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08/03/2018 
1 
Natal, 2018 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA 
Estudos observacionais transversais, únicos ou 
periódicos, onde são coletadas informações das 
pessoas que compõem uma determinada 
população alvo. 
Produzem informações que são complementares 
àquelas produzidas rotineiramente pelos sistemas 
de Informações. 
Podem contemplar toda população ou uma 
amostra. 
A pesquisa transversal pode ser de incidência e prevalência. A 
1a investiga determinada doença em grupos de casos novos. É 
dinâmica, pois oscila ao decorrer do tempo e em diferentes espaços. 
A de prevalência estuda casos antigos e novos de uma nosologia 
num determinado local e tempo 
08/03/2018 
2 
•Domiciliar •Escolar 
•Telefônico 
08/03/2018 
3 
•Consumo 
alimentar 
•Estado 
Nutricional 
•Segurança 
Alimentar e 
Nutricional 
NACIONAL 
Estudo Nacional de Despesas Familiares (ENDEF) 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 
Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS) 
Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) 
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças 
Crônicas não Transmissíveis (VIGITEL) 
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE) 
Pesquisa Nacional de Saúde em andamento e outros 
08/03/2018 
4 
REGIONAL OU LOCAL 
Inquérito Multicêntrico de Saúde no Estado de São 
Paulo (ISA-SP) 
Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE) no 
Município de São Paulo 
Projeto Bambuí – MG 
Coorte de Nascimentos de Pelotas – 1982 
E outros 
08/03/2018 
5 
(TADDEI et al., 2011) 
 A análise do consumo alimentar mostrou que o grande 
problema alimentar brasileiro era a restrição energética da 
dieta, e não a restrição proteica, como se acreditava até então. 
 
 O ENDEF revelou que grande parte das famílias brasileiras se 
alimentava pouco e mal, sendo que o déficit energético da 
dieta alcançava 37,2% da população brasileira. 
 
 Para as famílias de baixa renda, a alimentação representava 
51% dos gastos domésticos, enquanto que para famílias mais 
ricas, o peso da alimentação era de apenas 6,1% do orçamento 
familiar. 
08/03/2018 
6 
(TADDEI et al., 2011) 
08/03/2018 
7 
 O aumento da prevalência de excesso de peso e redução do baixo 
peso. 
 
 A PNSN verificou uma maior prevalência de excesso de peso 
(IMC >25,0 kg/m2) e obesidade (IMC >30,0 kg/m2) entre 
mulheres (26,5 e 11,7%, respectivamente). 
 
 Contudo o maior aumento percentual do excesso de peso no 
período foi observado entre os homens. 
 
 Redução na desnutrição infantil, principalmente nas formas 
moderadas e graves. 
 
 Os percentuais encontrados ainda são elevados e esta não 
ocorreu de forma uniforme entre as regiões, com menor redução 
na região Nordeste (-18,7% para todas as formas), o que 
caracteriza ainda, uma heterogeneidade nas condições de saúde 
infantil no Brasil. 
08/03/2018 
8 
(TADDEI et al., 2011) 
(TADDEI et al., 2011) 
08/03/2018 
9 
I. Avaliação de crianças menores de 5 anos 
 
 Déficits de altura/idade: 7%, sendo maior para os meninos (8,1%) 
do que para as meninas (5,8%). 
 
 Déficits de peso/altura: 1,9%, não ultrapassando 3% em qualquer 
estrato da população. 
 
 Esta situação indica equilíbrio adequado entre o acúmulo de massa 
corporal e o crescimento linear das crianças, apontando o virtual 
controle de formas agudas de deficiência energética em todo o 
País. 
Avaliações antropométricas do estado nutricional de 
crianças e mulheres em idade fértil 
08/03/2018 
10 
 Excesso de peso/altura: 7,3%, indicando a exposição da 
população ao risco de obesidade na infância. 
 
 Déficits de peso/idade: 1,7%, portanto não superior ao esperado 
em populações bem nutridas, porém não indica 
necessariamente ausência de problemas nutricionais na 
população. 
 
OBS.: A observação isolada da distribuição do índice peso/idade pouco 
informa sobre o estado nutricional da população infantil brasileira. 
Avaliações antropométricas do estado nutricional de 
crianças e mulheres em idade fértil 
 Déficit de peso: 4,3%, inferior ao limiar aceito para populações 
saudáveis. 
 
 Excesso de peso: 43,1%, tendendo a aumentar com a idade da 
mulher e com o número de filhos tidos e a diminuir com o 
aumento da escolaridade 
 
 Obesidade: 16,1%, com variações assim como no excesso de peso. 
 
 Circunferência da cintura associada a risco para a saúde: 55,5% 
com risco elevado, 32,1% com risco muito elevado, sendo que a 
idade e o número de filhos aumentaram a frequência, e o 
aumento do nível de escolaridade diminuiu a frequência. 
II. Avaliação de mulheres entre 15 e 49 anos de idade 
Avaliações antropométricas do estado nutricional de 
crianças e mulheres em idade fértil 
08/03/2018 
11 
 Os programas de suplementação de ferro e de vitamina A 
atingiram a população-alvo, mas com cobertura ainda baixa, de 
cerca de 40%, em ambos os casos. 
 
ANEMIA 
• Em crianças, a prevalência foi de 20,9% em todo o País, sendo 
que o Nordeste apresentou a maior (25,5%) e o Norte a menor 
(10,4%). 
 
• Mulheres em idade reprodutiva não grávidas foi de 29,4%, sendo 
maior na Região Nordeste (39,1%). 
 
• Mulheres negras apresentaram maior prevalência; e a situação 
da residência, anos de estudo e idade não se associaram à 
presença de anemia. 
SAÚDE DAS CRIANÇAS 
HIPOVITAMINOSE A 
 
 
• Níveis séricos baixos de vitamina A foram encontrados em 17,4% 
das crianças menores de 5 anos, sendo maior a prevalência em 
crianças do Sudeste, com 21,6%, seguida do Nordeste, com 19%. 
 
• Em mulheres, os níveis de retinol encontrados abaixo de 0,70 
μmol/L foram de 12,3%. 
 
• Observou-se a prevalência menor de hipovitaminose A naquelas 
que residiam na zona rural comparadas com as residentes na zona 
urbana. 
SAÚDE DAS CRIANÇAS 
08/03/2018 
12 
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13 
08/03/2018 
14 
• Quantidade 
• Valor pago 
• Unidade de medida 
• Local de compra 
• Também inclui doações e produtos recebidos por 
trocas 
REGISTRO DURANTE SETE DIAS CONSECUTIVOS 
DE CADA PRODUTO ADQUIRIDO: 
TENDÊNCIAS DE CONSUMO ALIMENTAR, SEGUNDO POF 
2002/2003 E 2008/2009 
08/03/2018 
15 
Prevalência (%) de déficit de peso, excesso de peso e obesidade, 
na população com 20 anos ou mais de idade, por sexo. Pesquisa 
de Orçamentos Familiares. POF, 2002-03. 
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2005) 
BRASIL (2009) 
Prevalência de déficit de peso, excesso de peso e obesidade, 
na população com 20 anos ou mais de idade, por sexo. Brasil, 
ENDEF (1974-1975), PNSN (1989) e POF (2002-2003). 
08/03/2018 
16 
Os níveis de excesso de peso e obesidade verificados mostram que esses 
agravos nutricionais estão consolidados na população brasileira e ainda 
demonstram uma tendência de aumento. 
Os estudos apontam para taxas cada vez mais elevadas de obesidade em 
crianças, adolescentes, adultos e mulheres em idade reprodutiva. 
Determinantes: o estilo de vida cada vez mais sedentário e as dietas 
progressivamente mais inadequadas. 
Tornam-se, necessárias intervenções e políticas que favoreçam ações de 
prevenção e controle desta patologia que agrega grande carga de 
morbidade consigo. 
O Brasil evoluiu no combate à desnutrição, mas, infelizmente, ainda 
tem muito a fazer no combate à obesidade. 
IBGE iniciou a Pesquisa de Orçamentos 
Familiares (POF) 2017/2018 
, 2012 e 2015 
Escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, e escolares de 13 a 17 anos de idade 
frequentando as etapas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental (antigas 5ª a 8ª séries) e da 1ª a 
3ª série do ensino médio 
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17 
08/03/2018 
18 
08/03/2018 
19 
 Cerca de metade dos escolares (48,9%) estudava em escolas com 
cantina e 42,8% em escolas com ponto alternativo de venda no 
interior destas ou em sua entrada. 
 
 Oferecidos nas cantinas: salgados de forno (39,4%), suco ou 
refresco natural de frutas (34,1%) e guloseimas – balas,confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros (32,0%). Frutas 
frescas ou salada de frutas foram menos disponibilizadas 
(11,1%). Os refrigerantes são oferecidos na rede pública (23,6%) e 
na rede privada (16,9%). 
 
 Oferecidos no ponto alternativo de venda: guloseimas – balas, 
confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros (33,2%), salgados 
fritos (29,6%) e salgadinhos industrializados (29,1%). 
ALIMENTOS COMERCIALIZADOS 
 A maioria dos estudantes consumiu regularmente feijão (62,6%), 
leite (53,6%) e guloseimas – doces, balas, chocolates, chicletes, 
bombons ou pirulitos (50,9%), conforme frequência semanal de 
cinco dias ou mais. 
HÁBITOS ALIMENTARES 
 98,0% das escolas públicas no País oferecem comida, e escolas 
privadas somente 41,4%. O hábito de consumir comida entre os 
escolares não foi elevado, sendo de 22,8% em escolas públicas e 
de apenas 11,9% para os alunos das escolas privadas. 
ALIMENTAÇÃO NA ESCOLA 
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20 
Consumo alimentar em adolescentes brasileiros PeNSE 2012 
Consumo alimentar em adolescentes brasileiros PeNSE 2012 
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- 2010 – 2014- 2016 - 2017 
08/03/2018 
22 
• Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 25 kg/m2 (WHO, 2000). 
• A frequência foi de 52,5%, sendo maior entre os homens 
(56,5%) do que entre as mulheres (49,1%). 
• Em ambos os sexos, essa condição tendeu a aumentar com a 
idade até os 54 anos. 
Percentual de adultos com excesso de peso 
• Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 (WHO, 2000). 
• A frequência foi de 17,9%, sem diferença entre os sexos. 
• Em ambos, a obesidade tendeu a aumentar com a idade até 
os 44 anos. Nos homens, a frequência da obesidade começou 
a declinar após os 65 anos. 
Percentual de adultos com obesidade 
EXCESSO DE PESO E OBESIDADE 
Consumo regular de frutas e hortaliças quando consumidas em 
cinco ou mais dias da semana 
 
 Foi de 36,5%, sendo menor em homens (29,4%) do que em 
mulheres (42,5%). Para ambos os sexos, o consumo regular de 
frutas e hortaliças tendeu a aumentar com a idade. 
 
 
Hábito de consumir carnes com excesso de gordura 
 
 29,4% das pessoas declararam ter o hábito de consumir carnes 
com excesso de gordura, sendo quase duas vezes mais 
frequente em homens (38,4%) do que em mulheres (21,7%). 
CONSUMO ALIMENTAR 
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Consumo regular de refrigerantes em cinco ou mais dias da semana 
 
 A frequência foi de 20,8%, sendo mais alta entre os homens 
(23,9%) do que entre as mulheres (18,2%). 
 
 Em ambos os sexos, o consumo tendeu a diminuir com a idade e 
foi maior entre aqueles com escolaridade intermediária (9 a 11 
anos de estudo). 
 
 
 Consumo regular de feijão em cinco ou mais dias da semana 
 
 A frequência foi de 66,1%, sendo maior entre os homens (72,7%) 
do que entre as mulheres (60,5%). 
 
 Em ambos os sexos, tendeu a diminuir com o aumento do nível de 
escolaridade e, para os homens, foi maior na faixa etária de 18 a 24 
anos. 
Substituição de comida por lanches 
 
 A frequência de substituição, em sete ou mais vezes por semana, 
foi de 16,2%, sendo maior entre as mulheres (18,8%) do que entre 
os homens (13,1%). 
 
 Em ambos os sexos, esse comportamento tendeu a ser maior 
entre as pessoas com 65 ou mais anos de idade e aumentou 
suavemente com o nível de escolaridade dos indivíduos. 
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Estima a frequência de indivíduos que referem diagnóstico médico 
prévio do fator de risco ou doença de interesse 
 
 Diagnóstico médico de hipertensão arterial 
 - 24,8%, sendo maior em mulheres (26,8%) do que em homens 
(22,5%). 
 
 Diagnóstico médico de diabetes 
 - 8,0%, sendo de 7,3% entre os homens e de 8,7% entre as 
mulheres. 
 
 Diagnóstico médico de dislipidemia 
 - 20,0%, sendo maior entre as mulheres (22,2%) do que entre os 
homens (17,6%). 
MORBIDADE REFERIDA 
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29 
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30 
OBESIDADE 
DESNUTRIÇÃO 
ENDEF 1974-75; PNSN 1989; PNDS 1996 e 2006; 
 POF 2008-2009; VIGITEL 2006 a 2016. 
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Tendências de consumo alimentar: redução no consumo 
de alimentos básicos e maior participação de alimentos 
ultra processados. 
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