Apostila Geografia VR 2023-09-10

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• A camada mais externa da 
Terra, litosfera, é dividida em 
doze placas principais. 
• A Teoria da Deriva 
Continental, apresentada pelo 
alemão Alfred Wegener, 
afirmava que os continentes, 
hoje separados por oceanos, 
estiveram unidos numa 
única massa de terra no 
passado, por ele 
denominado Pangeia(do 
grego, “todas as terras”), 
Alfred fundamentou sua 
hipótese em dados 
paleológicos (semelhança 
de fauna e flora antigas em 
regiões hoje separadas por 
oceanos), dados geológicos 
(análise da estratigrafia 
rochosa presente nos 
continentes) e dados 
paleontoclimáticos 
(existência de climas 
idênticos). Logo, a Terra se 
tratava de um 
supercontinente - a Pangeia 
- rodeado por um enorme 
oceano denominado 
Pantalassa. 
• As correntes de convecção 
do manto promovem a 
movimentação das placas, 
ocasionando a formação de 
uma nova crosta oceânica em 
razão do processo de 
expansão do assoalho 
oceânico. 
• Em meados da década de 
1960, Harry Hess e Robert 
Dietz propuseram que a 
crosta era separada ao longo 
das fendas ou riftes nas 
dorsais e que um novo 
assoalho oceânico era 
formado a partir da 
ascensão do magma, 
proveniente do interior da 
Terra, nas áreas que 
margeiam as fendas. 
As correntes de convecção ocorre devido ao movimento da 
astenosfera, movimentando assim, o continente. Esse movimento da 
astenosfera é decorrente das diferenças de temperatura do material 
viscoso que a compõe. Há diferenças de densidade entre o material 
mais aquecido (menos denso) e o material mais aquecido (mais 
denso). A massa mais aquecida se expande e tende a subir. 
• A isostasia refere-se ao estado de equilíbrio gravitacional e à 
suas alterações entre a crosta e a astenosfera (porção superior 
do manto, viscosa e quente, sobre a qual as placas tectônicas 
boiam e se movem). O equilíbrio isostático sofre influência das 
densidades relativas e do peso da placa. Dessa forma, caso 
ocorra um aumento do peso da placa, ela afundará. Essa 
elevação ocorre por espessamento, devido a dobras e derrames 
magnéticos, por deslocamento e deposição de sedimentos, 
acúmulo de água ou degelo sobre a superfície. Caso o peso 
diminua, ocorrerá um movimento inverso, de ascensão da crosta. 
• A teoria da tectônica de placas comprovou o movimento da litosfera 
sobre a astenosfera. O calor oriundo do núcleo da Terra esquenta o 
manto e faz os materiais nele presente subirem. Essas partes esfriam e 
voltam a descer. São essas correntes que movimentam lentamente as 
placas que formam a crosta da Terra. 
DINÂMICAS DAS PLACAS 
TECTÔNICAS I
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• Há três tipos básicos de 
limites de placas: 
divergentes, convergentes 
e transformantes. 
• Os limites convergentes 
promovem a destruição da 
crosta, enquanto uma placa 
“mergulha" sob a outra. 
Colisão de duas placas 
oceânicas: promove uma zona 
de subducção ou de Benioff, 
uma vez que a placa oceânica 
mais pesada afunda sobre a 
outra após o choque. Colisão 
de uma placa oceânica com 
uma placa continental: a placa 
oceânica, como é menos 
espessa e mais densa que a 
placa continental, mergulha sob 
esta, associando- se a 
subducção. A Cordilheira dos 
Andes, que resulta da 
convergência da Placa Nazca 
(placa oceânica) com a Placa 
Sul-Americana (placa 
continental), é um exemplo 
desse tipo de convergência. 
Associa-se também tais 
processos geológicos: 
sismos, vulcanismo e 
formação de cadeias 
montanhosas. 
Colisão de duas placas 
continentais: promove uma 
zona de obducção, uma vez 
que a placa mais leve ascende, 
e parte dela, “enruga”, formando 
montanhas. Ex.: Cordilheira do 
Himalaia. 
• Os limites divergentes 
promovem a formação de uma 
nova crosta. O movimento de 
divergência pode ocorrer pela 
separação de placas tanto nos 
oceanos quanto no continente. 
Nos oceanos: acontece 
principalmente nas áreas ao 
longo das cadeias mesoceânicas 
(extensas elevações submarinas 
cuja topografia é mais 
acentuada do que a das 
tradicionais cadeias 
montanhosas existentes nos 
continentes). 
A mais conhecida é a Dorsal 
Mesoatlântica, estende-se 
desde o Oceano Ártico até o 
extremo sul da África. Nos 
continentes: os continentes já 
se separam o suficiente para 
que o novo assoalho oceânico 
pudesse ser formado ao 
longodoeixodeexpansãoeosv
alesem rifte fossem ocupados 
pelo oceano. 
O Mar Vermelho e o Golfo da 
Califórnia são exemplos de vales 
em rifte (falhas tectônicas). 
 
DINÂMICAS DAS PLACAS 
TECTÔNICAS II
• Os limites transformantes 
estabelecem o deslizamento 
horizontal das placas, uma vez 
que ocasionam forte atividade 
sísmica (sem produzir ou 
destruir a crosta). O atrito entre 
essas placas guarda muita 
tensão, que pode ocasionar 
terremotos. 
 
 • O Brasil se encontra na região 
central de uma placa tectônica 
muito grande, a Placa Sul-
Americana. O Brasil não é afetado 
por vulcões e terremotos de 
grande magnitude, pois o 
território brasileiro não 
encontra-se nas bordas de uma 
placa tectônica, e sim, no centro, 
onde há uma placa composta 
por rochas consolidadas de 
maior espessura, que absorvem 
os impactos tectônicos 
inferiores.