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◤ Meios de cultura e colônia ◤ Roda de Conversa O que uma célula precisa para sobreviver? ◤ Nutrientes Transporte e conservação Cary Blair Salina Tamponada Stuart Ágar nutriente Meios de crescimento e isolamento Ágar chocolate Ágar Thayer-Martin chocolate Ágar Salmonella-shigella (SS) Ágar Mac Conkey Ágar sangue Caldo BHI etc Meios para a identificação Ágar Citrato Simmons Ágar Dnase Ágar TSI Ágar Ágar Bile-Esculina Etc ◤ Nutrientes Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Nutrientes Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Fase analítica Escolher o meio de cultura primário apropriado ao espécime em questão Determinar a temperatura, a atmosfera e o tempo de incubação para isolar microrganismos potencialmente significativos Determinar quais isolados recuperados do meio primário precisam ser mais bem caracterizados Determinar a necessidade de realizar testes de sensibilidade aos antibióticos ◤ Nutrientes Sólido líquido, semi-sólido e sólido Habitat natural Finalidade, importância, principais diferenças do diagnóstico microbiologico ◤ Meio de cultura primário Inoculação em caldo – vem sendo abandonada Quando usar (algumas espécies): não detectado crescimento em meio sólido ou quando observado no esfregaço direto microrganismos que não são isolados em ágar. Pode utilizar meios seletivos ou inespecíficos Ágar sangue de carneiro 5% (inespecífico – amplamente utilizado) A maioria dos meios deve ser refrigerada para armazenamento prolongado <> cultivo em temp. ambiente ◤ Meio de cultura primário Incubação - evitar oscilação de temperatura Controle da umidade -70% Monitorar a incubadora ◤ Inoculação Alça de inoculação Nichrome ou platina ou descartáveis Diferentes técnicas de inoculação Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Inoculação Alça de inoculação Nichrome ou platina ou descartáveis Diferentes técnicas de inoculação Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Inoculação em tubos Líquidos, semissólidos (ágar a 0,3% a 0,5%) e sólidos (ágar a 1% a 2%) Semissólidos – mobilidade Líquidos – caldos Incubação a 35ºC Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Nutrientes Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Colônia bacteriana Utilizam o carbono exclusivamente Sintetiza carbono a partir de outras moléculas Água, sais inorgânicos e CO2 Litrotróficas (autotróficas) Utilizam carbono + glicose Parte dos compostos orgânicos de fonte de energia são usados para a metabolização Organotróficas (heterotróficas) ◤ Colônia bacteriana Anaeróbios obrigatórios Oxigênio é tóxico Anaeróbios aerotolerantes Não são mortas pela exposição ao oxigênio Anaeróbios facultativos Crescem em condições aeróbias e anaeróbias Microaerófilos Crescem melhor em condições baixas de oxigênio Glicose – superóxido = oxigênio e peróxido de hidrogênio (tóxico – água e oxigênio) Aeróbios obrigatórios Crescem somente na presença de oxigênio Glicose – superóxido = oxigênio e peróxido de hidrogênio (tóxico – água e oxigênio) ◤ Colônia bacteriana Nitrogênio: íons amônio -> incorporado ao glutamato e glutamina Redução de nitrato – assimilação e dissimilação (anaeróbia – produto NO2 ou N2) Síntese de aminoácidos e outros compostos ◤ Colônia bacteriana Fatores de crescimento: Vitaminas do complexo B – função catalítica Sais minerais Purinas e pirimidinas Prototróficos – não necessitam de fonte externas para o crescimento Auxotróficos – requerem acréscimos de fator de crescimento ao meio de cultura ◤ Colônia bacteriana Cinética do crescimento bacteriano Semeadura periódica – manutenção das colônias ◤ Colônia bacteriana Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Colônia bacteriana Geração de energia: Fermentação - > produto final é o ácido pirúvico ou piruvato Homolática – ácido lático e em menor quantidade acetato, etanol e formato Heterolática – acecetaldeído e CO2 Ácido mista – ácido acético, etanol, ácido succínio e ácido fórmico Butanodiol – reduz a quantidade de ácido, grupo – Klebsiella – Enterobacter – Serratia – Hafnia diferencia da Escherichia coli (vermelho de metila) Butanol – gênero Clostridium. Ácido propiônico – redução do oxaloacetato. Bactérias como: gênero Bacteroides e nas espécies Propionibacterium ◤ Colônia bacteriana Geração de energia: Na presença de oxigênio: ciclo de Krebs Glicólise anaeróbica e o ciclo de Krebs = 38 moléculas de ATP ◤ Interpretação culturas Primeira leitura -24 a 48h Avaliar o tipo de colônia, contagem de cada tipo de colônia, pureza e a reatividade a coloração de Gram, alterações no meio. *Contaminantes ◤ Interpretação culturas Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Avaliação macroscópica - colônias Inspeção do crescimento na superfície das placas com ágar Uso de lupa de mão, lentes de aumento acopladas ou um microscópio de dissecção - colônias iniciais Odores** Microrganismos de risco biológico Isolados a partir de cultura mista ◤ Interpretação culturas Staphylococcus coagulase negativa Streptococcus com halos de hemólise Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Interpretação culturas Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Interpretação culturas – culturas mistas Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Avaliação coloração - colônias Avaliar: Tamanho e forma Disposição das bactérias Existência ou inexistência de estruturas específicas ◤ Avaliação coloração - colônias Bacilos Gram +. Coloração Gram Bacilos Gram + com formação de esporos. Coloração Gram ◤ Avaliação coloração - colônias Material exsudato purulento, sugestivo de Staphylococcus sp.. Coloração Gram Material de mionecrose, sugestivo de Streptoccocus sp.. Coloração Gram ◤ Avaliação coloração - colônias Material escarro purulento, sugestivo de Streptococcus pneumoniae. Coloração Gram Material de empiema supurativo agudo, presença de bacilos Gram + claviformes ramificados (Bifidobacterium). Coloração Gram ◤ Avaliação coloração - colônias Material sedimento urinário, sugestivo de bacilos Gram- disperso em neutrófilos. Coloração Gram Material exsudato uretral purulento, sugestivo de diplococcos Gram-, Neisseria gonorrhoeae. Coloração Gram ◤ Avaliação coloração - colônias Material escarro, neutrófilos segmentados com bacilos Gram -, Klebsiella pneumoniae. Coloração Gram Gram +, Propionibacterium acnes ◤ Reações bioquímicas e espectrometria de massa- colônias Teste da catalase - deferência estafilococos + X estreptococos - /Bacillus + X Clostridium aerotolerantes – Solubilidade em bile – alguns estreptococos são lisados após 30 min, utilizar um controle que não é lisado Coagulase em lâmina: caso negativo, realizar em tubo Teste direto de mancha de indol (Kovac) Citocromo-oxidase – identifica a produção de citocromo-oxidase Teste de MUG – beta-glicuronidase, triagem E. coli Teste de PYR ◤ Reações bioquímicas e espectrometria de massa- colônias Bactérias desconhecidas – identificação através de sistema enzimático Espectrometria de massas – MALDI-TOF◤ Reações bioquímicas e espectrometria de massa- colônias Micobactérias: Incubações mais longas Técnicas moleculares ◤ Teste de sensibilidade aos antimicrobianos Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Colônia bacteriana Forma da colônia Elevação Margem tamanho ◤ Avaliação macroscópica - colônias Procop et al. Koneman Diagnóstico Microbiológico, 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 9788527733182. ◤ Controle de qualidade Avaliar sistematicamente os meios de culturas e soluções quanto à qualidade de crescimento, seletividade, checagem de características bioquímicas diferenciais e características físicas. Para todos os meios confeccionados, colocar no mínimo 10% do lote preparado na estufa 35 ±1°C por 24 horas para o controle de esterilidade. Não deve haver mudança de cor nem crescimento de qualquer colônia. Para o controle de crescimento, sempre que possível usar cepas ATCC, que são cepas de referências de origem e padrão definido de provas para a sua caracterização. Usar cepas de micro-organismos de referência obtidas diretamente de uma coleção nacional ou internacional reconhecida ou culturas comerciais com propriedades equivalentes comprovadas para avaliação de desempenho dos meios de cultura e de outras soluções preparadas no laboratório. Manter instrução de manutenção e preparo de cultura de trabalho no laboratório. (consultar ISO 11133-1 anexo B – guia de preservação e manutenção de cultura de referência). Controlar a eficácia da autoclave ou estufa, realizando semanalmente teste biológicos para essa finalidade. Os testes biológicos para autoclaves a vapor são os que contem 106 Geobacillus stearothermophilus e os testes biológicos para estufa de calor seco contem 106 Bacillus subtilis. ◤ Controle de qualidade Não usar meios prontos para uso em tubos ou placas que estejam ressecados ou vencidos. A validade dos meios preparados, mantidos nas condições definidas de armazenamento, deve ser determinada e controlada. Observar com atenção para as instruções dos rótulos pois, dependendo do fabricante, podem ter o mesmo nome, mas composição diferente e portanto ser diferente a quantidade de meio a ser usada. Recomenda-se o uso de tubos com tampa de rosca, pois evitam o ressecamento rápido do meio (tamanho dos tubos utilizados geralmente são de 10X100 mm, 16x150mm e 20x150mm). A validade citada nesse documento e indicada para meios de cultura distribuídos em tubos com tampa de rosca. As placas de Petri são de 50, 90 ou 150 mm de diâmetro. Todos os meios confeccionados devem ser devidamente identificados com o nome, data de fabricação, numero de lote interno do laboratório, data de validade e tipo de armazenamento. Todos os meios em placa devem ser embalados na posição invertida e em pacote de filme plástico PVC transparente e de papel grau cirúrgico para evitar o ressecamento. Evitar o uso de sacos plásticos para embalar as placas, pois a agua de condensação formada facilita a proliferação de fungos; para meios ◤ Obrigada! Contato: thamiris.ramos@unitoledo.br
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