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1 PLANEJAMENTO E GESTÃO DA QUALIDADE 1 FACULESTE A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a FACULESTE, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 2 SUMÁRIO 1 - A Gestão da Qualidade e sua Importância em Projetos ................................... 3 1.1 - INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 1.2 - CONCEITOS DE QUALIDADE .......................................................................... 4 1.3 - PROCESSOS DA GERÊNCIA DA QUALIDADE ............................................ 5 1.4. A QUALIDADE NAS EMPRESAS DE PROJETO BRASILEIRAS ................. 7 1.5 - Conjunto de conhecimentos de acordo com o Guia PMBOK 4° e 5° edição e ISO21500 ................................................................................................................... 11 1.6 - Conjunto de conhecimentos de acordo com o Guia PMBOK 4° e 5° edição e ISO21500 ................................................................................................................... 12 1.7 - Extensões do PMBOK ....................................................................................... 13 1.7 - Estruturas organizacionais ................................................................................ 18 2 – Certificado ISO 9000 ............................................................................................ 20 3 – Certificado ISO 9001 ............................................................................................ 22 5. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 23 3 1 - A Gestão da Qualidade e sua Importância em Projetos 1.1 - INTRODUÇÃO Este artigo discorre sobre a importância da gestão da qualidade na gestão de projetos. Apresenta as definições da qualidade adotadas pelo Guia PMBOK e a ISO 9000, assim como os processos sugeridos pelo PMBOK e as ferramentas que são utilizadas na etapa de planejamento, garantia e controle da qualidade. Por fim, aborda-se a questão da qualidade nas empresas de projeto brasileiras, suas dificuldades, motivações e os resultados obtidos. A gestão da Qualidade é uma das sete Áreas de Conhecimento necessárias para se gerenciar um projeto. Os princípios e os processos da gestão da qualidade têm sido bastante discutidos, devido à falta de qualidade dos projetos, considerada como grande barreira para o avanço tecnológico e organizacional da indústria de construção do país. Este artigo tem como objetivo mostrar quais são os processos da Gestão da Qualidade e sua devida importância no ambiente de projetos, discutir a definição de qualidade adotados pelo PMI e sua compatibilidade com a International Organization for Standardization (ISSO), além de discutir os impactos na implementação dos princípios de qualidade em empresas de projeto. 4 1.2 - CONCEITOS DE QUALIDADE Quando se discute sobre qualidade, cabe ressaltar que o gerenciamento da qualidade do projeto deve ser direcionado tanto para os processos de gerenciamento do projeto quanto para o produto ou serviço final do projeto. Além disso, é importante ter em mente seus conceitos, portanto, a explanação dos mesmos segue abaixo. A norma ISSO 8402 define qualidade como sendo a “totalidade de características de uma entidade, que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas”. Já a ISSO 9000:2000 define qualidade como “grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos”. Onde qualidade pode ser entendida com adjetivos tais como má, boa ou excelente e inerente significa a existência em alguma coisa, especialmente como uma característica permanente. Na ISO 10006 o enfoque é que a obtenção da qualidade é uma responsabilidade gerencial, requer o compromisso com a qualidade por todos os níveis da organização envolvidos no projeto, onde cada qual assume responsabilidade por seus respectivos processos e produtos. O guia PMBOK define qualidade como “o grau até o qual um conjunto de características inerentes satisfaz as necessidades”. Segundo o PMI, “um projeto com qualidade é aquele concluído em conformidade com os requisitos, especificações e adequação ao uso”. O que cabe ressaltar, a respeito da análise dos conceitos, é que todos são voltados para atender aos requisitos do cliente assim como suas expectativas e as especificações do produto. Segundo Kezner (2001), a qualidade constitui um processo contínuo de melhorias. Outro aspecto importante que se refere à qualidade é que não está associada às funcionalidades atribuídas ao produto, ou seja, ao grau. A qualidade, portanto, pode ser entendida como obrigação contratual e é mensurável. Ao longo do projeto, podem ser definidas métricas que fornecem informações vitais sobre a qualidade do processo, produto, atividade ou recurso. Estas métricas podem ser objetivas, metros e/ou subjetivas, bom, médio e agradável. Quanto à abrangência, podem ser globais ou por fase do projeto. 5 1.3 - PROCESSOS DA GERÊNCIA DA QUALIDADE O objetivo dos processos envolvidos no gerenciamento da qualidade visa assegurar que o projeto será concluído com a qualidade desejada, portanto satisfazer as necessidades do cliente e os requisitos do produto. Atualmente, a gestão da qualidade tem se preocupado em evitar falhas. Os processos são: Planejamento da Qualidade - É um processo auxiliar que facilita o planejamento cujo foco principal é a identificação dos padrões da qualidade relevantes para o projeto e como satisfazê-lo. Assim, ele define as políticas a serem seguidas, assim como métricas, características do produto e itens de controle das atividades. É também no planejamento que se elabora listas de verificação, identifica normas, regulamentos e legislações aplicáveis e são definidos responsáveis e autoridades. As Ferramentas Técnicas do planejamento da qualidade são as colocadas abaixo: Análise de Custo Benefício – analisa se vale ou não a pena fazer determinados testes. Benchmarking – compara práticas aplicadas em diferentes projetos. Projeto de Experimento – é mais aplicada ao produto Custos da Qualidade – custo total de todas as ações que usam a garantia da qualidade. Realizar a Garantia da Qualidade - Atividades planejadas dentro do sistema de qualidade cujo objetivo é gerar a confiança de que o projeto irá satisfazer a todos os padrões de qualidade do cliente, buscando sempre a melhoria. As ferramentas utilizadas para a garantia da qualidade são: Auditorias de Qualidade – verificam a conformidade do processo, além de ser ferramenta importante para obtenção de lições aprendidas. 6 Análise do Processo. Realizar o Controle da Qualidade - É o processo que monitora os resultados específicos doprojeto. O objetivo do controle da qualidade é a melhoria da manutenção da qualidade. As ferramentas do controle da qualidade são: Diagrama de Causa e Efeito – apresentação do efeito associado às potenciais causas. As causas são organizadas em grupos de origem. Gráficos de Controle – é uma ferramenta preventiva para identificar problemas, através de uma disposição gráfica dos resultados do processo ao longo do tempo. Elaboração de Fluxogramas – detalhamento das atividades executadas onde se veem falhas e gargalhos. Histograma – gráfico de barras que representa a distribuição de frequências. Diagrama de Pareto – histograma, ordenado por frequência de ocorrência, utilizado para direcionar ações corretivas. Gráfico de Execução. Diagrama de Dispersão – relacionamento existente entre valores correspondentes a uma série de duas variáveis. Amostragem Estatística – a amostragem escolhe uma parte do produto para ser verificado. Inspeção; Análise de Reparo e defeito. 7 1.4. A QUALIDADE NAS EMPRESAS DE PROJETO BRASILEIRAS Na indústria da construção civil, a maioria dos projetos é desenvolvida por pequenos escritórios ou por profissionais autônomos. Esse aspecto, aliado à descontinuidade dos ciclos de produção inviabilizam a manutenção de equipes internas de projeto. O preço do mercado é que define a contratação dos profissionais e escritórios, nem sempre considerando a qualidade. O relacionamento entre os clientes e fornecedores limita-se à duração do empreendimento (CARDOSO et al., 1998). Birnberg (1998) aponta que os projetistas raramente estabelecem mecanismos formais de garantia da qualidade e tendem a minimizar ou ignorar procedimentos devido às pressões das entregas e orçamentos. Esses fatores, aliados a outras dificuldades dos escritórios de projetos, geram uma baixa qualidade nos projetos executados que se estende ao canteiro de obras. Há várias dificuldades para a melhoria na qualidade dos projetos. Segundo Baía (1998) outros fatores são: Ausência de mecanismos para a captura das necessidades dos clientes; O excesso de retrabalho resultante de alterações de projeto; Falta de coordenação entre os projetistas; Postergação na contratação dos projetos de estruturas e sistemas prediais; Carência de procedimentos de controle da qualidade; Ausência de representante da produção durante o processo de projeto. O que fica evidente é a necessidade crescente de recapacitação dos escritórios e a melhoria na qualidade do processo de projeto. Em uma pesquisa com construtoras que obtiveram a certificação, Reis (1998) identificou uma maior preocupação com a fase de projeto e a contratação dos projetistas durante a 8 etapa de concepção do empreendimento. As construtoras passaram a desenvolver procedimentos para os processos de projeto e promover avaliações dos fornecedores. Os escritórios passaram a desenvolver serviços mais alinhados à qualidade e contratantes públicos vêm intensificando a qualidade dos fornecedores e implementando sistemas de gestão da qualidade. Há também uma preocupação com melhorias nas formas de integração entre projeto (desenvolvimento do produto edificado) e execução nos canteiros de obras (VIEIRA E ANDERY, 2001). Estudos revelam que a implementação de sistemas de gestão a qualidade pode proporcionar aos escritórios de projetos e construtoras, vários benefícios como: Redução de custos, riscos e imcompatibilidades; Aumento da eficiência, dos lucros e da penetração no mercado; Validação dos documentos e gestão das comunicações; Profissionais mais motivados; Mentalidade de equipe; Diminuição do número de não conformidades com relação aos projetos; Diminuição do retrabalho e no descarte de materiais. Atualmente, devido à concorrência do mercado, a implementação de sistemas da qualidade “apresenta-se como uma alternativa concreta para atender a essa demanda por maior eficiência, satisfazendo as necessidades de projetos mais precisos e obras mais adequadas às condições dos clientes, com custo e prazos projetuais menores” (AMORIM, 1997). Os escritórios de projetos, assim como as construtoras têm aumentado sua preocupação com o emprego de novas formas de racionalização, com ênfase nos programas de qualidade ISSO 9000 e o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat PBQP-H. 9 As maiores motivações para a implementação dos sistemas de gestão da qualidade são referentes á melhoria na organização interna, aumento da eficiência produtiva, acompanhar a tendência do mercado e a diferenciação do mercado devido á notoriedade advinda da certificação. As maiores dificuldades encontradas na implementação foram: Escassez de Recursos Humanos e materiais para elaboração dos procedimentos e implementação dos sistemas; Padronização dos processos; Burocratização do sistema; Elevados custos diretos e indiretos na sensibilização e treinamento dos líderes. Com relação à implantação dos sistemas de gestão da qualidade conclui- se que as maiores dificuldades se encontram no fato de que as empresas de pequeno porte, possuem pouca capacidade de investimento e grande número de subcontratações e estruturas com poucos níveis. Em geral, foram obtidos resultados satisfatórios cujo sistema de gestão da qualidade contribuiu para a padronização dos processos por meio da confecção de procedimentos. Os escritórios de projetos e construtoras têm alcançado alto índice de melhorias com a implantação dos sistemas de qualidade, apesar de encontrarem dificuldades de várias questões. Em 1983, na tentativa de documentar e padronizar as práticas que são normalmente aceitas na gerência de projetos, foi publicado o artigo "Ethics, Standards, and Accreditation Committee Final Report". A primeira edição do "A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide)" foi publicada pelo Project Management Institute (PMI) foi publicada em 1996, seguida pela segunda edição em 2000. Em 2004, o Guia PMBOK — Terceira Edição — foi publicado com maiores mudanças, considerando as edições anteriores. A quarta edição (lançada em 2008) é normatizada pelas normas ANSI/PMI 99-001-2008 e IEEE 1490-2011. 10 A última versão do Guia PMBOK é a quinta edição que foi publicada em 2013 em Inglês. Traduções estão disponíveis em Árabe, Chinês, Francês, Alemão, Italiano, Japonês, Coreano, Português, Russo e Espanhol. O Guia PMBOK identifica um subconjunto do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, que é amplamente reconhecido como boa prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo Project Management Institute (PMI). Uma boa prática não significa que o conhecimento e as práticas devem ser aplicadas uniformemente a todos os projetos, sem considerar se são ou não apropriados. O Guia PMBOK também fornece e promove um vocabulário comum para se discutir, escrever e aplicar o gerenciamento de projetos possibilitando o intercâmbio eficiente de informações entre os profissionais de gerência de projetos. O guia é baseado em processos e subprocessos para descrever de forma organizada o trabalho a ser realizado durante o projeto. Essa abordagem se assemelha à empregada por outras normas como a ISO 9000 e o Software Engineering Institute's, CMMI. Os processos descritos se relacionam e interagem durante a condução do trabalho. A descrição de cada um deles é feita em termos de: Entradas(documentos, produtos etc.) Ferramentas e técnicas (que se aplicam às entradas); Saídas (documentos, produtos etc.) O Guia PMBOK em sua 5° Edição provê diretrizes para gerência dos projetos individualmente e define conceitos associados à gerência de projetos. Isto também descreve o ciclo de vida do gerenciamento do projeto e seus processos relacionados, assim como o ciclo de vida do projeto.O Guia PMBOK 11 reconhece 47 processos que recaem em 5 grupos de processos e 10 áreas de conhecimento que são típicas em quase todas áreas de projetos. Descrição dos grupos de processos de gerenciamento de projetos: 1. Iniciação 2. Planejamento 3. Execução 4. Monitoramento e controle 5. Encerramento 1.5 - Conjunto de conhecimentos de acordo com o Guia PMBOK 4° e 5° edição e ISO21500 O Guia PMBOK cita os seguintes conjuntos de conhecimentos: Guia PMBOK 4° Edição (2008) ISO21500 (2013) Guia PMBOK 5° Edição (2013) Estágios 5 grupos de processos 5 grupos de processos 5 grupos de processos Tópicos 9 áreas de conhecimento 10 áreas de conhecimento 10 áreas de conhecimento Processos 42 processos 39 processos 47 processos O conhecimento de gerenciamento de projetos, descrito no Guia PMBOK consiste nas seguintes áreas de conhecimento: 12 Descrição das dez áreas de conhecimento: 1. Gerenciamento/Gestão de integração do projeto 2. Gerenciamento/Gestão do escopo do projeto 3. Gerenciamento/Gestão de tempo do projeto 4. Gerenciamento/Gestão de custos do projeto 5. Gerenciamento/Gestão da qualidade do projeto 6. Gerenciamento/Gestão de recursos humanos do projeto 7. Gerenciamento/Gestão das comunicações do projeto 8. Gerenciamento/Gestão de riscos do projeto 9. Gerenciamento/Gestão de aquisições do projeto 10. Gerenciamento/Gestão de envolvidos do projeto ou Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto (adicionada na 5a Edição) 1.6 - Conjunto de conhecimentos de acordo com o Guia PMBOK 4° e 5° edição e ISO21500 Guia PMBOK 4° Edição (2007) ISO21500 (2013) Guia PMBOK 5° Edição (2013) Grupos de Processos 1.Iniciação 2.Planejamento 3.Execução 1.Iniciação 2.Planejamento 3.Implementação 1.Iniciação 2.Planejamento 3.Execução 13 4.Monitoramento e Controle 5.Encerramento 4.Controle 5.Fechamento 4.Monitoramento e Controle 5.Encerramento Áreas de Conheciment o 1.Integraçã o 2.Escopo 3.Tempo 4.Custo 5.Qualidade 6.Recursos Humanos 7.Comunicações 8.Riscos 9.Aquisições 1.Integraçã o 2.Escopo 3.Tempo 4.Custo 5.Qualidade 6.Recursos 7.Comunicações 8.Riscos 9.Aquisições 10.Partes Interessadas 1.Integraçã o 2.Escopo 3.Tempo 4.Custo 5.Qualidade 6.Recursos Humanos 7.Comunicações 8.Riscos 9.Aquisições 10.Partes Interessadas 1.7 - Extensões do PMBOK O PMBOK atualmente define extensões ao Guia PMBOK. São elas: Extensão para Construção - Construction Extension to the PMBOK Guide — 3a Edição (em inglês) Extensão para Governo - Government Extension to the PMBOK Guide — 3a Edição (em inglês) O PMBOK também define padrões específicos ao Guia PMBOK. São eles: 14 Padrão para Gerenciamento de Programa - The Standard for Program Management — 2a Edição (em inglês) Padrão para Gerenciamento de Portifólio - The Standard for Portfolio Management — 3a Edição (em inglês) Modelo de Maturidade para Gerenciamento de Projetos Organizacionais - Organizational Project Management Maturity Model (OPM3®) — 2a * Edição (em inglês) Processos do Guia PMBOK Área s de Conhecime nto Ini ciação Plan ejamento Ex ecução Monit oramento e controle Ence rramento Integ ração 1. Desenvo lver o termo de abertura do projeto 2. Desenvolve r o plano de gerenciame nto do projeto 3. Orientar e gerenciar a execução do projeto 4. Monitorar e controlar o trabalho do projeto 5. Realizar o controle integrado de mudanças 6. Encerrar o projeto ou fase1 Esco po 1. Coletar os requisitos 2. Definir o escopo 4. Verificar o escopo 5. Controlar o escopo 15 3. Criar a EAP Tem po 1. Definir as atividades 2. Sequenciar as atividades 3. Estimar os recursos das atividades 4. Estimar as durações das atividades 5. Desenvolve r o cronograma 6. Controlar o cronograma Cust os 1. Estimar os custos 2. Determinar o orçamento 3. Controlar os custos 16 Qual idade 1. Planejar a qualidade 2. Realizar a garantia de qualidade 3. Realizar o controle da qualidade Recu rsos Humanos 1. Desenvolve r o plano de recursos humanos 2. Mobilizar a equipe do projeto 3. Desenvol ver a equipe de projeto 4. Gerencia r a equipe do projeto Com unicação 1. Identifica r as partes interessa das 2. Planejar as comunicaçõ es 3. Distribuir as informaç ões 4. Gerencia r as expectati vas das 5. Reportar o desempenho 17 partes interessa das Risc os 1. Planejar o gerenciame nto dos riscos 2. Identificar os riscos 3. Realizar a análise qualitativa dos riscos 4. Realizar a análise quantitativa dos riscos 5. Planejar as respostas aos riscos 6. Monitorar e controlar os riscos Aqui sição 1. Planejar as aquisições 2. Conduzir as aquisiçõe s 3. Administrar as aquisições 4. Encerrar as aquisições 18 1.7 - Estruturas organizacionais Um escritório de gerenciamento de projetos pode ter autoridade para atuar como uma parte interessada integral e também ter poder de decisão em projetos. Um projeto consiste em um trabalho temporário para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:InfluenciaEstruturas.jpg 19 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:OrganizacaoMatricialFraca.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:OrganizacaoFuncional.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:OrganizacaoMatricialForte.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:OrganizacaoProjetizada.jpg 20 2 – Certificado ISO 9000 A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão. ISO é uma organização não-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em cerca de 189 países. A sua função é a de promover a normatização de produtos e serviços, para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente melhorada. A denominação "International Organization for Standardization" permite diferentes acrônimos em diferentes idiomas (IOS em inglês, OIN em francês, OIP em português) e, por isso, seus fundadores decidiram usar a abreviatura ISO, que significa "igual". Qualquer que seja o país ou a linguagem, a abreviatura é https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:OrganizacaoMatricialBalanceada.jpg 21 sempre ISO, que vem do grego "isos" que significa igual, igualdade, pois o sistema prevê que os produtos detenham o mesmo processo produtivo para todas as peças. Esta família de normas estabelece requisitos que auxiliam a melhoria dos processos internos, a maior capacitação dos colaboradores, o monitoramento do ambiente de trabalho, a verificação da satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores, num processo contínuo de melhoria do sistema de gestão da qualidade. Aplicam-se a campos tão distintos quanto materiais, produtos, processos e serviços. A adoção das normas ISO é vantajosa para as organizações uma vez que lhes confere maior organização, produtividade e credibilidade - elementos facilmente identificáveis pelos clientes -, aumentando a sua competitividade nos mercados nacional e internacional. Os processos organizacionais necessitam ser verificados através de auditoriasexternas independentes. O Brasil está no grupo dos países que mais crescem em número de certificações em 2010, com aumento de 4.009 certificações, logo atrás da Itália (8.826), Rússia(9.113) e China (39.961) que lidera o grupo. Fonte: Pesquisa ISO9001 (2010) Em setembro de 2015, foi publicada a NBR ISO 9001:2015 22 3 – Certificado ISO 9001 ISO 9001 é um conjunto de normas de padronização para um determinado serviço ou produto. O ISO 9001 tem como objetivo melhorar a gestão de uma empresa e pode ser aplicado em conjunto com outras normas de funcionamento, como normas de saúde ocupacional, de meio ambiente e de segurança. Para obter a certificação da ISO, uma empresa deve cumprir certos requisitos, para que as várias fases sejam cumpridas de forma adequada. Através do ISO 9001, uma empresa aplica nos seus processos padrões para o seu sistema de gestão e qualidade. Esta ferramenta estratégica é usada na maioria dos países do mundo, sendo que muitas aguardam a certificação e mais de 1 milhão de empresas têm essa norma implementada. Através do ISO 9001 uma organização melhora a prestação de serviço ao cliente, possibilitando o melhoramento de mecanismo de entrega, por exemplo. Além disso, também é usado para medir o nível de satisfação dos clientes, melhorando a eficácia da gestão da empresa. Existe uma versão brasileira da ISO 9001, designada como ABNT NBR ISO 9001, que também tem como objetivo estabelecer normas consistentes que aumentam a qualidade dos processos de gestão. Quando essas normas são implementadas e cumpridas, é estabelecida uma relação de confiança entre a empresa e cliente. No entanto, uma área essencial da ABNT NBR ISO 9001 é que quando a empresa não cumpre com as normas, o cliente deve dar o feedback, comunicando o problema, para que o desempenho seja melhorado no futuro. 23 5. REFERÊNCIAS AMORIM, S.R.L. Qualidade do projeto: uma abordagem voltada para os escritórios de arquitetura. In: WORKSHOP QUALIDADE DO PROJETO, 1997, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: PROARQ/FAU/UFRJ, 1997. BAÍA, J. L. Sistemas de gestão da qualidade em empresas de projeto: aplicação ao caso das empresas de arquitetura. 1998. 224 f. Dissertação (mestrado em Engenharia Civil) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. BIRNBERG, H. G. Project Management for building designers and ouwers. 2nd. Ed.Boca Ratton: CRC, 1998. 256 f. CARDOSO, F.F.; SILVA, F.B.; FABRÌCIO, M.M. Os fornecedores de serviços de engenharia e projetos e a competitividade das empresas de construção de edifícios. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL NUTAU-98 DE ARQUITETURA E URBANISMO, 1998, São Paulo. Tecnologias para o Século XXI: anais. São Paulo: FAU/USP, 1998. 1 CD-ROM. CERTIFICADO, ISO 9000 e 9001 - NBR ISO 9001:2015 - ABNT NBR ISO 9001 REIS, P.F. Análise dos impactos da implementação de sistemas de gestão da qualidade nos processos de produção de pequenas e médias empresas de construção de edifícios. 1998. 254f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. GUIA PMBOK. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Terceira edição. Uma Norma Nacional Americana. ANSI/PMI 99-001-2004. Como se tornar um Profissional em Gerenciamento de Projetos: livro-base de “Preparação para Certificação PMP – Project Management Professional”/supervisão Paul Campbel Disnsmore; coordenação: Adriane Cavalieri. 2ª ed. 2005. 352f. Rio de Janeiro. 24 MELO, P.P.O. Gestão da Qualidade – Processo. 2006. In: PÓS GRADUAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM GERENCIAMETO DE PROJETOS. 2006. IETEC. SOUZA, R. et al. Sistema de Gestão da Qualidade para Empresas Construtoras. São Paulo. PINI. 1995. 247p.
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