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N1 Ética e Responsabilidade Social

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Aluno: 2020302816 - PEDRO HENRIQUE RAMOS CARNEIRO 
Curso: ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 
Disciplina: Ética e Responsabilidade Social 
N1 – Resolução do caso 
Ética e Juízo de Valor 
Situações que sempre viveciamos em nosso dia-a-dia partem muitas do juízo de valor que 
fazemos em determinados momentos, como em uma empresa por exemplo. Este juízo de valor é 
a forma como avaliamos ou interpretamos determinado acontecimento que nos faz refletir sobreo 
que é ser um sujeito ético/moral. Basicamente, quando falamos sobre ética e moral, ambas 
possuem como finalidade uma autêntica interação social, no entanto, compreendermos ética do 
grego como “ethos” que parte de princípios de universalização, e moral que varia de acordo com 
os grupos e comunidades. 
A partir da pergunta como gestor como você justificaria/solucionaria o caso apresentado? 
Nos faz refletir sobre como fazer um juízo de valor assertivo na situação em que as duas 
funcionárias decidem fazer uma denúncia no canal da empresa, que relatam ser assediadas no 
local de trabalho por parte de um gestor casado, e assim serem tratadas de forma inadequada, ou 
seja, um assédio moral de cunho sexual, na forma de tratamento com termos inadequados, que 
bera o conflito de interesses pessoais por parte do gestor. Nesta situação nos deparamos com dois 
problemas, o caso das funcionárias denunciarem e terem o caso resolvido ou a omissão do canal 
da empresa que em muitos casos não visa resolver o problema. Mas como gestor a primeira ação 
tomada seria ouvir as funcionárias, outros colegas de trabalho que tenham visto a situação, ação 
esta de ouvir promovendo o diálogo o gestor teria uma visão mais clara da questão, e 
comprovando que o gestor cometeu tais assédios, medidas como advertência, demissão por justa 
causa seria principal medida, presando pelo código de ética da empresa que não permite tais 
comportamentos e a responsailidade social que a empresa tem implementar interação e valor 
socais no ambiente de trabalho que vão além do aspecto da lucratividade. Como afirma a 
Professora de Filosofia Marilena Chauí: 
Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, 
sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, 
desejáveis ou indesejáveis. Não se contentam em dizer como algo é, mas se 
referem a que algo deve ser (CHAUÍ, 2011, p. 264) 
 
Contudo, vale ressaltar que em muitas situações quando a empresa não pressa por uma 
relação que passa pelo critério de horizontalidade, pode haver a omissão das funcionárias, por 
medo de perder o emprego ou que o caso não tenho algo ressolutivo de fato. Nisto, reside a 
necessidade de todas as empresas em ter um canal de ouvidoria, de denúncias efetivo, imparcial 
que passa pelo crivô da responsabilidade social, da cultura organizacional da empresa que tem 
como finalidade a confiança e o respeito nas relações socias de modo geral, não só entre 
funcionários mas para quem se trabalha, produz e com que finalidade. Sob a perspectiva de Mathis 
a normatização da cultura organizacional do trabalho: 
Diante da complexidade das relações sociais de produção e do aumento 
significativo da produtividade de trabalho, torna-se imperioso investimentos 
em novas formas de gestão como a responsabilidade social corporativa que 
possam funcionar como estratégias empresariais para assegurar e incrementar 
a rentabilidade das empresas (MATHIS, 2012, p. 113). 
 
Referencias: 
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. Ed. Ática. São Paulo: 2011 
MATHIS, Adriana de Azevedo. MATHIS, Armin. Responsabilidade Social Corporativa e Direitos 
Humanos: discursos e realidades. Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 133, jan./jun. 2012

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