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Aula - Capitalismo no final do século XX

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O CAPITALISMO NO FINAL DO SÉCULO XX
= O que caracteriza a crise das economias capitalistas a partir dos anos 1970?
- Se o declínio do ritmo de crescimento já representava um problema para os economistas e para os gestores da política econômica, mas grave foi o fato de ter sido acompanhado por AUMENTO DAS TAXAS DE INFLAÇÃO e de DESEMPREGO.
- Combinação inusitada: ESTAGNAÇÃO + INFLAÇÃO = ESTAGFLAÇÃO.
Na perspectiva teórica do keynesianismo – 
. a inflação resultaria de pressão da demanda sobre uma economia cujos fatores de produção já estavam próximos da plena utilização (uma economia em que não havia desemprego nem capacidade ociosa dos bens produção).
. ao contrário – quando o desemprego fosse elevado ou crescente, não deveria ocorrer aumento da taxa de inflação.
= NÃO era isso que se verificava na maior parte dos países capitalistas.
= Quais explicações:
Choques do petróleo:
Primeiro choque do petróleo – 1973 – OPEP.
- Preço do barril em 1970 = US$2,00 por barril
- Preço do barril em 1973 = US$11,65 por barril
Segundo choque do petróleo – 1979.
- Preço do barril em 1979 – US$40,00 por barril
2) GALBRAITH:
reconhece o impacto dos preços do petróleo;
- atribui à espiral preços-salários” – pressão permanente dos salários sobre os preços e deste sobre os salários.
3) ALAIN LIPIETZ:
a redução do ritmo de aumento da produtividade colocava em questão o equilíbrio estabelecido na Era de Ouro que permitia, a um tempo, a elevação dos salários reais e manutenção (ou elevação) da taxa de lucro, induzindo o investimento que sustentava o crescimento da economia.
Sem o aumento da produtividade, surge o conflito entre salários e lucros, “resolvido” pela inflação, que tem como possíveis efeitos colaterais: a redução da demanda (se há redução do salário real), da taxa de lucro, do investimento e do crescimento da economia.
4) ROBERT BRENNER:
a queda da taxa de lucro que induziu a redução dos investimentos e do ritmo de crescimento, seria o RESULTADO DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO INTERNACIONAL;
a produção manufatureira da Europa (em especial da Alemanha) e do Japão passou a concorrer com a dos EUA: primeiro no âmbito dos mercados internos e, depois, na esfera do comércio internacional.
com custos menores, pressionaram os preços para baixo, reduzindo a taxa de lucro dos produtores dos EUA.
= na raiz dos eventos da década de 1970 estava a tendência persistente de excesso de capacidade produtiva na indústria manufatureira mundial que impôs a ESTAGFLAÇÃO – ou seja, taxas reduzidas de crescimento econômico – e um conflito permanente entre as principais economias industriais pela divisão do mercado internacional. As taxas de câmbio se tornaram uma arma nessa disputa pelos mercados dada a dificuldade de uma ação coordenadora no plano mundial. 
TRANSFORMAÇÕES DO CAPITALISMO NA DÉCADA DE 1980: POLÍTICA ECONÔMICA, INSTITUIÇÕES, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E RELAÇÕES DE TRABALHO.
reação americana – subida dos juros;
déficit em conta corrente;
valorização do dólar;
forte impacto recessivo.
= Governo REAGAN – a partir de 1983 – superou a recessão e impulso da economia mundial até o final da década.
medidas: 
. redução de impostos com objetivo de estimular a demanda (premiou a parcela mais rica);
. elevação dos gastos por meio de uma redistribuição peculiar: redução dos gastos sociais e elevação dos gastos militares.
justificativas:
. a redução dos impostos (dos ricos) e dos gastos sociais (dos pobres) era racionalizada sob uma mesma ótica – as altas alíquotas dos impostos inibiam os esforços dos mais ricos e a sua redução conduziria ao aumento dos investimentos e da atividade econômica, a maiores receitas públicas e à redução do déficit público.
. a ajuda aos pobres, admitia-se que ela era prejudicial ao caráter, à iniciativa e ao esforço e, portanto, ao bem-estar dos desfavorecidos. “Para terem sucesso, os pobres necessitam, acima de tudo, do incentivo de sua pobreza”.
. REAGAN sintetizava: o governo não era a solução para o problema social; ele era o problema.
= CRÍTICAS AO KEYNESIANISMO:
o Keynesianismo não permitia entender o fenômeno da estagflação e, em consequência, propor políticas de combate;
a doutrina keynesiana se concentrava em instrumentos relacionados ao controle da demanda e não da importância suficiente ao lado da oferta.
essa corrente crítica ficou conhecida como ECONOMIA DO LADO DA OFERTA: 
no longo prazo a oferta está sempre em equilíbrio de pleno emprego e o produto em seu nível potencial;
estímulos à demanda (como preconizava a doutrina Keynesiana) gerariam apenas inflação, pois as empresas se antecipariam ao governo e aumentariam seus preços, sem elevar a produção e o volume de emprego.
os déficits fiscais eram desnecessários e danosos, pois o financiamento dos gastos públicos, quando efetuado com emissão de moeda, gera inflação ou, quando realizado por meio da dívida pública, reduz o montante de recursos para o investimento privado.
= AO DECLÍNIO DO DEYNESIANISMO correspondeu a ASCENSÃO DO MONETARISMO – MILTON FRIEDMAN:
O MONETARISMO define uma regra para o crescimento da oferta da moeda (a quantidade ótima de moeda): 
	- esse crescimento deve ser proporcional ao crescimento da atividade econômica, de modo a evitar deflação ou inflação = 
		papel da política monetária.
Da mesma forma que a ECONOMIA DO LADO DA OFERTA, o MONETARISMO afirma que, 
no longo prazo, a economia se situa sempre em pleno emprego (considerada a taxa natural de desemprego); desse modo, as medidas de política monetária ou de política fiscal seriam incapazes de surtir efeitos permanentes sobre o nível da atividade econômica.
Apesar da CRÍTICA AO KEYNESIANISMO, os gastos militares do Governo REAGAN e o enorme déficit fiscal aberto nesses anos foram responsáveis pela recuperação do ritmo do crescimento econômico a partir de 1983 e da redução da taxa de desemprego nos anos 1980.
= TENDÊNCIA:	
- NEOLIBERALISMO – na Europa a privatização de empresas públicas e nos EUA desregulamentações.
AS RELAÇÕES DE TRABALHO
- Durante a ERA DE OURO no EUA e na EUROPA:
. empregos estáveis, profissões bem definidas (com base na especialização do trabalhador); relativo acordo entre capital e trabalho com ganhos reais ao trabalhadores (mediados pelos sindicados ativos).
- Impactos da inovações tecnológicas:	
. trabalho precarizado, terceirização, subcontratação, trabalho em tempo parcial, trabalho temporário, por tempo determinado, trabalho informal.
. ampliação do setor de serviços.
. declínio dos sindicatos.

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