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8 - CPC 36 - Demonstrações Consolidadas

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1
NILTON GOMES DE OLIVEIRA
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
CPC – (BRGAAP X IFRS)
2
APRESENTAÇÃO INICIAL
Nilton Gomes de Oliveira
Bacharel em Ciência Contábeis – Centro Universitário 
Newton Paiva – BH
Pós Graduado – Gestão Contábil e Tributária
Gerente de Controladoria e Finanças – Grupo União
4
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas
 
Aprovado por: CVM - Deliberação CVM nº. 698/12;
5
O que é uma Df Consolidada?
 
 Demonstrações consolidadas são as demonstrações 
contábeis de um grupo por meio das quais os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e 
fluxos de caixa da sociedade controladora e de suas 
controladas são apresentados como se fossem uma 
única entidade econômica. 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
6
Qual o objetivo da CPC 36 (R3) ?
 
 1. O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer 
princípios para a apresentação e elaboração de
demonstrações consolidadas quando a entidade 
controla uma ou mais entidades.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
7
Quando iniciamos a Consolidar uma investida ?
 
 20. A consolidação da investida se inicia a partir da 
data em que o investidor obtiver o controle da
investida e cessa quando o investidor perder o 
controle da investida.
Atentar para consolidações de períodos contábeis 
incompletos no primeiro ano de controle.
Ex. Se adquiriu uma controlada/coligada em maio/13 
sua consolidação de resultado será proporcional a 
DRE de Maio a Dez/13.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
8
Podemos usar práticas diferentes entre controladora e 
investida ?
 
 19. A controladora deve elaborar demonstrações 
consolidadas utilizando políticas contábeis uniformes
para transações similares e outros eventos em 
circunstâncias similares.
Até mesmo o plano de contas deve ser o mais 
semelhante possível para facilitar a consolidação 
linha a linha. Recomenda-se um manual de práticas 
contábeis comum a todas empresas do
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
9
Como tratar as participações dos minoritários no PL 
da investida numa consolidação integral?
 
22. Uma controladora deve apresentar as 
participações de não controladores no balanço 
patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, 
separadamente do patrimônio líquido dos 
proprietários da controladora.
Na DRE e BP os saldos dos “Minoritários” da 
Investida devem ser apresentados separadamente em 
linha específica.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
10
Como a CPC 36 orienta os procedimentos de 
Consolidação?
 
B86. Demonstrações consolidadas devem:
(a) combinar itens similares de ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos
de caixa da controladora com os de suas controladas;
(b) compensar (eliminar) o valor contábil do 
investimento da controladora em cada controlada e
a parcela da controladora no patrimônio líquido de 
cada controlada.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
11
Como a CPC 36 orienta os procedimentos de 
Consolidação?
 
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, 
receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a 
transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes
de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais 
como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). 
Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no
valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas 
demonstrações consolidadas. 
O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro se 
aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de 
lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
12
Os investimentos em Ativos Financeiros podem ser 
consolidados?
 
B91. O Pronunciamento Técnico CPC 38 não se aplica 
a participações em controladas que sejam
consolidadas.
Ou seja, Ativos financeiros não devem ser 
consolidados e restarão nas demonstrações 
consolidadas conforme apresentados nas Dfs 
Individuais.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
13
Como apresentar as Dfs Consolidadas segundo a 
ICPC 09?
 
7. A obrigação de “divulgar, juntamente com suas demonstrações 
financeiras, demonstrações consolidadas...”, conforme preconizado 
pelo art. 249 da Lei das Sociedades Por Ações, não implica, 
necessariamente, divulgação em colunas lado a lado, podendo ser uma 
demonstração contábil a seguir da outra. 
Cumprido o mínimo exigido legalmente em termos de divulgação, a 
entidade pode divulgar somente suas demonstrações consolidadas 
como um conjunto próprio, o que é desejável ou até mesmo necessário 
se existirem práticas contábeis nas demonstrações consolidadas 
diferentes das utilizadas nas demonstrações individuais por autorização 
do órgão regulador ou por conterem efeitos de práticas anteriores à 
introdução das Leis nºs 11.638/07 e 11.941/08.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
14
Podemos entender o MEP como uma forma simplificada de 
Consolidação?
 Sim, vide item 11 da ICPC 09
11. Nesse sentido, cumpre lembrar, primeiramente, que a equivalência patrimonial 
corresponde a uma forma simplificada de consolidação; por meio dela é consolidado no 
ativo da investidora o valor não de cada ativo e cada passivo da entidade investida, mas 
apenas seu ativo líquido (patrimônio líquido) na proporção detida pela investidora; e é 
consolidada no resultado da investidora não cada receita e cada despesa da investida, mas 
apenas a parte do resultado líquido pertencente à investidora. É reconhecida também no 
investimento da investidora de forma consolidada (e não em cada ativo e passivo seu) a 
parte que lhe cabe em cada resultado abrangente registrado pela investida. Assim, a 
equivalência patrimonial e a consolidação de demonstrações contábeis, quer esta seja 
integral ou proporcional, são visões diferentes do processo de consolidação de duas ou 
mais entidades, mas com efeitos praticamente iguais no valor final do patrimônio líquido 
e do resultado líquido da investidora. Portanto, estão calcadas no mesmo objetivo de 
consolidação, mas mostrando seus efeitos uma de forma simplificada, outra de forma 
integral e outra de forma proporcional.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
15
Como identificar o CONTROLE para decidir sobre a 
Consolidação?
 
B2. Para determinar se controla a investida, o investidor 
deve avaliar se possui todos os requisitos a seguir:
(a)poder sobre a investida;
(b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis 
decorrentes de seu envolvimento com a investida; e
(c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para 
afetar o valor de seus retornos.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
16
Poder?
 
B9. Para ter poder sobre a investida, o investidor deve ter 
direitos existentes que lhe deem a capacidade atual de dirigir 
as atividades relevantes. Para o fim de avaliar o poder, 
devem ser considerados somente direitos substantivos e 
direitos que não sejam de proteção (vide itens B22 a B28).
B10. A determinação de se o investidor tem poder depende 
das atividades relevantes, da forma pela qual são tomadas 
decisões sobre as atividades relevantes e dos direitos que o 
investidor e outras partes têm em relação à investida.
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
17
Tem ou não tem poder para consolidar?
Vamos discutir?
 
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
Investidor Caso A Caso B Caso C Caso D Caso E Caso F Caso G
1 51,0% 40,0% 40,0% 38,0% 19,0% 45,0% 50,0%
2 24,5% 25,0% 26,0% 7,0% 19,0% 30,0% 50,0%
3 24,5% 25,0% 26,0% 7,0% 19,0% 5,0%
4 10,0% 4,0% 7,0% 19,0% 5,0%
5 4,0% 7,0% 19,0% 5,0%
6 7,0% 5,0% 5,0%
7 7,0% 5,0%
8 7,0%
9 7,0%
10 6,0%
Analise do Poder x Participação %
19
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
1) No primeiro caso prático vamos considerar uma combinação de negócios 
ocorrida em 31/03/2022 com o preço de R$15.000 para aquisição de 60% na 
Adquirida/controlada.Após mensuração do valor justo do PL adquirido através de laudo PPA foram 
identificados ativos e passivos não reconhecidos pela adquirida, E o PL contábil 
de R$12.500 passou para R$14.200 quando avaliado a seu valor justo. 
O ágio provisório adquirido foi de R$7.500 e posteriormente passou para 
R$6.480, ou seja, R$1.020 líquidos foram alocados.
Ao final na adquirente teremos um investimento de R$7.500, um ágio de R$1.020 
e um Goodwill de R$6.480 totalizando o preço pago de R$15.000. Veja detalhes:
Inicial Ajustado
Patrimônio Líquido -Adquirida 12.500 14.200 
Aquisição 60% 7.500 8.520 
Preço 15.000 15.000 
Agio inicial -Goodwill 7.500 6.480 
Agio alocado 1.020 
20
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
Compra de 60% por R$ 15000
ATIVO Anterior PPA Ajustado
Circulante 7.400 7.400 
Caixa e equivalentes 600 (50) 550 
Clientes 1.800 (300) 1.500 
Estoques 2.000 450 2.450 
Impostos a recuperar 3.000 (100) 2.900 
Não Circulante 13.170 16.370 
Imobilizado 10.570 3.200 13.770 
Intangíveis 2.600 - 2.600 
TOTAL 20.570 3.200 23.770 
PASSIVO Anterior PPA Ajustado
Circulante 5.670 6.270 
Financiamentos 1.500 - 1.500 
Fornecedores 3.100 - 3.100 
Obrigações tributárias 420 400 820 
Obrigações sociais 650 200 850 
Não Circulante 2.400 3.300 
Financiamentos 1.800 - 1.800 
Provisão para contingências 600 900 1.500 
Patrimônio Líquido 12.500 14.200 
Capital social 12.000 - 12.000 
Reserva de lucros 500 1.700 2.200 
TOTAL 20.570 3.200 23.770 
Balanço da Adquirida na data de aquisição Reparem que os efeitos identificados 
ao longo da elaboração do Laudo 
PPA serão úteis para uma melhor 
apresentação das demonstrações 
consolidadas da controladora.
Quanto mais efeitos identificados 
para alocação do ágio, mais 
complexa fica a consolidação.
Recomendação: Sempre que for 
possível corrigir ou ajustar o balanço 
“Anterior” da adquirida ainda no 
período de mensuração da CPC 15, 
melhor. 
Vamos ver como fica a consolidação 
do Balanço na data de aquisição.
21
CPC 36 – Demonstrações Consolidadas
Alocação do PPA e Goodwill nas demonstrações Consolidadas
ATIVO Adquirente Adquirida Combinado Eliminações Reclassificação PPA Consolidado
Circulante 128.000 7.400 135.400 135.400 
Caixa e equivalentes 8.000 600 8.600 (50) 8.550 
Clientes 30.000 1.800 31.800 (300) 31.500 
Estoques 80.000 2.000 82.000 450 82.450 
Impostos a recuperar 10.000 3.000 13.000 (100) 12.900 
Não Circulante 220.000 13.170 233.170 227.850 
Investimento (MEP) 7.500 - 7.500 (7.500) - 
Agio (Alocável) 1.020 - 1.020 (1.020) - 
Goodwill 6.480 - 6.480 (6.480) - 
Imobilizado 180.000 10.570 190.570 3.200 193.770 
Intangíveis 25.000 2.600 27.600 6.480 - 34.080 
TOTAL 348.000 20.570 368.570 (7.500) 2.180 363.250 
PASSIVO Controladora Adquirida Combinado Eliminações Reclassicação PPA Consolidado
Circulante 52.000 5.670 57.670 58.270 
Financiamentos 17.000 1.500 18.500 - 18.500 
Fornecedores 24.000 3.100 27.100 27.100 
Obrigações tributárias 4.000 420 4.420 400 4.820 
Obrigações sociais 7.000 650 7.650 200 7.850 
Não Circulante 77.000 2.400 79.400 80.300 
Financiamentos 45.000 1.800 46.800 46.800 
Provisão para contingências 32.000 600 32.600 900 33.500 
Patrimônio Líquido 219.000 12.500 231.500 219.000 
Capital social 206.000 12.000 218.000 (12.000) 206.000 
Reserva de lucros 13.000 500 13.500 (500) 13.000 
P. Líquido não controladores 5.000 680 5.680 
TOTAL 348.000 20.570 368.570 (7.500) 2.180 363.250 
Consolidação Simulada para a data de aquisição
22
Participação: 80% Controladora Controlada
Caixa e Equivalentes 150 80 
Clientes 620 350 
Estoques 480 510 
Dividendos a receber 128 - 
Investimentos 1.652 - 
Imobilizados 3.200 1.850 
Intangíveis 260 120 
Total do Ativo 6.490 2.910 
Emprestimos 810 550 
Fornecedores 390 170 
Impostos a pagar 110 60 
Dividendos a pagar - 160 
Emprestimos 1.580 430 
Capital social 1.920 1.400 
Lucros Acumulados 1.680 140 
Total do PL Controlador 3.600 1.540 
PL de não controlador - 
Total do Passivo e PL 6.490 2.910 
ATIVO
PASSIVO
2) O investimento na controladora representa 80% e inclui ao final R$300 de Goodwill e 120 de ágio alocável no 
imobilizado da controlada conforme laudo PPA.
A controladora revendeu integralmente produtos adquiridos da controlada pelo custo líquido de R$170. 
Controladora Controlada
Receitas líquidas 4.500 1.720 
CPV (2.300) (940) 
Resultado Bruto 2.200 780 
Despesas comerciais (380) (130) 
Despesas Adm (450) (160) 
Despesas Tributárias (120) (40) 
Resultado c/ MEP 280 - 
Outras Receitas Op. 70 15 
Outras Despesas Op. (60) (10) 
Resultado Op 1.540 455 
Receitas Financeiras 80 12 
Despesas Financeiras (95) (55) 
Resultado Financeiro (15) (43) 
Tributos sobre a renda (260) (62) 
Resultado líquido 1.265 350 
Pertic não controladores - - 
Resultado líquido 1.265 350 
DRE
23
Na solução a seguir reparem que o saldo de investimentos é integralmente zerado na 
consolidação, sendo que parte do seu saldo é reclassificado ao Intangível (Goodwill) e 
outra parte é relocada para a linha de imobilizado do consolidado (Ágio alocável).Mas 
a eliminação do Investimento puro acontece contra o Patrimônio Líquido dos 
controladores e também no calculo e indicação da parcela de PL dos não 
controladores.
As outras eliminações referem-se a saldos mútuos (dividendos, AFACs e Mutuos) entre 
os ativos e passivos do Balanço.
Na DRE as principais eliminações são na linha de “Resultado com MEP” e no calculo e 
indicação da despesa ou receita referente aos Não controladores.
No resultado também podem existir efeitos financeiros ou mesmos receitas x custos 
que devam ser eliminados para não duplicar efeitos intercompany na demonstração 
consolidada.
Caso alguma controlada tenha PL negativo teremos também que eliminar a respectiva 
Provisão no Passivo do Balanço Consolidado e também as linhas de “Outras Receitas 
ou despesas operacionais” do resultado onde registramos os eventuais ajustes da 
provisão.
Solução - 2
24
O investimento na controladora representa 80% e inclui ao final R$300 de Goodwill e 
120 de ágio alocável no imobilizado da controlada conforme laudo PPA.
Participação: 80% Controladora Controlada Combinado Eliminações Consolidado
Caixa e Equivalentes 150 80 230 - 230 
Clientes 620 350 970 - 970 
Estoques 480 510 990 - 990 
Dividendos a receber 128 - 128 (128) - 
Investimentos 1.652 - 1.652 (1.652) - 
Imobilizados 3.200 1.850 5.050 120 5.170 
Intangíveis 260 120 380 300 680 
Total do Ativo 6.490 2.910 9.400 (1.360) 8.040 
- 
Emprestimos 810 550 1.360 - 1.360 
Fornecedores 390 170 560 - 560 
Impostos a pagar 110 60 170 - 170 
Dividendos a pagar - 160 160 (128) 32 
Emprestimos 1.580 430 2.010 2.010 
Capital social 1.920 1.400 3.320 (1.400) 1.920 
Lucros Acumulados 1.680 140 1.820 (140) 1.680 
Total do PL Controlador 3.600 1.540 5.140 (1.540) 3.600 
PL de não controlador - 308 308 
Total do Passivo e PL 6.490 2.910 9.400 1.360- 8.040 
ATIVO
PASSIVO
25
A controladora revendeu integralmente produtos adquiridos da controlada pelo custo 
líquido de R$170. 
Controladora Controlada Combinado Eliminações Consolidado
Receitas líquidas 4.500 1.720 6.220 (170) 6.050 
CPV (2.300) (940) (3.240) 170 (3.070) 
Resultado Bruto 2.200 780 2.980 - 2.980 
Despesas comerciais (380) (130) (510) - (510) 
Despesas Adm (450) (160) (610) - (610) 
Despesas Tributárias (120) (40) (160) - (160) 
Resultado c/ MEP 280 - 280 (280) - 
Outras Receitas Op. 70 15 85 - 85 
Outras Despesas Op. (60) (10) (70) - (70) 
Resultado Op 1.540 455 1.995 (280) 1.715 
Receitas Financeiras 80 12 92 - 92 
Despesas Financeiras (95) (55) (150) - (150) 
Resultado Financeiro (15) (43) (58) - (58) 
Tributos sobre a renda (260) (62) (322) - (322) 
Resultado líquido 1.265 350 1.615 (280) 1.335 
Pertic não controladores - - - (70) (70) 
Resultado líquido 1.265 350 1.615 (350) 1.265 
DRE
27
Exercícios de Fixação - Consolidação
1) Entre os procedimentos para elaborar as demonstrações 
consolidadas podemos relacionar, exceto:
a) Elaborar demonstrações combinadas com a soma dos saldos da controladora 
e investidas onde de verificar o poder de definir as principais transações e 
operações.
b) Reclassificar o saldo de Goodwill existente nas demonstrações individuais da 
controladora para o grupo de Intangível do Balanço Consolidado.
c) Reclassificar da Linha de Ágio Alocável todos os valores que o fundamentem 
conforme Laudo de PPA emitido na época da Combinação de Negócios 
considerando eventuais atualizações posteriores.
d) Eliminar o saldo de Investimentos integralmente quando a controladora 
possuir investimentos controlados em conjunto.
28
Exercícios de Fixação - Consolidação
2) Com o novo conceito de Poder, a decisão de consolidar vai além da 
participação percentual no capital votante da Investida porque, EXCETO:
a) Podem existir acordo contratuais entre os acionistas conferindo influência ou 
poderes adicionais a um acionista não controlador.
b) Por condições ligadas ao contexto da composição societária um Investidor 
pode estar ligado ou associado a outro nas decisões e por isto assuma 
condição privilegiada na definição das políticas, transações e operações da 
Investida.
c) Por deter melhores condições financeiras ou deter o conhecimento técnico e 
operacional essencial ao negócio um investidor minoritário assume posição 
decisiva nas ações e deliberações da Investida.
d) Um acionista minoritário pode possui por acordo de acionistas o poder de 
veto para qualquer deliberação dos demais acionistas 
29
Exercícios de Fixação - Consolidação
3) Um acionista X com 10% do capital votante numa Companhia S/A, 
considera-se detentor do “poder” para consolidar as suas Demonstrações, 
mesmo que a norma não presuma nem mesmo a sua influência 
significativa devido ao baixo percentual de participação: Esta situação é 
possível se:
a) Os demais 90% do capital estejam dispersos numa grande quantidade de 
acionistas com dificuldades de se organizar para fazer frente ao acionista X.
b) Um contrato entre os demais acionistas conferir o poder de decisão ao 
acionista X.
c) Se o acionista X for também o maior credor da Companhia por operações de 
empréstimos e por isto tem a Entidade e os demais acionistas submetidos as 
suas vontades.
d) O Acionista X indicar em suas demonstrações consolidadas 90% do PL da 
Companhia como de propriedade dos outros acionistas não controladores.
30
Exercícios de Fixação - Consolidação
4) Devemos consolidar, EXCETO:
a) Controladas.
b) Coligadas onde possuir poder para decisões relevantes.
c) Operações Conjuntas de modo proporcional a participação.
d) Empreendimentos Controlados em Conjunto.
31
Exercícios de Fixação - Consolidação
5) Sobre as Demonstrações Consolidadas podemos afirmar: 
a) São requeridas pela Legislação do Pais em alinhamento com o IFRS
b) Podem ser substituídas por Demonstrações Separadas.
c) Sua elaboração dispensa aapresentação das Demonstrações Individuais da 
Controladora.
d) Não requerem que suas notas explicativas também sejam elaboradas de 
modo consolidado.
32
Exercícios de Fixação - Consolidação
6) Sobre as Demonstrações Consolidadas podemos afirmar:
a) Requerem lançamentos contábeis para eliminações e reclassificações na 
Controladora para sua elaboração.
b) Podem incluir controladas e controladora com diferentes práticas contábeis.
c) É a referência do fisco para a tributação das empresas Nacionais.
d) Admitem a indicação de saldos residuais de investimentos avaliados a custos 
ou de investidas não incluídas na sua elaboração como por exemplo os 
empreendimentos controlados em conjunto.
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Exercícios de Fixação - Consolidação
7) O item B38 da CPC 36R3 descreve que: O investidor pode ter poder 
ainda que detenha menos que a maioria dos direitos de voto da investida. 
O investidor pode ter poder com menos que a maioria dos direitos de voto 
da investida, por exemplo, por meio de: Exceto
(a) acordo contratual entre o investidor e outros titulares de direitos de voto; 
(vide B39)
(b) direitos decorrentes de outros acordos contratuais (vide item B40);
(c) os direitos de voto do investidor (vide itens B41 a B45);
(d) direitos de voto potenciais (vide itens B47 a B50); ou
(e) Despacho Judicial que lhe garanta o direito de consolidação.
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Exercícios de Fixação - Consolidação
8) O investidor A detém 70% dos direitos de voto da investida. O investidor 
B possui 30% dos direitos de voto da investida, bem como a opção de 
adquirir metade dos direitos de voto do investidor A. A opção é exercível 
pelos próximos dois anos ao preço fixo que está substancialmente fora do 
preço (out-of-the money) (e que se espera que assim permaneça por esse 
período de dois anos). O investidor A tem exercido seus direitos de voto e 
está dirigindo ativamente as atividades relevantes da investida. Nesse 
caso, devemos concluir que:
a) O Investidor A tem o poder e deve consolidar a investida.
b) O Investidor B, se assim desejar, terá o poder e por isto deve consolidar.
c) Nenhum dos dois investidores deve fazer a consolidação até que se 
definam as participações definitivas de cada um.
d) Ambos investidores podem fazer a Consolidação proporcional cada um 
com seu percentual de participação.
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Exercícios de Fixação - Consolidação
9) O item 6 da CPC 36R3 define que. O investidor controla a investida 
quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis 
decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de 
afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. O item 7 
complementa que: Assim, o investidor controla a investida se, e somente 
se, o investidor possuir todos os atributos seguintes: Exceto:
(a) poder sobre a investida (vide itens 10 a 14);
(b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu 
envolvimento com a investida (vide itens 15 e 16); e
(c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de 
seus retornos (vide itens 17 e 18).
(d) Histórico ou habitualidade no uso deste poder para afetar os retornos.
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Exercícios de Fixação - Consolidação
10) Conforme item B18 da CPC 36R3 podem fornecer evidência de que os 
direitos do investidor são suficientes para lhe dar poder sobre a investida: 
Exceto.
(a) o investidor pode, sem ter o direito contratual de fazê-lo, nomear ou aprovar o 
pessoal-chave da administração da investida que tem a capacidade de dirigir as 
atividades relevantes;
(b) o investidor pode, sem ter o direito contratual de fazê-lo, instruir a investida a 
realizar transações significativas em benefício do investidor ou pode vetar quaisquer 
mudanças a essas transações;
(c) o investidor pode dominar o processo de nomeações para a eleição de membros 
do órgão de administração da investida ou a obtenção de procurações de outros 
titulares de direitos de voto;
(d) o pessoal-chave da administração da investida é formado por partes 
relacionadas do investidor (por exemplo, o presidente executivo da investida e o 
presidente executivo do investidor são a mesma pessoa); e
(e) a maioria dos profissionais da operação (Chão de Fábrica) são selecionados ou 
indicados pelo Investidor que coordena o RH da investida.
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Atividade Avaliativa
Serão disponibilizados em formato excel, arquivo contendo 7 (sete) casos 
práticos e rápidos com Demonstrações de Controladora e Investidas em para 
que os alunos elaborem as demonstrações combinadas e depois providenciem 
os ajustes, eliminações e reclassificações necessárias à melhor elaboração e 
apresentação das Demonstrações Consolidadas.
Para a realização os alunos podem atuar em grupos, fazendo pesquisas, 
utilizando como referências os exemplos dos Exercícios práticos 
apresentados neste material e outras consultas.
Todavia, a entrega desta atividade avaliativa deve ser obrigatoriamente 
individual, com a postagem dos casos devidamente resolvidos com 
preenchimento no excel e devidamente identificados com o nome de cada 
aluno na planilha inicial de Resumo.
A entrega e postagem no sistema Canvas deve ocorrer obrigatoriamente até o 
dia de encerramento do módulo, antes do inicio de nossa última aula, quando 
serão corrigidas. Entregas posteriores serão penalizadas em 30% da nota.
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