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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 70 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
CAPÍTULO 6 – MEDIÇÃO DE VAZÃO 
 
Vazão é o volume de água que passa por uma determinada seção de um rio 
dividido por um intervalo de tempo. 
 
Onde: 
Qv = vazão (L s-1, mm s-1, mm h-1) 
V = volume (L, mm) 
t = tempo (s, h, dia) 
 
A vazão de um rio está associada a 
uma seção transversal específica, visto que 
o rio continua recebendo contribuição da 
bacia hidrográfica ao longo de todo o seu 
trajeto. Dessa forma, o primeiro passo na 
medição de vazão constitui a escolha da se-
ção transversal. Obviamente, o objetivo do 
estudo vai determinar em que trecho do rio é 
necessária a caracterização do regime fluvi-
al, mas a escolha de qual seção propriamen-
te dita vai se dar conforme uma série de fa-
tores, podendo-se enumerar os seguintes 
(SANTOS et al., 2001): 
o Seção localizada em um trecho 
mais ou menos retilíneo; 
o Margens bem definidas e livres de pontos singulares que possam per-
turbar o escoamento; 
o Natureza do leito, sendo preferível leito rochoso que não sofre altera-
ções; 
o Obras hidráulicas existentes; 
o Facilidade de acesso ao local; 
o Presença de observador em potencial (em caso de instrumento lido por 
um observador). 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 71 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
Tais fatores podem ser vistos como critérios para garantir que a geometria da 
seção transversal escolhida permaneça praticamente constante ao longo do tempo, 
permitindo comparações entre as medições em diversas épocas, que o escoamento 
na seção não seja influenciado por características específicas daquele local e assim 
seja considerado “representativo” do escoamento no trecho do rio em questão. 
A medição da vazão compreende a obtenção de grandezas geométricas da 
seção, como área, perímetro molhado, largura etc. e grandezas referentes ao es-
coamento da água, como velocidade e vazão. É importante ressaltar que, em uma 
determinada seção transversal do rio, a velocidade do escoamento varia ao longo da 
coluna de água (profundidade) e ao longo da largura do rio (figura acima). Por isso, 
alguns métodos a seguir descritos procuram medir a velocidade da água em diver-
sos pontos espalhados pela seção transversal (PAZ, 2004). 
Os métodos mais usuais de medição da vazão são: uso de molinete; método 
acústico; método químico; com flutuadores; uso de dispositivos regulares; e indire-
tamente pela medição do nível da água. 
 
6.1 Medição com molinete 
Esse método consiste em determinar a área da seção transversal do rio e 
medir a velocidade do escoamento em diversos pontos da seção com o emprego de 
molinetes, obtendo-se a velocidade média em cada vertical da seção e daí calculan-
do-se a vazão (PAZ, 2004). 
 
O molinete é um instrumento de formato alongado dotado de hélice, sendo a 
velocidade determinada em função do 
número de ciclos por segundo que a héli-
ce realiza, quando submetida ao fluxo. 
Dependendo das condições locais (pro-
fundidade, correntes, largura, etc) a me-
dição pode ser efetuada a vau (atraves-
sando-se o rio “caminhando”), sobre pon-
tes ou com uso de teleférico. 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 72 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
6.1.1 Tipos de medição de vazão com molinete 
 
A vau 
Este método é aplicado a medições 
com nível d’água não superior a 1,20 m e 
velocidade compatível com a segurança 
do operador. Consiste em prender o moli-
nete numa haste, sempre tomando o cui-
dado de mantê-lo a uma distância mínima 
do leito (aproximadamente 20 cm) (POR-
TO et al., 2001, p.17). 
 
 
 
Sobre ponte 
Apesar de apresentar certa faci-
lidade para uma medição de vazão com 
molinete, a seção de uma ponte pode 
interferir na velocidade do escoamento. 
Se a ponte possui pilares apoiados no 
leito do rio, o escoamento é alterado e 
pode provocar erosão no leito. A deter-
minação da geometria da seção é mais 
complicada. Uma alternativa seria afas-
tar ao máximo o molinete da ponte 
através de suportes, fazendo-se assim 
as medições numa seção menos influenciada (PORTO et al., 2001, p.17). 
 
Algumas bacias hidrográficas brasileiras dispõem de rede hidrometeorológica, 
composta por estações de monitoramento fluviométrico, pluviométrico, climatológico 
e sedimentométrico. Sua principal função é a geração de informações úteis para o 
planejamento e a gestão do uso de recursos hídricos. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 73 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
As Estações Fluviométricas têm como objetivo realizar a medida, o armaze-
namento e a transmissão de dados hidrológicos, permitindo monitorar o nível do rio 
(usando sensor tipo radar) e da precipitação e incluem uma webcam integrada ao 
datalogger de maneira a permitir registros fotográficos em tempo real da situação do 
rio, principalmente no que diz respeito a enxurrada, erosão de margens e alagamen-
to do núcleo urbano. 
 
 
1) A vazão de um rio está associada a uma seção transversal específica, visto 
que o rio continua recebendo contribuição da bacia hidrográfica ao longo de todo o 
seu trajeto. Dessa forma, o primeiro passo na medição de vazão constitui a escolha 
da: 
a) Chuva. 
b) Evaporação. 
c) Infiltração. 
d) Seção transversal. 
 
2) Um dos métodos mais usuais de medição da vazão é: 
a) Uso de chapas de aço. 
b) Uso do molinete. 
c) Uso de dispositivos irregulares. 
d) Uso de anel receptor. 
 
3) Este método é aplicado a medições com nível d’água não superior a 1,20 m e 
velocidade compatível com a segurança do operador. Consiste em prender o moline-
te numa haste, sempre tomando o cuidado de mantê-lo a uma distância mínima do 
leito (aproximadamente 20 cm). Este é o método: 
Hidrologia Aplicada 
Atividades de Fixação 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 74 
Professor: D.Sc. Marcos Alves de Magalhães – professormarcosmagalhaes@gmail.com 
 M.Sc. Sanderson Dutra Rocha Gouvêa – sanderson.unec@gmail.com 
a) Hélice. 
b) Uso de teleférico. 
c) Sobre ponte. 
d) A vau. 
 
Referências Bibliográficas 
 
PAZ, A.R. Hidrologia Aplicada. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Caxi-
as do Sul, 2004.138p. 
 
PORTO, R.L.; ZAHED FILHO, Z.; SILVA, R.M. Medição de vazão e curva chave. 
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia Hi-
dráulica e Sanitária. PHD – 307 Hidrologia Aplicada. São Paulo, 2001, 48p. Disponí-
vel em: <file:///D:/Downloads/apostila_mv_cv.pdf> Acesso em: 05 de outubro de 
2020. 
 
SANTOS, I. et al. Hidrometria Aplicada. Editora Lactec, Curitiba, 2001. 
	PORTO, R.L.; ZAHED FILHO, Z.; SILVA, R.M. Medição de vazão e curva chave. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária. PHD – 307 Hidrologia Aplicada. São Paulo, 2001, 48p. Disponível em: <file:///...

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