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Etapa 01 Contextualizando Para contextualizar, leia o artigo Por que o mundo tributário é tão complexo?, de Bruna Kanning O sistema tributário nacional é composto de diversas normas (regras), cuja pri

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 (63) 99129-5554 
MAPA – BASES CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA E DA TRIBUTAÇÃO - 51/2024 
Olá, acadêmico(a), 
A atividade proposta corresponde ao M.A.P.A., Material de Avaliação Prática da 
Aprendizagem. O objetivo desta atividade é que você reflita sobre o sistema tributário 
brasileiro. 
 
Etapa 01: Contextualizando 
Para contextualizar, leia o artigo “Por que o mundo tributário é tão complexo?”, de Bruna 
Kanning: 
O sistema tributário nacional é composto de diversas normas (regras), cuja principal 
finalidade é regulamentar a cobrança de tributos e o cumprimento das obrigações 
acessórias. Todos os entes da federação (União, Estados e Municípios) podem disciplinar o 
pagamento e apuração dos tributos administrados por eles, sempre observando os limites 
constitucionais. 
 
Podemos dizer, em resumo, que a complexidade do mundo tributários ocorre por três 
fatores: normas de difícil compreensão para apuração do tributo (especialmente quando 
falamos do ICMS), infinidade de regras para o cumprimento de obrigações acessórias e 
mudança recorrentes na tributação (seja por alteração da legislação, seja por mudança nos 
entendimentos jurídicos). 
 
As normas tributárias que regulamentam o sistema tributário nacional são emanadas por 
todos os entes da federação, ou seja, União, Estados e Municípios podem, dentro dos seus 
limites constitucionais, determinar como será cobrado o tributo administrado por eles. 
 
Os tributos federais, em suma, são uniformes em todos os estados da federação, logo, 
temos uma única forma de tributar em todo o país, mas isso não quer dizer que a apuração 
desses tributos é uma tarefa fácil, pois ainda assim temos nuances no cálculo do IRPJ e da 
CSLL, que dependem de vários fatores: regime tributário, atividade desempenhada pela 
empresa, faturamento entre outros. 
 
O IRPJ e a CSLL são exemplos de tributos que possuem uma série de regras para 
apuração, que muitas vezes demandam conhecimentos contábeis profundos e atenção aos 
detalhes, pois temos muitos conceitos que exigem interpretação e podem gerar dúvidas no 
momento da apuração do tributo, podemos citar como exemplo a classificação de uma 
despesa como necessária para fins de dedutibilidade. 
 
 
 
Outro exemplo dessas complexidades está na apuração do PIS e da COFINS, no regime 
não cumulativo, quando estamos falando de insumos, vemos no nosso dia a dia uma série 
de notícias tratando do conceito de insumos, o qual ainda gera dúvidas em muitas 
empresas. 
 
A maior complexidade, a meu ver, está no ICMS, cuja regra geral foi estabelecida em lei 
Complementar (lei Kandir), mas ainda possui regras especificas em cada estado da 
federação. O ICMS é uma das principais fontes de arrecadação dos estados (digo que é a 
mais relevante) e é o imposto mais "pesado" para o empresário na hora de formar seu 
preço de venda. 
 
O ICMS exige que as empresas fiquem atentas as regras de todos os estados da federação 
que operam, isso se deve especialmente à uma vilã muito conhecida pelos empresários, a 
chamada Substituição Tributária, ela é, sem sombra de dúvidas, o que mais pesa em uma 
empresa no momento de recolhimento do ICMS. 
 
A apuração do ICMS demanda muita atenção e cuidados e um erro pode gerar diversas 
repercussões na empresa, desde recolhimento a menor de tributos até o pagamento 
indevido de ICMS. Para ilustrar essa dinâmica imagine que uma empresa não sabe como 
apurar corretamente o ICMS ST, ela não sabe se determinada mercadoria está ou não 
sujeita ao recolhimento do ICMS sobre a sistemática da substituição tributária, logo, se ela 
recolher o ICMS ST ela poderá estar pagando mais tributos que deveria e incluindo esse 
tributo no seu preço de venda (ou seja, será difícil recuperar esse valor), mas se ela deixar 
de recolher ela poderá ter um passivo com o estado, pois estará deixando de pagar um 
tributo, o que pode acarretar penalidades. 
 
Assim, saber como se calcula um tributo é primordial para a empresa, mas não é uma tarefa 
fácil, especialmente quando estamos falando de tributos complexos, cuja apuração 
demanda conhecimento avançado da legislação. 
 
O segundo fator que torna o sistema tributário complexo e caro são as chamadas (e 
temidas) obrigações acessórias. No Brasil, temos uma série de obrigações acessórias que 
 
 
complicam e muito a vida do contribuinte, pois demandam muita atenção (e pessoal) para 
seu preenchimento e entrega. 
 
Não se desconhece que é através das obrigações acessórias que a fazenda realiza a 
fiscalização das empresas de forma eletrônica, ou seja, com estas obrigações se tornou 
mais fácil para o fisco verificar se os contribuintes estão cumprindo com a legislação 
tributária. 
 
No entanto, o preenchimento destas obrigações acessórias exige do profissional que atua 
no setor fiscal e tributário da empresa conhecimento técnico especializado, isto porque os 
SPEDs e demais documentos eletrônicos demonstram para o fisco como a empresa 
executa suas operações, qual é a relação dela com outros contribuintes (fornecedores e 
clientes) e o seu lucro. 
 
Além disso, cada ente da federação possui uma gama de documentos fiscais distintos, as 
obrigações acessórias entregues para o estado do Paraná, por exemplo, são diferentes das 
entregues para São Paulo. Mesmo nos casos em que temos uma mesma obrigação 
acessórias em todos os estados (SPED ICMS IPI) os códigos de preenchimento são 
diferentes em cada estado. 
 
Logo, o preenchimento correto de todas as obrigações acessórias e a entrega de todas elas 
para cada um dos fiscos é uma tarefa árdua, pois exige que o contribuinte conheça a 
legislação de cada estado (e município) em que vai atuar e tenha rotinas fiscais claras e 
concisas para não deixar nenhuma obrigação acessória para trás 
 
Em média, 5% da receita de uma empresa é desperdiçada em erros do setor fiscal e 
contábil. Esses erros decorrem da ausência de conhecimento técnico no cumprimento das 
obrigações acessórias. As penalidades por equívocos no preenchimento de um SPED (ou 
por ausência de entrega) podem repercutir diretamente no caixa da empresa, pois existem 
situações em que as penalidades são calculadas sobre a receita bruta. Dependendo do 
valor da receita bruta, a empresa (ou a contabilidade, quando terceirizada) pode sofrer com 
o pagamento dessas multas 
 
Os fiscos realizam uma série de cruzamentos entre as obrigações acessórias entregues 
pelos contribuintes, e a empresa precisa ficar atenta às informações que inclui em seus 
SPEDs, notas fiscais, conhecimentos de transporte, entre outros. Todo esse cuidado, além 
de trabalhoso, gera um custo para o empresário. Assim, a complexidade no preenchimento 
das obrigações acessórias, a necessidade de conhecimento técnico especializado e a 
infinidade de obrigações acessórias existentes (e seus cruzamentos) contribuem para que o 
sistema tributário fique mais robusto e acabe dando mais trabalho para o contribuinte. 
 
Por fim, outro fator que influencia diretamente na complexidade do nosso sistema tributário 
é a mudança recorrente de legislação e da jurisprudência sobre o tema. No nosso país, 
temos muitas regras tributárias e elas mudam frequentemente. Nossos instrumentos 
legislativos, a medida provisória, por exemplo, estão a todo momento trazendo novas regras 
de apuração dos tributos (majorando e/ou reduzindo) e introduzindo mudanças nas já 
citadas obrigações acessórias. 
 
Essas mudanças constantes dificultam a implementação de rotinas fiscais e tributárias 
sólidas nas empresas, pois são necessários ajustes diários em sistemas e treinamento 
constante dos setores que atuam com compra de mercadorias (cujo tributo impacta 
 
 
diretamente) e com a formação do preço de venda, bem como dos departamentos fiscais, 
contábeis e tributários da empresa 
 
Desse modo, com a modificação constante das normas que determinam como funciona 
nosso sistema (considerando a práticade apuração de tributos e entrega de obrigações 
acessórias, sem adentrar em regras basilares), é necessário que as empresas tenham o 
cuidado de sempre estarem atualizadas sobre essas normas. 
 
Além disso, temos mudanças constantes nos posicionamentos dos tribunais superiores 
(STJ e STF) quando o assunto é tributário. Um exemplo disso é a modificação do 
entendimento sobre a coisa julgada em matéria tributária - RE 955227 (Tema 885) e RE 
949297 (Tema 881) - neste caso o STF entendeu que a mudança da jurisprudência sobre 
determinado assunto tributário afeta inclusive contribuintes que já discutiram determinado 
assunto e juízo e saíram vencedores 
 
Nesse sentido, além de ficarem atentas as mudanças legislativas, as empresas devem 
acompanhar o posicionamento dos tribunais superiores quando falamos em decisões em 
matéria tributária, pois as mudanças de entendimentos podem afetar diretamente os 
contribuintes. 
 
Contudo, importante pontuar que não é somente o profissional da contabilidade 
(especialmente quando terceirizada) que deverá estar preparado para lidar com a 
complexidade do sistema tributário, o empresário precisa entender que a contabilidade (e o 
setor fiscal) executam as rotinas fiscais e tributárias, mas as melhorias e especialmente 
mudanças que beneficiam a empresa devem ser buscadas pelo próprio empresário 
 
Sendo assim, nosso sistema tributário é complexo, haja vista que temos diversas 
obrigações para cumprir com o fisco, desde a apuração dos tributos em si até o 
cumprimento de obrigações acessórias, mas existem formas de deixar essa tarefa mais 
dinâmica com rotinas fiscais claras, atualização constante da legislação, treinamento dos 
profissionais que atuam na área e também com auxílio de especialistas do setor. 
 
O fisco tem o dever de fiscalizar as empresas, garantindo que elas estão cumprindo com a 
legislação e pagando seus tributos adequadamente, cabe a empresa buscar formais legais 
de melhorar seu departamento tributário e fiscal, reduzindo a carga tributária (e o custo 
tributário) de forma lícita e dentro da lei. 
 
Disponível no link: https://www.migalhas.com.br/depeso/388938/por-que-o-mundo-tributario-
e-tao-complexo 
 
Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/354921/a-separacao-dos-poderes-no-
brasil-e-sua-importancia-para-a-democracia 
 
Etapa 2: Conceituando 
 
O Brasil adota um sistema tributário complexo, que consiste na fonte principal de 
arrecadação de receitas pelo Estado. Com o dinheiro arrecado é possível realizar o custeio 
da máquina pública, além de permitir realizar diversos serviços e políticas públicas. Para 
realizar essa arrecadação, há a cobrança de diversos tributos. 
A partir desta explanação seguimos para a etapa 03. 
 
Etapa 3: Problematizando 
 
 
Diante da leitura dos textos da parte “Contextualizando” e com base nos conhecimentos 
adquiridos nessa disciplina, faça um organograma indicando as cinco espécies de tributos 
existentes no Brasil e destaque um exemplo de cada. 
 
Orientações Importantes: 
-Elabore um organograma com a apresentação da estrutura de cada Poder no Brasil. Para 
facilitar, você pode fazer colorido, irá te ajudar a visualizar melhor a separação de poderes. 
- Realize a sua Atividade MAPA no Formulário Padrão em formato Word, que está 
disponível para download no Material da Disciplina. 
- Se certifique de que está encaminhando o arquivo correto no seu Studeo antes de 
Finalizar, pois não haverá como editar e/ou enviar outro arquivo após a finalização. 
- A atividade será aceita somente pelo Studeo, atividades fora do prazo não serão aceitas. 
- Em caso de dúvidas, entre em contato com o seu Professor (a) Mediador (a) pelo Studeo 
no canal: Fale com o Mediador. 
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