Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANFÍBIOS AMPHIBIA Profa. Ana Maria Paulino Telles de Carvalho e Silva La b o r a tó rio de Bio ssistemática d e A n fíb io sLa b o r a tó rio de Bio ssistemática d e A n fíb io s Quem são? Como são? O que os diferencia? Onde vivem? Como surgiram? Proporção entre os Anfíbios e os outros tetrapodes Anuros 18% Apodes 1%Urodelos 2% Répteis 26% Aves 36% Mamíferos 17% Número de Anfíbios no Mundo Classe: Classe Amphibia - 6771 sp (Frost, 2011) Subclasse Lissamphibia Ordens: Gymnophiona (cobras cegas) -186 sp Caudata (salamandra e tritões) - 619 sp Anura (sapos, rãs, pererecas) - 5966 sp Número de Anfíbios no Brasil: 970 sp. Gymnophiontes- 27 Urodelos –2 (Bolithoglossa paraensis e B. altamazonica ) Anuros- 941 sp. TAMANHOS • APODES (Gymnophiona) Cecilias ou cobras-cegas 7,5cm a 75 cm – 1 sp 1,5 m • ANUROS sapos, rãs e pererecas (Conraua goliath 30cm CRA) (Rhinella marina 38cm CRA) (Psillophryne didactyla 0,9cm CRA) URODELOS - Salamandras ( 4 cm a 1,5 m) (Megalobatrachus japonicus -Até 1,8 m) Caracteres exclusivos dos anfíbios: 1) Pulmão saculiforme RESPIRAÇÃO PULMONAR e BUCOFARINGEA DOS ANFÍBIOS RESPIRAÇÃO CUTÂNEA Respiração Cutânea nos Vertebrados 2) corpos gordurosos ou amarelos. Estrutura de reserva, próxima às gonadas 3) dentes pedicelados - coroa e pedicelo (base) separadas por zona estreita sem esmalte 4) bastonetes verdes na retina 5) músculo levator bulbi - expulsa o olho da boca, aumentando a cavidade bucal 6) papilla amphibiorum no ouvido, frequencias inferiores a 1000 hertz 7) papilla basillares – frequências maiores a 1000 hz Pele fina e sem escamas Pele de um anuro Cromatóforos na epiderme e derme Proteção mecanica Defesa química Antibióticos Proteção contra perda de água Osmoregulação Percepção sensorial Respiração cutânea Reprodução IMPORTÂNCIA DA PELE Brânquias em Anfíbios ÁPODES ANUROS URODELOS Coração de anfíbio Excretas nitrogenados nos vertebrados Ácido úrico Amônia Uréia • Vermiformes (cilíndricos alongados), • com sulcos por todo o corpo • sem patas ou cauda, cloaca terminal • tropicais • fossoriais ou aquáticos • fecundação interna com órgão copulador • com ou sem larvas • predadores de invertebrados ou pequenos vertebrados • com tentáculos sensoriais • olhos vestigiais sob a pele ou sob ossos • com costelas Familias no Brasil: Caecilidae, Typhlonectidae, Ichthyophyidae e Scolecomorphidae familia Caecilidae: Siphonops hardyi e S.annulatus GYMNOPHIONA- ÁPODA Gymnophiona Familias no Brasil: Caecilidae, Typhlonectidae, Ichthyophyidae e Scolecomorphidae familia Caecilidae: Siphonops hardyi e S.annulatus Reprodução: fecundação interna com órgão copulador (falódeo) Desenvolvimento direto ou indireto Larvas terrestres ou aquáticas URODELOS principalmente no hemisfério norte -1 ou 2 sps no Brasil : Bolithoglossa paraensis e B. altamazonica Reprodução: fecundação interna sem copula (espermatóforo) ou externa com ou sem larvas muitos casos de pedomorfose Família brasileira: fam Plethodontidae - Bolithoglossa paraensis e B.altamazonica - desenvolvimento direto - sem pulmões, - principal respiração cutânia e bucofaríngea Urodelos- Caudata • corpo cilíndrico com sulcos • 2 pares de patas semelhantes • com cauda e com costelas • larvas semelhantes aos adultos, predadoras • muitos casos de pedomorfose • fecundação interna sem copula ou externa com ou sem larvas • vocalizam • sem cauda • sem costelas • membros posteriores adaptados ao salto • fecundação externa com amplexo nupcial (maioria) • com larva (girino) e metamorfose evidente • muitas famílias ANUROS Acúleo (pré-polex)- Leptodactylus pentadactylus (Leptodactylidae) “Unha”- Xenopus levis (Pipidae) > 940 sp no Brasil ORDEM ANURA Coluna Vertebral - Vértebras: 10 (Anura) a 200 (Gymnophiona) - Uróstilo nos anuros: substitui vértebras caudais; auxilia no salto - apófises transversas - Costelas : pouco desenvolvidas ou ausentes (anuros). Numerosas em apodes e urodelos. Sem contato com o esterno. Ossos de membrana ou dérmicos Cintura escapular FIRMISTERNIO ARCIFERO Tipos de sacos vocais gular bilobado lateral Vocalização Territorial Côrte Soltura Encontro ) Amplexo nupcial mata mata Represa ou lago Poça tempórária Riacho restinga AMBIENTES DE REPRODUÇÃO DOS ANFÍBIOS poça temporária, bromélias, moitas lago ou represa riacho, chão da mata, bromélias epífitas e terrestres mata restinga Estágios de desenvolvimento - Bufo valliceps 1 a 19 - embriões 20 a 24 - larvas com brânquias externas 25 a 41 - girinos 42 a 46 - girinos em metamorfose Tabela de Gosner (1960) Tipos de girinos Orton, 1953 1 2 3 4 Otophryne robusta Starrett, 1973 Xenoanura, Scoptanura, Lemmanura, Acosmanura Pyburn, BUFONIDAE Rhinella icterica Rhinella schneideri Rhinella pygmaeus Pipa carvalhoi (Pipidae)- girino filtrador Rhinella icterica- girino lêntico bentônico Hypsiboas faber- ninho HYLIDAE Dendropsophus Hypsiboas Aplastodiscus Dendropsophus decipiens Scinax hayii girino lêntico nectônico Fórmula dentária: 2(2)/3 Scinax hayii Hypsiboas pardalis Bokermannohyla circumdata Dendropsophus minutus Dendropsophus decipiens - lêntico macrófago Fórmula dentária: 2(2)/3-4 (1) Aplastodiscus eugenioi Aplastodiscus arildae girino lótico bentônico Scinax angrensis (Hylidae) girino bentônico: lótico/lêntico Girino lótico-bentônico Xenohyla truncata Aparasphenodon brunoi HYLIDAE Phasmahyla guttata girino lótico neustônico Phasmahyla guttata (Hylidae) Vitreorana uranoscopa (Centrolenidae) Desova em folha acima do riacho Estágio 23 Agalychnis calllidrias Dendrobates azureus DENDROBATIDAE http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://zoltantakacs.com/zt/im/scan/reptiles/25966_340.jpg&imgrefurl=http://zoltantakacs.com/zt/pw/re/album.php?idx=14&h=340&w=525&sz=36&tbnid=gPzcQCo46lqf3M:&tbnh=83&tbnw=129&hl=pt-BR&start=4&prev=/images?q=dendrobates&svnum=10&hl=pt-BR&lr= RANIDAE LEPTODACTYLIDAE Rana palmipes Leptodactylus ocellatus Procerathophrys appendiculata Girino lótico- “clasping” LEIUPERIDAE Physalaemus natereri Physalaemus soaresi Brachycephalus didactyla (Psylloprhrine) BRACHYCEPHALIDAE Haddadus binotatus CRAUGASTORIDAE Ischnocnema guentheri Endotrófico Desenvolvimento direto (desova terrestre) Ischnocnema parvus Euparkerella brasiliensis STRABOMANTIDAE Melanophryniscus moreirae Dendrophriniscus brevipolicatus HYLODIDAE Megaelosia goeldi Stereocyclops parkeri filhote Girino lêntico filtrador Microhylidae Miersiella microps desenvolvimento direto - serrapilheira Microhylidae Hyalinobatrachium uranoscopum (Centrolenidae) Chiasmocleis carvalhoi (Microhylidae) lótico - fossorial lêntico- filtrador Lótico Lêntico Gastrotheca albolineata- girino endotrófico paravivíparo Flectonotus goeldii Flectonotusfissilis – Girino arboreal Girino arboreal endotrófico Scinax v-signatus- girino exotrófico arboreal bromelígena Thoropa miliaris Cyclorhamphidae Cycloramphus fuliginosus girino semiterrestre Ambiente lêntico Flectonotus Rhinella Physalaemus Hypsiboas semilineatus Scinax hayii Dendropsophus Reprodução Ovoviviparidade; viviparidade Ovos terrestres; desenv. direto Ninho arbóreo espumoso; girinos aquát. Ovos e girinos carreg. pelo adulto Ovos e girinos terrestres Ninho terrest. espumoso; girinos terrest. Ovos e girinos em ninho aquát. Ovos arbóreos; girinos aquáticos Ovos terrestres; girinos aquáticos Ninho terrestre espumoso; girinos aquáticos Ovos girinos lóticos Ovos e girinos lênticos Ninho aquát. espumoso; girinos aquát. Ovos e girinos carregados por fêmeas aquáticas Ovos carregados por fêmeas aquáticas
Compartilhar