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5
TRANSFORMANDO A EDUCAÇÃO POR MEIO DAS TECNOLOGIA E METODOLOGIAS ATIVAS
Nome do aluno: Simone Cristina Moura Souza Cruz[footnoteRef:0] [0: Graduada em licenciatura Plena em Pedagogia – Universidade de Uberaba –Uniube EAD. - Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E-mail: simonesouzacruz7@gmail.com.] 
RESUMO
A evolução constante da educação enfrenta desafios e oportunidades à medida que buscamos preparar os alunos para um mundo em constante mudança. Ao direcionar o foco para a participação ativa dos estudantes, a colaboração e a aplicação prática do conhecimento, essas abordagens inovadoras proporcionam um ambiente de aprendizado mais dinâmico e envolvente. Aprofundando-se em suas fases iterativas, benefícios e desafios, revelamos como essa abordagem se torna um instrumento valioso na formação de indivíduos preparados para enfrentar os desafios complexos da sociedade contemporânea. Ao examinar essas metodologias, evidenciamos como a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um elemento transformador que redefine a dinâmica da sala de aula e capacita os educadores a moldar experiências educacionais mais relevantes e impactantes. Através da compreensão aprofundada dessas abordagens, vislumbramos um horizonte em que os educadores são facilitadores da descoberta, os alunos são agentes ativos na construção do conhecimento, e a tecnologia é uma aliada essencial nesse processo de transformação educacional. As metodologias ativas representam uma abordagem inovadora no campo educacional, centrada na participação ativa dos alunos e na construção coletiva do conhecimento. Ao priorizar a empatia, a colaboração e a experimentação, essa metodologia ativa capacita os alunos a se tornarem soluciona-dores de problemas criativos e pensadores críticos, preparando-os para os desafios do mundo real.
Palavras-chave: Transformação. Metodologia. Educação. Inovação 
ABSTRACT
The constant evolution of education faces challenges and opportunities as we seek to prepare students for an ever-changing world. By focusing on active student participation, collaboration, and practical application of knowledge, these innovative approaches provide a more dynamic and engaging learning environment. Delving deeper into its iterative phases, benefits and challenges, we reveal how this approach becomes a valuable instrument in training individuals prepared to face the complex challenges of contemporary society. By examining these methodologies, we highlight how technology is not just a tool, but a transformative element that redefines classroom dynamics and empowers educators to shape more relevant and impactful educational experiences. Through an in-depth understanding of these approaches, we envision a horizon in which educators are facilitators of discovery, students are active agents in the construction of knowledge, and technology is an essential ally in this process of educational transformation. Active methodologies represent an innovative approach in the educational field, focused on the active participation of students and the collective construction of knowledge. By prioritizing empathy, collaboration and experimentation, this active methodology empowers students to become creative problem solvers and critical thinkers, preparing them for real-world challenges.
 
(Um parágrafo, sem recuo, com 150 a 250 palavras, espaçamento simples, justificado, tamanho 12 contendo objetivo, breve tema, breve metodologia e breve conclusão)
Keywords: Transformation. Methodology. Education. Innovation
1 Introdução 
A evolução constante da educação enfrenta desafios e oportunidades à medida que buscamos preparar os alunos para um mundo em constante mudança. Nesse cenário, as metodologias ativas emergem como catalisadoras de transformações significativas no processo educacional. Ao direcionar o foco para a participação ativa dos estudantes, a colaboração e a aplicação prática do conhecimento, essas abordagens inovadoras proporcionam um ambiente de aprendizado mais dinâmico e envolvente.
No âmbito deste debate, o Design Thinking destaca-se como uma metodologia ativa que não apenas enfatiza a resolução de problemas, mas também coloca a empatia no centro do processo educacional. Este artigo explorou como o Design Thinking, oriundo do universo do design, pode ser aplicado na educação para promover a criatividade, a resolução de problemas e o pensamento crítico. Aprofundando-se em suas fases iterativas, benefícios e desafios, revelamos como essa abordagem se torna um instrumento valioso na formação de indivíduos preparados para enfrentar os desafios complexos da sociedade contemporânea.
Além disso, a integração da tecnologia nas metodologias ativas destaca-se como uma força propulsora na reinvenção do ensino e da aprendizagem. Analisando abordagens como a Sala de Aula Invertida, a gamificação e a Aprendizagem Baseada em Projetos, este artigo explorou como a tecnologia amplifica as possibilidades de engajamento, colaboração e personalização do aprendizado. Ao examinar essas metodologias, evidenciamos como a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um elemento transformador que redefine a dinâmica da sala de aula e capacita os educadores a moldar experiências educacionais mais relevantes e impactantes.
Ao adentrar esses artigos, mergulhamos em um panorama de inovação educacional, onde metodologias ativas e tecnologia convergem para moldar o futuro da aprendizagem. Através da compreensão aprofundada dessas abordagens, vislumbramos um horizonte em que os educadores são facilitadores da descoberta, os alunos são agentes ativos na construção do conhecimento, e a tecnologia é uma aliada essencial nesse processo de transformação educacional.
2 Metodologias Ativas na Educação: Conceitos e Possibilidades
As metodologias ativas representam uma abordagem inovadora no campo educacional, centrada na participação ativa dos alunos e na construção coletiva do conhecimento. Segundo Bonwell e Eison (1991), essas metodologias são caracterizadas pela ênfase na aprendizagem experiencial, envolvendo os alunos em atividades práticas que estimulam a reflexão e a aplicação do conhecimento adquirido.
Uma das principais características das metodologias ativas é a promoção do engajamento dos estudantes. Michaelson, Knight, e Fink (2004) destacam que essas abordagens buscam tornar os alunos participantes ativos do processo de aprendizagem, transformando-os de receptores passivos de informação em agentes ativos na construção do saber.
Dentro desse contexto, a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) é uma metodologia ativa que se destaca. Barrows e Tamblyn (1980) propõem que os alunos enfrentem problemas complexos e realistas, estimulando a pesquisa, a tomada de decisões e a colaboração. Essa abordagem visa desenvolver não apenas o conhecimento disciplinar, mas também habilidades de resolução de problemas e trabalho em equipe.
Outra metodologia ativa relevante é a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP). Segundo Thomas (2000), a ABP envolve os alunos na realização de projetos práticos que abordam questões do mundo real. Esses projetos não apenas aplicam conceitos aprendidos, mas também desenvolvem habilidades como pensamento crítico, criatividade e comunicação.
A tecnologia desempenha um papel significativo na implementação eficaz das metodologias ativas. Anderson e Krathwohl (2001) destacam que a tecnologia pode apoiar a diversificação de recursos, oferecendo aos alunos acesso a diferentes formas de aprendizado. Ambientes virtuais, recursos online e ferramentas colaborativas são elementos-chave que potencializam a eficácia das metodologias ativas na era digital.
Em síntese, as metodologias ativas representam uma mudança paradigmática na educação, enfatizando a participação ativa dos alunos e a aplicação prática do conhecimento. Autores como Bonwell, Eison, Barrows, Tamblyn, Michaelson, Knight, Fink, e Thomas têm contribuído significativamente para a compreensão e aplicação dessas abordagens inovadoras.
2.1 A IntegraçãoTransformadora: Tecnologia e Metodologias Ativas na Educação
A incorporação da tecnologia nas metodologias ativas tem revolucionado o cenário educacional, proporcionando uma abordagem mais dinâmica e envolvente. Segundo Bates (2015), a tecnologia, quando bem utilizada, pode ser uma ferramenta poderosa para a promoção da aprendizagem ativa, permitindo o acesso a recursos diversos e facilitando a colaboração entre os alunos. A combinação da tecnologia com metodologias ativas potencializa a personalização do aprendizado, atendendo às necessidades individuais de cada estudante.
A Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), por exemplo, destaca-se como uma metodologia ativa que se beneficia da tecnologia. Bergmann e Sams (2012) defendem que a utilização de vídeos online para a apresentação de conteúdos permite que os alunos estudem em seu próprio ritmo, enquanto o tempo em sala é dedicado a atividades práticas e discussões. Essa abordagem, facilitada pela tecnologia, promove uma aprendizagem mais autônoma e significativa.
A gamificação é outra estratégia que se beneficia da tecnologia para criar experiências de aprendizado envolventes. Deterding et al. (2011) ressaltam que a gamificação utiliza elementos de design de jogos para motivar os alunos, promovendo o engajamento e a superação de desafios. A implementação de plataformas digitais e aplicativos educacionais oferece oportunidades para a criação de ambientes gamificados, tornando o processo de aprendizagem mais atrativo e interativo.
A Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) também se destaca na era digital. Segundo Thomas (2000), a tecnologia proporciona ferramentas colaborativas que facilitam a comunicação e o compartilhamento de recursos entre os membros de um grupo. Ambientes virtuais de colaboração e plataformas online permitem que os alunos desenvolvam projetos de maneira integrada, explorando diversas fontes de informação e colaborando de forma síncrona ou assíncrona.
Além disso, a tecnologia contribui para a coleta e análise de dados, permitindo aos educadores avaliar o progresso dos alunos de forma mais individualizada. Através de plataformas educacionais online e softwares de gestão de aprendizado, é possível monitorar o desempenho dos estudantes e adaptar as estratégias conforme necessário (Means et al., 2010).
Em síntese, a fusão entre tecnologia e metodologias ativas proporciona uma abordagem educacional inovadora e centrada no aluno.
 A personalização do aprendizado, a gamificação, a colaboração online e a análise de dados são apenas algumas das possibilidades que emergem desse casamento promissor. Ao explorar as potencialidades da tecnologia, os educadores abrem novos horizontes para a promoção de uma aprendizagem ativa e significativa.
2.2 Design Thinking: Uma Abordagem Inovadora nas Metodologias Ativas
O Design Thinking, uma metodologia ativa que se originou do mundo do design, tem ganhado destaque como uma abordagem inovadora na educação. De acordo com Brown (2008), o Design Thinking é um processo centrado no ser humano que busca resolver problemas complexos por meio da criatividade, empatia e iteração. Essa metodologia não se limita a um conjunto de passos lineares, mas enfatiza a abordagem iterativa e colaborativa na busca por soluções.
No cerne do Design Thinking está a ênfase na empatia. Tim Brown destaca que entender profundamente as necessidades e perspectivas dos usuários é crucial para o sucesso do processo de design (Brown, 2008). Na educação, essa empatia se traduz na compreensão profunda dos alunos, levando em consideração suas experiências, desafios e aspirações. Dessa forma, o Design Thinking na educação busca criar soluções pedagógicas que estejam alinhadas com as reais necessidades dos estudantes.
Ao aplicar o Design Thinking na sala de aula, os educadores têm a oportunidade de criar um ambiente que valoriza a experimentação e a aprendizagem prática. Brown (2008) destaca que a prototipagem rápida e o teste contínuo são fundamentais para o processo de Design Thinking. Isso não apenas permite que os alunos testem suas ideias na prática, mas também os encoraja a ver o erro como uma parte natural do processo de aprendizagem.
O processo do Design Thinking, frequentemente dividido em etapas como empatizar, definir, idear, prototipar e testar, proporciona uma estrutura flexível e adaptável. Os educadores podem aplicar essas etapas para desenvolver atividades e projetos que estimulem a criatividade e a resolução de problemas. Segundo Plattner, Meinel e Leifer (2011), a iteração contínua permite refinamento e aprimoramento constantes, refletindo a natureza dinâmica do aprendizado.
A abordagem centrada no estudante do Design Thinking se alinha perfeitamente com a filosofia das metodologias ativas, onde o aluno é colocado no centro do processo educacional. Segundo Ferreira e Aguiar (2017), o Design Thinking na educação promove uma transformação do papel do educador, que passa a ser um facilitador do aprendizado, incentivando a autonomia e a participação ativa dos alunos.
No entanto, é importante destacar que a implementação eficaz do Design Thinking na educação requer um ambiente que promova a experimentação e a tolerância ao erro. Como afirma Kelley (2013), a cultura do "fail fast, fail often" é fundamental para o processo criativo, encorajando os alunos a aprender com seus erros e aperfeiçoar suas soluções.
No entanto, é crucial ressaltar que a implementação bem-sucedida do Design Thinking na educação requer uma mudança na mentalidade tanto dos educadores quanto dos alunos. Ferreira e Aguiar (2017) afirmam que é necessário superar a resistência ao desconhecido e abraçar a ideia de que o aprendizado é um processo dinâmico e contínuo.
Em resumo, o Design Thinking na educação representa uma abordagem transformadora que vai além da mera transmissão de conhecimento. Ao priorizar a empatia, a colaboração e a experimentação, essa metodologia ativa capacita os alunos a se tornarem solucionadores de problemas criativos e pensadores críticos, preparando-os para os desafios do mundo real.
A integração da tecnologia nas metodologias ativas desempenha um papel fundamental na transformação do processo de aprendizagem. Segundo Anderson e Krathwohl (2001), a tecnologia pode ser um meio eficaz para atingir os objetivos educacionais, proporcionando recursos diversificados e ampliando as possibilidades de engajamento dos alunos. Nas metodologias ativas, esse uso estratégico da tecnologia potencializa ainda mais a participação ativa dos estudantes e a personalização do aprendizado.
No contexto da Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), por exemplo, a tecnologia desempenha um papel central ao permitir que os alunos acessem conteúdo online, como vídeos e materiais interativos, antes das aulas presenciais (Bergmann & Sams, 2012). Essa abordagem não apenas maximiza o tempo em sala de aula para atividades práticas, mas também oferece aos alunos a flexibilidade de aprender no seu próprio ritmo, utilizando recursos digitais.
A gamificação é outra metodologia ativa que se beneficia significativamente da tecnologia. Deterding et al. (2011) destacam que a gamificação utiliza elementos de design de jogos para envolver os alunos, tornando a aprendizagem mais lúdica e motivadora. A tecnologia proporciona plataformas online, aplicativos e ambientes virtuais que permitem a criação de experiências gamificadas, promovendo a competição saudável e a motivação intrínseca.
A Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) também incorpora a tecnologia para enriquecer a experiência educacional. Plataformas colaborativas online, ferramentas de comunicação e recursos digitais ampliam as possibilidades de pesquisa, colaboração e apresentação de projetos (Thomas, 2000). A tecnologia facilita a conexão entre alunos, professores e especialistas externos, criando uma dinâmica de aprendizagem mais aberta e colaborativa.
Além disso, a tecnologia desempenha um papel crucial na coleta e análise de dados para avaliação e feedback contínuo. Means et al. (2010) destacam que plataformaseducacionais online e softwares de gestão de aprendizado permitem que educadores monitorem o progresso dos alunos de maneira mais individualizada. Essa capacidade de análise de dados contribui para a adaptação e refinamento das estratégias de ensino.
Portanto, a tecnologia não é apenas uma ferramenta complementar nas metodologias ativas, mas sim um elemento transformador que potencializa a eficácia dessas abordagens. Ao incorporar tecnologias de maneira estratégica, os educadores podem criar ambientes de aprendizagem mais dinâmicos, personalizados e alinhados às demandas do século XXI.
2.3 Metodologias Ativas na Educação: Desvendando Conceitos e Possibilidades
As metodologias ativas têm se destacado como um paradigma revolucionário na educação contemporânea, transformando a dinâmica tradicional de ensino. Segundo Bonwell e Eison (1991), essas abordagens são caracterizadas pela participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem, indo além da simples transmissão de conhecimento. Autores como Michaelson, Knight e Fink (2004) ressaltam que a importância fundamental das metodologias ativas reside na mudança de foco do educador como mero transmissor de informações para um facilitador do processo de construção do conhecimento pelos alunos.
A centralidade do aluno nas metodologias ativas reflete a filosofia de aprendizagem experiencial. Autores como Kolb (1984) destacam que essas abordagens visam não apenas a absorção passiva de informações, mas a aplicação prática do conhecimento em contextos do mundo real. Essa imersão ativa promove um aprendizado mais significativo, alinhado às demandas de uma sociedade em constante evolução.
Os objetivos das metodologias ativas transcendem a mera acumulação de conhecimento. Autores como Bloom (1956) enfatizam que essas abordagens visam desenvolver não apenas as habilidades cognitivas, mas também as habilidades socioemocionais e comportamentais dos alunos. Ao promover a autonomia, a resolução de problemas e a colaboração, as metodologias ativas preparam os alunos não apenas para os desafios acadêmicos, mas também para os desafios da vida.
A importância dessas abordagens é evidenciada pela sua capacidade de engajar os alunos de maneira mais eficaz. Autores como Prince (2004) apontam que a participação ativa e o envolvimento direto dos estudantes no processo educacional aumentam a motivação, contribuindo para um aprendizado mais profundo e duradouro.
Contudo, a implementação bem-sucedida das metodologias ativas requer uma mudança na cultura educacional. Autores como Bonwell e Eison (1991) destacam a necessidade de uma abordagem sistemática e do apoio institucional para garantir a eficácia dessas práticas.
Em síntese, as metodologias ativas representam mais do que uma simples mudança metodológica; são uma abordagem holística para a construção do conhecimento. Ao promover a participação ativa, a aplicação prática e o desenvolvimento integral dos alunos, essas abordagens emergem como pilares essenciais na construção de uma educação relevante e preparatória para os desafios do século XXI.
3 Considerações Finais 
À medida que exploramos as metodologias ativas, com destaque para o Design Thinking, e sua integração harmoniosa com a tecnologia, torna-se evidente que estamos diante de um novo paradigma na educação. Estas abordagens não são meras tendências passageiras, mas sim fundamentos robustos para uma transformação profunda no processo educacional. O Design Thinking, ao colocar a empatia e a criatividade no centro do aprendizado, emerge como uma ferramenta poderosa para desenvolver não apenas o conhecimento acadêmico, mas também as habilidades essenciais para o século XXI. A interseção entre metodologias ativas e tecnologia reforça a ideia de que a aprendizagem não é um evento isolado, mas sim um processo contínuo e dinâmico. A Sala de Aula Invertida, a gamificação e a Aprendizagem Baseada em Projetos, impulsionadas pela tecnologia, capacitam os alunos a explorar, colaborar e criar em um ambiente que reflete as complexidades do mundo real. Nesse contexto, os educadores desempenham um papel crucial como guias, facilitadores e inspiradores, moldando experiências de aprendizado significativas e relevantes.
A necessidade de uma mentalidade aberta à mudança, uma cultura de experimentação e a aceitação do erro como parte integrante do processo de aprendizagem tornam-se imperativos para a eficácia dessas metodologias. No entanto, os benefícios são profundos, preparando os alunos para enfrentar os desafios do futuro com resiliência, pensamento crítico e criatividade. Concluímos, assim, que a convergência entre metodologias ativas e tecnologia é um caminho promissor para uma educação verdadeiramente transformadora. Ao promover uma mudança de mentalidade, cultivando habilidades essenciais e incorporando a tecnologia de maneira estratégica, estamos construindo as bases para uma educação que transcende os limites tradicionais e capacita os alunos a se tornarem pensadores inovadores e cidadãos globais ativos em uma sociedade em constante evolução. Este é o desafio e a oportunidade que se apresentam para os educadores, alunos e todos os interessados no futuro da aprendizagem.
4 Referências Bibliográficas
Bonwell, C. C., & Eison, J. A. (1991). Active Learning: Creating Excitement in the Classroom. ASHE-ERIC Higher Education Reports.
Barrows, H. S., & Tamblyn, R. M. (1980). Problem-Based Learning: An Approach to Medical Education. Springer Publishing Company.
Michaelson, L. K., Knight, A. B., & Fink, L. D. (2004). Team-Based Learning: A Transformative Use of Small Groups. Greenwood Publishing Group.
Thomas, J. W. (2000). A review of research on project-based learning. Autodesk Foundation.
Anderson, L. W., & Krathwohl, D. R. (Eds.). (2001). A Taxonomy for Learning, Teaching, and Assessing: A Revision of Bloom's Taxonomy of Educational Objectives. Longman.
Bates, A. W. (2015). Teaching in a Digital Age. BCcampus.
Bergmann, J., & Sams, A. (2012). Flip your classroom: Reach every student in every class every day. International Society for Technology in Education.
Deterding, S., Dixon, D., Khaled, R., & Nacke, L. (2011). From game design elements to gamefulness: defining" gamification". In Proceedings of the 15th international academic MindTrek conference: Envisioning future media environments (pp. 9-15).
Means, B., Toyama, Y., Murphy, R., Bakia, M., & Jones, K. (2010). Evaluation of evidence-based practices in online learning: A meta-analysis and review of online learning studies. US Department of Education.
Brown, T. (2008). Design Thinking. Harvard Business Review.
Ferreira, J. S., & Aguiar, M. (2017). Design thinking na educação: uma proposta metodológica para o século XXI. Em Redescobrindo a educação: Práticas inovadoras, experiências internacionais e o papel da avaliação, pp. 135-154.
Kelley, D., & Kelley, T. (2013). Creative confidence: Unleashing the creative potential within us all. Crown Business.
Plattner, H., Meinel, C., & Leifer, L. (2011). Design thinking: Understand – Improve – Apply. Springer Science & Business Media.
Referências:
Bonwell, C. C., & Eison, J. A. (1991). Active Learning: Creating Excitement in the Classroom. ASHE-ERIC Higher Education Reports.
Michaelson, L. K., Knight, A. B., & Fink, L. D. (2004). Team-Based Learning: A Transformative Use of Small Groups. Greenwood Publishing Group.
Kolb, D. A. (1984). Experiential Learning: Experience as the Source of Learning and Development. Prentice-Hall.
Bloom, B. S. (1956). Taxonomy of Educational Objectives, Handbook I: The Cognitive Domain. David McKay Company.
Prince, M. (2004). Does Active Learning Work? A Review of the Research. Journal of Engineering Education, 93(3), 223–231.

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