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SENAC – SP Produção Textual Individual – Macroeconomia – Tema: Política Fiscal Professora: Maria Cristina Prates Martins Maturano. Aluna: Letícia de Paula F. Pinto. O atual governo tem como proposta econômica a política fiscal expansionista com o aumento dos gastos públicos. Tal decisão teve como base o superávit primário, a redução da dívida bruta e a consequente relação com a sustentabilidade da dívida interna. A PEC 32/2022, já aprovada na forma da Emenda Constitucional 126 de 2022, estabelece a política econômica expansionista ao aumentar o limite de gastos públicos, ao retirar exceções para emissão de títulos de dívida pública para financiamento de despesas e outras limitações referentes à gastos públicos com programas sociais, além de manter o índice IPCA de 2022, usado como taxa de correção para o teto de despesas anuais até o fim do regime fiscal adotado. A elevação de gastos do governo, aumenta a demanda agregada e o PIB. Numa primeira análise, o Estado dá dinheiro para famílias sem recursos, aumentando a quantidade de moeda circulante, a oferta e, reduzindo assim, o preço e a taxa de juros. Tal cenário, favorece o acesso ao crédito e estimula o consumo, elevando a demanda também. Entretanto, este resultado culmina na desvalorização da moeda e favorece a entrada de produtos com baixa oferta no mercado interno. Porém, com a política monetária da venda de títulos públicos, reduz-se a liquidez monetária, e faz-se um contrapeso na taxa de juros e valorização da moeda. Desta forma, alguns analistas avaliam o endividamento público interno, como ferramenta importante e necessária para sustentar a economia, já que, o investimento no Tesouro Direto, é de baixo risco e se torna viável para empresas e pessoas físicas, além de financiar o governo. De acordo com análise feita pelo site InfoMoney, “o endividamento garante a continuidade dos serviços públicos e, em momentos de crise, a elevação de gastos pode ajudar a estimular a economia”, citando como exemplo, os auxílios concedidos mundialmente devido à pandemia. No entanto, sobre a sustentabilidade da dívida, segundo COSTA (2009, p.81): “Na prática, não sabemos quais serão os resultados primários futuros ou mesmo a taxa porque esses resultados serão descontados.” Além disso, sendo o resultado primário do governo uma variável de escolha, qualquer inferência acerca de suas futuras realizações requer a formação de crenças relacionadas não somente à capacidade de sua geração, mas também à disposição do governante de produzi-lo.” Dito isto, caso não se tenha um planejamento para os riscos, adotando medidas contracionistas, como corte de gastos ou aumento dos tributos, vislumbraremos um cenário inflacionário. Referências Bibliográficas: COSTA, C. E. E. L. Sustentabilidade da dívida pública. In: Secretaria do Tesouro Nacional. Dívida Pública: a experiência brasileira. Brasília, Tesouro Nacional, 2009. p. 81-82. Disponível em:<https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO_ANEXO:47 18>. Acesso em: 2 de maio de 2023. O QUE É DÍVIDA PÚBLICA E QUAL A SUA ORIGEM? InfoMoney. 19 de janeiro de 2023. Política Monetária. Disponível em: https://www.infomoney.com.br/guias/divida-publica/. Acesso em: 2 de maio de 2023. SIQUEIRA, C.; PIOVESAN E. PEC da Transição é promulgada pelo congresso. Agência Câmara de Notícias. 21 de dezembro de 2022. Política e Administração Pública. Disponível em:https://www.camara.leg.br/noticias/931149-pec-da-transicao-e-promulgada-pelo- congresso. Acesso em: 2 de maio de 2023. https://www.infomoney.com.br/guias/divida-publica/ https://www.camara.leg.br/noticias/931149-pec-da-transicao-e-promulgada-pelo-congresso https://www.camara.leg.br/noticias/931149-pec-da-transicao-e-promulgada-pelo-congresso
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