2024 - ADM EaD - Semana 3

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Recursos Materiais e 
Patrimoniais 
SEMANA 3 
 
Curso Técnico em Administração - Prof. Solange Moreira Dias de Lima 
solange.lima@ifsuldeminas.edu.br 
 Apresentação do(a) Professor(a) 
Prof. Solange Moreira Dias de Lima - Curriculo Lates: 
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=158458F37E6E23CC46210DA55D3B
F239 
Graduada em Administração pela Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR). Pós graduada em 
Gestão Estratégica de Marketing e Negócios pela Faculdade Cenecista de Varginha (FACECA). Pós 
graduada em Gestão Estratégica em Recursos Humanos pela Universidade Candido Mendes 
(UCAM). Mestre em Administração pela Faculdade Cenecista de Varginha (FACECA). Licenciada 
em Ciências Sociais - Sociologia (FAEP). Atua como docente desde 2005. Atuou como 
Coordenadora do curso de Bacharelado em Administração a Distância junto ao Centro Universitário 
do Sul de Minas (UNIS); Coordenadora Pedagógica do Núcleo de Educação a Distância (NEAD 
UNINCOR), e atualmente, é professora efetiva e Coordenadora dos cursos técnicos em: 
Administração – Integrado ao Ensino médio; e Administração – Subsequente presenciais. 
 
mailto:solange.lima@ifsuldeminas.edu.br
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=158458F37E6E23CC46210DA55D3BF239
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=158458F37E6E23CC46210DA55D3BF239
 
 
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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - IFSULDEMINAS - Campus Avançado de Três Corações - MG 
Recursos Materiais e Patrimoniais - Profª. Ms. Solange Moreira Dias de Lima 
 
Cronograma e Plano de Estudo 
Semana Período Conteúdo Atividades 
 
 
1 
 
05/02/24 
a 
 
11/02/24 
Unidade I – Sistemas de estocagem e manuseio de 
materiais. Princípios de estocagem. Carga 
unitizada e paletização 
Data: 08/02/2024 = Live para apresentação da 
disciplina 
Horário: 19:30h 
Link: https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj 
Pergunta 
aberta 
 
5,0 
Questionário 
 
 
10,0 
 
 
2 
 
 
 
12/02/24 
a 
18/02/24 
Unidade II - Armazenagem, codificação e 
classificação de materiais 
Unidade III - Controle de patrimônio e inventário 
de estoques 
Nessa semana, excepcionalmente não haverá 
plantão. 
Pergunta 
aberta 
 
5,0 
Questionário 
 
 
10,0 
 
 
3 
 
19/02/24 
a 
25/02/24 
 
Unidade IV – Curva dente de serra 
Unidade V – e Classificação ABC 
Data: 20/02/24 = Plantão APENAS para tirar 
dúvidas sobre o conteúdo ministrado: 
Horário: 19:30h 
Link: https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj 
Questionário 
 
20,0 
 
 
 
 
4 
 
26/02/24 
a 
03/03/24 
 
Unidade VI – Custos de Estoques e Custos de 
Armazenagem 
Unidade VII – Layout 
Data: 27/02/24 = Plantão APENAS para tirar 
dúvidas sobre o conteúdo ministrado: 
Horário: 19:30h 
Link: https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj 
Questionário 
 
 
 
20,0 
 Total 70 
 Avaliação Presencial (senha de acesso) 20 
 Auto avaliação do aluno. 10 
 
UNIDADE IV – Níveis de estoques: Curva dente de serra 
https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj
https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj
https://meet.google.com/ncc-vaij-gqj
 
 
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Objetivos de aprendizagem da Semana 
 
Amigos(as)s... nesta semana vamos conhecer uma ferramenta muito útil para os empresários, que 
facilita o acompanhamento dos estoques e auxilia na gestão de compras. 
 
 Conteúdo da aula 
 A representação da movimentação (entrada e saída) de uma peça dentro de um sistema de 
estoque pode ser feita por um gráfico, em que a abscissa (eixo X) é o tempo decorrido (T ou n), para 
o consumo, normalmente em meses, e a ordenada (eixo Y) é a quantidade em unidades desta peça em 
estoque no intervalo do tempo T (ou n). Este gráfico é chamado dente de serra. 
 Como se vê o estoque inicia na parte superior do gráfico, sendo consumido durante um 
determinado tempo, até chegar a “zero”. Estamos supondo que este conjunto tenha sido igual e 
uniforme mensalmente, imediatamente quando esse estoque chegou a zero, deu entrada no 
almoxarifado uma nova quantidade de peças, fazendo com que ele retorne a posição anterior. Este 
ciclo é constante e repetitivo se: 
> Não existir alterações de consumo durante o tempo; 
> Não existirem falhas administrativas que provoquem um esquecimento ao solicitar a compra; 
> O fornecedor da peça nunca atrasa sua entrega; 
> Nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle de qualidade. 
Como sabemos a prática mostra que estas quatro condições não ocorrem com frequência. Os 
consumos de matéria prima, normalmente, são variáveis e não podemos confiar em demasia nos 
prazos de entrega dos fornecedores. Existem falhas de operação em qualquer sistema de controle, e 
sempre existirá um risco de que alguma remessa de material seja rejeitada parcial ou totalmente. 
 Mas todas são suficientes para alterar o ciclo. Se estas ocorrências são normais, deve-se criar um 
sistema que absorva essas eventualidades, para diminuir o risco de ficarmos com o estoque a zero 
durante algum período. 
 
 
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 Em virtude da sua grande importância, este tempo deve ser determinado de modo mais realista 
possível, pois as variações ocorridas durante esse tempo podem alterar a estrutura do sistema de 
estoques. 
 Existem determinados materiais e/ou fornecedores cujo tempo de reposição não pode ser 
determinado com certeza, para esses casos existem um critério diferenciado para o cálculo do estoque 
mínimo. 
 
 Constata-se que determinando item do estoque necessita de um novo suprimento quando o 
estoque atingir o ponto de pedido, ou seja, quando o saldo disponível estiver baixo ou igual à 
determinada quantidade chamada de ponto de pedido. 
 Para o cálculo de estoque disponível, devemos considerar: 
> Estoque existente (físico); 
> Os fornecedores em atraso; 
> Os fornecedores em aberto ainda dentro do prazo. 
 Na prática, podemos agrupar estes dois últimos itens como saldo de fornecedores: este estoque 
disponível normalmente é chamado de estoque virtual. 
 Devemos fazer uma nova reposição de estoque, quando o estoque virtual estiver baixo ou igual a uma 
determinada quantidade predeterminada, que é o ponto de ressuprimento ou ponto de pedido. O ponto de 
pedido é o saldo do item em estoque, pode ser calculado pela seguinte formula: 
PP =( C x TR) + E. Min. 
PP = Ponto de Pedido 
C = Consumo Médio Mensal 
TR = Tempo de Reposição 
E. Min. = Estoque Mínimo 
http://profeltonorris.files.wordpress.com/2013/03/curva-3.png
 
 
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Consumo médio mensal: é a quantidade referente a medida aritmétrica das retiradas mensais de estoque. A 
fim de que haja um grau de confiabilidade razoável, esta média deverá ser obtida do consumo dos últimos seis 
meses. 
C1+C2+C3+C4 ➔ ou seja: consumo do período dividido pelo período 
 n 
 O Consumo médio mensal é a mola mestra do início do estudo do dimensionamento e controle 
de estoques. É sabido que se trata de um valor provável de consumo, parte-se do pressuposto de que 
não existiriam flutuações na demanda nem alterações do consumo médio mensal. 
Não havendo modificação substancial, este valor será válido e expressará a quantidade a ser 
consumida. 
 
 
Ponto de Ruptura (PR) 
É o ponto em que o estoque torna-se nulo. Ocorre quando o consumo faz com que o estoque chegue a seu nível 
zero e, ainda, continua a demanda do material. 
 
Estoque Real (ER) 
Quantidade de materialexistente em estoque no almoxarifado da empresa. 
 
Estoque Virtual (EV) 
Estoque Real acrescido das quantidades de encomendas em andamento. 
EV = ER +Encomendas 
 
 
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Estoque Mínimo (EMn) 
Estoque de Segurança. 
É a quantidade mínima possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao programado. 
 
EMn=C x K 
C= Consumo médio 
K= fator de segurança arbitrado (definido) pela organização com o qual se deseja evitar a ruptura do estoque. 
O fator K é uma porcentagem do grau de consumo ou grau de atendimento. 
 
Estoque Máximo (EMx) 
Estoque Máximo: é a soma do estoque mínimo mais lote de compra. 
Emx = E.Min. + Lote de Compra 
 Este lote de compra pode ser econômico ou não. Nas condições normais de equilíbrio entre a 
compra e o consumo, o estoque irá variar entre os limites máximos e mínimos. Estes níveis somente 
serão válidos sob o enfoque da produção, não se levando em consideração aspectos de ordem 
financeira nem conjuntural, como inflação, especulação ou investimento. 
 Ele sofre também influências da capacidade de armazenagem disponível (área física), que deve 
ser levada em consideração na ocasião do seu dimensionamento. 
 Quantidade máxima de estoque permitida para o material. Finalidade principal indicar a 
quantidade de ressuprimento, por meio da análise de estoque virtual. 
 
Estoque Médio (EM) 
É o nível médio do estoque em torno do qual as operações de compra e consumo se realizam. 
Eméd = Emáx – Emín + Emín 
 2 
 
 
Ponto de Pedido (PP) 
Também conhecido como Ponto de Ressuprimento (PR), é quando detectamos a necessidade de efetuar uma 
nova compra. 
PP = (CxTR) + EMn 
 
Tempo de Reposição (TR) 
 
 
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Intervalo de tempo compreendido entre o momento em que eu detecto a necessidade de compra e o efetivo 
recebimento, gerando a entrada do material no estoque. 
 
Intervalo de Ressuprimento (IR) 
Intervalo de Ressuprimento: é o intervalo de tempo entre dois ressuprimentos. Estes intervalos podem ser 
fixados, dependendo das quantidades compradas do tempo de entrega do fornecedor, e do consumo médio, 
como se pode verificar pelo gráfico. 
 
 
 
 
 ATENÇÃO: Para efetuar esses cálculos é importante que todas as 
informações estejam na mesma unidade de tempo, ou seja, se o 
consumo é mensal, o tempo de reposição também deve estar em mês. 
Se o consumo está em dias, o tempo de reposição também deverá estar 
em dias. Caso estejam em unidades diferentes, o correto é converter 
para a mesma unidade de tempo (normalmente, trabalhamos com mês) 
Exemplo: 
180 dias = 6 meses 
90 dias = 3 meses 
45 dias = 1,5 mês 
30 dias = 1 mês 
 15 dias = 0,5 mês 
Vejamos alguns exemplos: 
 
 
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1. O consumo mensal de um produto é de 3.200 unidades e o estoque mínimo corresponde 200 
unidades. O TR é de 2 meses. Calcule o Ponto do Pedido. 
Resolução: 
Cm = 3.200 unidades PP = (CxTR) + EMn 
Emin = 200 unid. PP = (3200 x 2) + 200 
TR = 2 meses PP = 6.600 ou seja, quando o meu estoque atingir 6.600 unidades, é o 
PP = ? momento de se realizar novo pedido. 
 
2. Pelo controle de estoque da empresa ALPHA LTDA, da peça 3XL, conseguimos as seguintes informações: 
- Estoque Mínimo: 530 unidades 
- Tempo de reposição: 90 dias (o tempo de reposição deve estar na mesma unidade de tempo do consumo) 
- Consumo mensal: 60 unidades 
- Lote de Compra: 300 unidades 
 
Sabendo disso, qual deve ser 
a. Estoque médio 
b. Estoque máximo 
c. Ponto de pedido 
Resolução: Como não temos o valor do estoque máximo e iremos precisar dele para o cálculo do estoque 
médio, vamos encontrá-lo, utilizando a fórmula: 
 
E. Máximo = E. Min. + Lote de Compra 
Emax = 530 + 300 
Emax = 830 unidades 
Já encontramos o valor do nosso estoque máximo. Agora, já podemos calcular o nosso estoque médio: 
Emed = Emáx – Emín + Emín ==➔ 830 – 530 + 530 = 150 + 530 = Emed = 680 unidades 
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Vamos agora, encontrar o nosso ponto de pedido: 
 
 
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Obs: observe se o tempo de reposição está na mesma unidade de tempo do consumo. Se não estiver, teremos 
que converter. Nesse caso, o TR está em dias, e o consumo está em meses. Temos que converter: 
90 dias = 3 meses 
PP = (CxTR) + EMn 
PP =( 60 x 3 ) + 530 
PP = 180 + 530 
PP = 710 unidades, ou seja, quando o meu estoque atingir 710 unidades, é o momento de realizar 
o novo pedido. 
 
 
Saiba mais: 
 
 
 
Dica de leitura: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5390832/mod_resource/content
/2/Notas%20de%20aula%20Sistemas%20de%20Gest%C3%A3o%20de
%20Estoques.pdf 
 
 
 
 Resumo: 
 
As fórmulas mais utilizadas para os cálculos apresentados, são: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5390832/mod_resource/content/2/Notas%20de%20aula%20Sistemas%20de%20Gest%C3%A3o%20de%20Estoques.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5390832/mod_resource/content/2/Notas%20de%20aula%20Sistemas%20de%20Gest%C3%A3o%20de%20Estoques.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5390832/mod_resource/content/2/Notas%20de%20aula%20Sistemas%20de%20Gest%C3%A3o%20de%20Estoques.pdf
 
 
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UNIDADE V – Níveis de estoques: Classificação ABC 
 
 O princípio da curva ABC foi elaborado por Vilfredo Pareto, no final do século passado, 
quando por volta de 1897 em que elaborava um estudo de distribuição e renda da população local. 
Neste estudo, Pareto notou que grande porcentagem da renda total concentrava-se nas mãos de uma 
pequena parcela da população, numa proporção de aproximadamente 80% e 20%, ou seja, que 80% 
da riqueza local estava com 20% da população. 
 Este princípio, foi difundido para outras atividades e passou a ser uma ferramenta muito útil 
para os administradores. No controle de estoque, foi aplicada pela primeira vez na General Eletric. 
Importância: 
Ferramenta que auxilia o administrador: 
• permite identificar aqueles itens que justificam atenção 
• Permite que dê tratamentos adequados quanto à sua administração. 
Utilização: 
• gestão de estoques. 
• para definição de políticas de vendas. 
• estabelecimento de prioridades para a programação da produção. 
• série de outros problemas usuais na empresa.. 
 
 
 
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Exemplo: 
A empresa Omega S/A, precisa definir critérios prioritários de suprimentos para itens de consumo 
regulares. Por decisão de seus administradores, passou a coletar dados para confecção de um sistema 
de classificação ABC, nas proporções de 50%, 30% 20%, conforme podemos visualizar pelas tabelas 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Item Unidades Valor unitário (R$) 
1 11.000 2,00 
2 2.500 20,00 
3 11.300 0,50 
4 15.240 0,60 
5 1.250 15,40 
6 22.130 5,50 
7 1.260 8,00 
8 1.150 14,00 
9 1.100 12,00 
10 1.500 17,00 
 
 
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Seguindo os passos indicados, temos: 
ITEN Qtd. Consumida Vlr. Unitário Vlr. Consumido % 
% 
acumulado 
Classificação 
6 22.130 5,50 121.715,00 42% 42% 
A 
2 2.500 20,00 50.000,00 17% 59% 
10 1.500 17,00 25.500,00 9% 68% 
B 1 11.000 2,00 22.000,00 8% 75% 
5 1.250 15,40 19.250,00 7% 82% 
8 1.150 14,00 16.100,00 6% 87% 
C 
9 1.100 12,00 13.200,00 5% 92% 
7 1.260 8,00 10.080,00 3% 95% 
4 15.240 0,60 9.144,00 3% 98% 
3 11.300 0,50 5.650,00 2% 100% 
 
292.639,00 100% 
 
Como saber quanto produtos pertencem a cada classe: 
10 x 20% = 2 2 produtos A 
10 x 30% = 3 3 produtos B 
10 x 50% = 5 5 produtos C 
 
 
Saiba mais: 
 
 
 
 DICA DE LEITURA: 
https://aprendendogestao.com.br/2016/07/18/classificacao-abc-para-
gestao-de-estoques/ 
 
 
 Resumo: 
 
https://aprendendogestao.com.br/2016/07/18/classificacao-abc-para-gestao-de-estoques/
https://aprendendogestao.com.br/2016/07/18/classificacao-abc-para-gestao-de-estoques/
 
 
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 A utilização da curva dente de serra é de grande valia para os empresários, tendo em vista que, 
atualmente, precisamos ter o maior controle possível do volume de estoques, quando deveremos 
solicitar novas compras (ponto de pedido), quantidade correta de estoques mínimo, médio e máximo, 
além dos cuidados necessários com as informações a serem utilizadas: 
- Tempo de reposição (ou tempo de ressuprimento) e consumo = devem estar na mesma unidade de 
tempo. 
 Para que possamos calcular e classificar corretamente os itens de nosso estoque, de acordo 
com a classificação ABC, devemos seguir os seguintes passos: 
1. Calcular o valor consumido (valor unitário x quantidade). 
2. Ordenar os itens em ordem decrescente (de valor). 
3. Calcular os percentuais de cada um dos itens com relação ao total. 
4. Calcular os percentuais dos itens (repetir o primeiro item e acumular os demais). 
5. Calcular a quantidade de itens para cada classe (nº total de itens multiplicado pelos 
percentuais convencionados (20%, 30% e 50%). 
6. Caso seja de interesse, confeccionar o gráfico. 
 
 Bibliografia da semana: 
 
Bibliografia Básica: 
Bibliografia Básica: DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5 ed. 
São Paulo: Atlas, 2010. RODRIGUES, P. R. A. Gestão estratégica da armazenagem. 2. ed. São 
Paulo: Aduaneiras, 2007. VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
Bibliografia Complementar: 
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2006. BOWERSOX, D. J; COOPER, M. B; CLOSS, D. J. Gestão da cadeia de 
suprimentos e logística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. PAOLESCHI, B. Estoques e armazenagem. 
São Paulo: Erica, 2014. PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos (supply chain 
management): conceitos, estratégias, práticas e casos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. POZO, H. 
 
 
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Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010.