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CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO BAURU. 2023 PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU SECRETARIA MUNICIPAL DE BAURU PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROTOCOLO: Central de Material e Esterilização (CME) Versão 1: 28/10/2020 Revisão e Correções: 15/03/2023 Versão 1: Autoria: Elaboração: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel. Mayara Falico Faria. Enfermeira. UPA Geisel. Colaboração/Revisão: Kelly Cristina Regangnan. Enfermeira. UPA Geisel. Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA. Autorização/aprovação: Paulo Pepulim Bastos. Médico. Diretora de Departamento – DUUPA. Sergio Henrique Antonio. Secretário Municipal de Saúde. Versão 1 - revisada: Autoria: Elaboração: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel. Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel. Colaboração/Revisão: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Autorização: Jullyane Prieto. Diretora de Departamento – DUUPA. Alana Trabulsi Burgo APRESENTAÇÃO Há anos, esforços vêm sendo dispensados para a implementação de protocolos da Central de Material e Esterilização (CME) das Unidades de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Bauru-SP. Este protocolo corrobora com a iniciativa de gestões anteriores visando a qualidade da assistência a padronização, disponibilizando formulários e POPs para o bom funcionamento deste setor, tão importante nas Unidades de Saúde. Ele poderá ser usado por todos os profissionais que fazem a limpeza e desinfecção de materiais usados na assistência, nos vários níveis de atenção à saúde. Para sugestões sobre este protocolo escreva para: protocolo_saúde@bauru.sp.gov.br mailto:protocolo_saúde@bauru.sp.gov.br Sumário Limpeza manual dos produtos para saúde (PPS) .................................................................. 1 Limpeza manual de materiais de assistência ventilatória com ou sem lúmens .................. 5 Limpeza automatizada de instrumentais cirúrgicos e odontológicos .................................. 8 Limpeza da lavadora ultrassônica ......................................................................................... 11 Limpeza e controle de escovas e esponjas .......................................................................... 13 Desinfecção de alto nível de produtos para saúde (PPS) semicríticos .............................. 15 Desinfecção de nível intermediário de produtos para saúde (PPS) não críticos ................ 18 Teste Bowie Dick .................................................................................................................... 20 Controle Químico de Esterilização com Indicador Biológico (IB). ...................................... 23 Controle de esterilização: Pacote Desafio com Indicador Biológico (IB) SISPACK ......... 26 Processo de esterilização por autoclave vapor saturado .................................................... 30 Processo de esterilização por autoclave vapor saturado – autoclave gravitacional (de bancada) .................................................................................................................. 33 Limpeza semanal da autoclave vapor saturado a vácuo ..................................................... 36 Armazenamento dos produtos para saúde (PPS) ................................................................ 38 Paramentação e Desparamentação Área Suja CME ............................................................ 41 Controle do Material Danificado ............................................................................................ 44 ANEXO 1 – FICHAS (IMPRESSOS) DE CONTROLE.............................................................. 47 Ficha de controle de Limpeza, integridade e Funcionalidade dos Produtos para Saúde .............................................................................................................................. 47 Controle de ciclo de esterilização em autoclave – VÁCUO .............................................. 48 Controle de ciclo de esterilização em autoclave – GRAVITACIONAL (de bancada) ...... 49 Formulário de rastreabilidade diária de desinfecção química alto nível – manual ........ 50 Ficha de controle de ativação e monitoramento diário da efetividade do Ácido Peracético ............................................................................................................ 52 CONTROLE TEMPERATURA E UMIDADE ......................................................................... 54 TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS ..................................................................................... 55 (Impresso de Conferência) ................................................................................................. 55 ANEXO 2 - Padronização de kits de materiais e caixas de instrumentais .......................... 52 KIT CURATIVO: ................................................................................................................... 52 KIT CATETERISMO VESICAL: ............................................................................................ 52 KIT SUTURA: ....................................................................................................................... 52 KIT ACESSO VENOSO CENTRAL: ..................................................................................... 52 CAIXA PEQUENA CIRURGIA .............................................................................................. 53 CAIXA DRENO DE TÒRAX ................................................................................................. 54 CAMPO ESTÉRIL AVULSO ................................................................................................. 54 CHUMAÇO ESTÉRIL ........................................................................................................... 54 FIO GUIA .............................................................................................................................. 55 KIT NEBULIZAÇÂO O2 E AR COMPRIMIDO ...................................................................... 55 KIT MASCARA DE VENTURI .............................................................................................. 55 KIT MÁSCARA NÂO REINALÀVEL .................................................................................... 55 KIT AMBU ............................................................................................................................ 56 KIT VENTILAÇAO INVASIVA .............................................................................................. 56 CÂNULA DE GUEDEL AVULSA ......................................................................................... 56 *Incluir os kits odontológicos................................................................................................ 56 Referências ......................................................................................................................... 57 1 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Limpeza manual dos produtos para saúde (PPS) 1. Definição Ação de remoção da sujidade visível presentes nas superfícies, reentrâncias, serrilhas, articulações e lumens de instrumentais, dispositivos e equipamentos, por meio de ação manual, utilizando-se água e associada ao uso de agentes químicos (detergente enzimático). 2. Objetivos • Remover a sujidade dos produtos para saúde; • Reduzir, destruir ou remover a carga microbiana; • Remover contaminantes orgânicos e inorgânicos. 3. Indicação Todos os artigos, dispositivos, equipamentos e instrumentais classificados como críticos e semicríticos provenientes das unidades consumidoras (ex: sala de emergência,sala de sutura, enfermarias, consultórios médicos). 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem • Equipe de Odontologia 5. Materiais utilizados • EPI (gorro, protetor auricular caso haja ruídos excessivos, óculos, máscara, avental impermeável descartável de manga longa, luva nitrílica e/ou de procedimento, botas ou calçados impermeáveis); • Água; • Detergente enzimático; • Escovas; • Caixas plásticas; • Cestos vazados; • Caneta; • Ficha própria para registro. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Higienizar as mãos; 2. Paramentar-se devidamente utilizando os EPIs adequados; 2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 3. Diluir o detergente enzimático nos containers plásticos, observando as orientações do fabricante quanto ao modo e porcentagem de diluição, temperatura da água e validade; 4. Sinalizar a tampa das caixas plásticas com data, horário, validade e nome do profissional que realizou o preparo. Manter as caixas sempre tampadas; 5. Receber os produtos para saúde provenientes das unidades, conferindo e registrando em ficha própria (TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS), sua entrada no expurgo, quantitativo de material recebido (conforme padronização de kits), local de origem, integridade do mesmo e presença de perfurocortantes; 6. Comunicar o Enfermeiro responsável pelo local de origem, em caso de não conformidade; 7. Em caso de material danificado, retirá-lo da composição ao qual pertence, entregando e comunicando ao Enfermeiro o ocorrido para que seja feito pedido de reposição; 8. Abrir todas as pinças e tesouras; 9. Desmontar os instrumentais compostos por mais de uma peça; 10. Separar nos cestos vazados ou em caixa própria para instrumental as pinças abertas e os instrumentais desmontados, criando campo para a ação do detergente enzimático; 11. Imergir o material aberto, de modo que fique totalmente encoberto pela solução, favorecendo desta forma a ação do detergente enzimático sobre toda a superfície do material. 12. Esperar o tempo mínimo para a ação do enzimático (conforme orientações do fabricante); 13. Retirar um a um o material da solução e esfregar, provocando fricção em suas junções, 14. reentrâncias, serrilhas, articulações, lumens e superfícies, utilizando as escovas e hastes com cerdas macias; 15. Enxaguar todo o material em água corrente, removendo todo o detergente enzimático e apoiá-lo em campo de tecido de cor clara, exclusivo para esse fim, na bancada do lado oposto de onde estão as caixas; 16. Após o enxágue, realizar secagem com auxílio de compressas limpas e ar comprimido sobre campo de tecido de cor clara, exclusivo para esse fim e proceder à inspeção do material realizada com auxílio de lupa e iluminação adequada; 17. Observar na inspeção integridade e funcionalidade do material, separando materiais com defeito ou danificados; 18. Encaminhar todo o material limpo e inspecionado para a sala de preparo, através da janela tipo “passa prato”. 19. Pontos Importantes e Possíveis riscos Durante o processo de limpeza, o profissional deve estar atento ao risco de acidente de trabalho promovido pela presença de instrumentais pontiagudos ou perfuro-cortantes. A utilização do óculo de proteção pode provocar embaçamento do campo de visão, facilitando esta ocorrência; Deve se atentar para a diluição correta do detergente enzimático, respeitando o estabelecido pelo fabricante; • Quanto a qualidade da água deve-se atentar para que seja potável (baixa carga 3 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) microbiana), mole (baixas concentrações de cátions cálcio e magnésio) e deionizada nos pontos de enxague de artigos críticos; • Deve se atentar também para a troca da solução preparada a cada plantão (ou a cada 6 horas), observando sua saturação e presença de sujidade visível, respeitando as orientações do fabricante; • Não deixar tempo excessivo imerso em solução com detergente enzimático devido a maior risco de formação de biofilme; • Contraindicada a utilização de escovas ou ferramentas para a limpeza feitas de aço ou abrasivos. • Deve haver divisão técnica (se não for possível divisão física) entre área de limpeza e área de secagem e inspeção. Altamente recomendável que a área de secagem e inspeção seja junto da área de preparo 7. Resultados Esperados • Redução da carga microbiana presente nos artigos; • Remoção total da sujidade visível presente nos artigos. 8. Referências Association for the advancement of medical instrumentation (AAMI). Technical information report n. 34. Water for the reprocecing of medical devices. Arlongton: Virginia; 2007. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria n 2.914 de 12 de dezembro de 2011. Dispõem sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade de agua para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília, DF; 2011. S1. p.39. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. Coord Maria Clara Padoveze, Kazuco Uchikawa Graziano. Revisão técnica Vera Lúcia Borrasca, Silvia Alice Ferreira. São Paulo, 2010. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. 4 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/4 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 5 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Limpeza manual de materiais de assistência ventilatória com ou sem lúmens 1. Definição Processo que se utiliza de força térmica, processos químicos e mecânicos que visam eliminação de sujidade, bem como, retirada de matéria orgânica e redução de formação de biofilme. 2. Objetivos • Remover a sujidade dos artigos; • Reduzir, destruir ou remover a carga microbiana dos artigos; • Remover contaminantes orgânicos e inorgânicos. 3. Indicação • Limpeza de materiais de assistência ventilatória com lumens 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados • Água; • Detergente enzimático; • Seringas de vários tamanhos; • Escovas, hastes com cerdas para canulados e materiais com lúmen (1 mm maior que o diâmetro do canulado); • EPI (gorro, protetor auricular caso haja ruídos excessivos, óculos, máscara, avental impermeável descartável de manga longa, luva nitrílica e/ou de procedimento, botas ou calçados impermeáveis); 6. Descrição detalhada das atividades 1. Higienizar as mãos; 2. Paramentar-se devidamente utilizando os EPIs adequados; 3. Imergir o material aberto, de modo que fique totalmente encoberto pela solução, favorecendo desta forma a ação do detergente enzimático sobre toda a superfície do material;6 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 4. Esperar o tempo mínimo para a ação do enzimático (ler orientações do fabricante); 5. Realizar flush (jato com pressão) utilizando seringas nos materiais inalatórios que possuam lúmens (circuitos ventilatórios, kits de inalação, borrachas de aspiração), permitindo, assim, a ação detergente sobre a parede do lúmen. Após Realizar escovação externa e escovação interna dos materiais de assistência inalatória com escovas; 6. Enxaguar todo o material em água corrente, removendo todo o detergente enzimático; 7. Realizar flush contendo água utilizando a seringa nos materiais, removendo assim o detergente do interior do lúmen; 8. Realizar inspeção final na busca de alguma sujidade que porventura tenha sido esquecida, realizada sob uma superfície branca; 9. Observar na inspeção, se durante o processo de limpeza, algum instrumental danificou; 10. Secar o material de assistência inalatória com ou sem lúmen, utilizando ar comprimido. 7. Pontos Importantes e Possíveis riscos • O risco inerente a atividade pode estar associado a contaminação durante o procedimento com materiais orgânicos. 8. Resultados Esperados Limpeza adequada de materiais canulados com eliminação de material orgânico e redução de biofilme 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. 7 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 8 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Limpeza automatizada de instrumentais cirúrgicos e odontológicos 1. Definição Limpeza automatizada por meio do processo de ondas ultrassônicas que realização cavitação desse modo realizando limpeza de locais inacessíveis a limpeza comum e facilitando limpeza e remoção de biofilme em canulados. Obrigatório em materiais complexos e canulados complexos (RDC 15, 2012). 2. Objetivos • Limpeza por meio de cavitação de instrumentais e canulados 3. Indicação • Realizado diariamente no processo de limpeza automatizada especialmente de canulados e instrumentais de odontologia 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem • Equipe de Odontologia 5. Materiais utilizados • EPIs (máscara, luvas emborrachadas para limpeza de superfícies, gorro, óculos de proteção e avental); • Lavadora ultrassônica; • Detergente enzimático; • Copo medidor para o detergente enzimático. 6. Descrição detalhada das atividades Ao ligar a lavadora ultrassônica: 1. Ligar a lavadora ultrassônica na rede elétrica (Verificar voltagem); 2. Ligar a lavadora pelo botão que fica na parte posterior do equipamento; 3. Certificar-se se a alavanca de drenagem da cuba da lavadora encontra-se fechada; 4. Colocar água na cuba até a marca estipulada pelo fabricante; 5. Com o auxílio do copo medidor, colocar o detergente enzimático no interior da cuba (volume de acordo com o fabricante); 6. Ligar o controle de ajuste de temperatura da água da cuba; 7. Manter a tampa da lavadora fechada. 9 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Como efetuar ciclos na lavadora ultrassõnica: 1. Certificar-se que a temperatura da cuba está ajustada em 40°C; 2. Remover o cesto da cuba e colocá-lo sobre a bancada; 3. Montar o cesto com o instrumental, atendo-se aos seguintes aspectos: 3.1 O excesso de sujidade do material deve ter sido removido previamente com água corrente; 3.2 As caixas a serem lavadas devem ser do tipo perfuradas; 3.3Ocupar no máximo 75% da capacidade da cuba; 4. Colocar o cesto carregado na cuba e fechar a tampa; 5. Acionar o botão “ligar” da lavadora; 6. Após o término do ciclo (5 minutos) remover a cuba da lavadora, preceder o enxágue e preparo do mesmo conforme normativa específica. Como desligar lavadora ultrassônica: 1. Desligar a lavadora pelo botão que fica na parte posterior; 2. Certificar-se que o cesto esteja dentro da cuba da lavadora; 3. Desligar o equipamento da rede elétrica; 4. Esvaziar a cuba movendo a alavanca de drenagem; 5. Realizar a limpeza da lavadora ultrassônica (Ver POP sobre limpeza de lavadora ultrassônica) 6. Lavar e higienizar as mãos; 8. Pontos Importantes e Possíveis riscos • É expressamente proibido acrescentar ou retirar materiais da lavadora durante o processamento do ciclo • Somente o funcionário responsável da CME pode ligar e desligar a lavadora ultrassônica. 9. Resultados Esperados Limpeza automatizada adequada que promova retirada de sujidades e redução de biofilme. 10. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. 10 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 11 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Limpeza da lavadora ultrassônica 1. Definição É a remoção da sujidade visível (orgânica e inorgânica) da lavadora ultrassônica mediante uso de água e sabão líquido neutro. 2. Objetivos • Manter o equipamento limpo para receber o material que será lavado, garantindo condições adequadas de funcionamento, deixando-o livre de substâncias que possam interferir no processo de limpeza. 3. Indicação • Diariamente, pela manhã, antes da lavagem do primeiro material recebido e sempre que for feita a troca da solução enzimática por excesso de sujidade. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados• EPI (gorro, luva de borracha, óculos de proteção, avental e sapato fechado). • Água. • Sabão líquido neutro. • Pano de limpeza multiuso. • Pano úmido limpo. • Pano seco limpo. 6. Descrição detalhada das atividades 1 Utilizar o EPI (gorro, sapatos fechados, óculos de proteção e avental). 2 Verificar se o equipamento está frio e desligado (Led apagado no painel frontal da lavadora). 3 Realizar a higienização das mãos. 4 Calçar luvas de borracha. 5 Retirar os cestos da lavadora. 6 Lavar os cestos separadamente com esponja e sabão líquido. 7 Enxaguar os cestos em água corrente. 8 Colocar os cestos para escorrer sobre bancada forrada com pano seco limpo. 9 Lavar toda a superfície da câmara interna com água e sabão líquido neutro utilizando pano de limpeza. 10 Remover o sabão líquido com pano limpo umedecido em água limpa. 12 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 11 Repetir a operação tantas vezes quanto necessário para completa remoção do sabão. 12 Secar com pano seco e limpo. 13 Repetir procedimento na parte externa do equipamento. 14 Realizar a higienização das mãos. 7. Pontos Importantes e Possíveis riscos • Ao enxaguar os cestos da lavadora em água corrente, o uso de óculos de proteção e avental é essencial a fim de evitar que aerossóis atinjam o profissional que executa o procedimento. 8. Resultados Esperados Limpeza adequada da lavadora ultrassônica garantindo manutenção da integridade e de sua funcionalidade a longo prazo. 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/2 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 13 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Limpeza e controle de escovas e esponjas 1. Definição Processo de limpeza e cuidados para manutenção da integridade e funcionalidade de escovas e esponjas 2. Objetivos • Proporcionar efetiva ação mecânica no processo de limpeza manual. 3. Indicação • Higienização e cuidados com escovas e esponjas 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem • Equipe de Odontologia 5. Materiais utilizados • Escova; • Esponja; • Reservatório para manter as esponjas e escovas; • Equipamentos de proteção individual (Luvas, touca, máscara, capote, óculos de proteção, bota); • Detergente neutro; • Água. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Paramentar-se devidamente utilizando os equipamentos de proteção 2. individual necessário para o desenvolvimento seguro desta atividade; 3. Inspecionar as escovas e esponjas diariamente substituindo-as quando perderem suas características necessárias para a ação limpadora (atrito para a remoção da sujidade); 4. Realizar ao final de cada plantão a termodesinfecção ou a esterilização de escovas termorresistentes; 5. Limpar e secar as esponjas e escovas a cada uso para manter as condições higiênicas; 6. Trocar as esponjas a cada plantão de 24 horas e as escovas a cada 15 dias ou quando perderem sua ação limpadora; 14 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 7. Registrar em livro de plantão específico cada troca de escova. 7. Pontos Importantes e Possíveis riscos • O risco inerente a atividade pode estar associado a contaminação durante o procedimento com materiais orgânicos. 8. Resultados Esperados Limpeza adequada e manutenção da qualidade das esponjas e escovas 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/2 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 15 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Desinfecção de alto nível de produtos para saúde (PPS) semicríticos 1. Definição Processo químico ou físico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos inclusive microbactérias e fungos, exceto um numero elevado de esporos bacterianos. 2. Objetivos • Reduzir, destruir ou remover a carga microbiana dos artigos; • Remover contaminantes orgânicos e inorgânicos. 3. Indicação Todos os artigos para saúde classificados como semicríticos provenientes das unidades consumidoras. • Não indicado para PPS feitos de metais. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados • EPI (gorro, óculos, máscara, avental impermeável, luvas de borracha de cano longo, botas ou calçados impermeáveis); • Água potável; • Ácido peracético a 1%; • Recipientes ou caixas plásticas; • Cestos vazados; • Sacos plásticos; • Etiquetas ou fita adesiva; • Caneta. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Higienizar as mãos e paramentar-se devidamente utilizando os EPIs; 2. Inspecionar a solução de ácido peracético a 1% quanto a presença de sujidade e a validade do mesmo (30 dias); 3. Avaliar diariamente antes do inicio das atividades o PH e concentração da solução de 16 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) ácido peracético a 1% anotando em impresso de controle cujo registro deve ser mantido por 5 anos. 4. Enxaguar em água potável corrente e secar adequadamente com pistola de ar comprimido ou compressas limpas os artigos antes da imersão na solução visando não causar rediluição; 5. Realizar imersão total dos PPS semicríticos (previamente desmontados) em solução de ácido peracético a 1% seguindo as orientações do fabricante quanto ao tempo de imersão (nunca inferior a 30 minutos); 6. Cobrir com compressa cirúrgica limpa ou pressionar com cesta vazada plástica de modo a manter os PPS totalmente imersos na solução; 7. Enxaguar com água potável abundanteapós desinfecção de modo a retirar os resíduos da solução na superfície; 8. Encaminhar para a secagem na área de preparo (preferencialmente na área limpa) que deve ser realizada com auxilio de pistola ou compressas de material que não solte resíduos e embalar em saco plástico com identificação de dia de desinfecção, validade e profissional responsável pelo processo. 9. A validade prevista da desinfecção é de 7 dias. 7. Pontos Importantes e Possíveis riscos Durante o processo de desinfecção, o profissional deve estar atento ao risco de acidente de trabalho promovido pela presença de produto químico que pode ser inalado ou entrar em contato com mucosa oral ou ocular. Nestes casos lavar local com água abundante e comunicar o enfermeiro responsável que avaliará a necessidade de abrir Notificação de Acidente de Trabalho. Deve se atentar para a diluição correta do ácido peracético, respeitando o estabelecido pelo fabricante; • Deve se atentar também para a troca da solução preparada, observando sua saturação e presença de sujidade visível, respeitando as orientações do fabricante; • Nos momentos em que a desinfecção não estiver em curso, os containers plásticos deverão permanecer tampados; • É altamente recomendado que haja sala exclusiva para desinfecção química mesmo que fora da área da CME, quando possível. • Nunca usar secagem gravitacional (deixar produtos pendurados em suportes para secagem). 8. Resultados Esperados Segurança de desinfecção de alto nível dos artigos para saúde de modo a garantir a eliminação de formas vegetativas existentes na superfície destes. 17 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 9. Referências Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde (APECIH). Coord Maria Clara Padoveze, Kazuco Uchikawa Graziano. Revisão técnica Vera Lúcia Borrasca, Silvia Alice Ferreira. São Paulo, 2010. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 18 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Desinfecção de nível intermediário de produtos para saúde (PPS) não críticos 1. Definição Processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma vegetativa, mico bactérias, a maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies. 2. Objetivos • Reduzir, destruir ou remover a carga microbiana dos artigos; • Remover contaminantes orgânicos e inorgânicos. 3. Indicação Desinfecção de produtos para saúde não críticos. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados • EPI (gorro, máscara, avental impermeável, luvas de procedimento); • Água; • Detergente neutro de uso hospitalar; • Álcool 70%; 6. Descrição detalhada das atividades 1. Higienizar as mãos e paramentar-se devidamente utilizando os EPIs; 2. Realizar limpeza dos PPS com detergente neutro de uso hospitalar e enxaguar abundantemente com água corrente; 3. Realizar secagem dos PPS com compressas limpas ou pistola de ar comprimido; 4. Realizar desinfecção com técnica úmida (compressa úmida) com álcool 70%; 5. Deixar secar espontaneamente; 6. Embalar em saco plástico e identificar com data, nome de quem realizou e validade; 7. Validade prevista de 7 dias; 7. Pontos Importantes e Possíveis riscos 19 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) • Não se recomenda o uso de detergentes domésticos para higienização de produtos para saúde devido a quantidade não padronizada de tensoativos e espuma excessiva que dificulta o enxague, incerteza quanto presença de produtos tóxicos ao paciente. • Utilizar compressas de materiais que não soltem resíduos para secar os materiais. 8. Resultados Esperados Segurança de desinfecção de intermediário dos produtos para saúde não críticos de modo a garantir a eliminação de formas vegetativas existentes na superfície destes. 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde (APECIH). Coord Maria Clara Padoveze, Kazuco Uchikawa Graziano. Revisão técnica Vera Lúcia Borrasca, Silvia Alice Ferreira. São Paulo, 2010. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/2 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 20 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Teste Bowie Dick 1. Definição Teste realizado para validar o funcionamento da autoclave no que tange a retirada de ar do interior da câmara interna da autoclave por meio da bomba de vácuo. 2. Objetivos • Testar a eficácia da bomba de vácuo da autoclave; • Permitir a distribuição homogênea do vapor em todo interior da câmara interna da autoclave. 3. Indicação Realizado como primeiro ciclo diariamente. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados • Ficha impressa para registro de dados ou livro; • Caneta para registro; • Pacote para teste Bowie Dick (BD); • Autoclave ajustada no ciclo para Teste BD; • Livro de controle para arquivamento do resultado. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Higienizar as mãos; 2. Colocar o pacote para teste Bowie Dick na posição: frente, junto ao dreno. O pacote deve ser inserido sem carga (sozinho); 3. Fechar a autoclave; 4. Selecionar na autoclave a opção correspondente ao ciclo Bowie Dick; 5. Iniciar o ciclo; 6. Retirar o pacote teste ao término do ciclo; 7. Observar o resultado apresentado, comparando-o com os parâmetros fornecidos pelo fabricante; 21 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPsCENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 8. Registro em livro/folha própria o resultado apresentado; 9. Em caso de resultado insatisfatório, comunicar ao responsável técnico presente e suspender o uso; 10. Registrar em livro de controle o resultado, nome do operador, hora do teste e em qual autoclave ocorreu; 11. Arquivar em impresso próprio o resultado. 7. Pontos Importantes e Possíveis riscos • O pacote para teste Bowie Dick pode se apresentar em diferentes formas, sendo imprescindível a observância das orientações e normas dos fabricantes; • Ao colocar e retirar o pacote teste do interior da autoclave, o operador deve estar atento quanto ao risco de queimaduras, devido á alta temperatura da autoclave; • É altamente recomendável que o teste seja realizado obrigatoriamente no primeiro ciclo do dia e sempre após a realização de manutenção corretiva ou preventiva. • A frequência de realização do teste pode ser adequada à realidade de cada unidade por informes técnicos emitidos pela secretaria municipal de saúde e/ou órgãos competentes. 8. Resultados Esperados • O teste realizado deve se apresentar resultado satisfatório; • O funcionamento das autoclaves dentro dos parâmetros de segurança e eficiência. 9. Referências Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. Coord Maria Clara Padoveze, Kazuco Uchikawa Graziano. Revisão técnica Vera Lúcia Borrasca, Silvia Alice Ferreira. São Paulo, 2010. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. 22 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 23 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Controle Químico de Esterilização com Indicador Biológico (IB). 1. Definição O indicador biológico de segunda geração consiste em uma tira de papel contendo uma população microbiana mínima de 100.000 (cem mil) esporos secos e calibrados de Geobacillus stearothermophillus que são eliminados a altas temperaturas proporcionadas pelos ciclos de autoclave a vapor. Com a correta esterilização o produto muda de cor indicando sucesso na esterilização. O tempo de leitura e temperatura de incubação devem ser seguidas conforme fabricante. 2. Objetivos Verificar a eficácia do processo de esterilização para liberação dos artigos com segurança. 3. Indicação Realizado no primeiro ciclo do dia. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados • Indicador químico tipo 1 (fita zebrada); • Indicador químico tipo 5 ou 6; • Ampolas de indicadores biológicos de Segunda Geração; • Pacote desafio; • Incubadora; • Livro de controle. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Lavar as mãos; 2. Identificar a etiqueta das ampolas de IB colocando a data, n° do ciclo e sua posição dentro da autoclave: frente; 3. Montar pacotes-teste desafio, posicionando a ampola de IB no centro; 4. Fechar os pacotes-teste com fita com indicador químico e identificá-los com os mesmos dados do IB em seu interior; 24 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 5. Carregar a autoclave com os pacotes de PPS a serem esterilizados, junto com os pacotes-teste; 6. Fechar a autoclave e iniciar o ciclo; 7. Aguardar o término do ciclo, abrir porta da autoclave e aguardar o resfriamento dos pacotes-teste por 15 minutos; 8. Ligar a incubadora e deixar aquecer por 30 minutos; 9. Retirar a carga e reservar para liberação aos setores após leitura do teste; 10.Inspecionar o indicador químico da etiqueta do indicador biológico: uma alteração da cor 11.inicial indica que o mesmo foi exposto ao processo de vapor saturado; 12.Verificar o indicador químico do pacote e retirar o IB do pacote desafio, esperar esfriar, quebrar a ampola e colocá-lo na incubadora apropriada e incubar (conforme orientações de fabricante); 12. Colocar simultaneamente uma ampola de IB que não passou pelo processo de esterilização para incubar, com o objetivo de checar o funcionamento da incubadora (temperatura ideal de crescimento bacteriano) e também controlar a viabilidade dos esporos utilizados naquele teste – piloto/controle. 13. Realizar a leitura dos resultados conforme especificação do fabricante, a mudança de cor da ampola indica sucesso do processo de esterilização; 14. Comunicar imediatamente ao enfermeiro responsável quando os IB acusarem falha na esterilização; 15. O enfermeiro irá gerar relatório, repetir o teste e comunicar chefia para avaliar necessidade de manutenção da autoclave; 16. Preencher o impresso dos resultados afixando as etiquetas do IB controle e dos IBs processados; 17. Os resíduos de IBs utilizados como controle e aqueles com resultados positivos devem ser submetidos à autoclavagem antes do descarte em caixa para material perfuro cortante. 7. Pontos importantes e possíveis riscos • Pode-se usar um pacote desafio disponível comercialmente ou montado na CME. Devendo posicionar o pacote desafio próximo ao dreno na autoclave, com carga completa, em ciclo padronizado de rotina; • A carga só deve ser liberada para uso após leitura negativa do IB. • A frequência de realização do teste pode ser adequada à realidade de cada unidade por informes técnicos emitidos pela secretaria municipal de saúde e/ou órgãos competentes. 8. Resultados esperados • O teste realizado deve se apresentar resultado satisfatório (não crescimento 25 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) bacteriano); • O funcionamento das autoclaves dentro dos parâmetros de segurança e eficiência. 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 26 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Controle de esterilização: PacoteDesafio com Indicador Biológico (IB) SISPACK 1. Definição Pacote desafio que visa simular as condições de desafio para a esterilização proporcionadas pelas cargas de um modo geral. Detecta a remoção de ar inadequada e a penetração de vapor, além do sucesso do processo de esterilização por meio da avaliação do resultado do IB. Permitindo desse modo a avaliação da eficácia do processo de esterilização e subsidia a decisão de liberação de carga para uso na assistência direta. 2. Objetivos Verificar a eficácia do processo de esterilização e para subsidiar a liberação de carga com segurança. 3. Indicação Realizado no primeiro ciclo do dia em autoclaves gravitacionais de bancada e após ciclo de Bowie-dick em autoclaves vapor a pré-vácuo. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem • Equipe de Odontologia 5. Materiais utilizados • Ampola de IB biológico para teste; • Ampola de IB piloto; • Indicar químico classe 5; • Compressas ou gazes para realização de pacote desafio; • Incubadora MINIBIO BIONOVA; • Impresso de controle de esterilização. 6. Descrição detalhada das atividades Preparo e realização de Teste com Indicador Biológico SISPACK: 1. Lavar as mãos; 2. Separar 2 ampolas de indicador biológico e verificar data de validade e lote; 3. Identificar a etiqueta da ampola de IB do teste, colocando a data, n° do ciclo e sua posição dentro da autoclave: próximo ao dreno; 4. Identificar a ampola de IB piloto com a data e ciclo ao qual servirá de comparação; 5. Montar pacote desafio conforme na instrução abaixo, colocando a ampola do IB teste sem travar a tampa e um indicador químico classe 5. 27 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 6. Posicionar o pacote desafio na posição “próximo ao dreno” da autoclave tanto nas autoclaves gravitacionais como nas autoclaves por vapor pré-vácuo. 6. Carregar a autoclave com os pacotes de PPSs a serem esterilizados, junto com o pacote desafio; 7. Fechar a autoclave e iniciar o ciclo (ciclos 121o C 15 min ou ciclos 134o C a 3 min) 8. Aguardar o término do ciclo, abrir porta da autoclave e aguardar o resfriamento do pacote- teste por 15 minutos; 9. Retirar a carga e reservar para liberação aos setores somente após leitura do teste; Leitura em Incubadora MINIBIO BIONOVA: 1. Ligar a incubadora MINIBIO BIONOVA na tomada e deixar aquecer por 40 minutos; 2. Observe se cada fosso de testagem está configurado para 60o C a 1 hora de incubação 3. Inspecionar o indicador químico do pacote desafio e da etiqueta do indicador biológico: uma alteração da cor inicial indica que o mesmo foi exposto ao processo de vapor saturado; 4. Travar a tampa da ampola do IB do teste e do IB piloto pressionado para baixo até ouvir um clique e as janelas da tampa estarem preenchida com material branco. 5. Quebrar a ampola do IB de teste no fosso específico para quebra de ampola; 6. Quebrar a ampola piloto do IB no fosso específico; 7. Após quebras de ampolas agitar vigorosamente as mesmas até que o material da base impregnado com esporos fique totalmente encharcado com o meio de cultura. 8. Colocar as duas ampolas na incubadora e fechar a tampo de cor fumê sobre os indicadores protegendo da luz direta ou de fonte direta de resfriamento do ar-condicionado. 7. Realizar a leitura dos resultados após 1 hora de incubação a 60o C, sendo que ao acender a luz vermelha indica crescimento microbiológico (nesse caso, falha do processo de esterilização caso se trate da ampola de teste) e a luz verde indica ausência de crescimento microbiológico (nesse caso, sucesso do processo de esterilização); 8. Após conclusão dos resultados da leitura será impresso um ticket que deve ser anexado ao impresso de controle de esterilização em anexo ao presente POP. Na parte de trás do impresso colar as etiquetas das duas ampolas de IB utilizadas nos testes. 28 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Condutas: 1. Para fins de registro no controle em anexo no presente POP, será considerado resultado satisfatório quando o IB piloto estiver positivo (cor vermelha) e o IB do pacote desafio estiver negativo (cor verde). Será considerado resultado insatisfatório quando o IB piloto estiver positivo (cor vermelha) e o IB do pacote desafio estiver positivo (cor vermelha). 2. Comunicar imediatamente ao enfermeiro responsável quando os IB acusarem falha na esterilização (resultado insatisfatório); 3. Em caso de falha da esterilização repetir o teste trocando o lote. Caso a falha persista comunicar chefia da unidade para solicitação de manutenção de autoclave e trocar a embalagem de todos os produtos da carga testada encaminhando para que seja esterilizado em outra unidade conforme fluxos próprios; 4. Preencher o impresso dos resultados afixando o integrador classe 5 e a impressão de resultado da incubadora; 5. Em caso de sucesso da esterilização distribuir os PPSs para os devidos setores ou armazenamento no arsenal conforme fluxos de cada unidade; 6. Os resíduos de IBs utilizados como controle e aqueles com resultados positivos devem ser submetidos à esterilização antes do descarte em caixa para material perfuro cortante. 7. Pontos importantes e possíveis riscos • As ampolas de IB do piloto e do IB de teste devem ser do mesmo lote; • A carga só deve ser liberada para uso após leitura negativa do IB. • A frequência de realização do teste deve ser todo dia de esterilização na primeira carga do dia. • Recomenda-se gestão e controle de estoque, bem como otimização das cargas de modo a que sejam realizados ciclos de esterilização no máximo 3 dias por semana. • Não se aconselha embalar IB em grau cirúrgico para fazer o teste do indicador pois deve haver desafio para a esterilização de modo a garantir a qualidade e validade do resultado; 8. Resultados esperados • O teste realizado deve se apresentar resultado satisfatório (não crescimento bacteriano); • O funcionamento das autoclaves dentro dos parâmetros de segurança e eficiência. 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. 29 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 30 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Processo de esterilização por autoclave vapor saturado 1. Definição É o processo utilizado por meio de equipamento denominado autoclave, para tornar o material isento de toda forma viável de microorganismos, utilizando três parâmetros essenciais: tempo, temperatura/pressão e qualidade de vapor para obtenção de resultado. Este método utiliza o calor e a umidade para esterilizar artigos por meio da termocoagulação das proteínas dos microorganismos. 2. ObjetivosOferecer nível de segurança de esterilidade de artigos aos usuários e aos profissionais da saúde possibilitando a realização de procedimentos invasivos. 3. Indicação Artigos críticos compatíveis com o processo de esterilização por vapor saturado. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados • Local adequado para preparo para esterilização de materiais de acordo com a RDC 50/2002 e 15/2012 ANVISA; • Utilizar uniforme privativo; • EPI´s: gorro, protetores auriculares (se houver ruído excessivo), luvas de procedimentos, protetor auricular, luva de cano longo (termorresistente); • Equipamentos para os processos de esterilização - autoclave gravitacional, autoclave pré-vácuo; • Invólucros adequados e compatível ao processo de esterilização: Estojo metálico vazado, papel grau cirúrgico, manta de SMS. • Impressos de controle de cargas esterilizadas. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Higienizar as mãos e paramentar-se adequadamente com os EPIs evitando acidentes como queimaduras; 31 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 2. Separar o material necessário: 3. Verificar se os testes de Bowie Dick e Indicador Biológico foram realizados; 4. Receber os produtos para saúde (PPS) devidamente identificado e embalado na bancada de material limpo; 5. Operar a autoclave para esterilização de todos os PPS termo resistentes, conforme orientações do fabricante; 6. Realizar o registro destes PPS em impresso específico de controle de cargas, contendo as seguintes informações: data, hora, nome do operador, número do ciclo, temperatura, pressão, tempo e término da esterilização, nome e quantidade do material a ser esterilizado; 7. Utilizar, no máximo 80% de capacidade da autoclave, com o objetivo de facilitar a circulação do vapor e eliminação do ar; 8. Dispor os pacotes nos cestos de forma vertical na câmara com intuito de facilitar a penetração e circulação do vapor no interior da câmara; 9. Distribuir os pacotes maiores (mais pesados) na parte inferior da câmara, e os menores (mais leves) na parte superior, evitando que o material encoste às paredes da câmara; 10. Os artigos em embalagens de grau cirúrgico devem ser dispostos de modo vertical, sempre tocando papel com papel e filme com filme, pois não se deve dificultar a penetração do agente esterilizante (vapor penetra pelo papel); 11. Inserir o rack na câmara da autoclave; 12. Fechar a porta da autoclave e acionar o travamento da porta; 13. Programar o ciclo a ser processado de acordo com a carga conforme padronizado: ciclo carga leve, ciclo pacotes, ciclo flash; 14. Acionar o start da autoclave; 15. Verificar a saída da bobina impressa com as informações: tipo de ciclo, início, pressão, entre outros; 16. Ao término do ciclo atentar para abertura porta da autoclave e esperar 15 minutos antes de retirar os PPS; 17. Após a retirada dos PPS da autoclave observar a condição do pacote, integridade, identificação, presença de umidade, fita de exposição; 18. Invalidar a esterilização do material caso haja qualquer sinal de defeito, e providenciar o mais breve possível a revisão do equipamento; 7. Pontos importantes e possíveis riscos • Não colocar os pacotes sobre as superfícies frias após a esterilização evitando condensação. • Manipular os pacotes após estarem complemente frios, evitando o risco de contaminação da embalagem pelas mãos do profissional. • Se o pacote apresentar sinais de umidade excessiva no interior ou sobre o lado externo 32 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) do pacote, o mesmo deve ser interditado e solicitado à manutenção corretiva do equipamento. • A eficácia da autoclave deve ser garantida por meio de manutenção preventiva e corretiva com os respectivos registros. • O ciclo flash deve ser usado somente para produtos destinados a pronto uso e de forma emergencial e não rotineira. O ciclo flash aborta a secagem do material o que inviabiliza seu armazenamento pois não elimina a umidade e pode levar a contaminação ao ser armazenado. 8. Resultados Esperados Eliminação de toda carga microbiana presente no instrumental 9. Referências Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde (APECIH). Coord Maria Clara Padoveze, Kazuco Uchikawa Graziano. Revisão técnica Vera Lúcia Borrasca, Silvia Alice Ferreira. São Paulo, 2010. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara Data da elaboração: março/2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro Marcia Regina da Silva Souza Data da revisão: março/2023 APROVAÇÃO: Alana Trabulsi Burgo Data da aprovação: março/2023 33 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Processo de esterilização por autoclave vapor saturado – autoclave gravitacional (de bancada) 1. Definição É o processo utilizado por meio de equipamento denominado autoclave, para tornar o material isento de toda forma viável de microorganismos, utilizando três parâmetros essenciais: tempo, temperatura/pressão e qualidade de vapor para obtenção de resultado. Este método utiliza o calor e a umidade para esterilizar artigos por meio da termocoagulação das proteínas dos microorganismos. 2. Objetivos Oferecer nível de segurança de esterilidade de artigos aos usuários e aos profissionais da saúde possibilitando a realização de procedimentos invasivos. 3. Indicação Artigos críticos compatíveis com o processo de esterilização por vapor saturado. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem • Equipe de Odontologia 5. Materiais utilizados • Local adequado para preparo para esterilização de materiais de acordo com a RDC 50/2002 e 15/2012 ANVISA; • Utilizar uniforme privativo; • EPI´s: gorro, protetores auriculares (se houver ruído excessivo),luvas de procedimentos, protetor auricular, luva de cano longo (termorresistente); • Água destilada • Equipamentos para os processos de esterilização - autoclave gravitacional • Invólucros adequados e compatível ao processo de esterilização: Estojo metálico vazado, papel grau cirúrgico, manta de SMS. • Impressos de controle de cargas esterilizadas. 6. Descrição detalhada das atividades 34 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 1. Higienizar as mãos e paramentar-se adequadamente com os EPIs evitando acidentes como queimaduras; 2. Separar o material necessário: 3. Verificar se o teste de Indicador Biológico foi realizado na primeira carga do dia; 4. Receber os produtos para saúde (PPS) devidamente identificados e embalados na bancada de material limpo; 5. Preparar a autoclave para esterilização de todos os PPS termorresistentes, conforme orientações do fabricante e colocar água destilada no reservatório na quantidade especificada por fabricante. Ressalta-se a necessidade de utilizar técnica asséptica para não contaminar água destilada durante abastecimento da autoclave; 6. Realizar o registro destes PPS emimpresso específico de controle de cargas, contendo as seguintes informações: data, hora, nome do operador, número do ciclo, parâmetros físicos e término da esterilização, nome e quantidade do material esterilizado; 7. Utilizar, no máximo 80% de capacidade da autoclave, com o objetivo de facilitar a circulação do vapor e eliminação do ar; 8. Dispor os pacotes nos cestos de forma vertical na câmara com uso de cestos aramados com intuito de facilitar a penetração do vapor e a circulação do mesmo no interior da câmara; 9. Distribuir os pacotes maiores (mais pesados) na parte inferior da câmara, e os menores (mais leves) na parte superior, evitando que o material encoste às paredes da câmara; 10. Os artigos em embalagens de grau cirúrgico devem ser dispostos de modo vertical, sempre tocando papel com papel e filme com filme, pois não se deve dificultar a penetração do agente esterilizante (vapor penetra pelo papel); 11. Fechar a porta da autoclave e acionar o travamento da porta; 12. Programar o ciclo de esterilização de acordo com o material a ser esterilizado (densidade – campos, caixas e superfície – pacotes pequenos com instrumentos) e iniciar o processo; 13. Iniciar ciclo de autoclave; 14. Acompanhar, durante todo o ciclo, se possível, os dados do manômetro, manovacuômetro e termômetro, para verificar a ocorrência de irregularidades no processo; 15. Ao término do ciclo atentar para abertura porta da autoclave e esperar 15 minutos antes de retirar os PPS; 16. Após a retirada dos PPS da autoclave observar a condição do pacote, integridade, identificação, presença de umidade, fita de exposição; 17. Invalidar a esterilização do material caso haja qualquer sinal de defeito, e providenciar o mais breve possível a revisão do equipamento; 7. Pontos importantes e possíveis riscos • Não colocar os pacotes sobre as superfícies frias após a esterilização evitando 35 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) condensação. • Utilizar frascos de Água destilada de volume adequado de modo a evitar sobras de produto, o que tende a facilitar contaminação do conteúdo entre os períodos de uso. Preferível usar frascos de água destilada menores e utilizar integralmente nos ciclos, do que grandes frascos utilizados durante dias. • Manipular os pacotes após estarem complemente frios, evitando o risco de contaminação da embalagem pelas mãos do profissional. • Se o pacote apresentar sinais de umidade excessiva no interior ou sobre o lado externo do pacote, o mesmo deve ser interditado e solicitado à manutenção corretiva do equipamento. • A eficácia da autoclave deve ser garantida por meio de manutenção preventiva e corretiva com os respectivos registros. 8. Resultados Esperados Permitir a inviabilidade de resgate microbiano no instrumental. 9. Referências Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde (APECIH). Coord Maria Clara Padoveze, Kazuco Uchikawa Graziano. Revisão técnica Vera Lúcia Borrasca, Silvia Alice Ferreira. São Paulo, 2010. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara Data da elaboração: março/2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro Marcia Regina da Silva Souza Data da revisão: março/2023 APROVAÇÃO: Alana Trabulsi Burgo Data da aprovação: março/2023 36 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Limpeza semanal da autoclave vapor saturado a vácuo 1. Definição Processo que visa proporcionar a limpeza adequada das autoclaves e evitar acúmulo de sujidades ou contaminantes. 2. Objetivos • Padronizar a técnica da limpeza das autoclaves. • Manter o bom desempenho do equipamento. 3. Indicação • Uma vez na semana (definido pela chefia da unidade) 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem • Equipe de Odontologia 5. Materiais utilizados • Compressas; • Água; • Solução de água e detergente neutro; • Máscara descartável; • Luva de procedimento; 6. Descrição detalhada das atividades 1. Higienizar as mãos; 2. Certificar que a autoclave está desligada e as paredes internas resfriadas; 3. Paramentar-se com os equipamentos de proteção individual (máscara descartável, luva de procedimento); 4. Borrifar a solução de água e detergente neutro nas paredes internas da autoclave; 5. Esfregar (evitando debruçar-se dentro da câmara) todas as partes internas, inclusive a parte interna das portas; 6. Enxaguar com compressa limpa embebida em água; 7. Secar totalmente a câmara interna com outra compressa limpa e seca; 8. Repetir o mesmo procedimento na parte externa da máquina, inclusive no visor; 37 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 9. Recolher material; 10. Deixar ambiente limpo e organizado; 11. Retirar as luvas; 12. Higienizar as mãos. 7. Pontos Importantes e Possíveis riscos • O risco inerente a atividade pode estar associado a contato com os saneantes que podem provocar alergias, para redução desses riscos ressalta-se a importância da paramentação durante o processo. 8. Resultados Esperados Promoção de higienização adequada da autoclave. 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, 2002. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/2 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 38 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Armazenamento dos produtos para saúde (PPS) 1. Definição É o local destinado a guarda dos PPS esterilizados e desinfectados até o momento de sua distribuição para as unidades consumidoras. 2. Objetivos Assegurar as condições de esterilidade ou desinfecção dos artigos e garantir sua utilização em perfeitas condições. 3. Indicação Para todo o material estéril ou que tenha passado por desinfecção armazenado na CME. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem 5. Materiais utilizados • Utilizar uniforme privativo, gorro e luvas de procedimento; • Compressas; • Álcool 70%. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Manter artigos em local limpo e seco, sob proteção da luz solardireta e submetidos a manipulação mínima; 2. Temperatura mantida entre 18 e 22oC e umidade relativa entre 35 e 50oC (aferição 3 vezes ao dia com termo-higrômetro e registro em impresso próprio);*Para unidades que contam com o dispositivo 3. O suporte dos cestos aramados, caixas plásticas, armários fechados ou prateleiras devem apresentar distância de no mínimo 20 cm do piso, 5cm das paredes e 45cm do teto 4. Considerar como contaminado os pacotes que caírem no chão ou que estiverem com falhas na integridade da embalagem; 5. Guardar e distribuir os artigos do estoque obedecendo à ordem cronológica de sua validade de esterilização, ou seja, proceder à liberação daqueles com prazo de validade mais próximo do vencimento primeiro; 39 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 6. Efetuar inspeção periódica dos PPS estocados para verificação de qualquer degradação visível; 7. Realizar desinfecção periódica das caixas plásticas de guarda dos materiais, cestos aramados ou prateleiras com compressa úmida de álcool 70 % (recomendado quinzenalmente); 8. Não empilhar, amassar ou dobrar embalagens de produtos para saúde esterilizados; 9. Observar atentamente o prazo de validade fornecido pelo fabricante da embalagem, evitando ultrapassar este limite, uma vez tal orientação significa garantia assegurada de sua 10. utilização em perfeitas condições; 11. Deixar o mínimo de PPS esterilizados em armários nas unidades consumidoras de modo a concentrar o armazenamento na área de esterilizados da CME; 12. Proteger os PPS de modo a evitar a contaminação durante o transporte; 13. Registrar em livro de controle a distribuição de PPS esterilizados. 7. Pontos importantes e possíveis riscos • Estabelecer trânsito limitado de pessoas, manipulação mínima e cuidadosa na área limpa; • Não utilizar artigos que apresentem as seguintes alterações: papel grau cirúrgico amassado, invólucros com umidade ou com manchas, invólucro em não-tecido com desprendimento de partículas, suspeita de abertura do invólucro e presença de sujidade; 8. Resultados Esperados Garantir a integridade e a esterilidade dos materiais até a entrega para as unidades consumidoras. 9. Referências Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 50/2002. Brasília, DF; 2002. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. Coord Maria Clara Padoveze, Kazuco Uchikawa Graziano. Revisão técnica Vera Lúcia Borrasca, Silvia Alice Ferreira. São Paulo, 2010. Graziano KU, Silva A.; Psaltikidis EM. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. Barueri: Manole, 2011. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 40 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 15/2012. Brasília, DF; 2012. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para saúde (SOBECC). 8 Ed. São Paulo (SP), 2021. POP CME PALAVRAS-CHAVE: Central de Material e Esterilização; Segurança do Paciente FOLHA:1/3 Emissão: março/2023 Versão: 1 ELABORAÇÃO: Fabio Luiz Banhara. Enfermeiro.UPA Geisel Ana Paula Delgalo Merli. Chefe UPA Geisel Data da elaboração: fev /2023 REVISÃO: Maria Eugenia Guerra Mutro. Enfermeira. DPAC. SMS Marcia Regina da Silva Souza. Enfermeira. Diretora DUUPA Aline Gimenes Fazzio. Enfermeira. Diretora DUUPA Data da revisão: Mar/2023 APROVAÇÃO: Jullyane Prieto. Diretora de Dpto. DUUPA Alana Trabulsi Burgo. Secretária Municipal de Saúde Data da aprovação: Março/2023 41 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Paramentação e Desparamentação Área Suja CME 1. Definição É o processo de garantir, por meio dos EPIs adequados, a segurança do profissional em relação a possibilidade de contaminação pessoal e garantir a inviabilidade de contaminação cruzada da área limpa pelos profissionais. 2. Objetivos Normatizar o processo de paramentação e desparamentação por meio do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na área suja do CME. 3. Indicação Ao iniciar e ao encerrar os trabalhos na área suja da CME. 4. Profissionais que irão realizar o procedimento • Equipe de Enfermagem • Equipe de Odontologia 5. Materiais utilizados • Avental impermeável de manga longa; • Gorro/touca descartável; • Luvas de procedimento e/ou de látex de cano longo; • Máscaras N95 e/ou máscara cirúrgica; • Óculos de proteção e/ou protetor facial; • Botas impermeáveis; • Sabão líquido; • Papel toalha. 6. Descrição detalhada das atividades 1. Sequência da paramentação para recepção e conferência dos materiais: 1.1 Higienizar as mãos conforme POP específico; 1.2 Calçar botas impermeáveis 1.3 Vestir o avental descartavel impermeável; 1.4 Colocar a máscara N95 e/ou máscara cirúrgica; 1.5 Colocar o gorro/touca cobrindo os pavilhões auriculares; 1.6 Colocar os óculos de proteção/protetor facial; 1.7 Calçar o par de luvas de procedimento. 42 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) 2. Sequência da paramentação para limpeza manual dos materiais: 2.1 Higienizar as mãos conforme POP específico; 2.2 Calçar botas; 2.3 Vestir o avental descartável impermeável; 2.4 Colocar a máscara N95 e/ou cirúrgica; 2.5 Colocar o gorro/touca cobrindo os pavilhões auriculares; 2.6 Colocar os óculos de proteção/protetor facial; 2.7 Calçar o par de luvas de procedimento; 2.8 Calçar o par de luvas de látex cobrindo o punho do avental. 3. Sequência de desparamentação com a luva de látex: 3.1 Retirar a luva de látex e descartar no lixo infectante; 3.2 Retirar o avental impermeável fazendo a pega pela parte de trás do mesmo evitando a área da frente que tem maior contaminação e descartar no lixo infectante; 3.3 Retirar os óculos de proteção/protetor facial e colocar em saco plástico identificado com o nome do funcionário e encaminhar para desinfecção; 3.4 Retirar o gorro/touca e descartar no lixo infectante; 3.5 Retirar a máscara N95 e/ou cirúrgica e descartar no lixo infectante; 3.6 Retirar o segundo par de luvas e descartar no lixo infectante; 3.7 Higienizar as mãos com formulação alcóolica ou água e sabão, conforme POPs específicos. 4. Desparamentação sem a luva de látex: 4.1 Retirar o par de luvas e descartar no lixo infectante; 4.2 Retirar o avental impermeável fazendo a pega pela parte de trás do mesmo evitando a área da frente que tem maior contaminação e descartar no lixo infectante; 4.3 Higienizar as mãos com formulação alcóolica ou água e sabão; 4.4 Retirar os óculos de proteção/protetor facial e colocar em saco plástico identificado com o nome do funcionário e encaminhar e encaminhar para desinfecção; 4.5 Retirar o gorro/touca e descartar no lixo infectante; 4.6 Retirar a máscara N95 e/ou cirúrgica e descartar no lixo infectante; 4.7 Higienizar as mãos com formulação alcóolica ou água e sabão. 7. Pontos importantes e possíveis riscos • A paramentação e desparamentação adequadas tem finalidade de proteger o profissional e evitar que seja levada contaminação para as áreas limpas da CME. 8. Resultados Esperados 43 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BAURU PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POPs CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) Proteção do profissional contra contaminantes e prevenção de contaminação cruzada nos ambientes limpos da CME. 9. Referências Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza,
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