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PALEOCLIMATOLOGIA

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PALEOCLIMATOLOGIA
 AULA DA DISCIPLINA DE PALEONTOLOGIA PARA
OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
- LICENCIATURA.
 PROF. LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR
SUMÁRIO
 Definições.
 Aplicações.
 Causas das Mudanças
Climáticas.
 Técnicas Utilizadas.
 História do Clima da Terra.
 Para Assistir!
 Referências Bibliográficas.
DEFINIÇÕES
Paleoclimatologia
é o estudo de
vestígios naturais
que podem ajudar
a determinar o
clima em épocas
passadas.
DEFINIÇÕES
 As observações 
meteorológicas com a ajuda 
de instrumentos, tais como 
conhecemos hoje em dia, 
datam de apenas 100 ou 200 
anos, dependendo do lugar. 
 Porém este é um período
muito curto se quisermos
analisar as mudanças
sofridas pelo clima ao longo
dos tempos
Antigo barômetro 
DEFINIÇÕES
 Nos últimos 2 bilhões de anos, o
clima na Terra tem se
comportado de forma mais ou
menos cíclica, com períodos
quentes e períodos frios
(chamadas glaciações).
Flutuações climáticas nos períodos geológicos
Flutuações Climáticas
DEFINIÇÕES
 As alterações climáticas
provocaram, evidentemente,
modificações importantes
nos sedimentos, na flora e
na fauna, que agora se
encontram fossilizados, os
quais servem como
documentos que confirmam
as mudanças climáticas.
 Os indicadores climáticos
são registros da
variabilidade climática
sofrida pelo nosso
planeta.
Seixo pingado no varvito- indicação 
de retrabalhamento glacial
DEFINIÇÕES
➢ Os indicadores climáticos
se classificam em:
a) Naturais: anéis de árvores,
extração de gelo, pólen
fossilizado, etc.
b) Geoindicadores: que são
ajudados por satélites, GPS
e instrumentos para
realizarem medições sobre
as mudanças nos processos
geológicos.
Aneis de árvores: geoindicador 
climático natural
APLICAÇÕES
 A Paleoclimatologia é uma
ciência fundamental para o
estudo do clima presente e para
a elaboração de previsões
futuras já que seus estudos
permitem avaliar o clima de uma
forma cíclica (em alguns casos);
 Permitindo assim verificar quais
efeitos são de um período
natural do clima e o que foi
causado pelo homem e a
entender melhor estas
mudanças.
APLICAÇÕES
 A Paleoclimatologia tem
uma aplicação no ramo da
Paleontologia, pois:
a) seus estudos aplicados a
fósseis animais e vegetais
ajudam a determinar as
características destes
animais (hábitos,
alimentação, etc.),
b) além do estudo de
civilizações antigas.
O mundo: 18.000 anos atrás
O mundo Hoje
CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
 Os fatores que podem ter gerados
mudanças climáticas no nosso
planeta são:
1) Ciclos de Milankovich:
 O físico e matemático sérvio
Milutin Milankovich observou que o
movimento de precessão, a
inclinação do eixo terrestre e a
excentricidade da órbita
terrestre variam ciclicamente ao
longo do tempo.
 Estas variações explicam alguns
dos eventos climáticos, como foi
mostrado, pois provoca uma
mudança na quantidade de
radiação recebida por um
determinado Hemisfério no verão
e no inverno.
Precessão 
Precessão
Inclinação do eixo terrestre
Excentricidade da órbita terrestre
CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
2) Ciclos de Atividade Solar:
O Sol passa por variações
em sua atividade, ou seja,
em suas emissões de
radiação.
 Estes ciclos ocorrem em
aproximadamente 11 anos
e podem assumir valores
máximos ou mínimos,
causando várias alterações
no clima.
A
B
Em “A” ciclo de máxima atividade 
solar e em “B” ciclo de mínima atividade.
Tempestades solares
CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
3) Glaciação:
 É uma queda acentuada na temperatura
média do planeta.
 Os pesquisadores sabem que essas
pequenas eras do gelo ocorrem a cada 20
000 a 40 000 anos, e que as de grande
duração ocorrem em um intervalo de cerca
de 100 000 anos.
 Poderiam ser ocasionadas por por :
a) Mudanças na quantidade de energia solar
absorvida na Terra devido a pequenas
irregularidades na órbita do nosso
planeta em volta do Sol.
b) Outra possível causa das glaciações seria
a diminuição, no passado, da
concentração de gases como o gás
carbônico na atmosfera, cuja escassez
provoca queda da temperatura da Terra.
Glaciaçiação
NOME ERA/PERÍODO DURAÇÃO
Pongola Mesoarqueano 2,9 a 2,8 B. a.
Huroniana Paleoproterozóico 2,4 a 2,1 B. a.
Kaigas Neoproterozóico 880 a 850 M. a.
Sturtian Neoproterozóico 720 a 660 M. a.
Marinoan Neoproterozóico 650 a 635 M. a.
Gaskiers Neoproterozóico 582 a 580 M. a.
Andean-Saharan Ordoviciano/ 
Siluriano
460 a 430 M. a.
Karoo Carbonífero/
Permiano
360 a 260 M. a.
Biber Plioceno/ 
Pleistoceno
2,0 a 1,6 M. a.
Donau Pleistoceno 1,0 a 0,9 M. a.
Gunz Pleistoceno 800 a 600 mil a.
Mindel Pleistoceno 550 a 450 mil a.
Riss Pleistoceno 347 a 128 mil a.
Wisconsin Pleistoceno/
Holoceno
110 a 12 mil a.
Grandes 
Glaciações 
da História 
da Terra
CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
4) Variações Magnéticas:
 Os eventos de variação magnética
ocorrem em ciclos não regulares,
podendo sua intensidade variar
desde efeitos apenas mensuráveis à
inversões na orientação do campo.
 As inversões magnéticas ocorrem
devido à “resposta” do núcleo da
Terra (condutor, formado de Ferro e
Níquel) ao efeito magnético das
emissões solares (de alta energia).
 Durante os eventos de inversão,
podem ocorrer mudanças climáticas
acentuadas devido à variação da
localização dos Pólos, que é por
onde grande parte das emissões
solares penetram.
 Estas mudanças, normalmente, são
devido ao aquecimento diferenciado
das regiões que estão sob o efeito
das emissões. Campo magnético da Terra
Formação do campo magnético da terra
Ventos solares atingindo a magnetosfera
Movimentos de Revolução da 
Via Láctea
CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
5) Causas Atmosféricas:
a) Aquecimento global é o processo
em que ocorre aumento
significativo na temperatura.
 Este aumento causa desde
tempestades mais severas e
freqüentes à tufões e furacões
altamente destrutivos.
 É causado, principalmente pelo
efeito estufa = aumento de gases
como o CO2 e o metano.
b) Reflectância Solar: varia
conforme a concentração de
nuvens, poeira vulcânica e capas
de gelo. Camadas da atmosfera da Terra
Efeito estufa: Dissipação 
e retenção de calor:
Maior teor de 
O2
Planeta mais 
frio
oceanos
cianobactérias florestas Vulcanismo
Maior teor de 
CO2
Planeta mais 
quente
CAUSAS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
ATMOSFÉRICAS: TEOR DE O2 X CO2
Reflectância solar
CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
6) Colisão de meteoros e Erupções
Vulcânicas:
 Meteoros são rochas compostas de
minerais e gelo que orbitam a nossa
galáxia.
 Quando atraídas pelo campo
gravitacional da Terra podem entrar na
atmosfera..
 Porém algumas rochas maiores
conseguem atingir a superfície e o
impacto é tão violento que uma nuvem
de metais e poeira se forma na
atmosfera, impedindo a entrada de
radiação solar.
 Vulcões: que se formam nas zonas de
falhas das placas tectônicas, lançam
magma (metais fundidos da
Astenosfera) e junto, poeira, cinzas e
partículas densas de fuligem na
atmosfera, também ocasionando o
bloqueio dos raios solares.
Colisão de meteoro
Erupção vulcânica
El efecto climático de las erupciones volcánicas que arrojan SO2 y 
CO2 a la atmósfera es complejo. 
TÉCNICAS UTILIZADAS
 Para se determinar o clima em
eras passadas, = não
existência de observações
meteorológicas.
 Os paleoclimatólogos utilizam
algumas técnicas e diversos
estudos para se determinar o
clima passado.
➢ As técnicas mais utilizadas
são:
TÉCNICAS UTILIZADAS
1) Estudo de geleiras:

É uma das técnicas mais empregadas.
 A avaliação de geleiras é possível, pois
estas vão se depositando em camadas,
de acordo com a era em que foi formada
(as mais recentes vão cobrindo as mais
antigas).
 Nestas camadas, estudiosos encontraram
pólen, o que é útil para estimar a
cobertura vegetal em determinada época.
 A espessura da camada pode ajudar a
determinar a quantidade de chuvas que
aquela região recebeu, pois quanto maior
a camada, maior a quantidade de chuvas.
 Além disso, a relação entre diferentes
isótopos de Oxigênio eHidrogênio
podem ser um indicador da temperatura
média daquela região.
TÉCNICAS UTILIZADAS
2) Árvores Petrificadas 
(Dendroclimatologia):
 Fósseis de árvores são úteis para a
determinação da temperatura e da
umidade.
 Através de datação radiométrica,
determina-se, embora com uma margem
de erro de cerca de 200 anos, em média, o
período em que esta árvore viveu.
 Os anéis encontrados nas árvores
também são pistas sobre a idade e o clima
em que esta árvore viveu.
 A largura destes anéis variam de acordo
com o clima de uma forma geral, a espécie,
a idade da árvore e a quantidade de água e
alimento disponível naquele solo.
DENDROCLIMATOLOGIA
TÉCNICAS UTILIZADAS
3) Sedimentos e Rochas:
 A análise de sedimentos permite verificar o estudo das
características da vegetação, da vida existente (ou a
ausência de) e temperatura através do tipo de rocha.
 As Magmáticas, indicam a existência de vulcões na
vizinhança.
 As Sedimentares indicam uma região de formação
antiga, que sofreu diversas alterações no clima.
 As Metamórficas podem indicar períodos quentes ou
frios e também são indicadoras de atividade erosiva,
TÉCNICAS UTILIZADAS
 As rochas formam camadas também, sendo que estas
camadas demoram de milhares a milhões de anos para se
sobreporem, formando, assim, uma fonte de dados de
períodos muito distantes.
➢ As rochas e sedimentos mais utilizados para
reconstituições paleoclimáticas são:
a) Sedimentos lacustres e oceânicos;
b) Evaporitos;
c) Paleosolos;
d) Rochas carbonáticas;
e) Sedimentos éolicos (paleodunas).
Paleoduna
Camadas de Rochas 
sedimentares
Rocha 
evaporítica
TÉCNICAS UTILIZADAS
4) Corais:
 A análise de recifes de corais
permite avaliar as alterações
nos oceanos.
 De acordo com as
características dos corais
permite-se avaliar
temperatura da água, bem
como sua evolução, pois os
corais têm indicadores
naturais, como a perda de
sua coloração natural.
Estrutura de um coral
CORAIS
TÉCNICAS UTILIZADAS
5) Datação radiométrica:
 Quando o número de prótons de
um átomo é grande, os nêutrons
não conseguem mais evitar a
repulsão entre eles, tornando o
átomo instável = decaimento.
 o átomo se estabiliza, o que pode
demorar, desde de segundos a
milhões de anos, podendo ser
medidos através de aparelhos.
➢ Os elementos radioativos mais
usados para datação são:
a) U238-Pb 238: é usado para a
datação de matérias inorgânicas.
b) C14- N14: é usado para a datação
de substâncias orgânicas.
DATAÇÃO RADIOMÉTRICA – decaimento radioativo – meia vida
TÉCNICAS UTILIZADAS
 Fósseis:
 Os seres vivos estão sempre
ligados a determinados ambientes
ecológicos, = alterações =
migração destes organismos para
ambientes mais favoráveis.
 Se esta migração não é possível
= extinção;
➢ Por isso, uma mudança de
fauna = alteração ambiental
importante = mudança climática
correlativa.
 Melhores fósseis indicadores
de mudanças climáticas:
pólens, esporos, foraminíferos,
moluscos e répteis.
PÓLEN
FORAMINÍFERO
RÉPTIL MOLUSCO
FÓSSEIS INDICADORES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Neste item, através de evidências paleontológicas e etc
serão discutidos os prováveis climas predominantes em
cada período da história da Terra:
❑ PRÉ CAMBRIANO – (4,5 b.a. a 545 m.a.) = evidências de
uma grande Glaciação no período Huroniano, na transição
do Arqueozoico para o Proterozoico, entre 2.700 e 2.300
milhões de anos (Hyde, 2000) = estratos rochosos da região
do Lago Hurón, no Canadá.
 No final do Proterozoico (Neoproterozoico), as rochas
datadas entre 750 e 580 milhões de anos, observam-se
sinais de novas glaciações.
Pré Cambriano
Escape de metano del subsuelo marino en zonas polares. Tras permanecer 
encerrado en celdillas de hielo (clatratos), el calentamiento de las aguas o los 
derrumbes del fondo marino costero lo liberan al agua y a la atmósfera. Estos 
escapes han podido ser enormes en algunos períodos del pasado.
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
❑ ERA PALEOZÓICA:
 Cambriano - (545 a 505 m.a.): presença de um grande
continente – Gondwana – todo no hemisfério austral =
os mares eram mais extensos que os atuais, o clima
geral deveria ser mais oceânico e temperado, com
menos oscilações estacionais.
 Ordoviciano – (505 a 438 m.a.): No final do
Ordoviciano, (450 e 430 m.a. = glaciação, = diversidade
animal oceânica (equinodermos, trilobitas, etc) = foi
muito afetada = primeira grande extinção biológica
do Fanerozóico.
La Tierra en el período Cámbrico, hace unos 500 millones de años.
(fuente: Scotese, C.R., 2002, http://www.scotese.com, PALEOMAP 
website).
http://www.scotese.com/
La Tierra en el Devónico, hace 400 millones de años. Gondwana seguía siendo el 
continente mayor. Euramérica era el resultado de la fusión de Laurentia 
(Norteamérica) y Báltica (Escandinavia). Las plantas vasculares colonizaban ya 
todos los continentes.
(fuente: Scotese, C.R., 2002, http://www.scotese.com, PALEOMAP website).
http://www.scotese.com/
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Siluriano: - (438 a 408 m.a.): no começo deste
período o clima se tornou relativamente quente. No
final deste o clima amenizou (menos seco), mas
com formação de áreas continentais desérticas.
Cima quente e árido = aparecimento de
vegetação nos continentes.
 Devoniano (408 a 360 m.a): clima geral quente e
úmido, terras altas ainda estavam secas. O Pólo
sul estava aproximadamente no centro da África.
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Carbonífero – (360 a 300 M.a.): no começo deste
período o clima era quente e úmido. O nível do
mar sobe e se estabiliza formando deltas e
planícies costeiras quentes e úmidas nas regiões
equatoriais. No final do Carbonífero = clima esfria
= nova glaciação principalmente no Gondwana
(300 m.a.).
 Devido à glaciação = nivel do mar subia e descia
= gerando grandes transgressões e regressões
neste período.
Fig. Evolución (muy aproximada) del CO2 durante el Fanerozoico, en la que 
se da el valor 1 a la concentración actual (unas 380 partes por millón)
(fuente: Berner, 2001)
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Permiano – (300 a 250 m.a.) - dividido em:
 Eopermiano = clima ainda relativamente frio e úmido nas
latitudes mais elevadas de Gondwana e Angara. Clima
tendendo a seco nas áreas continentais interiores
(Euramérica). Início da formação de Pangea = formação de
cadeias montanhosas.
 Mesopermiano = migração da placa gondwânica para o
norte = deslocamento das zonas climáticas. Ressecamento
gradual dos mares interiores e início da aridização em áreas
anteriormente úmidas.
 Neopermiano: o nível do mar mais baixo de toda a história
geológica da Terra. Clima árido a semi árido nas extensas
área continentais interiores.
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Há 250 m.a., na transição do Paleozóico e
Mesozóico, = desastre ecológico mais duro sofrido
pelo planeta = Catástrofe P/T (2ª extinção)
 Desaparecerem em uns poucos m.a. 85 % das
espécies marinhas (entre elas os trilobitas), e 70 %
dos vertebrados terrestres. Os insetos se extinguiram
quase por completo.
➢ Possiveis causas: queda de um asteróide, erupções
vulcânicas na Sibéria ou uma diminuição natural do
O2.
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
❑ ERA MESOZÓICA:
 Triassico: (245 a 208 m.a) = existência de um continente
único e compacto = Pangea, rodeado de um único oceano,
Panthalasa = produzindo um clima árido ou semi árido. O
nível do mar começa a subir lentamente. Final desse período
inicia-se o fraturamento de Pangea = intensa atividade
vulcânica = afetaram 80% das espécies do planeta =
extinção (3ª grande extinção).
 Jurássico: (208 a 146 m.a.) = clima semi árido, tendendo a
ligeiramente mais úmido a medida que subia o nível do mar.
Em Gondwana formação de grandes desertos.
Fig. Mapa de Pangea. Triásico, principios de la Era Secundaria, hace 250 
millones de años. Casi todas las tierras emergidas se reúnen en un sólo 
continente, Pangea, que al poco tiempo comenzará de nuevo a partirse hasta 
formar los continentes actuales. El estrechamiento y cierredel gran mar tropical 
de Tethys dará lugar al Mediterráneo.
Final del Triásico y 
comienzo del 
Jurásico, hace 200 
millones de años. 
Pangea comienza a 
dividirse entre Africa 
y América. Se 
denomina CAMP 
(Central Atlantic 
Magmatic Province) 
a la región de 
volcanes y de 
extrusión de coladas 
basálticas que 
llegaba desde Brasil 
hasta España.
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Cretácico - (145 a 65 m.a.) dividido em:
 Eocretácico: gradualmente partes do Gondwana
começam a se fragmentar. Clima em geral, ainda
bastante seco.
 Mesocretácico: nível do mar alcança uma posição
muita alta, invadindo diversas áreas continentais.
Com a separação da América do Sul-África e
América do Norte-Europa o clima torna-se mais
úmido.
 Neocretácico: no final do K ligeiro abaixamento do
nível do mar.
Fig. El Cretácico Medio, hace unos 100 millones de años. El área cubierta por las aguas 
era muy extensa. Norteamérica quedaba cortada en dos por un mar de aguas someras 
que unía el Artico con el Atlántico, y Europa era un archipiélago más que un continente. 
El clima en las latitudes altas era mucho más templado que el actual. La circulación 
oceánica era también muy diferente.
(fuente: Scotese, C.R., 2002, http://www.scotese.com, PALEOMAP website).
http://www.scotese.com/
Fig. En el Cretácico es probable que el agua profunda de los océanos se formase en 
áreas tropicales. Allí el agua se hundía por la fuerte salinidad que adquiría debido a la 
evaporación (algo semejante a lo que ocurre hoy, a pequeña escala, en el 
Mediterráneo).
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Limite K/T (65 m.a.) = a extincão (4ª grande
extinção) de diferentes espécies que haviam
dominado a vida de mares e continentes.
 No mar desapareceram os amonites e uma grande
quantidade de plâncton, e nos continentes se
extingüiram os dinossauros.
➢ As teorias mais aceitas:
a) Meteorito de Chicxulub, península de Yucatán no
México.
b) Erupções do Décan – Índia.
✓ Geraram encobrimento da atmosfera terrestre,
chuvas ácidas, queda das temperaturas, etc.
Fig. El impacto del asteroide. Mapa de la región.
http://www.museum.hu-berlin.de/min/forsch/csdp.html
http://www.museum.hu-berlin.de/min/forsch/csdp.html
Fig. Mapa de la India y las coladas basálticas del Deccan
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
❑ ERA CENOZÓICA - PALEOGENO:
 Paleoceno (65 – 54 m.a): clima quente e bastante úmido.
O ártico apresentava uma menor extensão que atualmente.
As águas do recêm formado oceano Atlântico eram menos
profundas, mais doces e mais quentes que atualmente.
Presença de grandes bancos de corais.
 Eoceno: (54 – 33 m.a.): clima quente, úmido e
homogêneo. Separação da Antártica-Austrália e da
América do Sul-Antártica. No final desse período inicia-se
um resfriamento da Terra.
Era Cenozóica
Fig. El enfriamiento general del Cenozoico (Terciario y Cuaternario).
Fig. Mapa del 
Paleoceno y 
comienzos del 
Eoceno, hace 
unos 55 millones 
de años 
(Brinkhuis, 2006).
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Oligoceno (33 a 23 m.a.):
 Barreiras climáticas com o levantamento dos Alpes e
das Montanhas Rochosas.
 Afastamento e afundamento do Oceano Atlântico =
águas mais frias.
 Esfriamento climático por causa da conexão do
Oceano Ártico-Oceano Atlântico e da corrente
Circumpolar Antártica e grande atividade vulcânica na
fronteira da Somália e Etiópia (30 m.a.)
 Surgimento das primeiras geleiras na Antártica.
Fig. Bajada de temperatura a comienzos del Oligoceno, según los 
isótopos de oxígeno de foraminíferos bénticos en lo sondeos ODP 522 
y 744 (Zachos, 1996) 
Fig. La Antártida y las corrientes marinas, hace 35 millones de 
años.
Fig. Concentracion de CO2 atmosferico en la transicion Eoceno-Oligoceno segun 
isotopos del boro
(Pearson, 2009)
Fig. Mapa de la region etiope con sus mantos de basalto.
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
❑ ERA CENOZÓICA - NEÓGENO:
 Mioceno – (23 a 5 m.a.):
 No início desse período novo aquecimento (mais que
o Oligoceno), mas no final ocorrem quedas das
temperaturas.
 Formação de geleiras na Antártica = abaixamento do
nível do mar = grande período de erosão continental.
 Os mares epicontinentais (mar Ural) secam.
 Ligação África-Ásia e depois fechamento do Estreito
de Gibraltar = ressecamento do Mar Mediterrâneo.
 Início do levantamento dos Himalaias e dos Andes.
Fig. La barrera 
montañosa del 
Himalaya y su 
prolongación por 
el oeste y el 
este, intensifican 
las 
precipitaciones 
monzónicas en la 
India y en el 
sureste asiático, 
a la vez que 
impiden el paso 
de la humedad 
del Indico 
(flechas azules) 
hacia el centro 
de Asia
Ressecamento 
do Mar 
Mediterrâneo
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
 Plioceno – (5 a 2.5 m.a.):
 Clima mais quente mas com resfriamento no final
com a transição com o Quaternário.
 Estreito de Gibraltar reabre.
 Abertura do Mar Vermelho.
 Ligação da América do Norte à América do Sul com
a formação do Istmo do Panamá = formação da
Corrente do Golfo = congelamento do Ártico.
 O clima da África Oriental = árido = resfriamento do
Oceano Índico ou levantamento tectônico da região.
Fig. Plioceno Medio, hace 3 millones de anos, poco antes del enfriamiento que daria entrada al
Cuaternario. En los mapas se indican las probables diferencias de temperatura del agua de la
superficie marina con respecto al presente (oC) en los meses de Febrero y Agosto (fuente Dowsett,
1999).
Fig. Proceso de congelación del Artico influenciado por la Corriente 
del Golfo
HISTÓRIA DO CLIMA DA TERRA
❑ ERA CENOZÓICA - QUATERNÁRIO:
 Pleistoceno – (2,5 m.a. -11.500 a):
 7 ou 8 fases glaciais, mais 17 fases mais frias no total.
 Geleiras até o centro da América do Norte e Europa.
 América do Sul com climas mais secos nas fases glaciais.
 Glaciações = caráter astronômico.
 18.000 a = final da última grande glaciação.
 Holoceno – (11.500 a até hoje):
 Fase pós glacial ou interglacial.
 Compartimentação climática é maior que os períodos
anteriores.
 12.000 a 10.000 extinção (5 extinção) dos grandes
mamíferos.
Fig. Plioceno y Cuaternario. Evolucion de la concentracion de oxigeno-18 en las conchas de los
foraminiferos benticos (de aguas profundas) durante los ultimos 5 millones de anos. La tendencia a
un aumento de la concentracion de oxigeno-18 (la escala esta invertida) indica una tendencia
general al frio y a una mayor acumulacion de hielo en los continentes. Observese tambien el
aumento de la oscilacion termica de los ciclos glaciales durante el Cuaternario, especialmente en el
ultimo millon de anos. Los datos de δ18O son la media resultante en diversos sondeos del programa
ODP (Ocean Drilling Project).
O Ultimo Máximo glacial
Fig. Trayectoria de los icebergs en el Atlantico durante las epocas mas frias de la glaciacion.
Se senala con una linea blanca la latitud hasta donde llegaban antes de descongelarse por
completo y depositar los derrubios rocosos que acarreaban consigo.
Fig. El descenso del nivel del mar hizo que la region de Beringia, entre Asia (Siberia) y America
(Alaska), quedase emergida durante la Ultima Glaciacion, uniendose los continentes de America y
de Asia.
Fig. Europa en el Ultimo Maximo Glacial. El norte quedaba cubierto por los mantos de hielo
Finoescandinavo y Britanico. Las tierras emergidas en el Mar del Norte y en el canal de la Mancha
unian Francia con Inglaterra (en amarillo).
Fig. Evolucion de las concentraciones de CO2 y CH4 en la glaciacion
Fig. Nivel del mar según las terrazas de corales en el Ultimo Ciclo 
Glacial
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p%C3%B3len-como-chave-para-o-
passado-e-aliado-do-futuro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
✓ ARAGÃO, M. J. História da Terra. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
207p.
✓ CARVALHO, I. S. Paleontologia. São Paulo: Editora Interciência, 2
ed. 2004. 1152p.
✓ CARVALHO,I. S. Paleogeografia: Cenários da Terra. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Editora Interciência 2022. 468p.
✓ MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo: T. A. Queiroz :
Editora da Universidade de São Paulo, 1988. 347p.
✓ PEARSON, R. Climate and Evoluation. New York: Academic Press
Inc. 1978. 274p.
✓ SALGADO-LABOURIAU, M. L. História Ecológica da Terra. 2. ed.
São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1994. v. 1. 307 p.
✓ SALGADO-LABOURIAU, M. L. Critérios e Técnicas para o
Quaternário. 1. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2007. 387 p
✓ URIARTE, A. L. S. C. Historia del Clima de La Tierra. Acessado em:
http://web.me.com/uriarte/Historia_del_Clima_de_la_Tierra/Historia_
del_clima_de_la_Tierra.html

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