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18/10/2018 18'50epub_All_Artigo2
Página 1 de 21https://www.portalsecad.com.br/_mostraEpub.php?a=7153&origem=desktop
ESCALAS FUNCIONAIS E QUESTIONÁRIOS NA
AVALIAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E ALTA DO
ATLETA
PEDRO OLAVO DE PAULA LIMA
SHALIMÁ FIGUEIRÊDO CHAVES
■ INTRODUÇÃO
As medidas de desfecho relatadas por pacientes (PROM) têm como objetivo avaliar, do ponto de vista do paciente, seus sintomas, estado funcional
e qualidade de vida. Apesar de terem sido desenvolvidas para pesquisas, há algum tempo elas já vêm sendo utilizadas na prática clínica. Além de
auxiliar na quantificação dos resultados alcançados com a conduta traçada, também têm sido importantes para sensibilizar e buscar apoio de
clínicos formadores de opinião e justificar a necessidade de apoio político.
Apesar de ainda existir uma resistência, por parte dos profissionais da saúde, ao uso dessas escalas funcionais, eles admitem reconhecer a
importância de aliar a visão do paciente à sua durante o tratamento. Além do mais, há vários motivos para que a visão do paciente seja
considerada.
 
Os cuidados de saúde objetivam minimizar os sintomas, reduzir as incapacidades e melhorar a qualidade de vida, aspectos que só podem ser
avaliados pelo próprio paciente.
Os pacientes acolhidos envolvem-se mais no tratamento, podendo gerar benefícios para sua própria saúde.
As taxas de resposta dadas pelo paciente são melhores do que as dos clínicos, pois o paciente só precisa responder um questionário, enquanto
os fisioterapeutas precisam responder várias vezes, para diferentes pacientes.
O uso das escalas funcionais evita o viés causado pela visão do avaliador, principalmente quando este avalia sua própria prática.
A utilização das escalas funcionais aumenta a responsabilidade pública dos serviços e profissionais de saúde.
Mesmo diante desses fatos, apenas 35,1% dos fisioterapeutas utilizam as escalas sempre, com todos os seus pacientes, 23,8% utilizam algumas
vezes, mas não consideram sua utilização necessária em todas as avaliações e 49% não utilizam e não planejam utilizá-las no futuro. Os motivos
mais comuns para essa rejeição são a demora para o paciente responder, o tempo necessário pra que o profissional analise o questionário e a
dificuldade para o paciente responder completamente de forma independente.
Resolução COFFITO Nº424, DE 08 DE JULHO DE 2013.
 
CAPÍTULO III — DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE/ PACIENTE/USUÁRIO
 
Artigo 12 — O fisioterapeuta deve se responsabilizar pela elaboração do diagnóstico fisioterapêutico, instituir e aplicar o plano de tratamento e
conceder alta para o cliente/paciente/usuário, ou, quando julgar necessário, encaminhar o mesmo a outro profissional.
■ OBJETIVOS
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
 
compreender como é realizada a tradução e a adaptação transcultural de escalas funcionais de avaliação do paciente;
verificar a qualidade da escala escolhida por meio da análise de suas propriedades clinimétricas;
definir qual escala funcional é mais adequada à disfunção e ao paciente que se quer avaliar;
avaliar e reavaliar as disfunções apresentadas por seus pacientes, além de utilizar como um dos critérios de alta a capacidade e a evolução
funcional do paciente durante o tratamento;
beneficiar-se da tecnologia para facilitar a aplicação e a análise de escalas funcionais em seus pacientes.
1
1
2
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■ ESQUEMA CONCEITUAL
■ COMO CRIAR E VALIDAR ESCALAS FUNCIONAIS
A seguir serão apresentados os passos necessários para criar e validar as escalas funcionais.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL DE QUESTIONÁRIOS
Para que um questionário original de outra língua, que não o português brasileiro, possa ser utilizado adequadamente pela população
brasileira, ele deve passar por um processo de tradução e adaptação transcultural.
O processo de tradução e adaptação transcultural pelo qual passa um questionário deve acontecer em cinco etapas (Figura 1):
 
1. tradução da língua original para o português realizada por nativos em português com fluência no idioma original;
2. convocação de um painel de especialistas bilíngue (em português e no idioma alvo da tradução) para identificar e determinar as expressões ou
conceitos inadequados da tradução;
3. retrotradução do português para a língua original realizada por nativos no idioma original com fluência em português;
4. pré-teste e entrevista cognitiva, para testar previamente o instrumento na população alvo;
5. versão final, que deve ser o resultado das etapas anteriores.
+
3,4
+
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Figura 1 — Representação esquemática do processo de tradução e
adaptação de instrumentos.
Fonte: Elaborada pelos autores.
PROPRIEDADES CLINIMÉTRICAS
Apesar de ser conhecida a importância da aplicação de questionários como avaliação funcional, é necessário destacar que, além de
traduzidos para o português e adaptados culturalmente para a população brasileira, essas escalas também devem apresentar
propriedades clinimétricas satisfatórias.
Segue, no Quadro 1, as propriedades que devem ser analisadas para os questionários de avaliação funcional.
Quadro 1
PROPRIEDADES CLINIMÉTRICAS
Validade de
conteúdo
O grau em que o domínio de interesse é mostrado de forma abrangente pelos itens na medida.
Legibilidade Possibilidade de compreensão do questionário por parte de todos os pacientes.
Reprodutibilidade O grau no qual os mesmos resultados são obtidos em aplicações repetidas da mesma medida quando nenhuma alteração no
funcionamento físico ocorreu (confiabilidade) ou até que ponto as pontuações são precisas em medidas repetidas (concordância).
Consistência
interna
O grau em que os itens de uma subescala estão correlacionados. Representa uma medida da homogeneidade da subescala.
Validade de
constructo
O grau em que as pontuações se relacionam umas com as outras, de forma consistente, com hipóteses derivadas teoricamente
sobre os domínios que são medidos.
Efeito chão e teto A presença de itens extremos na parte superior ou inferior da escala, que indica validade limitada, tornando impossível distinguir
pacientes com a pontuação mais alta ou mais baixa. Dificulta a mensuração de mudanças, devido à capacidade limitada de
respostas.
Responsividade A capacidade de detectar alterações importantes ao longo do tempo no que está sendo medido.
Interpretabilidade O grau em que se pode atribuir significado qualitativo a resultados quantitativos.
Diferença mínima
clinicamente
importante
A menor alteração que o instrumento é capaz de detectar, a qual possibilita interpretar se essa mudança observada se traduz em
melhora ou piora dos sintomas ao indivíduo.
3,5,6
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Tempo de
administração
O tempo necessário para completar a medida.
Validade de
conteúdo
O grau em que o domínio de interesse é mostrado de forma abrangente pelos itens na medida.
Fonte: Elaborado pelos autores.
 
1. As afirmativas a seguir apresentam os objetivos contemplados pelo uso das medidas de desfecho relatadas por pacientes.
I — Avaliar o ponto de vista do paciente acerca de seu próprio estado funcional.
II — Avaliar qualidade de vida do paciente diante da disfunção apresentada.
III — Avaliar a opinião do fisioterapeuta acerca do estado funcional do paciente.
IV — Quantificar os resultados alcançados com a conduta traçada.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a III e a IV.
C) Apenas a I, a II e a IV.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
 
2. Assinale a opção que apresenta a ordem cronológica correta para o processo de tradução e adaptação de instrumentos.A) Tradução da língua original para o português; painel de especialistas bilíngue; retrotradução do português para a língua original; pré-
teste e entrevista cognitiva; versão final.
B) Tradução da língua original para o português; retrotradução do português para a língua original; painel de especialistas bilíngue; pré-
teste e entrevista cognitiva; versão final.
C) Tradução da língua original para o português; painel de especialistas bilíngue; pré-teste e entrevista cognitiva; retrotradução do
português para a língua original; versão final.
D) Tradução da língua original para o português; pré-teste e entrevista cognitiva; retrotradução do português para a língua original;
painel de especialistas bilíngue; versão final.
Confira aqui a resposta
 
3. As afirmativas a seguir apresentam propriedades clinimétricas e suas descrições correspondentes.
I — Consistência interna: o grau em que os itens de uma subescala estão correlacionados; representa uma medida da homogeneidade da
subescala.
II — Efeito chão e teto: a presença de itens extremos na parte superior ou inferior da escala, que indica validade limitada, tornando
impossível distinguir pacientes com a pontuação mais alta ou mais baixa; dificulta a mensuração de mudanças, devido à capacidade
limitada de respostas.
III — Reprodutibilidade: o grau no qual os mesmos resultados são obtidos em aplicações repetidas da mesma medida quando nenhuma
alteração no funcionamento físico ocorreu (confiabilidade) ou até que ponto as pontuações são precisas em medidas repetidas
(concordância).
IV — Validade de constructo: o grau em que o domínio de interesse é mostrado de forma abrangente pelos itens na medida.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a III e a IV.
C) Apenas a I, a II e a III.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
ATIVIDADES
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■ ESCALAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL
A seguir serão apresentadas as escalas de avaliação funcional específicas para os membros inferiores (MMII) e superiores (MMSS) e para a
coluna.
MEMBROS INFERIORES
O Quadro 2 apresenta as escalas de avaliação funcional utilizadas para os MMII, divididos em pé e tornozelo, joelho e quadril.
Quadro 2
ESCALAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL PARA OS MEMBROS INFERIORES
Pé e tornozelo Joelho Quadril
LEFS
CAIT
FAAM
FAOS
VISA-A
Lysholm
IKDC
VISA-P
KOOS
Kujala
ACL-RSI
ACL-QoL
WOMAC
Harris Hip Score
Hip Disability and Osteoarthritis Outcome Score
Oxford Hip Score
LEFS: Lower Extremity Functional Scale; CAIT: Cumberland Ankle Instability Tool; FAAM: Foot and Akle Ability Measure; FAOS: Foot and Ankle Outcome Score; VISA-A:
Victorian Institute of Sports Assessment – Achilles Questionnaire; IKDC: International Knee Documentation Committee; VISA-P: 5.1.2.3. Victorian Institute of Sport
Assessment – Patella; KOOS: Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score; ACL-RSI : Anterior Cruciate Ligament-Return to Sport after Injury; ACL-QoL: Anterior Cruciate
Ligament-Quality of Life; WOMAC: Índice de Osteoartrite Western Ontario and McMaster Universities.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Pé e tornozelo
A seguir, as escalas Lower Extremity Functional Scale (LEFS), Cumberland Ankle Instability Tool (CAIT), Foot and Akle Ability Measure (FAAM),
Foot and Ankle Outcome Score (FAOS) e Victorian Institute of Sports Assessment – Achilles Questionnaire (VISA-A), utilizadas para a avaliação
dos pés e tornozelos, são detalhadas.
Lower Extremity Functional Scale
O LEFS é um questionário que avalia a função de MMII . Essa escala consiste em 20 itens que são pontuados em uma escala de 0 a 4 pontos. O
escore total varia de 0 a 80, sendo que a melhor condição funcional é representada pelo maior escore.
O LEFS já foi traduzido e adaptado culturalmente para o português brasileiro e apresenta alta reprodutibilidade teste-reteste (coeficiente de
correlação intraclasse [ ICC] = 0,957), consistência interna (alfa de Cronbach = 0,952) e alto nível de associação com SF-36-Item Short-Form
Health Survey (r = 0,82), Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC — r = 0,87), International Knee Documentation
Committee Subjective Knee Evaluation Form (r = 0,82) e a escala visual analógica (EVA) de dor (r = -0,60) (todos com p <0,05).
Cumberland Ankle Instability Tool
O CAIT é um questionário que tem como objetivo determinar se um indivíduo apresenta instabilidade funcional de tornozelo e qual o grau
dessa instabilidade, sem utilizar o membro contralateral como referência. É composto por nove itens, nos quais diferentes atividades, como andar,
correr, saltar e descer escadas, são exploradas quanto à instabilidade de tornozelo. O escore total pode variar de 0 a 30 para cada pé, onde 30 é o
maior escore possível e representa um tornozelo estável.
A versão brasileira da escala apresentou alta consistência interna (alfa de Cronbach = 0,86 para tornozelos direitos e 0,88 para tornozelos
esquerdos), alta confiabilidade (ICC = 0,95; 95%CI 0,93–0,97) e boa responsividade (ES = 0,75; 95%CI 0,49–1,00). O efeito chão-teto não foi
observado.
7,8
7,8
9,10
9,10
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Foot and Akle Ability Measure
O FAAM é um questionário autoaplicável, que avalia limitações funcionais relacionadas com o tornozelo e o pé, composto por 21 itens sobre
as atividades de vida diária (AVDs) e oito itens relacionados com o esporte, que tem seus escores calculados separadamente. Os itens, que são
pontuados de 0 a 4, têm seus escores somados, divididos pela pontuação máxima obtida em cada uma das subescalas (AVDs e esportes) e
multiplicado por 100 pra calcular o escore do FAAM.
A versão em português apresenta ICC 0,88 e 0,82 com alfa de Cronbach de 0,93 e 0,90 para AVDs e esportes, respectivamente. A correlação com
o SF-36 foi 0,78 (p <0,01, Cl : 0,62–0,87) para AVDs e 0,65 (p <0,01, CI : 0,45–0,79) para esportes. Na análise do Rasch, o índice de
confiabilidade dos itens foi 0,91 para AVDs e 0,84 para esportes.
Foot and Ankle Outcome Score
O FAOS é um questionário, desenvolvido a partir do Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS), validado para avaliar a função do pé
e do tornozelo em diferentes condições patológicas, como osteoartrite de pé e tornozelo, hálux rígido, hálux valgo, reconstrução ligamentar de
tornozelo e pronação plantar adquirida. É um questionário de dois itens subdivididos em cinco subescalas: dor (9 itens), outros sintomas (7
itens), AVDs (17 itens), esportes e funções recreativas (5 itens) e qualidade de vida relacionada com o pé e o tornozelo (4 itens). Cada item é
pontuado em uma escala Likert de 5 pontos (0–4).
O escore total é calculado pela soma da pontuação dos itens, e varia de 0 a 100, onde a pontuação mais alta representa a pior função. Essa
escala ainda não foi traduzida para o português brasileiro, mas sua versão original apresenta alta confiabilidade para todas as subescalas (dor: r =
0,96; sintomas: r 0,89; AVDs: r = 0,85; esportes: r = 0,92; qualidade de vida: r = 0,92), alta consistência interna (dor: α = 0,94; sintomas: α =
0,88; AVDs: α = 0,97; esportes: α = 0,94; qualidade de vida: α = 0,92) e coeficiente de correlação moderado com Kalsson score (Rho = 0,58 a
0,67).
Victorian Institute of Sports Assessment – Achilles questionnaire
O VISA-A é um questionário desenvolvido para avaliar os sintomas e os efeitos da tendinopatia de Aquiles na atividade física. É composto por
oito itens, sendo os de 1–3 relacionados com dor, os de 4–6, com função e os de 7–8, com atividade. Nos itens de 1 a 7, a pontuação é de 0 a 10
e, no item 8, é de 0 a 30. A melhor função é representada pelo maior escore.
Uma dissertação de mestrado na Universidade Federal do Pernambuco (UFPE)está realizando o processo de tradução, adaptação cultural e
validação para o português brasileiro, mas, na versão original, em inglês, apresenta boa confiabilidade teste-reteste (r = 0,93), intraexaminador (r =
0,90) e interexaminador (r = 0,90) e boa estabilidade (r = 0,81) quando comparado com uma semana de intervalo para indivíduos com tendinopatia
de calcâneo.
Joelho
A seguir, apresentam-se as escalas Lysholm, International Knee Documentation Committee (IKDC), Victorian Institute of Sport Assessment –
Patella (VISA-P), KOOS, Kujala, Anterior Cruciate Ligament-Return to Sport after Injury (ACL-RSI) e Anterior Cruciate Ligament-Quality of Life
(ACL-QoL), utilizadas para a avaliação do joelho.
Lysholm
A escala de Lysholm é utilizada para avaliar os sintomas e a função de joelho em lesões ligamentares e é composta por oito itens com
alternativas objetivas, cujo resultado final é expresso de forma nominal e ordinal: “Excelente”, entre 95 e 100 pontos; “Bom”, de 84 a 94 pontos;
“Regular”, de 65 a 83 pontos; “Ruim”, quando o valor for inferior a 64 pontos.
A versão brasileira dessa ferramenta foi validada e demonstrou excelente reprodutibilidade e a concordância ordinal inter e intraexaminador (α =
0,9). A concordância nominal interexaminador foi considerada boa (Kappa = 0,7) e a intraexaminador, excelente (Kappa = 0,8). Foi validada ao
correlacionar com a escala numérica da dor (r = -0,6; p = 0,001) e com o índice de Lequesne (r = -0,8; p = 0,001). As correlações entre Lysholm e
SF-36 foram significantes nos aspectos físicos (r = 0,4; p = 0,04), de dor (r = 0,5; p = 0,001) e de capacidade funcional (r = 0,7; p = 0,0001).
International Knee Documentation Committee
O IKDC foi criado por especialistas da Sociedade Ortopédica Americana para Medicina do Esporte (AOSSM) e da Sociedade Europeia de
Traumatologia do Esporte, Cirurgia de Joelho e Artroscopia, com o objetivo de avaliar a qualidade de vida relacionada com o joelho por meio de
perguntas sobre os sintomas e as disfunções de pacientes com desordens do ligamento cruzado anterior (LCA) e do menisco e com
osteoartrite. Essa escala é composta por 18 itens com domínios acerca de sintomas, função em ADVs e esportes, função atual do joelho e
participação no trabalho e em esportes.
11
95 9511
12–17
5
5
s
s = s s s
17
18
18
19
19
20,21
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A versão mais atualizada do IKDC atribuiu pontuação para cada possível resposta do questionário, e estas são somadas para se obter uma
pontuação final (o item 10 não é somado). Para se obter pontuação igual a 100, calcula-se assim: (soma de itens)/(pontuação máxima possível) ×
100. A pontuação total pode variar de 0–100, onde 100 indica nenhuma limitação e ausência de sintomas. A versão em português brasileiro
apresentou consistência interna forte para teste (α = 0,928) e reteste (α = 0,935). O teste-reteste foi considerado excelente, com um elevado valor
do coeficiente intraclasse (0,988).
Victorian Institute of Sport Assessment – Patella
O VISA-P é uma escala que quantifica a severidade de dor e de disfunção em indivíduos com tendinopatia patelar. É composto por oito itens,
quantificados em escala Likert, com escores variando de 0 a 10, onde 10 é sem dor ou disfunção e zero representa a severidade máxima da
doença. A questão 8 é dividida em 3 categorias de resposta, na qual apenas uma será respondida. Essa escolha acontecerá de acordo com a
percepção de dor durante as atividades esportivas, com o escore variando de 0 a 30 pontos. O escore total varia de 0 a 100, onde 100 indica
ausência de sintomas e disfunção.
A versão brasileira apresenta alta consistência interna (α = 0,76), excelente confiabilidade e concordância (ICC: 0,91; 95% de intervalo de
confiança [IC]: 0,85, 0,95; mensuração de erro padrão, 5,2 pontos; mudança mínima detectada a 90% do nível de confiança, 12,2 pontos) e boa
validade de constructo (r = 0,60, comparada ao Lysholm).
Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score
O KOOS é uma ferramenta utilizada para avaliar a opinião dos pacientes sobre o joelho e os problemas associados em curto e longo prazo.
Além do KOOS original, também foi desenvolvida uma forma curta para avaliar função. A forma original é composta por 42 itens, subdivididos em
cinco domínios:
 
frequência e gravidade da dor durante as atividades funcionais;
sintomas como gravidade da rigidez do joelho e presença de inchaço, estalido, crepitação ou travamento e restrição de amplitude de movimento
(ADM);
dificuldade experimentada durante as AVDs;
dificuldade com atividades esportivas e recreativas;
qualidade de vida relacionada com o joelho.
A pontuação é realizada em escala Likert (0 a 4). O escore total é somado de acordo com os itens e calculado em porcentagem (escore
alcançado/escore possível × 100), onde 100 indica nenhum problema. Existe uma versão em português europeu, mas a versão em português
brasileiro ainda está em desenvolvimento, sob responsabilidade do professor Gabriel Leão da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Kujala
A escala de Kujala é uma ferramenta para avaliar sintomas subjetivos, como dor anterior de joelho e disfunções da síndrome dolorosa
patelofemoral (SDPF). O questionário avalia itens referentes a subluxação patelar, claudicação, dor, caminhadas, subida de escadas e ao ato de se
manter sentado por tempo prolongado com os joelhos flexionados. A pontuação total varia entre 0 e 100 pontos, onde 100 indica que o paciente
está sem dor ou limitações funcionais. Ainda não existe validação e determinação de propriedades psicométricas para a versão em português
dessa escala.
Anterior Cruciate Ligament-Return to Sport after Injury
A escala ACL-RSI é composta por 12 itens, que avaliam o impacto psicológico (emoções, confiança no desempenho e avaliação do risco) nos
atletas que realizaram reconstrução do LCA . Os 12 itens são pontuados por uma escala Likert de 11 pontos, na forma de caixas, graduadas de
0 a 100. A pontuação total é calculada em forma de porcentagem, levando em consideração que a pontuação máxima equivale a 100%. Quanto
melhor a pontuação, melhor a condição do sujeito.
A versão original dessa escala apresenta alta sensibilidade (0,97) e moderada sensibilidade (0,63). A versão sueca apresenta boa validade e
consistência interna (α = 0,948), baixo efeito chão-teto, alta reprodutibilidade (ICC = 0,893). A versão em português foi aceita para publicação no
Brazilian Journal of Physical Therapy e apresentou boa confiabilidade (ICC = 0,78/p <0,001) e boa consistência interna (α = 0,87) e não
apresentou efeito chão-teto.
Anterior Cruciate Ligament-Quality of Life
O ACL-QoL é uma escala construída para avaliar a qualidade de vida do paciente após uma reconstrução do LCA . É composta por 32 itens,
que são pontuados por uma EAV de 100mm. A pontuação total é de 100 pontos, onde cada item recebe igual peso. O ACL-QoL é composto por
cinco domínios:
20,21
22
22
23,24
23,24
25
26–28
26–28
29
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sintomas e queixas físicas (5 domínios);
preocupações relacionadas com o trabalho (4 itens);
atividades recreativas e participações desportivas ou competitivas (12 itens);
estilo de vida (6 itens);
questões sociais e emocionais (5 itens).
A versão original apresenta coeficiente de Cronbach no pré-operatório (α = 0,93), após 6 meses (α = 0,95), após 12 meses (α = 0,96) e após 24
meses (α = 0,98), ICC = 0,60, SEM = 6,16 e IC de 12,1% (IC ). A versão em português foi desenvolvida e será publicada no mesmo artigo que o
ACL-RSI no Brazilian Journal of Physical Therapy e apresentou boa confiabilidade (ICC = 0,84/p <0,001) e alfa de Cronbach 0,96 e não
apresentou efeito chão-teto.
Quadril
Serão apresentadasa seguir as escalas WOMAC, Harris Hip Score, Hip Disability and Osteoarthritis Outcome Score (HOOS) e Oxford Hip Score
(OHS), utilizadas para a avaliação do quadril.
Western Ontario and McMaster Universities
O WOMAC é um questionário que avalia o impacto da disfunção na qualidade de vida. É composto por 24 itens, dos quais 5 avaliam a dor, 2, a
rigidez articular e 17, a função. Cada item é classificado em nenhuma, pouca, moderada, intensa e muito intensa. A versão brasileira apresentou
coeficiente de relação intraclasse intraexaminador entre 0,91 e 0,98 e interexaminador de 0,73 a 0,98 (p <0,01).
Harris Hip Score
A Harris Hip Score é uma escala utilizada para avaliar o resultado da cirurgia de quadril, as disfunções e o método de tratamento.
A versão original do Harris Hip Score foi publicada em 1969, e existe uma versão modificada, que inclui apenas os itens que foram desenvolvidos
para pacientes submetidos à artroplastia total de quadril. Os domínios contemplam dor, função, ausência de deformidades e ADM. No domínio
função, são avaliadas as AVDs e a marcha.
A escala Harris Hip Score é composta por 10 itens, e o escore máximo é 100, que está relacionado com o melhor desfecho possível. É uma
ferramenta com excelente confiabilidade teste-reteste nos domínios de dor (r = 0,93 e r = 0,98, respectivamente) e função (r = 0,95 e r = 0,93,
respectivamente). O índice de correlação intraexaminador é excelente (0,74–1,0), mas ainda não existe versão em português brasileiro.
Hip Disability and Osteoarthritis Outcome Score
O HOOS é uma ferramenta para avaliar a opinião do paciente sobre seu quadril e problemas associados a ele. Essa escala é composta por
cinco subescalas: dor; outros sintomas; função nas ADVs; função no esporte e recreação; qualidade de vida relacionada com o quadril. Um total de
40 itens compõe essa ferramenta, que utiliza a escala de Likert para graduar a resposta ao item (0–4). Os escores são resumidos em cada
subescala e transformados em uma escala de 0–100, onde zero indica problema extremo. Os valores de consistência interna variam entre 0,82 e
0,98 (alfa de Cronbach) e alta confiabilidade teste-reteste, com índice de correlação intraclasse entre 0,75 e 0,97, mas ainda não foi traduzida para
o português brasileiro.
Oxford Hip Score
A OHS avalia dor e função em relação às AVDs após artroplastia total do quadril.
A versão original é de 1996, mas o sistema de pontuação foi atualizado em 2007. É composta de 12 itens, com cinco categorias de resposta
(escala de Likert: 0–4). O escore total é entre 0 e 48, e a maior pontuação representa menos dificuldade para realizar as AVDs. Apresenta
consistência interna com alfa de Cronbach variando entre 0,84 e 0,93, e alta correlação com a Harris Hip Score (r = 0,7, p <0,001), mas também
não tem versão em português brasileiro ainda.
 
95%
29
30
31,32
31,32
31
s31
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4. Assinale a alternativa correta a respeito das escalas de avaliação funcional para os MMII.
A) O LEFS é um questionário específico exclusivamente para as funções do pé.
B) O FAAM é um questionário autoaplicável composto por 21 itens sobre AVDs e 8 itens relacionados a esporte.
C) A pontuação máxima do CAIT é de 30 pontos e corresponde à pior função possível.
D) A versão em português da escala FAOS apresenta alta confiabilidade para todas as subescalas.
Confira aqui a resposta
 
5. Relacione a primeira e a segunda colunas com relação às escalas utilizadas para avaliação dos joelhos e suas especificidades.
(1) Escala de Lysholm
(2) IKDC
(3) VISA-P
(4) ACL-RSI
(5) ACL-QoL
( ) Quantifica a severidade de dor e de disfunção em indivíduos com
tendinopatia patelar.
( ) Avalia o impacto psicológico da lesão nos atletas que realizaram
reconstrução do LCA.
( ) Avalia os sintomas e a função de joelho em lesões ligamentares.
( ) Avalia a qualidade de vida do paciente após uma reconstrução do LCA.
( ) Avalia a qualidade de vida relacionada com os sintomas e as disfunções de
pacientes com desordens do LCA e do menisco e com osteoartrite.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
A) 1 — 2 — 3 — 4 — 5.
B) 2 — 5 — 4 — 1 — 3.
C) 3 — 4 — 1 — 5 — 2.
D) 4 — 3 — 2 — 1 — 5.
Confira aqui a resposta
 
6. Qual das escalas a seguir é a mais indicada para avaliar a função do pé e do tornozelo em uma situação de pronação plantar adquirida?
A) CAIT.
B) FAOS.
C) KOOS.
D) VISA-A.
Confira aqui a resposta
 
7. Qual das escalas a seguir é a mais indicada para se abordar uma tendinopatia de Aquiles?
A) FAAM.
B) CAIT.
C) LEFS.
D) VISA-A.
Confira aqui a resposta
 
8. Analise as afirmativas a respeito das escalas utilizadas para a avaliação do quadril e assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) O WOMAC é um questionário, composto por 24 itens, que avalia o impacto da disfunção na qualidade de vida.
( ) A Harris Hip Score, composta por 10 itens, é uma escala utilizada para avaliar o resultado da cirurgia de quadril, as disfunções e o
método de tratamento.
( ) A OHS, composta por 40 itens, é uma ferramenta que avalia a opinião do paciente sobre seu quadril e problemas associados a ele.
( ) O HOOS, composto por 12 itens, avalia dor e função em relação às AVDs após artroplastia total do quadril.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
A) V — F — V — F.
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B) V — V — F — F.
C) F — V — V — F.
D) F — V — F — V.
Confira aqui a resposta
 
MEMBRO SUPERIOR
O Quadro 3 apresenta as escalas de avaliação funcional utilizadas para os MMSS, dividos em ombro, cotovelo e punho e mão.
Quadro 3
ESCALAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO MEMBRO SUPERIOR
Ombro Cotovelo Punho e Mão
DASH
SPADI
WORK
UCLA
PRTEE Boston Carpal Tunnel Questionaire
Fonte: Elaborado pelos autores.
Ombro
São apresentadas a seguir as escalas de avaliação do ombro, a saber: o Questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), o
Shoulder Pain and Disability Index (SPADI), o The Western Ontario Rotator Cuff Index (WORC) e o University of California at Los Angeles (UCLA)
Shoulder Rating Scale.
Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand
O DASH foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o MS como um todo. Contém 30 itens que avaliam a função e os sintomas. Há dois módulos
com quatro itens opcionais: um para atletas e músicos e outro relacionado com o trabalho. O escore total é calculado por meio de formulas pré-
estabelecidas, uma utilizada para avaliar as 30 primeiras questões e a outra para analisar os módulos opcionais. A versão em português brasileiro
apresentou alta confiabilidade interexaminador (r : 0,762–0,995), ICC (α = 0,97–0,99) e é considerado o instrumento mais apropriado para avaliar
disfunções na articulação do ombro.
Shoulder Pain and Disability Index
O SPADI é um questionário que avalia a qualidade de vida referenciada à dor e a incapacidade associada à disfunção do ombro. Esse
questionário consiste em 13 itens distribuídos em dois domínios: dor, 5 itens, e função, 8 itens. Cada item é pontuado em uma escala numérica de
0 a 10 pontos. A pontuação final é transformada para porcentagem, que varia de 0 a 100, onde maior pontuação indica maior incapacidade do
ombro. A versão em português dessa ferramenta apresentou confiabilidade teste-reteste entre 0,90 e 0,94 e consistência interna de 0,87 a 0,89.
The Western Ontario Rotator Cuff Index
O WORC é um questionário que foi desenvolvido para avaliar pacientes com alterações do manguito rotador. Por ser um instrumento
específico, o WORC engloba aspectos de qualidade de vida relacionados com essa disfunção. É composto por 21 itens, dividido em cinco
domínios:
 
sintomasfísicos;
trabalho;
esportes e recreação;
estilo de vida;
estado emocional.
s33,34
35
36
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As respostas são graduadas de acordo com a EVA, de 0 a 100. O escore final varia entre 0 e 2.100, onde a maior pontuação indica maior redução
na qualidade de vida. Os domínios também podem ter sua pontuação total separada do restante do questionário. A versão em português
brasileiro apresenta excelente confiabilidade (r = 0,95–0,99) e alta consistência interna (α = 0,88–0,97).
A literatura indica que o WORC é o instrumento mais apropriado apara avaliar a disfunção do manguito rotador.
University of California at Los Angeles
O UCLA Shoulder Rating Scale é um instrumento que avalia pacientes que se submetem à artroplastia do ombro e é composto por três
domínios: dor, função, força muscular e movimento. O escore final soma 30 pontos, e, quanto maior a pontuação, melhor o resultado.
Existe uma versão modificada, que avalia o pré e o pós-operatório de lesões degenerativas do manguito rotador. A UCLA-modificada é
composta pelos domínios: dor (10 pontos), função (10 pontos), amplitude da flexão anterior ativa (5 pontos), teste de força manual para flexão
anterior (5 pontos) e satisfação do paciente (5 pontos), somando o total de 35 pontos. A versão em português brasileiro ainda não teve suas
propriedades clinimétricas testadas.
Cotovelo
Para avaliação do cotovelo, utiliza-se o Patient-rated Tennis Elbow Evaluation (PRTEE), apresentado a seguir.
Patient-rated Tennis Elbow Evaluation
O PRTEE é um questionário que avalia a os sintomas e a função dos pacientes com tendinopatia de extensores de punho (cotovelo de
tenista). É composto por 15 itens, divididos em dois domínios, dor e disfunção. Os itens são pontuados de 0 a 10, onde zero significa sem dor ou
disfunção e 10 é a maior dor imaginável ou incapacidade de realizar atividades que envolvam o movimento do cotovelo.
O escore final máximo é 100 e é obtido pela soma dos pontos dos dois domínios, onde, no domínio função, a soma das duas subescalas que o
compõem (atividades específicas e atividades usuais) são somadas e divididas por dois. Quanto maior a pontuação, pior o sintoma ou a disfunção.
Valores mais próximos de 100 indicam que os sintomas e a disfunção contribuíram igualmente para a pontuação final. Essa escala está em
processo de tradução e adaptação transcultural para o português brasileiro pelo grupo Tendon Research Group, da UFC.
Punho e mão
Para a avaliação do punho e da mão, utiliza-se o Boston Carpal Tunnel Questionnaire.
Boston Carpal Tunnel Questionnaire
O Boston Carpal Tunnel Questionnaire foi desenvolvido por Levine com o objetivo de avaliar a gravidade dos sintomas e o grau de disfunção
manual dos pacientes com síndrome do túnel do carpo. É composto por duas seções: a primeira avalia os sintomas relacionados com a dor e a
parestesia (gravidade dos sintomas) e a segunda analisa a função relacionada com oito tarefas do dia a dia. O escore total é composto pela soma
da pontuação média de cada uma das seções, sendo a maior pontuação associada ao pior quadro.
A versão em português brasileiro apresentou boa reprodutibilidade interexaminador (o coeficiente de Kappa variou entre 0,42 e 0,84) e intra-
avaliador (o coeficiente de Kappa variou entre 0,35 e 0,84), boa consistência interna para gravidade dos sintomas (α = 0,83) e funcionalidade (α =
0,90) e, ao correlacionar com o teste de força de preensão, a escala de gravidade dos sintomas (EGS) (r = -0,56; p = 0,0003) e funcionalidade
(EF) (r = -0,69; p = 0,0000) apresentaram alta correlação, assim como a escala de funcionalidade e o teste de habilidade manual de Minnesota (r
= -0,57; p = 0,0003).
COLUNA
O Quadro 4 apresentada as escalas utilizadas para a avaliação funcional da coluna lombar e cervical.
Quadro 4
ESCALAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL PARA COLUNA
Lombar Cervical
36
s
37
34
37,38
37,38
37
39
39
40
s
s s41
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Questionário de Incapacidade Rolland e Morris
Índice de Incapacidade de Oswestry
Índice de Incapacidade Cervical
Fonte: Elaborado pelos autores.
Coluna lombar
Para a avaliação da coluna lombar, utilizam-se o Questionário de Incapacidade por Rolland e Morris e o Índice de Incapacidade de Oswestry
(ODI), apresentados a seguir.
Questionário de Incapacidade Rolland e Morris
O Questionário de Incapacidade por Rolland e Morris, baseado no Sickness Impact Profile (SIP12), foi desenvolvido para avaliar as incapacidades
físicas presentes em indivíduos com dor lombar. É composto por 24 itens, com pontuação zero ou 1 (não ou sim), e o escore final é a soma dos
itens, onde zero representa nenhuma incapacidade. A versão brasileira apresenta alto nível de consistência interna (α = 0,92) e confiabilidade [ ICC
= 0,95 (95%IC 0,93–0,97)].
Índice de Incapacidade Oswestry
O ODI, assim como o Questionário de Incapacidade Rolland e Morris, foi desenvolvido para avaliar incapacidades relacionadas com as
AVDs em pacientes com dor na coluna.
O ODI é composto por 10 itens, e as respostas variam de 0 a 5. A pontuação total varia entre 0 e 50 e é multiplicada por dois, e o resultado é dado
em porcentagem. Apresenta boa consistência interna (α = 0,87) e o ICC para confiabilidade teste-reteste foi de 0,99.
Coluna Cervical
Para a avaliação funcional da coluna cervical, utiliza-se o Índice de Incapacidade Cervical, apresentado a seguir.
Índice de Incapacidade Cervical
O Índice de Incapacidade Cervical é um questionário para avaliar limitações relacionadas com a dor cervical em ADVs. É composto por 10 itens,
que são organizados pelo tipo de atividade e seguido por seis diferentes afirmações, que expressam níveis progressivos de capacidade funcional.
A versão em português apresenta alto grau de consistência interna (α = 0,74) de teste-reteste (0,98 no baseline e 0,48 após 7 dias).
 
9. Analise as afirmativas a seguir a respeito das escalas de avaliação do ombro.
I — O melhor instrumento a ser utilizado quando o objetivo é avaliar o MS como um todo é o DASH.
II — O SPADI é um questionário que avalia a qualidade de vida com relação à dor e à incompetência do ombro.
III — O WORC foi desenvolvido para avaliar pacientes com alterações do manguito rotador.
IV — O UCLA Shoulder Rating Scale, assim como o WORC, é um instrumento que avalia pacientes com alterações do manguito rotador.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a III e a IV.
C) Apenas a I, a II e a III.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
 
10. Analise as afirmativas a seguir a respeito do PRTEE e do Boston Carpal Tunnel Questionnaire, utilizados para a avaliação do cotovelo
e do punho e mão, respectivamente, e assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
42–44
36,37
45,46
47
ATIVIDADES
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( ) O PRTEE é um questionário que avalia a os sintomas e a função dos pacientes com tendinopatia de extensores de punho, disfunção
conhecida como cotovelo de tenista.
( ) O PRTEE é composto de duas subescalas, que contemplam as atividades específicas e as atividades usuais, que são somadas e
multiplicadas por dois para que se chegue ao escore final.
( ) O Boston Carpal Tunnel Questionnaire, desenvolvido para avaliar pacientes com síndrome do túnel do carpo, é composto por duas
seções: a primeira avalia os sintomas relacionados com a dor e a parestesia (gravidade dos sintomas) e a segunda analisa a função
relacionada com oito tarefas do dia a dia.
( ) Ainda não há versão em português brasileiro do Boston Carpal Tunnel Questionnaire.
Assinale a alternativa que apresentaa sequência correta.
 
A) V — V — F — F.
B) V — F — V — F.
C) F — V — F — V.
D) F — F — V — V.
Confira aqui a resposta
 
11. Assinale a alternativa correta com relação às escalas de avaliação funcional para a coluna.
A) O Questionário de Incapacidade por Rolland e Morris é utilizado para avaliar indivíduos com dor cervical.
B) O ODI, desenvolvido para avaliar incapacidades relacionadas com as AVDs em pacientes com dor na coluna, é composto por 10
itens, e as respostas variam de 0 a 10.
C) O Índice de Incapacidade Cervical é um questionário para avaliar limitações relacionadas com a dor cervical durante a atividade
esportiva.
D) A versão brasileira do Questionário de Incapacidade por Rolland e Morris apresenta alto nível de consistência interna e
confiabilidade.
Confira aqui a resposta
 
12. As afirmativas a seguir apresentam os questionários que já foram traduzidos e adaptados para o português brasileiro.
I — DASH.
II — VISA-P.
III — CAIT.
IV — PRTEE.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a III e a IV.
C) Apenas a I, a II e a III.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
 
■ QUESTIONÁRIOS ESPECÍFICOS DE MEDO E CRENÇA
O Quadro 5 apresenta as escalas de avaliação funcional de medo e evitação atualmente utilizados.
Quadro 5
ESCALAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE MEDO E EVITAÇÃO
Medo e evitação Escala TAMPA de Cinesiofobia
FABQ
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FABQ: Questionário de Crença de Medo e Evitação.
Fonte: Elaborado pelos autores.
ESCALA TAMPA DE CINESIOFOBIA
A cinesiofobia é um termo que tem como definição “o medo excessivo, irracional e debilitante do movimento e da atividade física, que
resulta em sentimentos de vulnerabilidade à dor ou em medo de reincidência da lesão”.
A Escala Tampa de Cinesiofobia é autoaplicável, com 17 itens que abordam a dor e a intensidade dos sintomas. Os itens são pontuados de
acordo com a resposta dada: “discordo totalmente” equivale a 1 ponto, “discordo parcialmente”, a 2 pontos, “concordo parcialmente”, a 3 pontos e
“concordo totalmente”, a 4 pontos. O escore final varia de 17 a 68, sendo a pontuação mais alta indicativa de maior grau de cinesiofobia.
A versão em português brasileiro apresentou excelente validade de constructo, com coeficiente de fidedignidade de 0,95, e o índice de separação
foi de 2,0 para os indivíduos e 4,5 para os itens, demonstrando que pacientes foram divididos em dois níveis de cinesiofobia, e os itens, em cinco
níveis.
QUESTIONÁRIO DE CRENÇAS DE MEDO E EVITAÇÃO
O Questionário de Crenças de Medo e Evitação (FABQ) é uma escala de autorrelato, composta por 16 itens, divididos em duas subescalas: uma
relacionada com o trabalho (FABQ-Work) e outra referente à atividade física (FABQ-Phys). As respostas são graduadas por uma escala Likert de 7
pontos, onde zero indica que o paciente discorda totalmente e 6 que concorda totalmente. O escore final é composto pela soma dos escores
individuais de cada questão, desconsiderando os itens 13, 14 e 16, que foram considerados redundantes, e os itens 1 e 8, que apresentaram
correlação pequena com os demais.
A confiabilidade teste e reteste da versão em português brasileiro foi considerada boa para FABQ-Work (CCI = 0,91) e FABQ-Phys (CCI = 0,84),
assim como a consistência interna, na qual o alfa de Cronbach foi 0,90 e 0,80, respectivamente.
■ CONSIDERAÇÕES NA APLICAÇÃO
As escalas de avaliação funcional são ferramentas importantes para quantificar a função durante a avaliação, assim como para
acompanhar a evolução durante o tratamento e as condições de alta. A escolha da escala deve ser realizada de acordo com a estrutura
anatômica, a queixa do paciente, assim como o público-alvo, pois a variedade de escalas existentes hoje na literatura permite essa
especificidade.
Aproximar os dados a serem coletados do público ao qual a escala foi direcionada facilita a análise e a interpretação dos dados, assim como a
escolha da conduta a ser seguida. Entre os critérios de alta do paciente, também é interessante que haja uma análise da evolução nas condições
funcionais fornecida pelas escalas, para que exista um parâmetro quantitativo desse desfecho.
Uma das limitações encontradas pelos fisioterapeutas para a aplicação dos questionários é o tempo que é necessário dedicar para
aplicar o questionário e analisar os dados, visto que é preciso encontrar a escala direcionada ao caso apresentado e ao paciente em
questão, imprimir a escala, aguardar o paciente responder, somar as pontuações e analisar na literatura os valores de referência.
Para facilitar a utilização das escalas e aumentar a aderência dos fisioterapeutas a esse tipo de análise, levando em consideração que é uma
informação que adiciona muito ao diagnóstico fisioterapêutico, o aplicativo Physiotherapy Questionnaires (Pq) (Figura 2) foi desenvolvido pela
Liga de Fisioterapia Esportiva (LIFE) da UFC e agrupa escalas de diagnóstico clínico e funcional. Já está disponível para dispositivos Android na
Google Play (Figura 3), e a versão para iOS ainda está em desenvolvimento e será disponibilizada em breve.
48,49
50,51
50,51
52
52
LEMBRAR
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Figura 2 — Ilustração do aplicativo Physiotherapy Questionnaires (Pq).
Figura 3 — QR Code que direciona para o Physiotherapy Questionnaires
(Pq) na Google Play Store.
Estão disponíveis no Pq os principais questionários mais utilizados na área de musculoesquelética, baseado na opinião de especialistas e nos
dados encontrados na literatura atual. Além de facilitar e diminuir o tempo de aplicação dos questionários, o aplicativo gera um relatório em PDF,
com os dados de acordo com a literatura, e salva em nuvem, para que os relatórios não sejam perdidos e possam ser consultados posteriormente.
 
13. As afirmativas a seguir apresentam questões que precisam ser levadas em consideração para a escolha da escala funcional a ser
utilizada.
I — Estrutura anatômica.
II — Queixa do paciente.
III — Público-alvo.
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ATIVIDADES
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IV — Tempo de administração.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a III e a IV.
C) Apenas a I, a II e a III.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
 
14. As afirmativas a seguir versam sobre o Pq.
I — É um aplicativo que agrupa escalas de diagnóstico clínico e funcional.
II — Disponibiliza os questionários mais utilizados na área de musculoesquelética, com base na opinião de especialistas e nos dados
encontrados na literatura atual.
III — Gera relatórios em PDF, mas não os armazena.
IV — Facilita a utilização das escalas e aumenta a aderência dos fisioterapeutas a esse tipo de análise.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a III e a IV.
C) Apenas a I, a II e a IV.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
 
■ CASO CLÍNICO
S.P.L., 24 anos, atleta de futebol, realizou uma rotação medial de joelho, com o pé fixo ao chão, durante uma partida de futebol. Ao realizar
o exame de ressonância magnética, foi diagnosticado com lesão de LCA no joelho direito. Foi encaminhado para a fisioterapia após
realizar a cirurgia de reconstrução do ligamento.
 
15. Qual escala é mais indicada para o caso clínico apresentado? A escala deve ser utilizada como critério de alta? Se sim, quantos
escores devem ser atingidos ao final do tratamento?
Confira aqui a resposta
 
■ CONCLUSÃO
ATIVIDADE
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O artigo apresentou as escalas de avaliação funcional de MMSS,MMII e coluna, as quais objetivam avaliar, do ponto de vista do paciente, seus
sintomas, estado funcional e qualidade de vida. Apesar de ser conhecida a importância da aplicação de questionários/escalas de avaliação
funcional, é necessário destacar que, além de traduzidos para o português e adaptados culturalmente para a população brasileira, esses
instrumentos também precisam apresentar propriedades clinimétricas satisfatórias.
As escalas de avaliação funcional são ferramentas importantes na quantificação da função durante a avaliação, assim como no acompanhamento
da evolução do paciente durante o tratamento, bem como na avaliação das condições de alta. Para facilitar a utilização das escalas e aumentar a
aderência dos fisioterapeutas, o aplicativo Pq foi desenvolvido pela Liga de Fisioterapia Esportiva da Universidade Federal do Ceará e agrupa os
principais questionários/escalas de diagnóstico clínico e funcional.
■ RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS
Atividade 1
Resposta: C
Comentário: As escalas estão sempre relacionadas com o ponto de vista do paciente, pois ele responde às perguntas tendo por base seus
sintomas, estado funcional e qualidade de vida.
Atividade 2
Resposta: A
Comentário: Em primeiro lugar, deve ser realizado o processo de tradução, que envolve a tradução da língua original para o português, a opinião
de especialistas bilíngues e a retrotradução. Em seguida, é realizada a adaptação transcultural, na qual se testa o instrumento na população alvo e,
se necessário, realizam-se adaptações. O resultado das etapas anteriores é a versão final.
Atividade 3
Resposta: C
Comentário: A descrição dada na afirmativa IV é da validade de conteúdo. A validade de constructo é o grau em que as pontuações se relacionam
umas com as outras, de forma consistente, com hipóteses derivadas teoricamente sobre os domínios que são medidos.
Atividade 4
Resposta: B
Comentário: O LEFS é um questionário que avalia a função de MMII. No CAIT, a pontuação 30 representa um tornozelo estável, que é a melhor
função possível. A escala FAOS ainda não tem versão em português brasileiro.
Atividade 5
Resposta: C
Comentário: A escala de Lysholm é utilizada para avaliar os sintomas e a função de joelho em lesões ligamentares e é composta por oito itens com
alternativas objetivas, variando de “excelente” a “ruim”. O IKDC avalia a qualidade de vida relacionada com o joelho por meio de perguntas sobre
os sintomas e as disfunções de pacientes com desordens do LCA e do menisco e com osteoartrite. Essa escala é composta por 18 itens com
domínios sobre sintomas, função em ADVs e esportes, função atual do joelho e participação no trabalho e em esportes. O VISA-P é uma escala
que quantifica a severidade de dor e de disfunção em indivíduos com tendinopatia patelar. É composto por oito itens, quantificados em escala
Likert, com escores variando de 0 a 10. A escala ACL-RSI avalia o impacto psicológico (emoções, confiança no desempenho e avaliação do risco)
nos atletas que realizaram reconstrução do LCA. É composta por 12 itens, que são pontuados por uma escala Likert de 11 pontos. O ACL-QoL é
uma escala construída para avaliar a qualidade de vida do paciente após uma reconstrução do LCA. É composta por 32 itens, que são pontuados
por uma EAV de 100mm. Apresenta pontuação total de 100 pontos.
Atividade 6
Resposta: B
Comentário: O FAOS é um questionário que avalia a função do pé e do tornozelo em diferentes condições patológicas, como osteoartrite de pé e
tornozelo, hálux rígido, hálux valgo, reconstrução ligamentar de tornozelo e pronação plantar adquirida.
Atividade 7
Resposta: D
Comentário: O VISA-A é um questionário desenvolvido para avaliar especificamente os sintomas e os efeitos da tendinopatia de Aquiles na
atividade física. É composto por oito itens — relacionados com dor, função e atividade. Nos itens de 1 a 7, a pontuação é de 0 a 10 e, no item 8, é
de 0 a 30, sendo a melhor função representada pelo maior escore.
Atividade 8
Resposta: B
Comentário: O HOOS, composto por 40 itens, é uma ferramenta que avalia a opinião do paciente sobre seu quadril e problemas associados a ele.
A OHS, composta por 12 itens, avalia dor e função em relação às AVDs após uma artroplastia total do quadril.
Atividade 9
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Página 18 de 21https://www.portalsecad.com.br/_mostraEpub.php?a=7153&origem=desktop
Resposta: C
Comentário: O UCLA Shoulder Rating Scale é um instrumento que avalia pacientes que se submetem à artroplastia do ombro.
Atividade 10
Resposta: B
Comentário: O escore final máximo do PRTEE é 100, o qual é obtido pela soma dos pontos dos dois domínios, onde, no domínio função, a soma
das duas subescalas que o compõem (atividades específicas e atividades usuais) são somadas e divididas, e não multiplicadas, como indicado na
afirmativa II, por dois. Quanto maior a pontuação, pior o sintoma ou a disfunção. Valores mais próximos de 100 indicam que os sintomas e a
disfunção contribuíram igualmente para a pontuação final. Já existe a versão em português brasileiro do Boston Carpal Tunnel Questionnaire, o
qual apresentou boa reprodutibilidade interexaminador e intra-avaliador, boa consistência interna para gravidade dos sintomas e funcionalidade e,
ao correlacionar com o teste de força de preensão, a EGS e a EF apresentaram alta correlação, assim como a escala de funcionalidade e o teste
de habilidade manual de Minnesota.
Atividade 11
Resposta: D
Comentário: O Questionário de Incapacidade por Rolland e Morris foi desenvolvido para avaliar as incapacidades físicas presentes em indivíduos
com dor lombar. As respostas do ODI variam de 0 a 5, e não de 0 a 10. O Índice de Incapacidade Cervical é um questionário para avaliar
limitações relacionadas com a dor cervical em ADVs, e não na prática esportiva.
Atividade 12
Resposta: C
Comentário: A escala PRTEE está em processo de tradução e adaptação transcultural para o português brasileiro pelo grupo Tendon Research
Group, da UFC.
Atividade 13
Resposta: D
Comentário: A escolha da escala deve ser realizada de acordo com a estrutura anatômica, a queixa do paciente e o público-alvo.
Atividade 14
Resposta: C
Comentário: O aplicativo gera relatórios em PDF e os armazena na nuvem, para que os dados não sejam perdidos e possam ser consultados
posteriormente.
Atividade 15
Resposta: As escalas mais indicadas para o caso clínico apresentado são a Lysholm ou a IKDC, pois as duas avaliam a função de pacientes com
lesões ligamentares e já foram traduzidas e adaptadas para o português brasileiro. As escalas ACL-QoL e ACL-RSI também podem ser utilizadas,
pois são mais específicas para avaliar o impacto psicológico e a função no pós-operatório de LCA, mas ainda não estão disponíveis em sua versão
em português brasileiro. É importante que a condição funcional avaliada pela escala seja levada em consideração para que o paciente receba alta,
apesar de não ser critério único. Na escala de Lysholm, o paciente deve atingir entre 95 e 100 pontos, na escala IKDC, o valor mais próximo
possível de 100, na escala ACL-RSI, próximo a 100%, e na escala ACL-QoL, próximo a 100 pontos.
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Como citar a versão impressa deste documento
 
Lima POP, Chaves SF. Escalas funcionais e questionários na avaliação, acompanhamento e alta do atleta. In: Sociedade Nacional de
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Ciclo 7. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2018. p. 10–68. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 3).

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