Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PALEOCLIMATOLOGIA AULA DA DISCIPLINA DE PALEONTOLOGIA PARA OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA. PROF. LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR SUMÁRIO Definições. Aplicações. Causas das Mudanças Climáticas. Técnicas Utilizadas. História do Clima da Terra. Para Assistir! Referências Bibliográficas. DEFINIÇÕES Paleoclimatologia é o estudo de vestígios naturais que podem ajudar a determinar o clima em épocas passadas. DEFINIÇÕES As observações meteorológicas com a ajuda de instrumentos, tais como conhecemos hoje em dia, datam de apenas 100 ou 200 anos, dependendo do lugar. Porém este é um período muito curto se quisermos analisar as mudanças sofridas pelo clima ao longo dos tempos Antigo barômetro DEFINIÇÕES Nos últimos 2 bilhões de anos, o clima na Terra tem se comportado de forma mais ou menos cíclica, com períodos quentes e períodos frios (chamadas glaciações). Flutuações climáticas nos períodos geológicos Flutuações Climáticas DEFINIÇÕES As alterações climáticas provocaram, evidentemente, modificações importantes nos sedimentos, na flora e na fauna, que agora se encontram fossilizados, os quais servem como documentos que confirmam as mudanças climáticas. Os indicadores climáticos são registros da variabilidade climática sofrida pelo nosso planeta. Seixo pingado no varvito- indicação de retrabalhamento glacial DEFINIÇÕES ➢ Os indicadores climáticos se classificam em: a) Naturais: anéis de árvores, extração de gelo, pólen fossilizado, etc. b) Geoindicadores: que são ajudados por satélites, GPS e instrumentos para realizarem medições sobre as mudanças nos processos geológicos. Aneis de árvores: geoindicador climático natural APLICAÇÕES A Paleoclimatologia é uma ciência fundamental para o estudo do clima presente e para a elaboração de previsões futuras já que seus estudos permitem avaliar o clima de uma forma cíclica (em alguns casos); Permitindo assim verificar quais efeitos são de um período natural do clima e o que foi causado pelo homem e a entender melhor estas mudanças. APLICAÇÕES A Paleoclimatologia tem uma aplicação no ramo da Paleontologia, pois: a) seus estudos aplicados a fósseis animais e vegetais ajudam a determinar as características destes animais (hábitos, alimentação, etc.), b) além do estudo de civilizações antigas. O mundo: 18.000 anos atrás O mundo Hoje CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Os fatores que podem ter gerados mudanças climáticas no nosso planeta são: 1) Ciclos de Milankovich: O físico e matemático sérvio Milutin Milankovich observou que o movimento de precessão, a inclinação do eixo terrestre e a excentricidade da órbita terrestre variam ciclicamente ao longo do tempo. Estas variações explicam alguns dos eventos climáticos, como foi mostrado, pois provoca uma mudança na quantidade de radiação recebida por um determinado Hemisfério no verão e no inverno. Precessão Precessão Inclinação do eixo terrestre Excentricidade da órbita terrestre CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 2) Ciclos de Atividade Solar: O Sol passa por variações em sua atividade, ou seja, em suas emissões de radiação. Estes ciclos ocorrem em aproximadamente 11 anos e podem assumir valores máximos ou mínimos, causando várias alterações no clima. A B Em “A” ciclo de máxima atividade solar e em “B” ciclo de mínima atividade. Tempestades solares CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 3) Glaciação: É uma queda acentuada na temperatura média do planeta. Os pesquisadores sabem que essas pequenas eras do gelo ocorrem a cada 20 000 a 40 000 anos, e que as de grande duração ocorrem em um intervalo de cerca de 100 000 anos. Poderiam ser ocasionadas por por : a) Mudanças na quantidade de energia solar absorvida na Terra devido a pequenas irregularidades na órbita do nosso planeta em volta do Sol. b) Outra possível causa das glaciações seria a diminuição, no passado, da concentração de gases como o gás carbônico na atmosfera, cuja escassez provoca queda da temperatura da Terra. Glaciaçiação NOME ERA/PERÍODO DURAÇÃO Pongola Mesoarqueano 2,9 a 2,8 B. a. Huroniana Paleoproterozóico 2,4 a 2,1 B. a. Kaigas Neoproterozóico 880 a 850 M. a. Sturtian Neoproterozóico 720 a 660 M. a. Marinoan Neoproterozóico 650 a 635 M. a. Gaskiers Neoproterozóico 582 a 580 M. a. Andean-Saharan Ordoviciano/ Siluriano 460 a 430 M. a. Karoo Carbonífero/ Permiano 360 a 260 M. a. Biber Plioceno/ Pleistoceno 2,0 a 1,6 M. a. Donau Pleistoceno 1,0 a 0,9 M. a. Gunz Pleistoceno 800 a 600 mil a. Mindel Pleistoceno 550 a 450 mil a. Riss Pleistoceno 347 a 128 mil a. Wisconsin Pleistoceno/ Holoceno 110 a 12 mil a. Grandes Glaciações da História da Terra CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 4) Variações Magnéticas: Os eventos de variação magnética ocorrem em ciclos não regulares, podendo sua intensidade variar desde efeitos apenas mensuráveis à inversões na orientação do campo. As inversões magnéticas ocorrem devido à “resposta” do núcleo da Terra (condutor, formado de Ferro e Níquel) ao efeito magnético das emissões solares (de alta energia). Durante os eventos de inversão, podem ocorrer mudanças climáticas acentuadas devido à variação da localização dos Pólos, que é por onde grande parte das emissões solares penetram. Estas mudanças, normalmente, são devido ao aquecimento diferenciado das regiões que estão sob o efeito das emissões. Campo magnético da Terra Formação do campo magnético da terra Ventos solares atingindo a magnetosfera Movimentos de Revolução da Via Láctea CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 5) Causas Atmosféricas: a) Aquecimento global é o processo em que ocorre aumento significativo na temperatura. Este aumento causa desde tempestades mais severas e freqüentes à tufões e furacões altamente destrutivos. É causado, principalmente pelo efeito estufa = aumento de gases como o CO2 e o metano. b) Reflectância Solar: varia conforme a concentração de nuvens, poeira vulcânica e capas de gelo. Camadas da atmosfera da Terra Efeito estufa: Dissipação e retenção de calor: Maior teor de O2 Planeta mais frio oceanos cianobactérias florestas Vulcanismo Maior teor de CO2 Planeta mais quente CAUSAS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS ATMOSFÉRICAS: TEOR DE O2 X CO2 Reflectância solar CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 6) Colisão de meteoros e Erupções Vulcânicas: Meteoros são rochas compostas de minerais e gelo que orbitam a nossa galáxia. Quando atraídas pelo campo gravitacional da Terra podem entrar na atmosfera.. Porém algumas rochas maiores conseguem atingir a superfície e o impacto é tão violento que uma nuvem de metais e poeira se forma na atmosfera, impedindo a entrada de radiação solar. Vulcões: que se formam nas zonas de falhas das placas tectônicas, lançam magma (metais fundidos da Astenosfera) e junto, poeira, cinzas e partículas densas de fuligem na atmosfera, também ocasionando o bloqueio dos raios solares. Colisão de meteoro Erupção vulcânica El efecto climático de las erupciones volcánicas que arrojan SO2 y CO2 a la atmósfera es complejo. TÉCNICAS UTILIZADAS Para se determinar o clima em eras passadas, = não existência de observações meteorológicas. Os paleoclimatólogos utilizam algumas técnicas e diversos estudos para se determinar o clima passado. ➢ As técnicas mais utilizadas são: TÉCNICAS UTILIZADAS 1) Estudo de geleiras: É uma das técnicas mais empregadas. A avaliação de geleiras é possível, pois estas vão se depositando em camadas, de acordo com a era em que foi formada (as mais recentes vão cobrindo as mais antigas). Nestas camadas, estudiosos encontraram pólen, o que é útil para estimar a cobertura vegetal em determinada época. A espessura da camada pode ajudar a determinar a quantidade de chuvas que aquela região recebeu, pois quanto maior a camada, maior a quantidade de chuvas. Além disso, a relação entre diferentes isótopos de Oxigênio eHidrogênio podem ser um indicador da temperatura média daquela região. TÉCNICAS UTILIZADAS 2) Árvores Petrificadas (Dendroclimatologia): Fósseis de árvores são úteis para a determinação da temperatura e da umidade. Através de datação radiométrica, determina-se, embora com uma margem de erro de cerca de 200 anos, em média, o período em que esta árvore viveu. Os anéis encontrados nas árvores também são pistas sobre a idade e o clima em que esta árvore viveu. A largura destes anéis variam de acordo com o clima de uma forma geral, a espécie, a idade da árvore e a quantidade de água e alimento disponível naquele solo. DENDROCLIMATOLOGIA TÉCNICAS UTILIZADAS 3) Sedimentos e Rochas: A análise de sedimentos permite verificar o estudo das características da vegetação, da vida existente (ou a ausência de) e temperatura através do tipo de rocha. As Magmáticas, indicam a existência de vulcões na vizinhança. As Sedimentares indicam uma região de formação antiga, que sofreu diversas alterações no clima. As Metamórficas podem indicar períodos quentes ou frios e também são indicadoras de atividade erosiva, TÉCNICAS UTILIZADAS As rochas formam camadas também, sendo que estas camadas demoram de milhares a milhões de anos para se sobreporem, formando, assim, uma fonte de dados de períodos muito distantes. ➢ As rochas e sedimentos mais utilizados para reconstituições paleoclimáticas são: a) Sedimentos lacustres e oceânicos; b) Evaporitos; c) Paleosolos; d) Rochas carbonáticas; e) Sedimentos éolicos (paleodunas). Paleoduna Camadas de Rochas sedimentares Rocha evaporítica TÉCNICAS UTILIZADAS 4) Corais: A análise de recifes de corais permite avaliar as alterações nos oceanos. De acordo com as características dos corais permite-se avaliar temperatura da água, bem como sua evolução, pois os corais têm indicadores naturais, como a perda de sua coloração natural. Estrutura de um coral CORAIS TÉCNICAS UTILIZADAS 5) Datação radiométrica: Quando o número de prótons de um átomo é grande, os nêutrons não conseguem mais evitar a repulsão entre eles, tornando o átomo instável = decaimento. o átomo se estabiliza, o que pode demorar, desde de segundos a milhões de anos, podendo ser medidos através de aparelhos. ➢ Os elementos radioativos mais usados para datação são: a) U238-Pb 238: é usado para a datação de matérias inorgânicas. b) C14- N14: é usado para a datação de substâncias orgânicas. DATAÇÃO RADIOMÉTRICA – decaimento radioativo – meia vida TÉCNICAS UTILIZADAS Fósseis: Os seres vivos estão sempre ligados a determinados ambientes ecológicos, = alterações = migração destes organismos para ambientes mais favoráveis. Se esta migração não é possível = extinção; ➢ Por isso, uma mudança de fauna = alteração ambiental importante = mudança climática correlativa. Melhores fósseis indicadores de mudanças climáticas: pólens, esporos, foraminíferos, moluscos e répteis. PÓLEN FORAMINÍFERO RÉPTIL MOLUSCO FÓSSEIS INDICADORES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Neste item, através de evidências paleontológicas e etc serão discutidos os prováveis climas predominantes em cada período da história da Terra: ❑ PRÉ CAMBRIANO – (4,5 b.a. a 545 m.a.) = evidências de uma grande Glaciação no período Huroniano, na transição do Arqueozoico para o Proterozoico, entre 2.700 e 2.300 milhões de anos (Hyde, 2000) = estratos rochosos da região do Lago Hurón, no Canadá. No final do Proterozoico (Neoproterozoico), as rochas datadas entre 750 e 580 milhões de anos, observam-se sinais de novas glaciações. Pré Cambriano Escape de metano del subsuelo marino en zonas polares. Tras permanecer encerrado en celdillas de hielo (clatratos), el calentamiento de las aguas o los derrumbes del fondo marino costero lo liberan al agua y a la atmósfera. Estos escapes han podido ser enormes en algunos períodos del pasado. HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA ❑ ERA PALEOZÓICA: Cambriano - (545 a 505 m.a.): presença de um grande continente – Gondwana – todo no hemisfério austral = os mares eram mais extensos que os atuais, o clima geral deveria ser mais oceânico e temperado, com menos oscilações estacionais. Ordoviciano – (505 a 438 m.a.): No final do Ordoviciano, (450 e 430 m.a. = glaciação, = diversidade animal oceânica (equinodermos, trilobitas, etc) = foi muito afetada = primeira grande extinção biológica do Fanerozóico. La Tierra en el período Cámbrico, hace unos 500 millones de años. (fuente: Scotese, C.R., 2002, http://www.scotese.com, PALEOMAP website). http://www.scotese.com/ La Tierra en el Devónico, hace 400 millones de años. Gondwana seguía siendo el continente mayor. Euramérica era el resultado de la fusión de Laurentia (Norteamérica) y Báltica (Escandinavia). Las plantas vasculares colonizaban ya todos los continentes. (fuente: Scotese, C.R., 2002, http://www.scotese.com, PALEOMAP website). http://www.scotese.com/ HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Siluriano: - (438 a 408 m.a.): no começo deste período o clima se tornou relativamente quente. No final deste o clima amenizou (menos seco), mas com formação de áreas continentais desérticas. Cima quente e árido = aparecimento de vegetação nos continentes. Devoniano (408 a 360 m.a): clima geral quente e úmido, terras altas ainda estavam secas. O Pólo sul estava aproximadamente no centro da África. HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Carbonífero – (360 a 300 M.a.): no começo deste período o clima era quente e úmido. O nível do mar sobe e se estabiliza formando deltas e planícies costeiras quentes e úmidas nas regiões equatoriais. No final do Carbonífero = clima esfria = nova glaciação principalmente no Gondwana (300 m.a.). Devido à glaciação = nivel do mar subia e descia = gerando grandes transgressões e regressões neste período. Fig. Evolución (muy aproximada) del CO2 durante el Fanerozoico, en la que se da el valor 1 a la concentración actual (unas 380 partes por millón) (fuente: Berner, 2001) HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Permiano – (300 a 250 m.a.) - dividido em: Eopermiano = clima ainda relativamente frio e úmido nas latitudes mais elevadas de Gondwana e Angara. Clima tendendo a seco nas áreas continentais interiores (Euramérica). Início da formação de Pangea = formação de cadeias montanhosas. Mesopermiano = migração da placa gondwânica para o norte = deslocamento das zonas climáticas. Ressecamento gradual dos mares interiores e início da aridização em áreas anteriormente úmidas. Neopermiano: o nível do mar mais baixo de toda a história geológica da Terra. Clima árido a semi árido nas extensas área continentais interiores. HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Há 250 m.a., na transição do Paleozóico e Mesozóico, = desastre ecológico mais duro sofrido pelo planeta = Catástrofe P/T (2ª extinção) Desaparecerem em uns poucos m.a. 85 % das espécies marinhas (entre elas os trilobitas), e 70 % dos vertebrados terrestres. Os insetos se extinguiram quase por completo. ➢ Possiveis causas: queda de um asteróide, erupções vulcânicas na Sibéria ou uma diminuição natural do O2. HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA ❑ ERA MESOZÓICA: Triassico: (245 a 208 m.a) = existência de um continente único e compacto = Pangea, rodeado de um único oceano, Panthalasa = produzindo um clima árido ou semi árido. O nível do mar começa a subir lentamente. Final desse período inicia-se o fraturamento de Pangea = intensa atividade vulcânica = afetaram 80% das espécies do planeta = extinção (3ª grande extinção). Jurássico: (208 a 146 m.a.) = clima semi árido, tendendo a ligeiramente mais úmido a medida que subia o nível do mar. Em Gondwana formação de grandes desertos. Fig. Mapa de Pangea. Triásico, principios de la Era Secundaria, hace 250 millones de años. Casi todas las tierras emergidas se reúnen en un sólo continente, Pangea, que al poco tiempo comenzará de nuevo a partirse hasta formar los continentes actuales. El estrechamiento y cierredel gran mar tropical de Tethys dará lugar al Mediterráneo. Final del Triásico y comienzo del Jurásico, hace 200 millones de años. Pangea comienza a dividirse entre Africa y América. Se denomina CAMP (Central Atlantic Magmatic Province) a la región de volcanes y de extrusión de coladas basálticas que llegaba desde Brasil hasta España. HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Cretácico - (145 a 65 m.a.) dividido em: Eocretácico: gradualmente partes do Gondwana começam a se fragmentar. Clima em geral, ainda bastante seco. Mesocretácico: nível do mar alcança uma posição muita alta, invadindo diversas áreas continentais. Com a separação da América do Sul-África e América do Norte-Europa o clima torna-se mais úmido. Neocretácico: no final do K ligeiro abaixamento do nível do mar. Fig. El Cretácico Medio, hace unos 100 millones de años. El área cubierta por las aguas era muy extensa. Norteamérica quedaba cortada en dos por un mar de aguas someras que unía el Artico con el Atlántico, y Europa era un archipiélago más que un continente. El clima en las latitudes altas era mucho más templado que el actual. La circulación oceánica era también muy diferente. (fuente: Scotese, C.R., 2002, http://www.scotese.com, PALEOMAP website). http://www.scotese.com/ Fig. En el Cretácico es probable que el agua profunda de los océanos se formase en áreas tropicales. Allí el agua se hundía por la fuerte salinidad que adquiría debido a la evaporación (algo semejante a lo que ocurre hoy, a pequeña escala, en el Mediterráneo). HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Limite K/T (65 m.a.) = a extincão (4ª grande extinção) de diferentes espécies que haviam dominado a vida de mares e continentes. No mar desapareceram os amonites e uma grande quantidade de plâncton, e nos continentes se extingüiram os dinossauros. ➢ As teorias mais aceitas: a) Meteorito de Chicxulub, península de Yucatán no México. b) Erupções do Décan – Índia. ✓ Geraram encobrimento da atmosfera terrestre, chuvas ácidas, queda das temperaturas, etc. Fig. El impacto del asteroide. Mapa de la región. http://www.museum.hu-berlin.de/min/forsch/csdp.html http://www.museum.hu-berlin.de/min/forsch/csdp.html Fig. Mapa de la India y las coladas basálticas del Deccan HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA ❑ ERA CENOZÓICA - PALEOGENO: Paleoceno (65 – 54 m.a): clima quente e bastante úmido. O ártico apresentava uma menor extensão que atualmente. As águas do recêm formado oceano Atlântico eram menos profundas, mais doces e mais quentes que atualmente. Presença de grandes bancos de corais. Eoceno: (54 – 33 m.a.): clima quente, úmido e homogêneo. Separação da Antártica-Austrália e da América do Sul-Antártica. No final desse período inicia-se um resfriamento da Terra. Era Cenozóica Fig. El enfriamiento general del Cenozoico (Terciario y Cuaternario). Fig. Mapa del Paleoceno y comienzos del Eoceno, hace unos 55 millones de años (Brinkhuis, 2006). HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Oligoceno (33 a 23 m.a.): Barreiras climáticas com o levantamento dos Alpes e das Montanhas Rochosas. Afastamento e afundamento do Oceano Atlântico = águas mais frias. Esfriamento climático por causa da conexão do Oceano Ártico-Oceano Atlântico e da corrente Circumpolar Antártica e grande atividade vulcânica na fronteira da Somália e Etiópia (30 m.a.) Surgimento das primeiras geleiras na Antártica. Fig. Bajada de temperatura a comienzos del Oligoceno, según los isótopos de oxígeno de foraminíferos bénticos en lo sondeos ODP 522 y 744 (Zachos, 1996) Fig. La Antártida y las corrientes marinas, hace 35 millones de años. Fig. Concentracion de CO2 atmosferico en la transicion Eoceno-Oligoceno segun isotopos del boro (Pearson, 2009) Fig. Mapa de la region etiope con sus mantos de basalto. HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA ❑ ERA CENOZÓICA - NEÓGENO: Mioceno – (23 a 5 m.a.): No início desse período novo aquecimento (mais que o Oligoceno), mas no final ocorrem quedas das temperaturas. Formação de geleiras na Antártica = abaixamento do nível do mar = grande período de erosão continental. Os mares epicontinentais (mar Ural) secam. Ligação África-Ásia e depois fechamento do Estreito de Gibraltar = ressecamento do Mar Mediterrâneo. Início do levantamento dos Himalaias e dos Andes. Fig. La barrera montañosa del Himalaya y su prolongación por el oeste y el este, intensifican las precipitaciones monzónicas en la India y en el sureste asiático, a la vez que impiden el paso de la humedad del Indico (flechas azules) hacia el centro de Asia Ressecamento do Mar Mediterrâneo HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA Plioceno – (5 a 2.5 m.a.): Clima mais quente mas com resfriamento no final com a transição com o Quaternário. Estreito de Gibraltar reabre. Abertura do Mar Vermelho. Ligação da América do Norte à América do Sul com a formação do Istmo do Panamá = formação da Corrente do Golfo = congelamento do Ártico. O clima da África Oriental = árido = resfriamento do Oceano Índico ou levantamento tectônico da região. Fig. Plioceno Medio, hace 3 millones de anos, poco antes del enfriamiento que daria entrada al Cuaternario. En los mapas se indican las probables diferencias de temperatura del agua de la superficie marina con respecto al presente (oC) en los meses de Febrero y Agosto (fuente Dowsett, 1999). Fig. Proceso de congelación del Artico influenciado por la Corriente del Golfo HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA ❑ ERA CENOZÓICA - QUATERNÁRIO: Pleistoceno – (2,5 m.a. -11.500 a): 7 ou 8 fases glaciais, mais 17 fases mais frias no total. Geleiras até o centro da América do Norte e Europa. América do Sul com climas mais secos nas fases glaciais. Glaciações = caráter astronômico. 18.000 a = final da última grande glaciação. Holoceno – (11.500 a até hoje): Fase pós glacial ou interglacial. Compartimentação climática é maior que os períodos anteriores. 12.000 a 10.000 extinção (5 extinção) dos grandes mamíferos. Fig. Plioceno y Cuaternario. Evolucion de la concentracion de oxigeno-18 en las conchas de los foraminiferos benticos (de aguas profundas) durante los ultimos 5 millones de anos. La tendencia a un aumento de la concentracion de oxigeno-18 (la escala esta invertida) indica una tendencia general al frio y a una mayor acumulacion de hielo en los continentes. Observese tambien el aumento de la oscilacion termica de los ciclos glaciales durante el Cuaternario, especialmente en el ultimo millon de anos. Los datos de δ18O son la media resultante en diversos sondeos del programa ODP (Ocean Drilling Project). O Ultimo Máximo glacial Fig. Trayectoria de los icebergs en el Atlantico durante las epocas mas frias de la glaciacion. Se senala con una linea blanca la latitud hasta donde llegaban antes de descongelarse por completo y depositar los derrubios rocosos que acarreaban consigo. Fig. El descenso del nivel del mar hizo que la region de Beringia, entre Asia (Siberia) y America (Alaska), quedase emergida durante la Ultima Glaciacion, uniendose los continentes de America y de Asia. Fig. Europa en el Ultimo Maximo Glacial. El norte quedaba cubierto por los mantos de hielo Finoescandinavo y Britanico. Las tierras emergidas en el Mar del Norte y en el canal de la Mancha unian Francia con Inglaterra (en amarillo). Fig. Evolucion de las concentraciones de CO2 y CH4 en la glaciacion Fig. Nivel del mar según las terrazas de corales en el Ultimo Ciclo Glacial E X T IN Ç Õ E S PARA ASSISTIR!!! ❑https://www.youtube.com/watch?v= ssvFqYSlMho ❑https://www.laserasgeologicas.com /era-mesozoica/ ❑https://petecologia.wixsite.com/esal q-usp/single-post/2016/06/22/O- p%C3%B3len-como-chave-para-o- passado-e-aliado-do-futuro REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ✓ ARAGÃO, M. J. História da Terra. Rio de Janeiro: Interciência, 2008. 207p. ✓ CARVALHO, I. S. Paleontologia. São Paulo: Editora Interciência, 2 ed. 2004. 1152p. ✓ CARVALHO,I. S. Paleogeografia: Cenários da Terra. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência 2022. 468p. ✓ MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo: T. A. Queiroz : Editora da Universidade de São Paulo, 1988. 347p. ✓ PEARSON, R. Climate and Evoluation. New York: Academic Press Inc. 1978. 274p. ✓ SALGADO-LABOURIAU, M. L. História Ecológica da Terra. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1994. v. 1. 307 p. ✓ SALGADO-LABOURIAU, M. L. Critérios e Técnicas para o Quaternário. 1. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2007. 387 p ✓ URIARTE, A. L. S. C. Historia del Clima de La Tierra. Acessado em: http://web.me.com/uriarte/Historia_del_Clima_de_la_Tierra/Historia_ del_clima_de_la_Tierra.html
Compartilhar