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Analista - Direito Constitucional 2020 _ Passei Direto

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Impresso por Delça Maria Cunha, E-mail delcagomes1992@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2023, 16:41:18
 
COLEÇÃO ANALISTAS 
DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO 
CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL 
ATUALIZADO EM AGOSTO DE 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucas Nascimento de Souza - lucasmatrix1@hotmail.com - IP: 179.100.41.196
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 2 2 2 2 2 
 
 DDDDDiiiiirrrrreeeeeiiiiitttttooooo CCCCCooooonnnnnssssstttttiiiiitttttuuuuuccccciiiiiooooonnnnnaaaaalllll 
 
1- Conceito, classificações, princípios fundamentais ............................................................. 3 
 
2- Aplicabilidade das normas constitucionais. Normas de eficácia plena, contida e 
limitada. Normas programáticas. ................................................................................................. 5 
 
3- Princípios Fundamentais ........................................................................................................... 7 
 
4- Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres individuais e 
coletivos; dos direitos sociais; da nacionalidade e dos direitos políticos ....................... 12 
 
5- Organização político administrativa: União, Estados, Distrito Federal, municípios e -
territórios .......................................................................................................................................... 41 
 
6- Poder Legislativo. Do Congresso Nacional e suas Atribuições. Da Câmara dos 
Deputados e dos Deputados. Do Senado Federal e dos Senadores. Das Reuniões e 
das Comissões. Do Processo Legislativo. Da Fiscalização Contábil, Financeira e 
Orçamentária. ................................................................................................................................. 56 
 
7- Poder Executivo. Do Presidente e do Vice-Presidente da República. Das 
Atribuições e Responsabilidades do Presidente da República. Da Responsabilidade 
do Presidente da República. Dos Ministros de Estado. Do Conselho da República e 
do Conselho de Defesa Nacional. ............................................................................................ 77 
 
8- Poder judiciário: Disposições gerais, Órgãos do poder judiciário, Competências, 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ): Composição e competências ............................... 84 
 
9- Funções essenciais à justiça: Ministério Público e Advocacia Pública e Defensorias 
Públicas ........................................................................................................................................... 119 
 
10- Súmulas Vinculantes ............................................................................................................ 126 
 
11- Súmulas do STF ....................................................................................................................... 131 
 
 
Lucas Nascimento de Souza - lucasmatrix1@hotmail.com - IP: 179.100.41.196
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 3 3 3 3 3 
 
Conceito, classificações, princípios fundameConceito, classificações, princípios fundameConceito, classificações, princípios fundameConceito, classificações, princípios fundameConceito, classificações, princípios fundamentaisntaisntaisntaisntais 
 
José Afonso da Silva, um dos maiores constitucionalistas brasileiros, define o conceito de 
Constituição da seguinte forma: 
 
A constituição do Estado, considerada sua lei fundamental, seria, então, a 
organização de seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas, 
escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu 
governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de 
seus órgãos, os limites de sua ação, os direitos fundamentais do homem e 
suas respectivas garantias. Em síntese, a Constituição é o conjunto de 
normas que organiza os elementos constitutivos do Estado. 
 
Diversos são os tipos de classificação das Constituições, contudo, cumpre anotar as que são mais 
cobradas em concursos públicos. Assim, conforme ensina Alexandre de Moraes, as Constituições 
podem ser classificadas: 
 
 
1. Quanto ao conteúdo: 
 
a) Material: Consiste num conjunto de regras constitucionais esparsas. 
 
b) Formal: As normas constitucionais estão estabelecidas em um único documento solene criado 
pelo poder constituinte originário. 
 
 
2. Quanto à forma: 
 
a) Escrita: O conjunto de regras é codificado e sistematizado num único documento. 
 
b) Não escrita: As regras não constam num único documento. Derivam de costumes, 
jurisprudência, convenções e textos constitucionais esparsos. 
 
Nota: Se determinada norma constitucional está escrita em textos esparsos, a Constituição é 
classificada como não-escrita. 
 
 
3. Quanto ao modo de elaboração: 
 
a) Dogmática: É elaborada por um órgão constituinte, que sintetiza os princípios e ideias 
fundamentais do direito dominante. 
 
b) Histórica: É fruto das lentas formações históricas e das tradições de um povo. 
 
 
 
 
 
Lucas Nascimento de Souza - lucasmatrix1@hotmail.com - IP: 179.100.41.196
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 4 4 4 4 4 
 
4. Quanto à origem: 
 
a) Promulgadas: Derivam do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, composta por 
representantes eleitos pelo povo com a finalidade específica de elaborar uma Constituição. São 
também denominadas como democráticas ou populares. 
 
b) Outorgadas: São impostas pelo poder. Não há a participação popular. 
 
 
5. Quanto à estabilidade: 
 
a) Imutável: Não é possível qualquer alteração no texto constitucional. 
 
b) Rígida: Somente podem ser alteradas por um processo mais solene e dificultoso do que o 
existente para a edição das demais espécies normativas. Exemplo: A Constituição Brasileira, pois 
toda e qualquer alteração das normas constitucionais depende da aprovação de 3/5 dos 
deputados e senadores e em dois turnos de votação. 
 
c) Semirrígida: Algumas regras constitucionais podem ser alteradas por um processo legislativo 
ordinário, enquanto outras demandam um processo legislativo especial e mais dificultoso. 
 
d) Flexível: As normas constitucionais podem ser alteradas por um processo legislativo simples. 
 
 
6. Quanto à extensão e finalidade: 
 
a) Analítica: Regulamentam todos os assuntos que entendem ser relevantes à formação, 
destinação e funcionamento do Estado. 
 
b) Sintética: Preveem apenas os princípios e normas gerais de regência do Estado, organizando-o 
e limitando seu poder, através da fixação de direito e garantias fundamentais.Atenção! A atual Constituição Brasileira é classificada como formal, escrita, dogmática, 
promulgada, rígida e analítica. 
 
 
 
Lucas Nascimento de Souza - lucasmatrix1@hotmail.com - IP: 179.100.41.196
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 5 5 5 5 5 
 
 Aplicabilidade Aplicabilidade Aplicabilidade Aplicabilidade Aplicabilidade das das das das das normas normas normas normas normas constitucionais. constitucionais. constitucionais. constitucionais. constitucionais. Normas Normas Normas Normas Normas de de de de de eficácia eficácia eficácia eficácia eficácia plena, plena, plena, plena, plena, contida contida contida contida contida e e e e e 
limitada. Normas programáticas. limitada. Normas programáticas. limitada. Normas programáticas. limitada. Normas programáticas. limitada. Normas programáticas. 
 
A aplicabilidade das normas constitucionais significa a incidência de seus efeitos sobre os direitos 
e situações da vida real que são previstos em sua redação, possuindo variados graus de eficácia, 
conforme essa incidência ocorre de maneira mais ou menos contundente, como veremos a seguir. 
 
Modernamente, está pacificado o entendimento de que todas as normas constitucionais possuem 
algum grau de eficácia, isto é, de produção de efeitos sobre o ordenamento jurídico, embora com 
graus de intensidade distintos, razão pela qual resta salutar levar para a prova a tradicional 
classificação proposto por José Afonso da Silva que, assim dividia as normas constitucionais, 
quanto ao grau de eficácia: 
 
Normas Constitucionais de Eficácia Plena: são aquelas que, desde a vigência do texto 
constitucional, possuem todos os elementos necessários para sua pronta aplicação, 
independentemente de qualquer conduta ou procedimento pelos poderes constitucionais 
(executivo, legislativo e judiciário), detendo redação explícita e com os contornos suficientes para 
passar a regular os interesses, comportamentos e situações nelas previstos. Assim, diz-se que elas 
têm aplicabilidade: direta, imediata e integral. 
 
Normas Constitucionais de Eficácia Contida: são aquelas que, semelhantemente às de eficácia 
plena, desde a vigência do texto constitucional, possuem todos os elementos necessários para sua 
pronta aplicação, independentemente de qualquer conduta ou procedimento pelos poderes 
constitucionais (executivo, legislativo e judiciário), detendo redação explícita e com os contornos 
suficientes para passar a regular os interesses, comportamentos e situações nelas previstos, MAS 
que apresentam espaço para atuação restritiva e discricionária em momento posterior, pelo Poder 
Público. Ou seja: podem ser prontamente aplicadas, mas pode haver, num segundo momento, 
encurtamento de seu âmbito de produção de efeitos, razão pela qual dizemos que possuem 
aplicabilidade direta e imediata (como as de eficácia plena), porém não integral. 
 
De se pontuar que esta restrição poderá decorrer de: 
 
a) outras normas constitucionais, a exemplo do direito de propriedade (art. 5º, XXII, CF/88), que 
pode ser limitado pela desapropriação (art. 5º, XXIV, CF/88) e pela requisição (art. 5º, XXV, 
CF/88). 
b) norma infraconstitucional, a exemplo do direito ao exercício livre de qualquer trabalho (art. 5º, 
XIII, CF/88) que poderá ser restringido por lei posterior, responsável por estipular determinadas 
qualificações profissionais para tal exercício; ou do direito de greve que, embora possa ser 
exercido livremente, é limitado por lei que prevê uma certa mitigação quanto às atividades 
essenciais e modos permitidos para seu exercício (art. 9º, CF). 
c) utilização, pelo constituinte, de conceitos indeterminados, isto é, expressões que, detendo um 
caráter aberto, permitem a extração de vários significados, de tal modo que esta polissemia 
permite a adoção de intepretação passível de limitar a circunscrição de efeitos da norma 
constitucional, a exemplo das expressões "utilidade pública", “perigo público", "função social". 
 
Assim, o importante é perceber que elas se comportam como as normas de eficácia plena até que 
venha esta restrição e as formas pelas quais a restrição poderá se concretizar. 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 6 6 6 6 6 
 
Normas Constitucionais de Eficácia Limitada: são aquelas que não possuem, com a mera vigência 
do texto constitucional, os elementos necessários para sua pronta aplicação, dependendo de uma 
atuação posterior do Poder Público que viabilize a produção de seus efeitos (em geral o Poder 
Legislativo, mas nada impede que seja outro poder ou órgão público). Desta forma, seus efeitos 
ficam retidos, como se o texto constitucional fosse uma porção de terra e o resto do ordenamento 
outra, dependendo da construção de uma ponte para que passe a haver um fluxo de um para 
outro. Assim, diz-se que elas têm aplicabilidade: indireta, mediata e reduzida. 
 
O mesmo professor divide as normas constitucionais de eficácia limitada em: 
 
a) definidoras de princípio institutivo ou organizativo: aquelas em que o constituinte remete à lei 
posterior, a criação, estruturação, organização e atribuições de órgãos, entidades e instituições, a 
exemplo do art. 33, da Constituição que assim dispõe: "A lei disporá sobre a organização 
administrativa e judiciária dos Territórios." ou do art. 113, in verbis: "A lei disporá sobre a 
constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos 
da Justiça do Trabalho." 
 
b) definidoras de princípio programático: são aquelas em que o constituinte relegou para o 
legislador infraconstitucional, assim como para os outros poderes e órgãos da república, o papel 
de regulamentar determinados interesses, embora tenha dado os contornos principiológicos que 
deveriam ser levados em conta nesta atividade. São exemplos: a erradicação da pobreza (art. 3º, 
III, CF/88) e a profissionalização do adolescente (art. 227, CF/88). 
 
Assim, as normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípio programático ou 
apenas normas programáticas, são aquelas que, a despeito de não deterem imediata aplicação, 
exortam uma atividade posterior pelos agentes públicos, para instituição e concretização de certos 
interesses e direitos eleitos como fundamentais pela Constituição Federal, deixando aberta a via a 
ser trilhada por seus executores, embora tenha indicado o espírito, os princípios e valores a serem 
observados na construção de tais programas. 
 
Cumprida a atividade de classificação das normas constitucionais, cabe lembrar que, atualmente, 
entende-se que não há normas sem efeitos, já que, mesmo aquelas com aplicabilidade reduzida 
(como as limitadas), induzem, no mínimo, a exigência de que o Estado e mesmo os particulares, 
não atuem de maneira oposta a seus desígnios. Nesse sentido, a Constituição Federal prevê o 
direito de greve dos servidores públicos, mas condiciona seu exercício à criação de uma lei 
posterior (o que até hoje não ocorreu), de modo que, ainda que os servidores tivessem que 
esperar a regulamentação legal para o exercício do direito, é certo que, ao menos, não poderia 
ser aprovada lei ou qualquer outro ato normativo, que proibissea greve no setor público. 
 
 
Lucas Nascimento de Souza - lucasmatrix1@hotmail.com - IP: 179.100.41.196
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 7 7 7 7 7 
 
Princípios Fundamentais Princípios Fundamentais Princípios Fundamentais Princípios Fundamentais Princípios Fundamentais 
 
Veja o PREÂMBULO da Constituição Federal 
 
PREÂMBULO 
 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para 
instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e 
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça 
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na 
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das 
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL. 
 
Nota: Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da proteção de Deus: 
não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo força 
normativa. [ADI 2.076, rel. min. Carlos Velloso, j. 15-8-2002, P, DJ de 8-8-2003.] 
 
 
TÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais 
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios 
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
 
I - a soberania; 
 
II - a cidadania 
 
III - a dignidade da pessoa humana; 
 
Nota: 
 
[Súmula Vinculante 11] Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado 
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de 
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil 
e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, 
sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
 
[Súmula Vinculante 56] A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção 
do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os 
parâmetros fixados no RE 641.320/RS. 
 
 
Julgado Recente: O transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu prenome 
e de sua classificação de gênero no registro civil, não se exigindo, para tanto, nada além da 
manifestação de vontade do indivíduo, o qual poderá exercer tal faculdade tanto pela via judicial 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 8 8 8 8 8 
 
como diretamente pela via administrativa. Essa alteração deve ser averbada à margem do assento 
de nascimento, vedada a inclusão do termo “transgênero”. Nas certidões do registro não constará 
nenhuma observação sobre a origem do ato, vedada a expedição de certidão de inteiro teor, salvo 
a requerimento do próprio interessado ou por determinação judicial. Efetuando-se o procedimento 
pela via judicial, caberá ao magistrado determinar de ofício ou a requerimento do interessado a 
expedição de mandados específicos para a alteração dos demais registros nos órgãos públicos ou 
privados pertinentes, os quais deverão preservar o sigilo sobre a origem dos atos. Com base 
nesse entendimento, o Plenário, por maioria, ao apreciar o Tema 761 da repercussão geral, deu 
provimento a recurso extraordinário em que se discutia a possibilidade de alteração de gênero no 
assento de registro civil de transexual — como masculino ou feminino — independentemente da 
realização de procedimento cirúrgico de redesignação de sexo. (...) Para o relator, como 
inarredável pressuposto para o desenvolvimento da personalidade humana, deve-se afastar 
qualquer óbice jurídico que represente limitação, ainda que potencial, ao exercício pleno pelo ser 
humano da liberdade de escolha de identidade, orientação e vida sexual. Qualquer tratamento 
jurídico discriminatório sem justificativa constitucional razoável e proporcional importa em 
limitação à liberdade do indivíduo e ao reconhecimento de seus direitos como ser humano e como 
cidadão. O sistema deve progredir e superar a tradicional identificação de sexos para também 
abarcar os casos daqueles cuja autopercepção difere do que se registrou no momento de seu 
nascimento e das respectivas conformações biológicas. Citou os posicionamentos doutrinários e os 
avanços jurisprudenciais e legislativos sobre o assunto, especialmente no âmbito da América 
Latina, e apontou a irrazoabilidade de condicionar a mudança de gênero no assento de registro 
civil à realização da cirurgia de redesignação de sexo. 
 
[RE 670.422, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-8-2018, P, Informativo 911, RG, tema 761.] 
 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
 
Julgados Recentes: 
 
A questão constitucional suscitada no recurso diz respeito à licitude da atuação de motoristas 
privados cadastrados em plataformas de transporte compartilhado em mercado até então 
explorado por taxistas. As normas que proíbam ou restrinjam de forma desproporcional o 
transporte privado individual de passageiros são inconstitucionais porque: (i) não há regra nem 
princípio constitucional que prescreva a exclusividade do modelo de táxi no mercado de transporte 
individual de passageiros; (ii) é contrário ao regime de livre iniciativa e de livre concorrência a 
criação de reservas de mercado em favor de atores econômicos já estabelecidos, com o propósito 
de afastar o impacto gerado pela inovação no setor; (iii) a possibilidade de intervenção do Estado 
na ordem econômica para preservar o mercado concorrencial e proteger o consumidor não pode 
contrariar ou esvaziar a livre iniciativa, a ponto de afetar seus elementos essenciais. Em um 
regime constitucional fundado na livre iniciativa, o legislador ordinário não tem ampla 
discricionariedade para suprimir espaços relevantes da iniciativa privada. A admissão de uma 
modalidade de transporte individual submetida a uma menor intensidade de regulação, mas 
complementar ao serviço de táxi afirma-se como uma estratégia constitucionalmente adequada 
para acomodação da atividade inovadora no setor. Trata-se, afinal, de uma opção que: (i) 
privilegia a livre iniciativa e a livre concorrência; (ii) incentiva a inovação; (iii) tem impacto positivo 
sobre a mobilidade urbana e o meio ambiente; (iv) protege o consumidor; e (v) é apta a corrigir 
as ineficiências de um setor submetido historicamente a um monopólio ‘de fato’. (...) Recurso 
extraordinário desprovido, com a fixação das seguintes teses de julgamento: “1. A proibição ou 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 9 9 9 9 9 
 
restrição da atividade de transporte privado individual por motorista cadastrado em aplicativo é 
inconstitucional,por violação aos princípios da livre iniciativa e da livre concorrência; (...)”. 
[RE 1.054.110, rel. min. Roberto Barroso, j. 9-5-2019, P, DJE de 6-9-2019, Tema 697.] 
 
 
Recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida para examinar a constitucionalidade da 
Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, no que concerne à proibição da terceirização de 
atividades-fim e responsabilização do contratante pelas obrigações trabalhistas referentes aos 
empregados da empresa terceirizada. (...) Os valores do trabalho e da livre iniciativa, insculpidos 
na Constituição (art. 1º, IV), são intrinsecamente conectados, em uma relação dialógica que 
impede seja rotulada determinada providência como maximizadora de apenas um desses 
princípios, haja vista ser essencial para o progresso dos trabalhadores brasileiros a liberdade de 
organização produtiva dos cidadãos, entendida esta como balizamento do poder regulatório para 
evitar intervenções na dinâmica da economia incompatíveis com os postulados da 
proporcionalidade e da razoabilidade. O direito geral de liberdade, sob pena de tornar-se estéril, 
somente pode ser restringido por medidas informadas por parâmetro constitucionalmente legítimo 
e adequadas ao teste da proporcionalidade. (...) A segurança das premissas empíricas que 
embasam medidas restritivas a direitos fundamentais deve atingir grau máximo de certeza nos 
casos em que estas não forem propostas pela via legislativa, com a chancela do debate público e 
democrático, restando estéreis quando impostas por construção jurisprudencial sem comprovação 
inequívoca dos motivos apontados. A dicotomia entre ‘atividade-fim’ e ‘atividade-meio’ é 
imprecisa, artificial e ignora a dinâmica da economia moderna, caracterizada pela especialização e 
divisão de tarefas com vistas à maior eficiência possível, de modo que frequentemente o produto 
ou serviço final comercializado por uma entidade comercial é fabricado ou prestado por agente 
distinto, sendo também comum a mutação constante do objeto social das empresas para atender 
a necessidades da sociedade, como revelam as mais valiosas empresas do mundo. (...) A cisão de 
atividades entre pessoas jurídicas distintas não revela qualquer intuito fraudulento, 
consubstanciando estratégia, garantida pelos artigos 1º, IV, e 170 da Constituição brasileira, de 
configuração das empresas para fazer frente às exigências dos consumidores, justamente porque 
elas assumem o risco da atividade, representando a perda de eficiência uma ameaça à sua 
sobrevivência e ao emprego dos trabalhadores. (...) A Teoria da Administração qualifica a 
terceirização (outsourcing) como modelo organizacional de desintegração vertical, destinado ao 
alcance de ganhos de performance por meio da transferência para outros do fornecimento de 
bens e serviços anteriormente providos pela própria firma, a fim de que esta se concentre 
somente naquelas atividades em que pode gerar o maior valor, adotando a função de ‘arquiteto 
vertical’ ou ‘organizador da cadeia de valor’. A terceirização apresenta os seguintes benefícios: (i) 
aprimoramento de tarefas pelo aprendizado especializado; (ii) economias de escala e de escopo; 
(iii) redução da complexidade organizacional; (iv) redução de problemas de cálculo e atribuição, 
facilitando a provisão de incentivos mais fortes a empregados; (v) precificação mais precisa de 
custos e maior transparência; (vi) estímulo à competição de fornecedores externos; (vii) maior 
facilidade de adaptação a necessidades de modificações estruturais; (viii) eliminação de problemas 
de possíveis excessos de produção; (ix) maior eficiência pelo fim de subsídios cruzados entre 
departamentos com desempenhos diferentes; (x) redução dos custos iniciais de entrada no 
mercado, facilitando o surgimento de novos concorrentes; (xi) superação de eventuais limitações 
de acesso a tecnologias ou matérias-primas; (xii) menor alavancagem operacional, diminuindo a 
exposição da companhia a riscos e oscilações de balanço, pela redução de seus custos fixos; (xiii) 
maior flexibilidade para adaptação ao mercado; (xiv) não comprometimento de recursos que 
poderiam ser utilizados em setores estratégicos; (xv) diminuição da possibilidade de falhas de um 
setor se comunicarem a outros; e (xvi) melhor adaptação a diferentes requerimentos de 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 10 10 10 10 10 
 
administração, know-how e estrutura, para setores e atividades distintas. (...) As leis trabalhistas 
devem ser observadas por cada uma das empresas envolvidas na cadeia de valor com relação aos 
empregados que contratarem, tutelando-se, nos termos constitucionalmente assegurados, o 
interesse dos trabalhadores. (...) A terceirização, segundo estudos empíricos criteriosos, longe de 
‘precarizar’, ‘reificar’ ou prejudicar os empregados, resulta em inegáveis benefícios aos 
trabalhadores em geral, como a redução do desemprego, diminuição do turnover, crescimento 
econômico e aumento de salários, permitindo a concretização de mandamentos constitucionais 
como ‘erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais’, 
‘redução das desigualdades regionais e sociais’ e a ‘busca do pleno emprego’ (arts. 3º, III, e 170 
CRFB). (...) O escrutínio rigoroso das premissas empíricas assumidas pela Corte de origem revela 
insubsistentes as afirmações de fraude e precarização, não sendo suficiente para embasar a 
medida restritiva o recurso meramente retórico a interpretações de cláusulas constitucionais 
genéricas, motivo pelo qual deve ser afastada a proibição, em homenagem às liberdades 
fundamentais consagradas na Carta Magna (art. 1º, IV, art. 5º, II, e art. 170). Em conclusão, a 
prática da terceirização já era válida no direito brasileiro mesmo no período anterior à edição das 
Leis 13.429/2017 e 13.467/2017, independentemente dos setores em que adotada ou da natureza 
das atividades contratadas com terceira pessoa, reputando-se inconstitucional a Súmula 331 do 
TST, por violação aos princípios da livre iniciativa (artigos 1º, IV, e 170 da CRFB) e da liberdade 
contratual (art. 5º, II, da CRFB). As contratações de serviços por interposta pessoa são hígidas, 
na forma determinada pelo negócio jurídico entre as partes, até o advento das Leis 13.429/2017 e 
13.467/2017, marco temporal após o qual incide o regramento determinado na nova redação da 
Lei 6.019/1974, inclusive quanto às obrigações e formalidades exigidas das empresas tomadoras e 
prestadoras de serviço. É aplicável às relações jurídicas preexistentes à Lei 13.429, de 31 de 
março de 2017, a responsabilidade subsidiária da pessoa jurídica contratante pelas obrigações 
trabalhistas não adimplidas pela empresa prestadora de serviços, bem como a responsabilidade 
pelo recolhimento das contribuições previdenciárias devidas por esta (art. 31 da Lei 8.212/93), 
mercê da necessidade de evitar o vácuo normativo resultante da insubsistência da Súmula 331 do 
TST. Recurso Extraordinário a que se dá provimento para reformar o acórdão recorrido e fixar a 
seguinte tese: ‘É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre 
pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida 
a responsabilidade subsidiária da empresa contratante’. 
[RE 958.252, rel. min. Luiz Fux, j. 30-8-2018, P, DJE de 13-9-2019, Tema 725.]V - o pluralismo 
político. 
 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos 
ou diretamente, nos termos desta Constituição. 
 
Nota: Para decoraros fundamentos – SO – CI – DIG –VAL - PLU; 
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
 
[Súmula 649 do STF] É inconstitucional a criação, por Constituição estadual, de órgão de 
controle administrativo do Poder Judiciário do qual participem representantes de outros Poderes 
ou entidades. 
 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 11 11 11 11 11 
 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de discriminação. 
 
Atenção! Os concursos costumam cobrar se o candidato sabe a diferença entre o que é princípio 
e o que é objetivo. Uma dica é perceber que os objetivos sempre começam com um verbo! 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes 
princípios: 
 
I - independência nacional; 
 
II - prevalência dos direitos humanos; 
 
III - autodeterminação dos povos; 
 
IV - não-intervenção; 
 
V - igualdade entre os Estados; 
 
VI - defesa da paz; 
 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
 
X - concessão de asilo político. 
 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social 
e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana 
de nações. 
 
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 Dos Dos Dos Dos Dos direitos direitos direitos direitos direitos e e e e e garantias garantias garantias garantias garantias fundamentais: fundamentais: fundamentais: fundamentais: fundamentais: dos dos dos dos dos direitos direitos direitos direitos direitos e e e e e deveres deveres deveres deveres deveres individuais individuais individuais individuais individuais e e e e e 
coletivos; dos direitos sociais; da nacionalidade ecoletivos; dos direitos sociais; da nacionalidade ecoletivos; dos direitos sociais; da nacionalidade ecoletivos; dos direitos sociais; da nacionalidade ecoletivos; dos direitos sociais; da nacionalidade e dos direitos políticos dos direitos políticos dos direitos políticos dos direitos políticos dos direitos políticos 
 
Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres individuais e coletivos 
 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
Nota: Este artigo traduz o princípio constitucional da igualdade (da paridade ou da isonomia). 
 
Atenção! Este princípio trata da igualdade material, ou seja, da igualdade efetiva, realizada de 
fato, e não da isonomia formal (aquela que apenas consta da letra fria da lei, e não alcança o 
plano fático). 
 
Julgados Recentes do STF: 
 
Lei federal que disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de 
segurança pública e que visa proteger o direito à vida não ofende a autonomia estadual. A 
proporcionalidade no uso da força por parte dos agentes de segurança decorre diretamente do 
texto constitucional e dos tratados de direitos humanos que a República Federal do Brasil aderiu. 
Nenhuma pessoa pode ser arbitrariamente privada de sua vida. A arbitrariedade é aferida de 
forma objetiva, por meio de padrões mínimos de razoabilidade e proporcionalidade, como os 
estabelecidos pelos Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários 
Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados em 7 de setembro de 1990, por ocasião do Oitavo 
Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes. A 
Lei Federal 13.060/2014 dá respaldo aos Princípios Básicos, adotando critérios mínimos de 
razoabilidade e objetividade, e, como tal, nada mais faz do que concretizar o direito à vida. 
[ADI 5.243, rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, j. 11-4-2019, P, DJE de 5-8-2019 
 
 
Inconstitucionalidade da incidência do tipo penal do aborto no caso de interrupção voluntária da 
gestação no primeiro trimestre. (...) é preciso conferir interpretação conforme à Constituição aos 
próprios arts. 124 a 126 do CP – que tipificam o crime de aborto – para excluir do seu âmbito de 
incidência a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre. A criminalização, 
nessa hipótese, viola diversos direitos fundamentais da mulher, bem como o princípio da 
proporcionalidade. 
[HC 124.306, rel. min. Roberto Barroso, j. 9-8-2016, 1ª T, DJE de 17-3-2017.] 
 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
 
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II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
 
Nota: Princípio da legalidade. 
 
Súmulas do STF: 
 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é 
anterior à cessação da continuidade ou da permanência. [Súmula 711] 
 
 
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
[Súmula 686] 
 
 
Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, 
quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais 
pela decisão recorrida. [Súmula 636] 
 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem; 
 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos 
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e 
militares de internação coletiva; 
 
Nota: Apesar do Brasil ser um Estado sem uma religião oficial, a assistência religiosa é possível 
em qualquer lugar, tanto ementidades civis como militares. 
 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica 
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a 
cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença; 
 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o 
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
 
 
 
 
 
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Julgados Recentes: 
 
Sigilo bancário. Solicitação de informações pelo Ministério Público diretamente ao Conselho de 
Atividades Financeiras – COAF para instruir procedimento investigatório criminal. (...) Há 
reiteradas decisões desta Corte estendendo a tese fixada no julgamento do RE 601.314-RG aos 
procedimentos criminais. Não há dúvida de que o desrespeito ao sigilo constitucionalmente 
protegido acarretaria violação às diversas garantias constitucionais; todavia, a inviolabilidade dos 
sigilos bancário e fiscal não é absoluta, podendo ser afastada quando eles estiverem sendo 
utilizados para ocultar a prática de atividades ilícitas. A mera solicitação de providências 
investigativas é atividade compatível com as atribuições constitucionais do Ministério Público. Se a 
legislação de regência impositivamente determina que o COAF "comunicará às autoridades 
competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis, quando concluir pela existência de 
crimes previstos nesta Lei, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito" (art. 
15 da Lei 9.613/1998), seria contraditório impedir o Ministério Público de solicitar ao COAF 
informações por esses mesmos motivos. 
[RE 1.058.429 AgR, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 20-2-2018, 1ª T, DJE de 6-3-2018.] 
 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do 
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o 
dia, por determinação judicial; 
 
Nota: O conceito de “casa” compreende “(a) qualquer compartimento habitado, (b) qualquer 
aposento ocupado de habitação coletiva e (c) qualquer compartimento privado onde alguém 
exerce profissão ou atividade” (decisão do STF, RE 251.445, Relator Ministro Celso de Mello, DJ 
de 03.08.2000) 
Para parte da doutrina, a expressão “durante o dia”, abrange o período de tempo compreendido 
entre 06h00 e 18h00. Para outra parte, compreende o período de tempo compreendido entre a 
aurora e o crepúsculo (período de iluminação solar). 
Sem o consentimento do morador a casa somente será violável nos seguintes casos: 
- Durante a noite: Flagrante delito (crimes que estejam acontecendo ou acabaram de acontecer), 
desastre, ou prestação de socorro. 
- Durante o dia: Flagrante delito, desastre, prestação de socorro para prestar socorro e também 
por determinação judicial. 
 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que 
a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
 
Julgados Recentes: 
 
Em face da concepção constitucional moderna de que inexistem garantias individuais de ordem 
absoluta, mormente com escopo de salvaguardar práticas ilícitas (v.g. HC nº 70.814/SP), a 
exceção constitucional ao sigilo alcança as comunicações de dados telemáticos, não havendo que 
se cogitar de incompatibilidade do parágrafo único do art. 1º da Lei 9.296/96 com o art. 5º, inciso 
XII, da Constituição Federal. 
[RHC 132.115, rel. min. Dias Toffoli, j. 6-2-2018, 2ª T, DJE de 19-10-2018.] 
 
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XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações 
profissionais que a lei estabelecer; 
 
Julgados Recentes: 
 
O art. 5º, XIII, da Constituição da República é norma de aplicação imediata e eficácia contida que 
pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício 
da atividade profissional dos substituídos, é livre o seu exercício. 
[MI 6.113 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 22-5-2014, P, DJE de 13-6-2014.] 
 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando 
necessário ao exercício profissional; 
 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos 
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente 
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 
Atenção: O direito de reunião é garantido a todos desde que de forma pacífica e não frustre outra 
reunião anteriormente marcada. Note que não é necessário a autorização, mas tão somente uma 
comunicação a autoridade responsável. 
 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, 
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades 
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 
 
Nota: Portanto, para que seja extinta a associação, será necessária decisão judicial da qual não 
caiba mais recurso (decisão transitada em julgado). Para a suspensão das atividades associativas 
tal requisito não será necessário, sendo possível a suspensão apenas por decisão judicial no curso 
de determinado processo judicial. 
 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
 
Nota: Princípio da liberdade associativa. Tal direito aplica-se tanto a pessoas físicas como 
jurídicas (por exemplo, um sindicato tem o direito à livre associação a uma ou outra federação 
sindical). Esta liberdade ainda pode ser vista tanto de seu aspecto positivo (direito a associar-se a 
determinada entidade), como em seu aspecto negativo (direito a desassociar-se de um ente 
associativo). 
 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para 
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 
 
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Atenção! em caso de associações sindicais (sindicatos) não é necessária a autorização expressa 
dos representados. Vide art. 8º, inciso III desta Constituição. 
 
A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados 
independe da autorização destes. [Súmula 629 do STF] 
 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade 
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os 
casos previstos nesta Constituição; 
 
Súmulas do STF: 
 
Não contraria a Constituição o art. 15, § 1º, do DL 3.365/1941 (Lei da Desapropriação por 
Utilidade Pública). [Súmula 652] 
 
Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros compensatórios é de 12% ao ano. [Súmula 
618] 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade 
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 
 
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não 
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, 
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; 
 
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas 
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
 
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz 
humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que 
participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e 
associativas; 
 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua 
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de 
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento 
tecnológico e econômico do País; 
 
XXX - é garantido o direito de herança; 
 
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XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em 
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei 
pessoal do "de cujus"; 
 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; 
 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, 
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e 
do Estado: 
 
[Súmula Vinculante 14] É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso 
de poder; 
 
[Súmula Vinculante 21] É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de 
dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de 
situações de interesse pessoal; 
 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
 
Nota: Princípio da inafastabilidade da jurisdição (poder-dever do Estado de solucionar os conflitos 
trazidos ao Poder Judiciário). 
 
[Súmula Vinculante 28] É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de 
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. 
 
 
[Súmula 667 do STF] Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária 
calculada sem limite sobre o valor da causa. 
 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
 
 
Nota - Princípio da segurança jurídica: 
 
Significados: 
- Direito adquirido: aquele direito que já integra a personalidade ou patrimônio de determinada 
pessoa. 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 18 18 18 18 18 
 
- Ato jurídico perfeito: ato (ou pluralidade de atos) que já alcançou(aram) seus efeitos, ou seja, 
que já está(ão) consumado(s), constituindo, modificando ou extinguindo determinadas relação 
jurídicas. 
- Coisa julgada: decisão judicial da qual não caiba mais recurso (trânsito em julgado ou preclusão 
máxima). 
 
 
 
Súmulas vinculantes 
 
A homologação da transação penal prevista no art. 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada 
material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao 
Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou 
requisição de inquérito policial. [Súmula Vinculante 35] 
 
O disposto no art. 127 da Lei 7.210/1984 (LEP) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e 
não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do art. 58. [Súmula Vinculante 9] 
 
Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as 
circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo 
de adesão instituído pela LC 110/2001. [Súmula Vinculante 1] 
 
 
Súmulas do STF: 
 
É constitucional o § 2º do art. 6º da Lei 8.024/1990, resultante da conversão da MP 168/1990, 
que fixou o BTN fiscal como índice de correção monetária aplicável aos depósitos bloqueados pelo 
Plano Collor I. [Súmula 725] 
 
São inconstitucionais os incisos I e III do art. 7º da Lei 8.162/1991, que afastam, para efeito de 
anuênio e de licença-prêmio, a contagem do tempo de serviço regido pela CLT dos servidores que 
passaram a submeter-se ao regime jurídico único. [Súmula 678] 
 
A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da CF, não é invocável pela 
entidade estatal que a tenha editado. [Súmula 654] 
 
Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não 
pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. [Súmula 524] 
 
A prescrição das prestações anteriores ao período previsto em lei não ocorre, quando não tiver 
sido negado, antes daquele prazo, o próprio direito reclamado, ou a situação jurídica de que ele 
resulta. 
[Súmula 443] 
 
Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se 
tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais. [Súmula 343] 
 
Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa 
julgada em relação aos posteriores. [Súmula 239] 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 19 19 19 19 19 
 
 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 
Nota: Princípio do juiz natural. Trata da proibição constitucional da criação de órgão jurisdicional 
para julgamento de casos específicos ocorridos em momento anterior a sua criação. 
 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
 
a) a plenitude de defesa; 
 
b) o sigilo das votações; 
 
c) a soberania dos veredictos; 
 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
 
Nota: Crime doloso: Aquele no qual o agente ativo (aquele que comete o crime) tem a intenção 
de obter o resultado criminoso. 
 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; 
 
Nota: Princípio da legalidade e anterioridade da lei penal incriminadora. 
 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 
Nota: Princípio da irretroatividade da lei penal. A lei penal só “volta atrás” se for para beneficiar o 
réu. 
 
Súmulas do STF 
 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é 
anterior à cessação da continuidade ou da permanência. [Súmula 711] 
 
Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de 
lei mais benigna. [Súmula 611] 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 
 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, 
nos termos da lei; 
 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da 
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes 
hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se 
omitirem; 
 
[Súmula Vinculante 26] Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por 
crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º 
da Lei 8.072, de 25-7-1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 20 20 20 20 20 
 
requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo 
fundamentado, a realização de exame criminológico. 
 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, 
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
 
Atenção! Os examinadores costumam confundir o candidato com tais diferenças entre os incisos 
XLII, XLIII e XLIV). 
 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e 
a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra 
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
 
Nota: Princípio da intransmissibilidade da pena. As indenizações devidas pelo “de cujus” 
(falecido) serão sempre executadas apenas até o valor de sua herança. 
 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 
 
Súmulas Vinculantes 
 
A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime 
prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE 
641.320/RS. [Súmula Vinculante 56] 
 
Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, 
o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 8.072, de 25-7-1990, sem 
prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do 
benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame 
criminológico. [Súmula Vinculante 26] 
 
 
Súmulas do STF: 
 
A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige 
motivação idônea. [Súmula 719] 
 
Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime 
menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. [Súmula 
716] 
 
A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 
do CP, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional 
ou regime mais favorável de execução. [Súmula 715] 
 
a) privação ou restrição da liberdade; 
 
b) perda de bens; 
 
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c) multa; 
 
d) prestação social alternativa; 
 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
 
XLVII - não haverá penas: 
 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
 
b) de caráter perpétuo; 
 
c) de trabalhos forçados; 
 
d) de banimento; 
 
e) cruéis; 
 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, 
a idade e o sexo do apenado; 
 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos 
durante o período de amamentação; 
 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado 
antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, na forma da lei; 
 
[Súmula 421 do STF] Não impede a extradição a circunstância de ser o extraditando casado 
com brasileira ou ter filho brasileiro. 
 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; 
 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
 
Nota: Princípio do juiz natural, diretamente relacionado com o inciso XXXVII, acima. 
 
[Súmula 704 do STF] Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido 
processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por 
prerrogativa de função de um dos denunciados. 
 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
 
Nota: Princípio do devido processo legal. Prevalece o entendimento que deste princípio 
constitucional decorrem os demais princípios processuais, dentre eles: princípio do duplo grau de 
jurisdição (direito a recurso); princípio do juiz e promotor natural, princípio do contraditório; 
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 APROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL -DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIAPROVAÇÃO ÁGIL - DIREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONALREITO CONSTITUCIONAL 22 22 22 22 22 
 
princípio da ampla defesa; princípio da proibição de prova ilícita; princípio da motivação das 
decisões; princípio da publicidade das decisões; princípio da razoável duração do processo e 
princípio da presunção de inocência. 
 
Súmulas Vinculantes: 
 
Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, I a IV, da Lei 
8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo. [Súmula Vinculante 24] 
 
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova 
que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de 
polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. [Súmula Vinculante 14] 
 
Súmulas do STF: 
 
Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por 
continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos 
denunciados. [Súmula 704] 
 
Ao contribuinte em débito, não é lícito à autoridade proibir que adquira estampilhas, despache 
mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades profissionais. [Súmula 547] 
 
É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. 
[Súmula 323] 
 
É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo. 
[Súmula 70] 
 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
 
Nota: Princípio do contraditório e da ampla defesa. 
 
Súmulas Vinculantes: 
É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação 
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. [Súmula Vinculante 28] 
 
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
admissibilidade de recurso administrativo. [Súmula Vinculante 21] 
 
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova 
que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de 
polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. [Súmula Vinculante 14] 
 
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a 
Constituição. [Súmula Vinculante 5] 
 
Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão 
puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, 
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excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e 
pensão. [Súmula Vinculante 3] 
 
 
Súmulas do STF: 
 
É nulo o julgamento da apelação se, após a manifestação nos autos da renúncia do único 
defensor, o réu não foi previamente intimado para constituir outro. [Súmula 708] 
 
Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por 
continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos 
denunciados. [Súmula 704] 
 
 
 
No mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público contra decisão proferida em 
processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo. [Súmula 701] 
 
No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o 
anulará se houver prova de prejuízo para o réu. [Súmula 523] 
 
É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido 
por concurso. [Súmula 20] 
 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
 
Nota: Princípio da proibição de prova ilícita. 
 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória; 
 
Nota: Princípio da presunção de inocência. 
 
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses 
previstas em lei; 
 
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo 
legal; 
 
Nota: A ação penal pública é de titularidade do Ministério Público (art. 129, I, desta Constituição). 
Em caso de inércia do MP na propositura da ação, caberá a propositura ação privada de forma 
subsidiária. 
 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade 
ou o interesse social o exigirem; 
 
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LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de 
autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente 
militar, definidos em lei; 
 
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente 
ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe 
assegurada a assistência da família e de advogado; 
 
[Súmula Vinculante 14] É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu 
interrogatório policial; 
 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 
 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, 
com ou sem fiança; 
 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário 
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 
 
Atenção! Atualmente é possível a prisão civil por dívida apenas em caso de falta de pagamento 
injustificável de obrigação alimentícia. Nos termos da Súmula Vinculante nº 25 do STF: “É ilícita a 
prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”. Aplicação da 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de S. José da Costa Rica), art. 7º, § 7º. 
 
[Súmula Vinculante 25] É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a 
modalidade do depósito. 
 
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de 
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 
 
Súmulas do STF 
 
Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade. [Súmula 695] 
 
Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de 
patente ou de função pública. [Súmula 694] 
 
Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em 
curso por infração penal a que a pena pecuniária seja aúnica cominada. [Súmula 693] 
 
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Não se conhece de habeas corpus contra omissão de relator de extradição, se fundado em fato ou 
direito estrangeiro cuja prova não constava dos autos, nem foi ele provocado a respeito. [Súmula 
692] 
 
Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver sobre o ônus das custas, 
por não estar mais em causa a liberdade de locomoção. [Súmula 395] 
 
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder 
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
 
Atenção! O mandado de segurança, somente é possível nos casos em que não é cabível o 
habeas-corpus ou habeas-data. 
 
Súmulas do STF 
 
É constitucional lei que fixa prazo de decadência para impetração de mandado de segurança. 
[Súmula 632] 
 
A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão 
veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. [Súmula 630] 
 
Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança. [Súmula 
625] 
 
Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança. [Súmula 
512] 
 
Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado 
de segurança ou a medida judicial. [Súmula 510] 
 
Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de 
segurança. [Súmula 430] 
 
Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período 
pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria. 
[Súmula 271] 
 
Não cabe mandado de segurança para impugnar enquadramento da Lei 3.780, de 12-7-1960, que 
envolva exame de prova ou de situação funcional complexa. [Súmula 270] 
 
O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança. [Súmula 269] 
 
Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. [Súmula 268] 
 
Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. [Súmula 
267] 
 
Não cabe mandado de segurança contra lei em tese. [Súmula 266] 
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O mandado de segurança não substitui a ação popular. [Súmula 101] 
 
 
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em 
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou 
associados; 
 
Nota: No caso do item “b”, o requisito de “funcionamento há pelo menos um ano” na defesa dos 
interesses de associados só se aplica às associações. 
 
Súmulas do STF: 
 
A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão 
veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. [Súmula 630] 
 
A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados 
independe da autorização destes. [Súmula 629] 
 
 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne 
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
 
LXXII - conceder-se-á "habeas-data": 
 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de 
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou 
administrativo; 
 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo 
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao 
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, 
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
 
Súmulas do STF: 
 
Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular. [Súmula 365] 
 
O mandado de segurança não substitui a ação popular. [Súmula 101] 
 
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LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos; 
 
Nota: A Lei nº 1.060/1950 e o Código de Processo Civil estabelece normas para a concessão de 
assistência judiciária aos necessitados. 
 
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do 
tempo fixado na sentença; 
 
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 
 
a) o registro civil de nascimento; 
 
b) a certidão de óbito; 
 
LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos 
necessários ao exercício da cidadania. 
 
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do 
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
 
Nota: Princípio da razoável duração do processo ou da celeridade processual. 
 
§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 
 
Nota: Significa dizer que as normas do presente Título da Constituição, que engloba as normas 
definidoras de direitos e garantias fundamentais dos indivíduos, tem eficácia plena, ou seja, 
devem ser aplicadas independentemente de normas infraconstitucionais que regulem as matérias 
aqui especificadas (são autoaplicáveis). 
 
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do 
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República 
Federativa do Brasil seja parte. 
 
[Súmula Vinculante 25] É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a 
modalidade do depósito. 
 
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos 
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
 
Nota: Portanto, tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, aprovados de 
forma equivalente às emendas constitucionais (3/5 dos votos, em dois turnos, na câmara e no 
Senado) têm força de norma constitucional. Os únicos exemplos de normas enquadradas neste 
parágrafo, incluído pela Emenda Constitucional

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