança jurídica fundamenta-se na necessidade da atuação da Administração 
Pública ser previsível e estável, evitando incertezas e receios nos particulares. Está previsto no previsto no 
art. 2º, caput, da Lei 9.784/99. A prescrição e a decadência são exemplos de institutos decorrentes da 
segurança jurídica. 
 
Gabarito: Letra A. 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
3) A respeito do acordo de leniência previsto na Lei no 12.846/2013, é correto afirmar que 
 
a) a sua celebração somente pode ocorrer nos autos de processo criminal até a decisão de primeira 
instância. 
b) o órgão competente para a sua celebração em qualquer âmbito é o Ministério Público Federal ou 
Estadual. 
c) a proposta de acordo de leniência rejeitada não importará em reconhecimento da prática do ato 
ilícito investigado. 
d) o descumprimento do acordo de leniência não impede a pessoa jurídica de celebrar novo acordo no 
futuro. 
e) a celebração do acordo de leniência não interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos 
na Lei. 
 
Comentário: 
 
O acordo de leniência regulado na Lei 12.846/2013 está previsto no art. 16 da norma citada. O sentido do 
instituto do acordo de leniência é impor compromisso e responsabilidade às pessoas jurídicas que 
voluntariamente se propõem a romper com o envolvimento com a prática ilícita e adotar medidas para 
manter suas atividades de forma ética e sustentável, em cumprimento à sua função social. 
 
Em troca desse compromisso, somado à efetiva colaboração que resulte na identificação dos demais 
envolvidos na infração e na obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob 
apuração, a pessoa jurídica é beneficiada com o abrandamento de sanções. 
 
a) Errada. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência 
com as pessoas jurídicas responsáveispela prática dos atos previstos na Lei que colaborem efetivamente 
com as investigações e o processo administrativo (caput do art. 16), e não nos autos do processo judicial. 
 
b) Errada. Como vimos, do teor do caput do art, 16, é a autoridade máxima de cada órgão ou entidade 
pública quem poderá celebrar acordo de leniência. Ademais, nos termos do § 10º do art. 16, a 
Controladoria-Geral da União - CGU é o órgão competente para celebrar os acordos de leniência no 
âmbito do Poder Executivo federal, bem como no caso de atos lesivos praticados contra a administração 
pública estrangeira. 
 
c) Correta. Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de acordo de 
leniência rejeitada. (art. 16, § 7º) 
 
d) Errada. Em caso de descumprimento do acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará impedida de 
celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (três) anos contados do conhecimento pela administração pública do 
referido descumprimento. (art. 16, § 8º) 
 
e) Errada. A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos 
na citada Lei. (art. 16, § 9º) 
 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
4) O revestimento exteriorizador do ato administrativo normal é a escrita, embora existam atos 
consubstanciados em ordens verbais e até mesmo em sinais convencionais. Esse requisito do ato é 
denominado 
 
a) objeto. 
b) motivo. 
c) forma. 
d) mérito. 
e) finalidade. 
 
 
Comentário: 
 
Classicamente, são 5 os elementos do ato administrativo: competência, objeto, forma, motivo e finalidade 
(art. 2º da Lei n. 4.717/65). 
 
a) Errada. O objeto, também denominado por alguns autores de conteúdo, consiste na alteração no 
mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar. É o objetivo imediato da vontade 
exteriorizada pelo ato. Para que o ato seja válido, o objeto deve ser lícito, possível e determinado ou 
determinável. Quanto se tratar de atividade vinculada, o agente deve limitar-se a fixar como objeto deste o 
estabelecido pela lei (objeto vinculado). Em algumas hipóteses, é permitido ao agente traças linhas que 
limitam o conteúdo do ato, mediante a avaliação dos elementos que constituem critérios administrativos 
(objeto discricionário). 
 
b) Errada. O motivo é a situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica o ato 
administrativo. Motivo de direito é a situação de fato eleita pela norma legal como ensejadora da vontade 
administrativa. Motivo de fato é a própria situação de fato ocorrida no mundo, sem descrição na norma. Se 
a situação de fato está delineada na norma, ao agente incumbe praticar o ato tão logo ela seja 
configurada, caracterizando ato vinculado. Se a lei não delineia a situação fática, transferindo ao agente a 
verificação de sua ocorrência atendendo a critérios de caráter administrativo (conveniência e 
oportunidade), havendo maior liberdade de atuação, dá-se a prática de ato discricionário. 
 
c) Correta. A forma é o meio pelo qual se exterioriza a vontade. Em situações singulares, a vontade 
administrativa pode materializar-se por gestos (guardas de trânsito), palavras (atos de polícia de 
segurança pública) ou sinais (placas de trânsito). Se a lei estabelece determinada forma para o ato, não 
pode o administrador deixar de observá-la, sob pena de vício de legalidade. 
 
d) Errada. Não se trata de elemento do ato administrativo. Na realidade, o mérito administrativo 
consubstancia-se na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato feitas pela Administração 
incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato 
a realizar. 
 
e) Errada. A finalidade é o elemento pelo qual todo ato administrativo deve estar dirigido ao interesse 
público. O desrespeito a esse constitui abuso de poder, sob a forma de desvio de finalidade. 
 
Cabe acrescentar, que o último dos elementos não elencados dentre as alternativas é a competência: é o 
círculo definido por lei dentro do qual podem os agentes exercer legitimamente sua atividade. De regra, a 
lei é a fonte da competência administrativa, encontrando-se nela os limites e a dimensão das atribuições 
de pessoas administrativas, órgãos e agentes públicos. No entanto, a competência pode estar na própria 
Constituição ou derivar de normas expressas de atos administrativos de organização (editados por órgãos 
cuja competência, por sua vez, decorre de lei). 
 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
5) Constitui uma característica de contratos administrativos 
 
a) o prazo de vigência coincidente com a vigência dos respectivos créditos orçamentários, vedada a 
prorrogação. 
b) a possibilidade de estabelecer prazo de vigência indeterminado. 
c) a possibilidade de revogação unilateral, por razões de conveniência e oportunidade do Poder 
Público, verificadas a qualquer tempo. 
d) a possibilidade de modificação unilateral, pelo Poder Público, para melhor adequação às 
finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado. 
e) a possibilidade de alteração unilateral, pelo Poder Público, das cláusulas econômico-financeiras e 
monetárias, nas hipóteses de fato do príncipe ou fato da administração. 
 
 
Comentário: 
 
a) o prazo de vigência coincidente com a vigência dos respectivos créditos orçamentários, vedada a 
prorrogação. 
 
Em certas hipóteses, é possível a prorrogação dos contratos administrativos, ultrapassando a vigência 
dos respectivos créditos orçamentários (Lei 8.666/93, art. 57). ERRADO. 
 
Foi considerado incorreto: “A duração dos contratos administrativos nunca ultrapassará a vigência dos 
respectivos créditos orçamentários” (2019; IDECAN; IF-AM; Assistente em Administração). 
 
Também foi considerado incorreto: “A duração dos contratos regidos pela Lei n.º 8.666/1993 
ficará obrigatoriamente adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários” (2021; 
CESPE/CEBRASPE; TCE-RJ; Analista de Controle Externo). 
 
b) a possibilidade de estabelecer prazo de vigência indeterminado. 
 
É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado (Lei 8.666/93, art. 57, § 3º). ERRADO. 
 
Foi considerado incorreto: “É possível a existência de contrato administrativo com prazo de vigência 
indeterminado” (2008; CESPE/CEBRASPE; PGE-PB; Procurador do Estado). 
 
Foi considerado incorreto: “Nos casos de emergência ou de calamidade pública, é permitido o contrato 
com prazo de vigência indeterminado” (2011; CESPE/CEBRASPE; STM; Analista Judiciário - Área 
Administrativa). 
 
Foi considerado correto: “Embora os contratos administrativos possam ser prorrogados, é vedado à 
administração pública celebrar o contrato com prazo de vigência indeterminado” (2013; 
CESPE/CEBRASPE; MI; Todos os Cargos). 
 
c) a possibilidade de revogação unilateral, por razões de conveniência e oportunidade do Poder Público, 
verificadas a qualquer tempo. 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
 
Há a possibilidade de rescisão unilateral dos contratos administrativos (Lei 8.666/93, art. 79, I), mas 
não por razões de conveniência e oportunidade do Poder Público. Há a possibilidade de rescisão 
amigável, havendo conveniência para o Poder Público (Lei 8.666/93, art. 79, II). ERRADO. 
 
d) a possibilidade de modificação unilateral, pelo Poder Público, para melhor adequação às finalidades de 
interesse público, respeitados os direitos do contratado. 
 
O regime jurídico dos contratos administrativos confere à Administração a prerrogativa de modificá-los, 
unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do 
contratado (Lei 8.666/93, art. 58, I). CERTO. 
 
e) a possibilidade de alteração unilateral, pelo Poder Público, das cláusulas econômico-financeiras e 
monetárias, nas hipóteses de fato do príncipe ou fato da administração. 
 
As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser 
alteradas sem prévia concordância do contratado (Lei 8.666/93,art. 58, § 1º). ERRADO. 
 
Gabarito: Letra D. 
 
6) Em processo administrativo, 
 
a) não é possível arguir suspeição da autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade 
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e 
afins até o terceiro grau. 
b) os atos dependem de forma determinada, ou seja, devem ser sempre produzidos por escrito, em 
vernáculo, com a data e o local de sua realização, aposição de assinatura da autoridade 
responsável, e reconhecimento de firma ou certificação digital. 
c) não podem ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos, tampouco as matérias 
de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
d) admite-se provas obtidas por meio ilícito, mediante despacho motivado que evidencie grave lesão a 
interesse público. 
e) o recurso será conhecido em qualquer hipótese, ainda quando interposto fora do prazo ou perante 
órgão incompetente, por expressa determinação da Lei Federal n° 9.784/99. 
 
Comentário: 
 
Vejamos o fundamento de cada alternativa à luz dos dispositivos da Lei nº 9.784/99, que regulamenta o 
processo administrativo no âmbito da administração pública federal: 
 
a) Errada. Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou 
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e 
afins até o terceiro grau. 
 
b) Errada. Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando 
a lei expressamente a exigir. § 1º Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, 
com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
c) Correta. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a 
decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
d) Errada. Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos. 
 
e) Errada. Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto: I - fora do prazo; II - perante órgão 
incompetente; III - por quem não seja legitimado; IV - após exaurida a esfera administrativa. 
 
Gabarito: Letra C. 
 
7) A respeito do acordo de leniência, a Lei Federal no 12.846/2013 estabelece que a sua celebração 
 
a) isenta a pessoa jurídica das multas e sanções previstas na Lei. 
b) não permite a extensão dos seus efeitos às pessoas jurídicas que integram o mesmo grupo 
econômico. 
c) importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado ainda que a proposta de acordo 
seja rejeitada. 
d) não interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos na Lei. 
e) não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado. 
 
Comentário: 
 
A Lei 12.846/2013 trata de responsabilidade civil e administrativa de pessoas jurídicas por atos contra a 
administração pública. Os arts. 1º e 2º da lei estabelecem o seu escopo e a sua abrangência. Segundo 
esses dispositivos, as pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo 
e civil, pelos atos lesivos na própria lei descritos, praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou 
não. 
 
O acordo de leniência regulado na Lei 12.846/2013 está previsto no art. 16 da norma citada e foi objeto da 
questão. 
 
a) Errada. A celebração do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica das sanções previstas no inciso 
II do art. 6º e no inciso IV do art. 19 e reduzirá em até 2/3 (dois terços) o valor da multa aplicável. (art. 16, § 
2º). 
 
b) Errada. Os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que integram o mesmo 
grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo em conjunto, respeitadas as condições 
nele estabelecidas (art. 16, § 5º). 
 
c) Errada. Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de acordo de 
leniência rejeitada (art. 16, § 7º). 
 
d) Errada. A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos 
na citada Lei (art. 16, § 9º) 
 
e) Correta. O acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o 
dano causado (art. 16, § 3º). 
 
Gabarito: Letra E. 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
8) Ato administrativo cujo conteúdo decorre da manifestação de um órgão, mas a edição ou a 
produção de efeitos depende de um outro ato que o aprove, é classificado como 
 
 
a) ato simples. 
b) ato complexo. 
c) ato modificativo. 
d) ato eficaz. 
e) ato composto. 
 
Comentário: 
 
Classificação pelo Critério da Intervenção da ontade Administrativa: 
 
a) Atos Simples: emanam da vontade de um s rgão ou agente. 
 
b) Atos Complexos: segundo CAR ALHO FILHO, “são aqueles cuja vontade final da Administração e ige 
a intervenção de agentes ou rgãos diversos, havendo certa autonomia, ou conteúdo pr prio, em cada 
uma das manifestaç es. E emplo: a investidura do Ministro do STF se inicia pela escolha do Presidente da 
República; passa, ap s, pela aferição do Senado Federal; e culmina com a nomeação (art. 101, parágrafo 
único, CF ”. Nesse caso, os rgãos concorrem para a formação de um único ato, sendo outro e emplo a 
aposentadoria dos servidores públicos, que depende de manifestação da entidade administrativa e do 
tribunal de contas. 
 
c) Atos Compostos: também são formados pela manifestação de dois rgãos, contudo um define o 
conteúdo do ato e o outro rgão verifica sua legitimidade - “Enquanto a vontade do primeiro rgão é a 
responsável pela elaboração do ato, a manifestação do segundo rgão possui caráter instrumental ou 
complementar (e .: parecer elaborado por agente público que depende do visto da autoridade superior 
para produzir efeitos ”, consoante leciona Rafael Carvalho (p. 292, 201 . CAR ALHO FILHO: “não se 
comp em de vontades aut nomas, embora múltiplas. Há, na verdade, uma s vontade aut noma, ou seja, 
de conteúdo pr prio. As demais são meramente instrumentais, porque 
legitimidade do ato d . E emplo: um ato de autorização sujeito a outro ato 
confirmat rio, um visto”. 
 
Gabarito: Letra E. 
 
9) A respeito da desapropriação, assinale a alternativa correta 
 
a) A aquisição de imóvel por desapropriação é derivada, ficando o Poder Público responsável pelos 
débitos relativos ao bem. 
b) Os bens da União, sem a sua concordância, poderão ser desapropriados por Estados e Municípios. 
c) A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República, Governador, 
Interventor ou Prefeito. 
d) Ao Poder Judiciário é permitido, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os 
casos de utilidade pública. 
e) A revelia do desapropriado implica aceitação tácita da oferta, autorizando a dispensa da avaliação. 
 
 
Comentário: 
 
Conforme estabelece o Decreto-lei no 3.365/1941, que dispõe sobre a desapropriação por utilidade 
pública: 
 
a) Errada. A desapropriação é forma de intervenção do Estado na propriedade alheia, para transferi-la 
compulsoriamente, de maneira originária, para seu patrimônio, após o devido processo legal, mediante 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
indenização. Trata-se de intervenção drástica, supressiva, na propriedade alheia, forma de aquisição 
originária da propriedade, pois independe da vontade do antigo titular. 
 
b) Errada. Art. 2º, § 2o Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão 
ser desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá 
preceder autorização legislativa. § 3º É vedada a desapropriação, pelos Estados, Distrito Federal, 
Territórios e Municípios de ações, cotas e direitos representativos do capital de instituições e empresas 
cujo funcionamento dependa de autorização do Governo Federal e se subordine à sua fiscalização, salvo 
mediante préviaautorização, por decreto do Presidente da República. 
 
c) Correta. Art. 6º A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República, 
Governador, Interventor ou Prefeito. 
 
d) Errada. Art.9º Ao Poder Judiciário é vedado, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou 
não os casos de utilidade pública. 
 
e) Errada. A revelia do desapropriado não implica aceitação tácita da oferta, não autorizando a dispensa 
da avaliação, conforme Súmula 118 do extinto Tribunal Federal de Recursos. 
 
 
Gabarito: Letra C. 
 
10) A respeito do Pregão, assinale a alternativa correta. 
 
a) O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso de 
licitação, não será inferior a 15 (quinze) dias úteis. 
b) Para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço ou técnica e 
preço. 
c) Como condição para a participação da licitação, é permitida a exigência de garantia da proposta 
pelos licitantes. 
d) Em respeito ao princípio da moralidade, é vedada a realização de negociação entre o pregoeiro e o 
proponente para se obter menor preço. 
e) O Pregão poderá ser utilizado para a aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do 
valor do objeto da contratação. 
 
Comentário: 
 
a) Errada. Lei 10.520/02, art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos 
interessados e observará as seguintes regras: (...) V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, 
contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis. 
 
b) Errada. Na modalidade pregão sempre se adota como critério de julgamento o menor preço da 
proposta, conforme art. 4º, X, da Lei 10.520/02. 
 
c) Errada. Lei 10.520/02, art. 5º É vedada a exigência de: I - garantia de proposta. 
 
d) Errada. O pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor 
quando: examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao 
pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade; e se a oferta não for aceitável ou se o 
licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a 
qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma 
que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor, nos termos do artigo XVII, do art. 4º 
da Lei 10.520/02. 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
e) Correta. O pregão é a modalidade de licitação prevista na Lei 10.520/02, para aquisição de bens e 
serviços comuns, pela União, Estados, DF, e Municípios, independentemente do valor estimado do futuro 
contrato. O fato que define a sua utilização é a natureza do objeto da contratação – aquisição de bens ou 
serviços comuns. Bens e serviços comuns: aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam 
ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. 
 
Gabarito: Letra E. 
 
11) A propósito da desistência e da extinção de processo administrativo tratado na Lei federal n° 
9.784/99, assinale a alternativa correta. 
 
a) O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir do pedido formulado, não se 
admitindo desistência parcial. 
b) É defeso ao interessado renunciar a direitos, sejam eles disponíveis ou indisponíveis. 
c) Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia de um atinge a todos indistintamente. 
d) A desistência ou renúncia do interessado sempre prejudica o prosseguimento do processo pela 
Administração. 
e) O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando o objeto da decisão se tornar 
impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. 
 
Comentário: 
 
Conforme preconiza a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração 
Pública Federal: 
 
a) Errada. Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do 
pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. 
 
b) Errada. Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do 
pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. 
 
c) Errada. Art. 51, § 1º Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a 
tenha formulado. 
 
d) Errada. Art. 51, § 2º A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o 
prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. 
 
e) Correta. Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua 
finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. 
 
Gabarito: Letra E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
12) A respeito das cláusulas exorbitantes e com base na Lei no 8.666/93, é correto afirmar que 
 
a) o poder de fiscalização constitui cláusula exorbitante e o seu exercício não reduz a 
responsabilidade do particular por eventuais danos causados a terceiros. 
b) as cláusulas econômico-financeiras podem, em regra, ser alteradas unilateralmente pela 
Administração. 
c) é licito que a Administração modifique unilateralmente o objeto do contrato para melhor atender ao 
interesse público, ainda que isso importe na mudança substancial do objeto licitado. 
d) o poder de aplicação de sanções prescinde o respeito aos princípios do contraditório e da ampla 
defesa. 
e) a Administração possui o poder de exigir a alteração da garantia de execução, quando for 
conveniente. 
 
Comentário: 
 
Conforme preconiza a Lei nº 8.666/93: 
 
a) Correta. Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a 
terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa 
responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado. 
 
b) Errada. Art. 58, § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não 
poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado. 
 
c) Errada. Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à 
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor 
adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; 
 
d) Errada. Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: (...) Parágrafo único. Os casos de 
rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a 
ampla defesa. 
 
e) Errada. Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, 
nos seguintes casos: (...) II - por acordo das partes: a) quando conveniente a substituição da garantia de 
execução. 
 
Gabarito: Letra A. 
 
13) Acerca dos bens públicos, pode-se corretamente afirmar que 
 
a) todos bens públicos são inalienáveis. 
b) somente os bens de uso comum do povo são alienáveis, observadas as exigências da lei. 
c) somente os bens dominicais são alienáveis, observadas as exigências da lei. 
d) somente os bens de uso especial são inalienáveis, observadas as exigências da lei. 
e) todos os bens públicos são alienáveis, observadas as exigências da lei. 
 
Comentário: 
 
Código Civil: 
 
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público 
interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. 
 
Art.99 São bens públicos: 
 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da 
administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. 
 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de 
direito pessoal, ou real,de cada uma dessas entidades. 
 
Art.100 Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto 
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. 
 
Art.101 Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. 
 
Art. 102 Os bens públicos não são sujeitos a usucapião. 
 
Gabarito: Letra C. 
 
14) Assinale a alternativa correta a respeito dos atributos dos atos administrativos. 
 
 
a) A presunção de legitimidade não prescinde de norma legal expressa que garanta ao ato esse 
atributo específico. 
b) Interdições de atividades ilegais, embargos e demolições de obras clandestinas e outros atos que 
restringem direitos fundamentais não podem ser executados diretamente pela Administração, 
necessitando de intervenção judicial. 
c) A exequibilidade ou operatividade é a possibilidade presente no ato de ser posto imediatamente em 
execução, ainda que não realizados todos os requisitos para a sua perfeição. 
d) Uma consequência da presunção de legitimidade e veracidade do ato é a transferência do ônus da 
prova de invalidade do ato para quem a invoca. 
e) Se arguidos vícios ou defeitos que desafiem a sua validade, ficará obstada a execução ou a 
operatividade do ato. 
 
Comentário: 
 
A) ERRADO. A presunção de legitimidade não depende de lei expressa, mas deflui da própria natureza do 
ato administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado. 
 
B) ERRADO. De acordo com a autoexecutoriedade a própria Administração pode executar certos atos 
administrativos, independentemente de ordem judicial. 
 
C) ERRADO. O ato deve conter todos os elementos de sua formação para produzir efeitos. Conforme 
indicado por Meirelles (2016), "a exequibilidade ou operatividade é a possibilidade presente no ato 
administrativo de ser posto imediatamente em execução". O atributo da exequibilidade é característico dos 
atos concluídos e perfeitos, tendo em vista que enquanto não se cumprir a tramitação exigida para sua 
formação e não forem satisfeitas as condições impostas para sua operatividade ou não se realizarem os 
requisitos complementares para sua perfeição, o ato não será exequível, ainda que seja eficaz 
(MEIRELLES, 2016). 
 
D) CORRETO. Conforme indicado por Carvalho Filho (2018), "efeito da presunção de legitimidade é 
autoexecutoriedade (...) outro efeito é o da inversão do ônus da prova, cabendo a quem alegar não ser o 
ato legítimo a comprovação da ilegalidade". 
 
E) ERRADO. O ato produzirá efeitos até que a Administração revogue por conveniência ou oportunidade 
ou que seja declarado nulo pelo Poder Judiciário. 
 
Gabarito: Letra D. 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
15) A respeito da competência do ato administrativo, é correto afirmar que 
 
a) é presumida e pode ser prorrogada. 
b) permite a delegação e a avocação, mas é irrenunciável. 
c) é irrenunciável, e não pode ser delegada a órgão de hierarquia inferior. 
d) seu exercício é obrigatório, mas é renunciável. 
e) é intransigível, mas pode ser transferida. 
 
 
Comentário: 
 
Lei nº 9.784/99: 
 
Art. 11 A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como 
própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. 
 
A) ERRADO. A competência decorre sempre de lei, o próprio órgão não pode, por si, estabelecer as suas 
atribuições. 
 
B) CORRETO. De acordo com Fernanda Marinela (2018), a competência é irrenunciável em virtude de 
dois princípios. Em primeiro lugar, o agente exerce função pública - a atividade é exercida em nome e 
interesse do povo -, dessa forma, "é inadmissível que o administrador público abra mão de algo que não 
lhe pertence" de acordo com o princípio da indisponibilidade do interesse público. Outrossim, também se 
aplica à hipótese indicada o princípio geral do direito "o administrador de hoje não pode criar obstáculos 
para o administrador de amanhã", o que ocorreria em caso de renúncia. 
Quanto à delegação e à avocação de competência, cabe informar que são possíveis quando legalmente 
autorizadas, em caráter excepcional e por motivos devidamente justificados. 
 
C) ERRADO. É irrenunciável, mas pode ser delegada. Ademais, a delegação de competência 
normalmente é realizada para agentes de plano hierárquico inferior. 
 
D) ERRADO. É irrenunciável. 
 
E) ERRADO. Embora seja intransigível, não pode ser transferida. Segundo Carvalho Filho (2018), "a 
competência de um órgão não se transfere a outro por acordo entre as partes, ou por assentimento do 
agente da Administração". 
 
Gabarito: Letra B. 
 
 
16) Considerando as modalidades de licitação da Lei n° 8.666/93, assinale a alternativa que contempla 
as modalidades as quais podem ser utilizadas (I) como alternativa ao convite e (II) em qualquer tipo 
de licitação. 
 
a) (I) tomada de preços e (II) concorrência. 
b) (I) concorrência e (II) leilão. 
c) (I) leilão e (II) tomada de preços. 
d) (I) concurso e (II) concorrência. 
e) (I) concorrência e (II) tomada de preços. 
 
Comentário: 
 
Lei nº 8.666/93: 
 
Art. 23 As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas 
em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: §4º Nos casos em que 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência" - 
literalidade da lei. 
 
Dica: é sempre importante lembrar "quem pode o mais, pode o menos nas modalidades licitatórias" e isso 
vem expresso no §4º do art. 23, da Lei nº 8.666 de 1993 
 
Gabarito: Letra A. 
 
17) Segundo a Lei n° 8.666/93, as compras a serem feitas pela Administração Pública, sempre que 
possível, deverão 
 
a) evitar a padronização. 
b) ser mais vantajosas do que as condições do setor privado. 
c) ser processadas através de sistema de registro de preços. 
d) evitar o parcelamento do objeto para garantir a economicidade. 
e) observar a especificação detalhada do bem com indicação da marca. 
 
 
Comentário: 
 
Lei nº 8.666/93: 
 
a) ERRADO. Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização, 
que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o 
caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; 
 
b) ERRADO. Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: III - submeter-se às condições de 
aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; 
 
c) CERTO. Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: II - ser processadas através de sistema de 
registro de preços; 
 
d) ERRADO. Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: IV - ser subdivididas em tantas parcelas 
quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; 
 
e) ERRADO. Art. 7º. § 5º É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem 
similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for 
tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o 
regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. 
 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
 
18) A contratação decorrente de Sistema de Registro de Preços: 
 
a) dispensa o termo de contrato, independentemente de seu valor, nos casos de aquisição de bens 
com entrega parcelada. 
b) deverá vigorar pelo mesmo prazo de vigência da Ata de Registro de Preços, ou seja, não poderá 
superar 1 (um) ano. 
c) não é obrigatória para a Administração, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência, 
em igualdade de condições, nas contratações futuras. 
d) após celebração do termo de contrato, não poderá sofrer alteração de valor para fazer face a 
reajuste de preços previsto na Ata de Registro de Preços. 
e) não é admitida no ordenamento jurídico brasileiro para execução de serviços de qualquerespécie. 
 
 
Comentário: 
 
Decreto 7892/13 
 
a) INCORRETA 
Art. 12. § 4º O contrato decorrente do Sistema de Registro de Preços deverá ser assinado no prazo de 
validade da ata de registro de preços. 
 
b) INCORRETA 
Art. 12. O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas 
eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993. 
§ 4º O contrato decorrente do Sistema de Registro de Preços deverá ser assinado no prazo de validade da 
ata de registro de preços. 
Não necessariamente terá o mesmo prazo, mas deve ser firmado dentro do prazo da ata. 
 
c) CORRETA 
Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a 
realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor 
registrado em igualdade de condições. 
 
d) INCORRETA 
Art. 12, § 3º Os contratos decorrentes do Sistema de Registro de Preços poderão ser alterados, observado 
o disposto no art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993. 
 
e) INCORRETA 
Art. 1º As contratações de serviços e a aquisição de bens, quando efetuadas pelo Sistema de Registro de 
Preços - SRP, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, fundos 
especiais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou 
indiretamente pela União, obedecerão ao disposto neste Decreto. 
 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
19) A respeito da concessão de título de propriedade ou de direito real de uso de imóvel por parte da 
Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel, a Lei no 8.666/1993 estabelece 
que 
 
a) é exigida a licitação, mas esta poderá ser dispensada quando o uso destinar-se a outro órgão ou 
entidade da Administração Pública 
b) é hipótese de inexigibilidade de licitação, por expressa previsão legal, independentemente do seu 
destino. 
c) será exigida a licitação quando for destinada à pessoa natural, mas inexigível quando destinar-se a 
outro órgão público da Administração Direta. 
d) somente poderá ser efetivada por meio de autorização legislativa, não podendo ser dispensada em 
qualquer caso. 
e) poderá ter a licitação dispensada em determinadas hipóteses legais, exceto quando destinar-se a 
outro órgão ou entidade pública. 
 
Comentário: 
 
Art. 17 da Lei 8666/93: 
 
§ 2º A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, 
dispensada licitação, quando o uso destinar-se: 
 
I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel; 
 
Gabarito: Letra A. 
 
20) Segundo o disposto na Lei no 11.107/2005, é vedado ao consórcio público 
 
a) firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza com outras entidades e órgãos do 
governo. 
b) ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação. 
c) receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas governamentais. 
d) emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas pela prestação de 
serviços por eles administrados. 
e) aplicar recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de despesas 
genéricas. 
 
Comentário: 
 
Conforme dispõe a Lei nº 11.107/05: 
 
a) INCORRETA. Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: 
 
I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e 
subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo; 
 
b) INCORRETA. Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: 
 
III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, 
dispensada a licitação. 
 
c) INCORRETA. Art. 2º, § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e 
subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo; 
 
d) INCORRETA. Art. 2º, § 2º Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer 
atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou 
outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da 
Federação consorciado. 
 
e) CORRETA. Art. 8º, § 2º É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio 
para o atendimento de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito. 
 
Gabarito: Letra E. 
 
21) Quando um bem público é desativado, deixando de servir à finalidade pública anterior. Trata do 
seguinte instituto de Direito Administrativo: 
 
a) retrocessão. 
b) cessão. 
c) desafetação. 
d) afetação. 
e) reversão. 
 
Comentário: 
 
a) Retrocessão: é o instituto mediante o qual o particular questiona a desapropriação efetivada pelo Poder 
Público, quando este não confere ao bem o destino para o qual ele foi expropriado. Trata-se, portanto, de 
um desvio de finalidade na desapropriação. Por exemplo, se um Município desapropriar determinado 
imóvel para a construção de uma escola pública e, posteriormente, doar esse imóvel a um particular. 
 
b) Cessão: Os bens públicos municipais de uso especial podem ser utilizados por particulares, de acordo 
com o interesse da Administração Pública. A esta forma de utilização chama-se cessão e é estabelecida 
através de ato administrativo e tem caráter de exclusividade. 
 
c) Desafetação: é a mudança da destinação do bem. Ela visa a incluir bens de uso comum do povo ou 
bens dominicais, com o intuito de possibilitar a sua alienação. A desafetação pode advir de manifestação 
explicita como no caso de uma autorização legislativa para venda de bem de uso especial; ou decorre de 
uma conduta da administração, como na hipótese de operação urbanística que torna inviável o uso de uma 
rua como via de circulação. 
 
d) Afetação: é a atribuição a um bem publico, de sua destinação especifica. Pode ocorrer de modo 
explicito ou implícito. Entre os meios de afetação explicita estão a lei, o ato administrativo e o registro de 
projeto de loteamento. Implicitamente a afetação se dá quando o poder público passa a utilizar um bem 
para certa finalidade sem manifestação formal. Ex: Uma casa doada, onde é instalada uma biblioteca 
infantil. 
 
e) Reversão: É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial 
declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou no interesse da Administração, desde que tenha 
solicitado a reversão; a aposentadoria tenha sido voluntária; estável quando na atividade; a aposentadoria 
tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; haja cargo vago. 
 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
22) Com relação à subconcessão prevista na Lei no 8.987/95, é correto afirmar: 
 
a) é integralmente vedada. 
b) nos termos previstos no contrato de concessão, é admitida apenas na hipótese de o poder 
concedente ser a União. 
c) é admitida, entretanto o subconcessionário não se sub- -rogará nos direitos e obrigações da 
subconcedente. 
d) é vedada na hipótese de concessão de serviços públicos. 
e) nos termos previstos no contrato de concessão, é admitida desde que expressamente autorizada 
pelo poder concedente. 
 
Comentário: 
 
Conforme dispõe a Lei nº 8.987/95: 
 
 Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que 
expressamente autorizada pelo poder concedente. 
 
Gabarito: Letra E. 
 
23) Acerca da concessão de uso especial para fins de moradia, assinale a alternativa correta. 
 
a) Pode ser reconhecida em áreas urbanas e rurais, podendo ser reconhecida no máximo duas vezes 
para o mesmo concessionário. 
b) A extinção da concessão de uso especial para fins de moradia será averbada no cartório deregistro de imóveis, por meio de declaração do Poder Público concedente. 
c) Deve preferencialmente ser deferida administrativamente, só podendo ser reconhecida 
judicialmente em caso de recusa expressa por parte da administração pública. 
d) É intransmissível por ato inter vivos, podendo, entretanto, ser transmitida mortis causa. 
e) É possível a concessão para áreas superiores a duzentos e cinquenta metros quadrados e utilizada 
para fins comerciais, desde que o ocupante seja considerado de baixa renda. 
 
Comentário: 
 
Alternativa a): INCORRETA. Conforme dispõe o § 2º, do artigo 1º, da Medida Provisória n° 2.220/01: 
"Aquele que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem 
oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em área com 
características e finalidade urbanas, e que o utilize para sua moradia ou de sua família, tem o direito à 
concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja 
proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural. 
 
(...) 
 
§ 2º. O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo concessionário mais de uma vez." 
 
Alternativa b): CORRETA. Conforme dispõe o parágrafo único, do artigo 8º, da Medida Provisória nº 
2.220/01: "O direito à concessão de uso especial para fins de moradia extingue-se no caso de: 
 
I - o concessionário dar ao imóvel destinação diversa da moradia para si ou para sua família; ou 
 
II - o concessionário adquirir a propriedade ou a concessão de uso de outro imóvel urbano ou rural. 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
Parágrafo único. A extinção de que trata este artigo será averbada no cartório de registro de imóveis, por 
meio de declaração do Poder Público concedente." 
 
Alternativa c): INCORRETA. Conforme dispõe o artigo 6º, da Medida Provisória nº 2.220/01: "O título de 
concessão de uso especial para fins de moradia será obtido pela via administrativa perante o órgão 
competente da Administração Pública ou, em caso de recusa ou omissão deste, pela via judicial. 
 
Alternativa d): INCORRETA. Conforme dispõe o artigo 7º, da Medida Provisória nº 2.220/01: "O direito de 
concessão de uso especial para fins de moradia é transferível por ato inter vivos ou causa mortis." 
 
Alternativa e): INCORRETA. Conforme dispõe o artigo 9º, da Medida Provisória nº 2.220/01: "É facultado 
ao poder público competente conceder autorização de uso àquele que, até 22 de dezembro de 2016, 
possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros 
quadrados de imóvel público situado em área com características e finalidade urbanas para fins 
comerciais." 
 
Gabarito: Letra B. 
 
24) É correto afirmar que a contratação de parceria público-privada será precedida de licitação, na 
modalidade 
 
a) tomada de preço. 
b) convite. 
c) leilão. 
d) ata de registro. 
e) Concorrência 
 
Comentário: 
 
Conforme dispõe o artigo 10, da Lei 11.079/04: "A contratação de parceria público-privada será precedida 
de licitação na modalidade de concorrência, (...)." 
 
Gabarito: Letra E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
25) Com relação aos consórcios públicos, assinale a alternativa correta. 
 
a) O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de 
intenções. 
b) Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, não poderão ceder-lhe servidores. 
c) O consórcio público adquirirá sempre personalidade jurídica de direito público. 
d) Os entes da Federação consorciados não responderão subsidiariamente pelas obrigações do 
consórcio público. 
e) A constituição de consórcio público independerá da prévia celebração de protocolo de intenções. 
 
Comentário: 
 
Alternativa a): CORRETA. Conforme dispõe o artigo 5º, da Lei nº 11.107/05: "O contrato de consórcio 
público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções." 
 
Alternativa b): INCORRETA. Conforme dispõe o § 4º, do artigo 4º, da Lei nº 11.107/05: "Os entes da 
Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e 
condições da legislação de cada um." 
 
Alternativa c): INCORRETA.Conforme dispõe o § 1º, do artigo 1º, da Lei nº 11.107/05: "O consórcio público 
constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado." 
 
Alternativa d): INCORRETA. Conforme dispõe o § 2º, do artigo 12, da Lei nº 11.107/05: "Até que haja 
decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados responderão 
solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantindo o direito de regresso em face dos entes 
beneficiados ou dos que deram causa à obrigação." 
 
Alternativa e): INCORRETA. Conforme dispõe o artigo 3º, da Lei nº 11.107/05: "Art. 3º O consórcio público 
será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções." 
 
 
Gabarito: Letra A. 
 
26) A respeito da desconcentração, é correto afirmar que 
 
a) é sinônimo de descentralização, porém ocorre na Administração Indireta. 
b) consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a 
Administração Indireta. 
c) foi vedada em recente decisão do Supremo Tribunal Federal com repercussão geral. 
d) consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para o 
particular. 
e) se trata de forma de repartição interna da competência atribuída à entidade estatal e dela decorre a 
criação de órgãos públicos. 
 
Comentário: 
 
Alternativa a): ERRADA. A descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou 
transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova 
Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas 
esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado. 
 
Alternativa b): ERRADA. A alternativa apresenta a definição de descentralização. 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
Alternativa c): ERRADA. Não existe tal vedação. É prática em pleno funcionamento. 
 
Alternativa d): ERRADA. Mais uma vez a afirmativa diz respeito a descentralização (por delegação ou 
colaboração). 
 
Alternativa e): CERTA. A alternativa apresenta a definição de desconcentração: a distribuição do serviço 
dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com 
hierarquia. 
 
 
Gabarito: Letra E. 
 
27) Nos termos da legislação pátria, se uma concessionária pretender fazer a subconcessão do serviço 
público a ela concedido 
 
a) poderá fazê-lo por meio de leilão, desde que prevista no contrato de concessão, 
independentemente da anuência expressa do poder concedente. 
b) não poderá fazê-lo, por expressa vedação legal, tendo em vista que o contrato de concessão é de 
caráter personalíssimo. 
c) poderá fazê-lo por meio de concorrência, desde que autorizada no contrato, com anuência 
expressa do poder concedente. 
d) poderá fazê-lo, desde que prevista em contrato, a ser efetivada por meio de concorrência, exigido 
decreto autorizativo. 
 
Comentário: 
 
Lei 8987/96: 
 
Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde 
que expressamente autorizada pelo poder concedente. 
 
§ 1 A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência. 
 
§ 2 O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites 
da subconcessão. 
 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
28) Assinale a alternativa correta a respeito da licitação na concessão de serviço público 
 
a) Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de 
prévia licitação. 
b) Em igualdade de condições, será dada preferência à proposta apresentada por entidadebeneficente ou microempresa. 
c) É vedada a utilização de critério do valor da tarifa do serviço público a ser prestado como base para 
julgamento da licitação. 
d) A outorga de concessão ou permissão terá, como regra geral, o caráter de exclusividade. 
e) É vedado ao poder concedente prever no edital a inversão da ordem das fases de habilitação e 
julgamento. 
 
 
Comentário: 
 
A) CERTA. Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: 
(...) 
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante 
licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre 
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; 
III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, 
conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada 
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou 
consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma 
que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou 
da obra por prazo determinado. 
B) ERRADA. Art. 15, § 4 Em igualdade de condições, será dada preferência à proposta apresentada 
por empresa brasileira. 
C) ERRADA. Art. 15. No julgamento da licitação será considerado um dos seguintes critérios: 
I - o menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado. 
D) ERRADA. Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no 
caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5 desta Lei. 
E) ERRADA. Art. 18-A. O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e 
julgamento, hipótese em que: 
I - encerrada a fase de classificação das propostas ou o oferecimento de lances, será aberto o invólucro 
com os documentos de habilitação do licitante mais bem classificado, para verificação do atendimento das 
condições fixadas no edital; 
II - verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor; 
III - inabilitado o licitante melhor classificado, serão analisados os documentos habilitatórios do licitante 
com a proposta classificada em segundo lugar, e assim sucessivamente, até que um licitante classificado 
atenda às condições fixadas no edital; 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
IV - proclamado o resultado final do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas condições técnicas 
e econômicas por ele ofertadas. 
 LEI 8987/95 
Gabarito: Letra A. 
 
29) “Agravo econ mico resultante de medida tomada sob titulação diversa da contratual, isto é, no 
exercício de outra competência, cujo desempenho vem a ter repercussão direta na econômica 
contratual estabelecida na avença”. (Celso A. Bandeira de Melo 
 
Essa definição diz respeito ao que se denomina na doutrina administrativista de 
 
a) Teoria da Imprevisão. 
b) Revisão Contratual. 
c) Supremacia do Interesse Público. 
d) Soberania Administrativa. 
e) Fato do Príncipe. 
 
Comentário: 
 
Fato do príncipe: determinação estatal GERAL, imprevisível ou inevitável, que impede ou onera 
substancialmente a execução do contrato, autorizando sua revisão ou rescisão. Ex: aumento do imposto 
sobre bens que o contratado se obrigou a fornecer; ou uma lei que agora proíbe a importação de um bem 
que seria fornecido para a administração. É uma situação extracontratual. 
 
Fato da administração: ação ou omissão do poder público, ESPECIFICAMENTE relacionada ao contrato, 
que impede ou retarda a sua execução. Pode ensejar rescisão do contrato ou a sua paralisação até 
normalizar a situação. Ex: atraso no pagamento superior a 90 dias devido pela administração. É uma 
situação contratual. 
 
Gabarito: Letra E. 
 
30) Sobre os motivos e os efeitos da revogação e da anulação dos atos pela Administração, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) Revogação se baseia em motivos de mérito e anulação se dá em razão de conveniência e 
oportunidade. A revogação produz efeitos futuros e a anulação tem efeitos pretéritos. 
b) Revogação ocorre por razões de legalidade e anulação se baseia em motivos de mérito. A 
revogação produz efeitos futuros e a anulação tem efeitos retroativos. 
c) Revogação se baseia em motivos de mérito e anulação ocorre por razões de ilegalidade. Quanto 
ao momento dos efeitos, a revogação produz efeitos futuros e a anulação tem efeitos pretéritos. 
d) Revogação e anulação ocorrem por razões de ilegalidade. A revogação enseja a supressão do ato 
administrativo pela própria Administração e a anulação é determinada pelo Poder Judiciário. 
e) Revogação e anulação se baseiam em motivos de conveniência e oportunidade. Quanto ao 
momento dos efeitos, revogação produz efeitos futuros e anulação tem efeitos pretéritos. 
 
Comentário: 
 
Revogação - ocorre quando o ato se extingue por ser inconveniente ou inoportuno. Possui efeitos ex nunc 
(irretroatividade). Possui legitimidade para revogar somente a Administração Pública. 
 
 
 
@QUESTOESCOMENTADAS_ 
Anulação - ocorre quando o ato é extinto por ser ilegal. Possui efeitos ex tunc (retroatividade). Possui 
legitimidade para anular o ato a Administração Pública e Poder Judiciário. 
 
Gabarito: Letra C.

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