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Oficina de Texto em Espanhol

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Prévia do material em texto

OFICINA DE TEXTO 
EM ESPANHOL
Roberta Spessato
Revisão técnica:
Marina Leivas Waquil
Bacharel em Letras – Português/Espanhol
Mestre e Doutora em Letras – Teorias Linguísticas do Léxico
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147
O31 Oficina de texto em espanhol/ Roberta Spessatto... [et al.] ;
[revisão técnica: Marina Leivas Waquil] . – Porto Alegre: 
SAGAH, 2018.
242 p. : il. ; 22,5 cm
ISBN 978-85-9502-540-0
1. Língua espanhola . I. Spessatto, Roberta.
CDU 811.134.3
03223_Oficina_de_Texto_Espanhol.indb 2 28/08/2018 13:20:55
Estratégias de coesão e 
coerência no texto escrito
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir coesão e seus mecanismos: referência, dêixis, substituição e 
elipse.
  Reconhecer os casos de coerência e incoerência textual.
  Aplicar as estratégias de coerência e coesão para alcançar adequação.
Introdução
A coesão é uma propriedade do discurso em que tanto as regras mor-
fossintáticas de uma língua como as relações semânticas estabelecidas 
entre as diferentes sentenças, as quais constituem um texto, intervêm no 
sentido geral do contexto. Seu objetivo é assegurar a progressão temática, 
unindo as diferentes orações que compõem um discurso. 
A coerência é responsável pelo sentido do texto, ou seja, é com base 
nela que somos capazes de compreender se um texto é coerente ou 
incoerente. Por mais que tratemos de duas abordagens diferentes, a 
relação delas com o texto é complementar. Não existe um texto bem 
escrito sem a unidade e a relação da coesão com a coerência. 
Neste capítulo, você aprenderá quais são as características da coesão 
e da coerência no texto escrito e compreenderá a sua importância para 
a concepção de unidade sequencial.
Coesão e seus mecanismos
A coesão é uma propriedade discursiva que se refere ao modo como palavras, 
frases e suas partes se combinam para garantir um desenvolvimento proposi-
cional e, assim, formar uma unidade conceitual (texto escrito). 
Para Koch (2018, p. 45), a coesão é um fenômeno relacionado ao modo 
como os elementos linguísticos presentes na superfície do texto se encontram 
interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências 
veiculadoras de sentido. Portanto, refere-se à maneira como os componentes 
da estrutura superficial de um texto estão intimamente ligados à sequência 
do discurso, baseando-se tanto nas regras morfossintáticas de uma língua 
como nas relações semânticas estabelecidas entre as diferentes sentenças, as 
quais constituem um texto. Dessa forma, a coesão intervém no sentido geral 
do contexto. 
Segundo Antunes (2005), essa propriedade se cria e sinaliza toda espécie 
de ligação e de laço que dá ao texto uma unidade de sentido ou uma unidade 
temática. O propósito da coesão é assegurar a progressão temática, com o 
objetivo de unir as diferentes orações que compõem um discurso, isto é, a 
coesão de um texto é obtida quando todos os seus elementos estão conectados 
uns aos outros. Koch (2013, p. 15) complementa afirmando que seu papel é 
assinalar determinadas relações de sentido entre enunciados ou partes de 
enunciado, pois é por meio desses mecanismos que se tece o “tecido” do texto.
Marcuschi (2012, p. 50) afirma que a coesão faz parte dos princípios cons-
titutivos da textualidade, pois organiza a sequência superficial do texto. Além 
disso, para o autor, a coesão é uma espécie de semântica da sintaxe textual, já 
que não é regida apenas por uma sequência sintática, mas baseia-se nos padrões 
formais para dar sentido ao que foi escrito. Portanto, a continuidade textual se 
dá ao nível de sentido e não ao nível das relações dos constituintes linguísticos. 
Para Antunes (2005), a função da coesão é promover a continuidade textual 
de maneira que suas partes sejam interligadas para que o “fio” da unidade 
textual não se rompa e garanta a sua interpretabilidade. 
De acordo com Halliday e Hasan (1976, p. 4), a coesão textual é uma 
definição semântica que aborda as relações de sentido que definem o próprio 
texto como uma unidade discursiva textual. Para esses autores, a coesão ocorre 
quando a interpretação de algum elemento no discurso depende do significado 
de outro. Quer dizer, segundo Halliday e Hasan (1976, p. 4), a coesão é uma 
relação semântica entre um elemento do texto e outro elemento essencial para 
a sua interpretação. 
Assim, é possível afirmar que a coesão é responsável pela organização su-
perficial e sequencial do texto e, além disso, cabe a ela entrelaçá-lo e relacionar 
os seus constituintes, transformando-os em uma unidade discursiva. Para que 
o processo de coesão ocorra, ela se compõe por alguns mecanismos, como 
a referência, a dêixis, a substituição e a elipse, conforme você verá a seguir.
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito2
Referência
Qualquer atividade discursiva verbal — seja escrita, ou falada — pressupõe 
em seu desenrolar que façamos constantemente referência a algo ou a alguém. 
Esse tipo de estratégia, segundo Koch e Elias (2017), constitui os objetos do 
discurso, nos quais esses referentes podem ser retomados mais adiante, ou 
servirem como base para a introdução de novos referentes. Esse processo é 
denomina progressão referencial. 
A referência é um processo coesivo que se baseia em manter o referente em 
um discurso, principalmente por meio de categorias que trabalham com valor 
dêitico: pronomes pessoais, demonstrativos e comparativos. Em todos esses 
casos, o mesmo antecedente é repetido por meio de elementos da natureza 
gramatical. Portanto, é a relação existente entre um elemento do texto com 
outro (ou outros) que está presente no contexto situacional. Para Koch e Elias 
(2017, p. 134-135), esse aspecto coesivo fundamenta-se na construção e na 
reconstrução de objetos de discurso, inclusive, as autoras propõem substituir 
a noção de referência pela noção de referenciação, pois trata-se de uma ati-
vidade discursiva. 
Koch (2013, p. 31) apresenta a coesão referencial como aquela em que 
um objeto da superfície textual remete a outros elementos presentes ou 
inferíveis a partir do universo textual. Aos elementos explícitos atribui-se 
a nomenclatura forma referencial ou remissiva; e aos objetos implícitos, 
elemento de referência ou referente textual. Assim, o referente é algo que 
se (re)constrói textualmente.
A identificação dos referentes é um tópico linguístico extremamente rele-
vante na compreensão e na produção textual, pois influencia o processamento 
das informações. Segundo Koch e Elias (2017), podem ocorrer dois tipos de 
introdução de referentes textuais: ativação ancorada e ativação não ancorada. 
A primeira ocorre quando o emissor introduz no texto um objeto de discurso 
completamente novo, a qual é também conhecida como referência situacional 
ou referência exofórica. A segunda sucede quando o emissor introduz no texto 
um novo objeto discursivo, baseado no contexto, também conhecida como 
referência textual ou referência endofórica.
A referência exofórica realiza-se quando um elemento do texto alude a 
elementos da realidade ou a fatores extralinguísticos que não estão no texto, 
mas no contexto situacional. Koch e Elias (2017, p. 135) exemplificam esse 
tipo de referência com as anáforas indiretas, considerando que não existe um 
contexto que as antecede de forma explícita, ou seja, sucede quando o referente 
3Estratégias de coesão e coerência no texto escrito
está fora do texto. Koch (2013) também nomeia a referência exofórica como 
referência situacional. Veja um exemplo:
Nosotros estudiamos las lenguas.
Nosotros pode ser tanto os professores como os alunos que estão em aula ou 
os alunos que estão fora da sala de aula. É abrangente e depende de indivíduos 
que estão fora do discurso linguístico.
A referência endofórica ocorre quando a relação é estabelecida com uma 
referência presente no mesmo texto. A referência endofórica pode ter caráter 
anafórico, ou seja, retoma algo quejá foi explicitado no contexto; ou caráter 
catafórico, referente a algo que ainda será explicitado contextualmente.
A referência endofórica anafórica acontece no momento em que uma 
referência retrospectiva é estabelecida no texto, isto é, quando um termo faz 
alusão a outro mencionado anteriormente, conforme exemplo a seguir.
El libro que compré ayer es buenísimo.
O pronome relativo que faz uma referência anafórica, pois se refere a el libro. 
Já a referência endofórica catafórica ocorre quando uma referência 
prospectiva é estabelecida em um texto, quando o significado de um termo 
depende de outro que aparece depois, por exemplo:
¿Qué pasa?
Os pronomes interrogativos, em espanhol, fazem uma referência a algo que 
ainda será dito, ou seja, se referem a uma resposta que está por vir. 
Dêixis
A dêixis, por ser um instrumento linguístico responsável pela coesão de 
forma referencial, é uma forma mais geral de abordar a referência coesiva, 
é a interpretação da referenciação. Segundo Lyons (1977, p. 636), o termo 
“dêixis” é usado em linguística para referir a função dos pronomes pessoais 
e demonstrativos, dos tempos e de uma variedade de formas gramaticais e 
léxicas que relacionam enunciados com as coordenadas entre o tempo e o 
espaço do ato de enunciar. 
Os dêiticos possuem o papel linguístico não apenas de instrumentos re-
ferenciais, mas funcionam também no sentido de enriquecer o sentido do 
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito4
texto, pois, além de assegurarem a “costura” entre os elementos na superfície 
textual, fazem referência à situação do emissor em relação ao que já foi dito 
de forma contextual.
Para Kerbrat-Orecchioni (1980, p. 36), dêiticos exercem um papel linguís-
tico específico no discurso, os quais utilizam mecanismos constituídos por 
três tipos de referência: absoluta, relativa ao contexto linguístico e relativa à 
situação discursiva. 
A noção de dêixis, nos casos de referências contextuais, se apropria 
das seguintes terminologias: dêixis indicial (referência relativa à situação 
de comunicação) e dêixis anafórica (referência ao contexto linguístico). A 
primeira possui uma característica arbitrária; já a segunda é relativa à situ-
ação discursiva. Portanto, a nos referirmos a termos dêiticos na linguística 
textual, falamos — necessariamente — sobre a referência endofórica ana-
fórica (como já visto anteriormente). Dessa forma, a coesão textual retrata 
apenas a dêixis anafórica.
Substituição 
Existem diferentes recursos linguísticos capazes de predicar o mesmo objeto 
já utilizado no discurso sem utilizar, necessariamente, as mesmas palavras. A 
substituição de um elemento lexical por outro (ou por uma expressão) equiva-
lente é um mecanismo que indica o estabelecimento de uma relação semântica 
entre o termo substituído e o substituto no texto.
O mecanismo da substituição busca evitar a repetição do mesmo ele-
mento. Esse recurso coesivo é uma relação de tipo anafórico e, segundo 
Antunes (2005, p. 86), subdivide-se em substituição lexical e substituição 
gramatical.
A substituição gramatical ocorre quando uma palavra ou sentença é 
substituída por um elemento linguístico cuja função é servir como substituto 
desse elemento lexical. É neste mecanismo de coesão que o referente e o 
substituto são referenciais, conforme demonstrado a seguir.
Fui de viaje con mis amigas. Ellas estaban muy felices. (proforma pronominal).
María estudió para la prueba. Sus compañeros de clase hicieron lo mismo. 
(proforma verbal)
A substituição lexical ocorre com a troca de um elemento por outro de 
mesmo significado, e implica o uso de uma palavra no lugar de outra que seja 
textualmente equivalente. Para Antunes (2005), a substituição não representa 
5Estratégias de coesão e coerência no texto escrito
apenas um mecanismo para evitar a repetição, pois ela implica um ato de inter-
pretação, ao qual se pode, inclusive, agregar informações sobre um referente 
já introduzido anteriormente. 
Observe como o exemplo a seguir possibilita que se enalteça mais as características 
do poeta chileno Pablo Neruda.
Pablo Neruda fue uno de los poetas más fecundos de la literatura chi-
lena, latinoamericana y mundial del siglo XX. La influencia de su vida 
y obra trasciende el ámbito literario, permeando todos los campos de 
la cultura popular y académica, irradiando la historia política y social 
del país y alzándose como un referente indiscutido para la creación 
artística contemporánea. A la par de estas circunstancias sociales, 
la introducción de la política en su poesía y vida fue impulsada por 
su temprana carrera diplomática iniciada en 1927, año en que fue 
nombrado como Cónsul chileno en Birmania, lo que inauguró sus 
contactos con el mundo y sus afanes por la justicia social. En 1927 
publicó en España un libro escrito en sus viajes por oriente y Europa, 
y que se convirtió a ojos de la crítica como unas de sus obras cumbres: 
Residencia en la Tierra.
En 1934 el cónsul regresó a España cultivando una rica amistad 
con la generación literaria española de 1927, cuyo máximo repre-
sentante fue Federico García Lorca. Estremecido enormemente por 
las nefastas consecuencias de la Guerra Civil Española estallada 
en 1936, y que terminó con la vida de su amigo el poeta Federico 
García Lorca, el poeta escribió su sobrecogedora obra "España en 
el Corazón" en 1937. 
Fonte: Adaptado de Memoria Chilena (2018, documento on-line).
Segundo Antunes (2005), dentro das possibilidades implicadas na substi-
tuição lexical, cabe destacar que: é possível substituir uma palavra pelo seu 
sinônimo (p. ex., chico é sinônimo de niño); é possível substituir uma palavra 
pelo seu hiperônimo, em que temos uma palavra de sentido geral designando 
uma classe mais específica (animal em relação a gatos, caballos, perros); 
e pode-se substituir uma palavra por uma expressão descritiva, chamada 
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito6
“caracterização situacional”, que não se enquadra nem em sinônimo, nem em 
hiperônimo (niña e la hija menor). Veja a caracterização a seguir.
  Sinonímia: é relação de similaridade entre duas ou mais palavras. Não 
há sinônimo perfeito, apenas aproximado. Por exemplo: María dice que 
ama Juan. Ella afirma que va a casarse con él.
  Hiperonímia: termo geral usado para se referir à realidade nomeada 
por um termo mais específico (hipônimo). A hiperonímia está ligada 
à relação que se pode estabelecer entre um nome mais específico a 
outro mais geral. Por exemplo: A mí me encantan todos los animales 
(hiperônimo), sin embargo, solo tengo perros y gatos (hipônimo).
  Caracterização situacional: tem por objetivo caracterizar o objeto em 
questão, porém, de acordo com as particularidades de cada situação. 
Retoma o referente por meio de sua descrição. Por exemplo: La nieta 
de mi vecina es una chica muy simpática. Aquella niña rubia va todos 
los días a visitar su abuela.
De acordo com Halliday e Hasan (1976), a substituição consiste na colo-
cação de um item no lugar de outro elemento do texto, ou até mesmo de uma 
oração inteira. A principal diferença entre a substituição e a referência é que 
na referência há total identidade referencial entre o item de referência e o item 
pressuposto, ao passo que na substituição ocorre sempre uma definição. A 
substituição é usada quando a referência não é idêntica ou quando há, pelo 
menos, uma nova especificação a ser acrescentada.
Elipse
A elipse é um mecanismo que se manifesta com a supressão de uma informação 
já compreendida; isto é, o receptor é capaz de inferir a informação implícita sem 
qualquer problema. É possível dizer que a elipse é uma maneira de substituir 
um referente por um elemento zero (Ø); por isso, Halliday e Hasan classifi cam 
a elipse como uma forma particular de substituição, em que a nomeiam como 
substituição por zero. 
De modo geral, na visão de Antunes (2005), a elipse é o resultado da omissão 
de um termo que pode ser facilmente identificado pelo contexto. Cabe ressaltarque ela serve como um mecanismo de economia e de estilo. Veja o exemplo:
¿Viste la final de la Copa en 2010? 
– Sí.
7Estratégias de coesão e coerência no texto escrito
Distinção entre texto e discurso
De acordo com Huerta (2010), nos referimos a texto e a discurso como se fossem 
sinônimos, mas, para o autor, eles são diferentes, apesar de carregarem a mesma 
ideia. Primeiramente, ele os considera mais ou menos sinônimos para fins práticos e 
intercambiáveis; em seguida, afirma que o "texto" se refere à linguagem escrita e o 
"discurso" à linguagem oral. Além disso, o autor afirma que o que os diferencia é o texto 
ser resultado da combinação de elementos linguísticos (vocabulário e gramática) da 
superfície plana; e o discurso, da combinação de configurações semânticas (conceitos 
e relações) da estrutura profunda. O principal ponto abordado por Huerta é que o 
texto é visto como um produto, e o discurso, como um processo.
Fatores de conexão de significado: a coerência
Coerência é a qualidade semântica dos textos que seleciona informações rele-
vantes e irrelevantes, mantém a unidade e organiza a estrutura comunicativa 
de uma maneira específi ca. De forma menos elaborada, falar que um texto 
é coerente signifi ca afi rmar que ele faz sentido. Antunes (2005) afi rma que 
um texto coerente representa uma unidade de intenção, ou seja, a coerência 
perpassa a linguística formal, em que se organizam as orações em ordem; 
ela possui características contextuais, extralinguísticas e pragmáticas, pois 
depende de fatores não só puramente internos à língua.
O que você precisa saber é que um bom texto não possui apenas coesão ou 
coerência, já que elas são duas propriedades intimamente ligadas à compreen-
são e à produção de textos. Contudo, é necessário esclarecer a distinção entre 
esses dois conceitos. Segundo Antunes (2005, p. 177), não existe uma coesão 
que exista por si e para si, ela é uma decorrência da própria continuidade 
exigida pelo texto, que, por sua vez, é exigência da unidade que dá coerência 
ao texto. Para o autor, a coesão está a serviço da coerência no sentido em que 
qualquer segmento se interligue no texto para que ele faça sentido.
Qualquer texto é uma unidade semântica que consiste em dois planos: 
um de conteúdo e outro de expressão. O plano de conteúdo se constitui pela 
organização lógica de ideias ou de proposições, molda-se a estrutura profunda. 
O plano de expressão é a forma linguística desse pensamento (do plano de 
conteúdo) previamente organizada. Enquanto a coesão é representada pela 
forma, ou pelo plano de expressão, a coerência é representada pelo plano de 
conteúdo, ou seja, a coerência corresponde à estrutura profunda da língua, 
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito8
ao passo que a coesão corresponde à estrutura de superfície. Portanto, cabe 
ressaltar que o plano de conteúdo carrega um valor semântico; e o plano de 
expressão, um valor sintático, os quais são independentes, porém intimamente 
necessários.
As relações textuais de coerência são de natureza semântica e nos remetem 
ao significado global do texto. As relações textuais de coesão são sintáticas 
e léxico-semânticas por natureza, estabelecidos entre palavras e sentenças 
de um texto para dotá-lo de unidade. Um texto altamente coeso sempre será 
mais compreensível que um que não seja. 
Para Koch e Elias (2017), a noção de coerência segue o princípio de inter-
pretabilidade, pois não se aplica de forma isolada ao texto, ao autor, nem ao 
leitor, mas se estabelece na relação entre esses três elementos. Esse princípio 
se concretiza por meio da interpretação semântica de cada afirmação, que 
depende da interpretação daqueles que a precedem e a seguem na cadeia 
textual, além da adequação lógica entre o texto e suas circunstâncias contex-
tuais. Portanto, um texto é coerente se encontrarmos nele um desenvolvimento 
proposicional lógico, isto é, se suas proposições mantêm uma estreita relação 
lógico-semântica entre emissor e receptor. Para que um texto seja coerente, 
ele precisa carregar uma linguagem adequada ao seu público-alvo, pois um 
texto coerente perpassa a ideia da forma e aplica-se ao contexto enunciativo.
Antunes (2005, p. 180) distingue a coerência em dois grupos: coerência 
macroestrutural (ou global) e coerência microestrutural (ou pontual). Para o 
autor, a global compete às relações que se estabelecem entre as sequências 
maiores do texto, de forma a lhe conferir uma unidade de significado. A coe-
rência pontual se refere às relações existentes entre as palavras ou entre frases 
ordenadas para a sequência textual. Dessa forma, para o texto ser considerado 
coerente, ele deve atender tanto à coerência global como à pontual.
Antunes (2005), baseando-se em Charolles (1988), apresenta quatro metar-
regras de coerência: a metarregra da repetição, a qual cobre a ideia de um texto 
coerente e em que ocorra o seu caráter sequenciado, o seu desenvolvimento 
homogêneo e contínuo e a ausência de ruptura. Alguns recursos coesivos 
para metarregra são: as repetições, as referências, as substituições e a elipse. 
A metarregra da progressão completa a primeira metarregra, já que um 
texto coerente exige progressão semântica. Cabe ressaltar que uma informação 
nova não pode ser introduzida de qualquer maneira. 
A metarregra da não contradição carrega a responsabilidade de que ne-
nhum elemento contradiga o que foi dito anteriormente. 
Finalmente, a metarregra da relação é fundamentalmente pragmática, ou 
seja, estabelece que os elementos textuais mantenham algum tipo de relação 
9Estratégias de coesão e coerência no texto escrito
semântica. A coesão auxilia essa metarregra com os seus conectores, os 
quais são responsáveis pela ligação dos elementos textuais. A coerência, ao 
contrário da coesão, segundo Marcuschi (2012), é um processo mais global, 
mais profundo e de maior repercussão por ser a responsável pela formação 
dos sentidos.
Procedimentos textuais 
A continuidade de um texto escrito não se dá apenas na superfície tex-
tual, há uma questão de sentido necessária, pois para um texto ser bem 
escrito não basta ser coeso, deve também ser coerente, ou seja, deve fazer 
sentido. Antunes (2005, p. 50) afi rma que as relações semânticas textuais 
se expressam por relações de reiteração, associação e conexão. Essas 
relações acontecem via alguns procedimentos coesivos, com base em 
recursos distintos.
As relações de reiteração aceitam como procedimentos a repetição e a 
substituição. Na relação de associação, ocorre a seleção lexical; e, na relação 
de conexão, ocorre o estabelecimento de relações sintático-semânticas entre 
termos, orações, períodos e parágrafos. 
Relações textuais Procedimentos
1. Reiteração  Repetição
  Substituição
2. Associação  Seleção lexical
3. Conexão  Estabelecimento de relações sintático-
-semânticas entre termos
Coesão pela relação de reiteração
A reiteração representa a relação em que os elementos do texto são retoma-
dos. Ela ocorre pela repetição e pela referência. A continuidade do texto, 
segundo Antunes (2005), ocorre por meio da relação que ele vai formando 
com os seus objetos. Sabemos que a coesão do texto não se limita ao processo 
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito10
de tirar e por palavras, pois toda interação verbal é o resultado de uma rede 
de conhecimentos. 
Os recursos da repetição se resumem em três: paráfrase, paralelismo e 
repetição. Os recursos da substituição são substituição gramatical, substi-
tuição lexical e elipse. A paráfrase ocorre sempre quando o emissor repete, 
com outras palavras, o que já foi enunciado anteriormente. Os fragmentos 
parafrásticos, segundo Antunes (2005, p. 62), são inseridos com: en otras 
palabras (em outras palavras), en resumen (em resumo), esto es (isto é), es 
decir (quer dizer), etc. Portanto, é importante lembrar que a paráfrase constitui 
um recurso reiterativo relevante, pelo fato de reformular algo já dito com o 
propósito de esclarecer o discurso.O paralelismo é um recurso diretamente 
ligado à coordenação de elementos sintáticos idênticos, já que unidades se-
mânticas similares devem corresponder a estruturas sintáticas de igual valor. 
O paralelismo sintático ocorre quando há similaridade estrutural entre duas 
ou mais sequências em prosa ou verso, de modo que há uma correspondência 
quase exata entre seus constituintes sintáticos.
A ella, como hija de reyes,
la entierran en el altar;
a él, como hijo de condes,
unos pasos más atrás. (Galmés de Fuentes, Álvaro, El Romancero hispánico)
A repetição faz com que a palavra já expressa no discurso reapareça no 
contexto. Ela não ocorre apenas pelo empobrecimento de vocabulário do 
emissor, podendo ser utilizada de forma intencional enfática, como ocorre 
com o texto de Eduardo Galeano, “Los nadies”.
Los Nadies
Sueñan las pulgas con comprarse un perro y sueñan los nadies con salir de 
pobres,
que algún mágico día llueva de pronto la buena suerte, que llueva a cánta-
ros la buena suerte;
(...)
Los nadies: los hijos de nadie, los dueños de nada.
(...)
Que no tienen nombre, sino número.
Que no figuran en la historia universal, sino en la crónica roja de la prensa local.
Los nadies, que cuestan menos que la bala que los mata.
11Estratégias de coesão e coerência no texto escrito
Os recursos da substituição, assim como os da reiteração, também se 
resumem em quatro: substituição gramatical, substituição lexical, substituição 
por caracterização situacional e elipse.
A substituição gramatical se dá principalmente por pronomes, ao 
passo que os recursos de substituição lexical se resumem em sinonímia e 
hiperonímia. Em relação à sinonímia, cabe ressaltar que a substituição de 
uma palavra pelo seu sinônimo não é tão comum, pois não existe sinônimo 
perfeito, sendo assim, é o contexto que pode definir a adequação sinonímica. 
Portanto, por mais simples que aparente a substituição entre sinônimos, 
Antunes (2005) afirma que essa substituição não é tão frequente e requer 
bastante atenção contextual. A substituição por hiperonímia também 
desempenha uma função articuladora na continuidade discursiva, já que 
seus segmentos serão interpretados como equivalentes. Antunes (2005) 
declara que os hiperônimos são muito mais frequentes que os sinônimos, 
pois possuem uma versatilidade superior aos sinônimos. A substituição 
por caracterização situacional é como se fosse uma paráfrase, mas não 
com um nexo introdutório, e sim com outras palavras, como já vimos an-
teriormente. A elipse também é um recurso da substituição, pois substitui 
determinada palavra por zero.
Coesão pela relação de associação semântica 
entre as palavras
Essa relação textual constitui a coesão lexical textual, já que atingem as 
relações de signifi cado estabelecidas entre as unidades do léxico. Em outros 
termos, segundo Antunes (2005), parte-se do pressuposto de que todo texto 
é marcado pela unidade de tema, portanto, é previsível que todas as palavras 
estejam, de certa forma, interligadas, formando uma unidade linguística 
maior: o texto.
Coesão pela conexão
Por mais que a conexão se caracterize como um recurso coesivo que “costura” 
o texto por meio de marcadores discursivos, ela se diferencia dos demais 
por estabelecer diferentes tipos de ligação, que promovem a compreensão 
textual como um todo, carregando signifi cados como de adição, de oposição, 
de fi nalidade, entre outros. Isso se resume ao fato de que ela se refere ao uso 
dos conectores e ao valor semântico que eles carregam. 
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito12
Como estratégia inicial, é fundamental compreender a função dos co-
nectores como subpartes do texto e que eles carregam sentidos e orientam o 
desencadear discursivo. Para que você compreenda melhor, analise as relações 
apresentadas nos seguintes exemplos:
  El piso está mojado, porque ha llovido (relação de causa).
  María no estudió, pero aprobó en matemáticas (relação de oposição).
  Pienso, así que existo (relação de consequência).
  Puedo prestarte mi coche, siempre que lo cuides (relação de condição).
Algumas conjunções importantes para a coesão textual
A coesão pela relação se faz com o uso dos conectores e o valor semântico que eles carre-
gam. A seguir, temos alguns conectores com as suas ideias seguidas de alguns exemplos:
COPULATIVAS (soma ou adição): y (e), ni.
Me vio y me saludó.
No tengo perros ni gatos.
DISJUNTIVAS (alternância, separação que pode ser excludente ou não): o (u).
Llevas todo u olvidas algo.
No sé si quedarme en casa o salir.
O vienes o te quedas.
ADVERSATIVAS (oposição entre os dois elementos unidos): pero, mas, sino, sin embargo, 
no obstante.
Fuimos a la fiesta, pero no lo pasamos bien.
Dijo que vendría, sin embargo no me lo creo.
EXPLICATIVAS (uma frase esclarece o significado da anterior): es decir, esto es, o sea, 
a saber.
Los gallegos, o sea, los naturales de Galicia.
Los puntos cardinales son cuatro, a saber, norte, sur, este y oeste.
13Estratégias de coesão e coerência no texto escrito
TEMPORAIS (estabelecem uma referência de tempo): mientras, entretanto, en tanto, 
en cuanto, después que, cuando, antes que. 
Cuando salía me encontré a tu hermano en la escalera.
Mientras escucho música, repaso.
En tanto que le lavan la ropa, hace la compra.
CAUSAIS (expressam causa, motivo, razão que torna possível a realização da oração 
principal): porque, a causa de que, ya que, puesto que, dado que, pues.
EI suelo está mojado porque ha llovido.
Ya que estamos aquí, vamos a tomar algo.
Dejamos las maletas en el hotel pues queríamos dar un paseo.
FINAIS (expressam finalidade): para que, a fin de, con el objeto de.
Te he traído una novela para que la leas.
CONDICIONAIS (condição ou hipótese): si, con tal de que, siempre que, a no ser que.
Te dejaré mi coche siempre que no corras.
Si me llaman, di que no estoy.
CONCESSIVAS (concessão, trazem uma dificuldade, mas não impedem que a ação 
seja realizada): aunque, si bien que, por más que, a pesar de, aun cuando, por mucho que.
Aunque hace sol, tengo frio.
A pesar de comer mucho, no engorda.
Aun cuando no la llamaba, seguía pensando en él.
ILATIVAS (consequência): de modo que, así que, conque, por tanto, por consiguiente, luego.
Mañana es fiesta, por tanto, no hay clase.
Ya ha terminado la película, conque vámonos.
Pienso luego existo.
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito14
1. Em qual das alternativas a seguir 
temos uma substituição lexical?
a) Las transformaciones del cuerpo 
son paulatinas, pero ocurren con 
el tiempo. Estas modificaciones 
son las más frecuentes visibles 
a los ojos de la sociedad. 
b) Estuve en una reunión con los 
padres de los alumnos. En realidad, 
ellos son muy equilibrados.
c) Cerca de la mesa hay 
unas manzanas. ¿Puedes 
traerme las maduras?
d) Juan compró un coche 
nuevo y Miguel también. 
e) La hija de Juan está hospitalizada. 
La niña tuvo neumonía.
2. Os recursos da repetição são:
a) A paráfrase, o paralelismo e a 
repetição propriamente dita.
b) A sinonímia, a hiperonímia e a 
repetição propriamente dita.
c) Elipse, paráfrase e paralelismo.
d) Paralelismo, sinonímia e elipse.
e) Elipse, paráfrase e paralelismo.
3. Antunes (2005), baseando-se em 
Charolles, apresenta algumas regras 
de coerência. A metarregra que usa 
alguns elementos coesivos, como 
repetições, referências, substituições 
e elipse, é conhecida como:
a) metarregra da repetição.
b) metarregra da progressão.
c) metarregra da não contradição.
d) metarregra da relação.
e) nenhuma metarregra uti-
liza elementos coesivos 
para a coerência.
4. Sobre a coesão textual é 
possível afirmar que:
a) é uma propriedade discursiva 
que diz respeito ao modo como 
palavras, frases e suas partes 
se combinam para garantir 
um desenvolvimento propo-
sicional de um discurso oral.
b) é um fenômeno que tem a ver 
com o modo como os ele-
mentos linguísticos presentes 
na estrutura profunda do texto 
se encontram interligados por 
meio de recursos também 
linguísticos, formandosequên-
cias veiculadoras de sentido. 
c) se refere à maneira pela qual 
os componentes da estru-
tura profunda de um texto 
estão intimamente ligados 
à sequência do discurso.
d) tem como objetivo asse-
gurar a progressão temática, 
com o propósito de unir 
as diferentes orações que 
compõem um discurso.
e) ignora a continuidade tex-
tual, de maneira que suas 
partes sejam interligadas, para 
que o fio da unidade tex-
tual não se rompa e garanta 
a sua interpretabilidade.
15Estratégias de coesão e coerência no texto escrito
ANTUNES, I. Lutar com as palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Cohesion in English. Londres: Longman, 1976.
KERBRAT-ORECCHIONI, C. L’enonciation de la subjectivité dans le langage. Paris: Armand 
Colin, 1980.
KOCK, I.G.V. A coesão textual. 22. ed. São Paulo: Contexto, 2013.
KOCK, I.G.V. O texto e as construções dos sentidos. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2018.
KOCH,I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São 
Paulo: Contexto, 2017.
LYONS, J. Deixis, Space and Time. In: LYONS, J. Semantics. Cambridge: Cambridge 
University Press, 1977. v. 2.
MARCUSCHI, L. A. Linguística textual: o que é e como se faz. São Paulo: Parábola, 2012.
Leituras recomendadas 
HUERTA, S. Coherencia y cohesión. 2010. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/
servlet/articulo?codigo=3401183>. Acesso em: 09 ago. 2018.
MEMORIA CHILENA. Mi alma es un carrusel vacío en el crepúsculo: Pablo Neruda (1904-
1973). 2018. Disponível em: <http://www.memoriachilena.cl/602/w3-article-3638.
html>. Acesso em: 09 ago. 2018.
5. Para Koch e Elias (2017), a noção 
de coerência segue o princípio de 
interpretabilidade. Isso significa que:
a) a coerência não se aplica de 
forma isolada ao texto, nem 
ao autor, nem ao leitor, mas 
se estabelece na relação 
entre esses três elementos. 
b) esse princípio se concretiza 
por meio da interpretação 
semântica de cada afirmação 
que ignora a interpretação 
daqueles que a precedem e a 
seguem na cadeia textual.
c) um texto é coerente se não 
encontrarmos nele um desenvol-
vimento proposicional lógico.
d) não deve existir uma estreita 
relação lógico-semântica 
entre emissor e receptor. 
e) é necessário que se carregue 
uma linguagem rebuscada 
ao seu público-alvo.
Estratégias de coesão e coerência no texto escrito16
https://dialnet.unirioja.es/
http://www.memoriachilena.cl/602/w3-article-3638.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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