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1. Observe a ilustração a seguir.
Influência da topografia na intensidade do intemperismo
Em “B” há boa infiltração e má drenagem.
Fonte: TEIXEIRA, Wilson et al. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2000. p. 225.
 Considerando infiltração e drenagem (escoamento da 
água num terreno), explique onde os processos erosi-
vos e o intemperismo químico são mais favorecidos.
2. Observe a imagem a seguir.
Deslizamento de terra em Salvador (BA), 2015.
a) Analise o conjunto de fatores que contribuem 
para a ocorrência de situações como a apresen-
tada na imagem.
b) Esse tipo de situação acontece no município em 
que você vive? Em caso afirmativo, o que pode 
ser feito para amenizá-la, em sua opinião?
3. Leia o texto a seguir.
Geomorfologia
 “A Geomorfologia tem sido fundamental nos estudos 
relacionados à erosão dos solos. Na verdade, é pra-
ticamente impossível diagnosticar e prognosticar a 
erosão dos solos de uma determinada área sem levar 
em consideração a Geomorfologia.”
GUERRA, Antonio José Teixeira; MARÇAL, 
Mônica dos Santos. Geomorfologia ambiental. 
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. p. 79.
a) Explique a afirmação presente no texto.
b) Como essa afirmação poder ser relacionada com 
a questão 2? Justifique.
1. (Enem 2013)
 Na imagem, visualiza-se um método de cultivo e as 
transformações provocadas no espaço geográfico. 
O objetivo imediato da técnica agrícola utilizada é
a) controlar a erosão laminar.   
b) preservar as nascentes fluviais.   
c) diminuir a contaminação química.   
d) incentivar a produção transgênica.   
e) implantar a mecanização intensiva.
2. (Enem 2010) Observe a figura.
Nível d’água
Sulcos ou ravinas
Zona temporariamente encharcada
Boçoroca
Fonte: TEIXEIRA, W. et al. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: 
Companhia Editora Nacional, 2009.
 O esquema representa um processo de erosão em 
encosta. Que prática realizada por um agricultor 
pode resultar em aceleração desse processo?
a) Plantio direto.
b) Associação de culturas.
c) Implantação de curvas de nível.
d) Aração do solo, do topo ao vale.
e) Terraceamento na propriedade.
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Faça no 
caderno
4. Por que o solo é um recurso fundamental para a 
sociedade? Justifique. 
5. Quais técnicas agrícolas podem conservar o solo e 
amenizar os problemas relacionados à erosão?
104 Unidade 2 | Terra: estrutura, formas, dinâmica e ação humana
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4   RELEVO DO BRASIL
A estrutura geológica do Brasil é, na maior parte, bastante antiga (Arqueozoica 
e Proterozoica para os terrenos cristalinos e Paleozoica e mesozoica para boa parte 
dos terrenos sedimentares), mas os processos que modelaram as formas do nosso 
território como se apresentam nos dias atuais são, de modo geral, recentes (Era 
Cenozoica) e continuam atuando.
O relevo é resultado da atuação de agentes internos e externos. A alternância 
entre climas mais úmidos e mais secos no decorrer do Terciário e do Quaternário 
influenciou a atuação dos processos erosivos e, em consequência, a modelagem 
do relevo. Além disso, o soerguimento da Plataforma Sul-Americana, também 
ao longo da Era Cenozoica, concomitantemente à formação da Cordilheira dos 
Andes, delineou formas marcantes no território brasileiro, como diversos vales e 
escarpas de planaltos.
UnidAdes do relevo
As três unidades do relevo brasileiro foram formula-
das por geógrafos em épocas distintas. Eles utilizaram 
diferentes critérios de identificação e classificação de 
acordo com os recursos e tecnologias então disponíveis. 
A partir da década de 1940, a classificação do geó-
grafo Aroldo de Azevedo (1910-1974) dividia o Brasil 
em planaltos e planícies e definia essas unidades de 
acordo com as altitudes. As planícies correspondiam 
às superfícies planas de até 200 metros de altitude, e 
os planaltos situavam-se acima dessa cota altimétrica e 
apresentavam-se relativamente acidentados.
Na década de 1960, o geógrafo Aziz Ab’Saber 
(1924-2012) estabeleceu uma classificação um pouco 
mais detalhada, pois considerava, além da altitude, 
os processos geológicos responsáveis pela formação 
do relevo. Os planaltos eram definidos como terrenos 
onde prevalecia o processo de desgaste em relação 
aos processos de sedimentação; as planícies, por sua 
vez, constituíam os terrenos em que predominava a 
sedimentação. veja o mapa (figura 20).
A partir de 1990, o geógrafo Jurandyr L. S. Ross 
realizou levantamentos técnicos através do Projeto 
Radambrasil e fez uma classificação bastante detalhada do relevo brasileiro.Rea-
lizado entre 1970 e 1985, esse projeto foi um extenso levantamento dos recursos 
naturais e geológicos brasileiros, que possibilitou o mapeamento de todo o território 
nacional, com base no cruzamento de informações obtidas em trabalhos de campo 
com as obtidas por imagens de radar. 
Há décadas, o mapeamento e a classificação do relevo baseavam-se praticamente 
em observações realizadas em terra. levantamentos aerofotogramétricos (por meio 
de radares instalados em aviões), realizados pelo Radambrasil, forneceram informa-
ções detalhadas, que foram utilizadas para fundamentar uma nova classificação do 
relevo e de suas unidades.
A classificação de Ross associa as informações altimétricas com os processos de ero-
são, sedimentação e gênese, integrando-os às estruturas geológicas nas quais ocorrem. 
O relevo brasileiro passou, assim, a ser classificado com base em três formas: depressões, 
planaltos e planícies. Observe o mapa na seção Olho no espa•o, na página seguinte.
SITE
Brasil em Relevo – 
Embrapa 
www.relevobr.cnpm.
embrapa.br 
Base de dados da Embrapa 
que traz informações, 
mapas e imagens de 
satélite do Brasil com 
detalhes de relevo e 
topografia. Nas opções 
laterais, clique em 
“Curiosidades e Destaques” 
para ver imagens de 
impactos de meteoritos, 
crateras de vulcões antigos 
e formações interessantes 
do relevo brasileiro.
figura 20. Brasil: classificação do relevo 
(Aziz Ab’saber) – 1960
N
0 630 km
EQUADOR
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
PLANALTO DAS GUIANAS
PLANÍCIE E TERRAS BAIXAS
AMAZÔNICAS
PLANÍCIE
DO
PANTANAL
PLANALTO CENTRAL
PLANALTO 
DO
MARANHÃO-
-PIAUÍ
PLANALTO
NORDESTINO
PLANÍCIE E
TERRAS 
BAIXAS
COSTEIRAS
PLANALTO
MERIDIONAL
SERRAS E
PLANALTOS 
DO LESTE E
SUDESTE
PLANALTO
URUGUAIO-SUL-
-RIO-GRANDENSE
OCEANO
PACÍFICO
50º O
0º
OCEANO
ATLÂNTICO
Planaltos
Planícies
Fonte: AZEVEDO, A. de. O planalto brasileiro e o problema de classificação de 
suas formas de relevo. In: Boletim da AGB, 1949. p. 43-50.
105capítulo 6 – relevo e solo
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