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N1 Ética e Responsabilidade Social N1 – Resolução do caso O assédio, tanto o sexual, quanto o moral, são dilemas encarados pelas empresas. Crescentes colaboradores têm ido à Justiça, gerando perdas para ela, diante dos sócios, a sociedade e afins, tanto em sua imagem e também na parte financeira. Primeiro passo a ser tomado é caso a empresa até o momento não possua ou não evidencie nitidamente sobre os tipos de assédio, é de suma importância que, perante essas situações, seja gerado. Situações que sempre vivenciamos em nosso dia a dia partem muitas do juízo de valor que fazemos em determinados momentos. Este juízo de valor é a forma como avaliamos ou interpretamos determinado acontecimento que nos faz refletir sobre o que é ser um sujeito ético/moral. Basicamente, quando falamos sobre ética e moral , ambas possuem como finalidade uma autêntica interação social, no entanto, compreendemos a ética do grego como “ethos” que parte de princípios de universalização, em oral que varia de acordo com os grupos e comunidades. A partir da pergunta como gestor, como você justificaria/solucionaria o caso apresentado? Nos faz refletir sobre como fazer um juízo de valor assertivo na situação em que as duas funcionárias decidem fazer uma denuncia no canal da empresa, que relatam ser assediadas no local de trabalho por parte de um gestor casado, e assim serem tratadas de forma inadequada, ou seja, um assédio moral de cunho sexual, na forma de tratamento com termos inadequados, que beira o conflito de interesses pessoais por parte do gestor. Nesta situação nos deparamos com dois problemas, o caso das funcionárias denunciarem e terem o caso resolvido ou a omissão do canal da empresa que em muitos casos não visa resolver o problema. Mas como gestor a primeira ação tomada seria ouvir as funcionárias, outros colegas de trabalho que tenham visto a situação, ação está de ouvir promovendo o diálogo o gestor teria uma visão mais clara da questão, e comprovando que o gestor cometeu tais assédios, medidas como advertência, demissão por justa causa seria principal medida, prezando pelo código de ética da empresa que não permite tais comportamentos e a responsabilidade social que a empresa tem implementar interação e valor sociais no ambiente de trabalho que vão além do aspecto da lucratividade. Como afirma a Professora de Filosofia Marilena Chauí: Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis. Não se contentam em dizer como algo é, mas se referem a que algo deve ser (CHAUÍ, 2011, p. 264) Contudo, vale ressaltar que em muitas situações quando a empresa não pressa por uma relação que passa pelo critério de horizontalidade, pode haver a omissão das funcionárias, por medo de perder o emprego ou que o caso não tenha algo resolutivo de fato. Nisto, reside a necessidade de todas as empresas em ter um canal de ouvidoria, de denúncias efetivo, imparcial que passa pelo crivo da responsabilidade social , da cultura organizacional da empresa que tem como finalidade a confiança e o respeito nas relações sociais de modo geral, não só entre funcionários mas para quem trabalha, produz e com que finalidade. Sob a perspectiva de Mathis a normatização da cultura organizacional do trabalho: Diante da complexidade das relações sociais de produção e do aumento significativo da produtividade de trabalho, torna-se imperioso investimentos em novas formas de gestão como a responsabilidade social corporativa que possam funcionar como estratégias empresariais para assegurar e incrementar a rentabilidade das empresas (MATHIS, 2012, p. 113). Referências: CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. Ed. Ática. São Pau lo: 2011 MATHIS, Adriana de Azevedo. MATHIS, Armin. Responsabilidade Social Corporativa e Direitos Humanos: discursos e realidades. Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 13 3 , jan./jun. 2012
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