Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
História – PMPE 01 - Ocupação pré-colonial do atual Estado de Pernambuco Ocupação pré-histórica de Pernambuco: Ocupação da américa: · Origem do ser humano: África; · Estreito de Bering; · Oceano Pacífico. Sítios arqueológicos: · Bahia e Piauí; · Pernambuco: Brejo da Madre de Deus, Venturosa, Buíque; · Parque Nacional do Catimbau; Grupos indígenas: · Sambaquis; · Tupis; litoral e a favor dos portugueses · Tapuias; interior e contra os portugueses · Caça, coleta, pesca e guerra. Cotidiano Tupi: · Aldeias seminômades; · Casamentos; · Divisão de trabalho por gênero; · A guerra é o modo de ser dos Tupis; · Canibalismo; · O enterro é doloroso; morrer nas mãos dos inimigos é honrado. Contato com os colonos: · Relações amistosas; · Prática do escambo; · Escravização nos engenhos; · Resistência; · Destruição das organizações sociais, culturais e políticas; · Guerras, epidemias e expulsão; · Conversão. Ocupação pré-colonial (1500-1530): · O território do Brasil não despertava um grande interesse em Portugal; · Não encontraram nenhum tipo de riqueza comercializável na Europa, exceto madeira; · Estanco: monopólio de exportação do Pau Brasil. 02 - A capitania de Pernambuco: A guerra dos Bárbaros (1683-1713): · Também foi chamado de guerra do recôncavo, guerra do açu e confederação dos cariris; · Indígenas tapuias x colonizadores portugueses; · Inseridas dentro do contexto das chamadas guerras justas; · Os portugueses retomaram o avanço em direção ao interior nordestino, expandindo as fazendas de gado e perseguindo as etnias indígenas; · Houve uma aliança das tribos tapuias, denominada confederação dos cariris ou confederação dos bárbaros; · Os portugueses fortificaram o efetivo militar, inclusive com a vinda de bandeirantes paulistas como Domingos Jorge Velho; · Essa terminologia etnocêntrica convinha ao discurso colonizador que propagava a catequese e a “civilização” dos povos indígenas nos moldes culturais do europeu ocidental; · Somente em 1713 foi derrotada a confederação dos bárbaros. A lavoura açucareira e a mão de obra escrava: · Motivos para cultivar a cana de açúcar: · Alta demanda europeia; · Clima e solo favoráveis. · Transição da mão de obra escrava indígena pela escrava africana; · A Igreja proibia a escravização do índio, porém nunca deixou de ser usada; · Alta rentabilidade no escravo negro. A Guerra dos Mascates (1710-1711): · Revolta nativista; · Contexto pós expulsão holandesa da Capitania de Pernambuco; · A crise da produção açucareira; · Contraste entre Olinda e Recife; · Senhores de engenho x mascates; · Causas: · Disputa entre Recife e Olinda pelo controle do poder político em Pernambuco; · Crise econômica na cidade de Olinda; · Favorecimento da coroa portuguesa aos comerciantes de Recife; · Forte sentimento antilusitano, principalmente entre a aristocracia rural de Olinda; · Conquista da emancipação de Recife (Câmara Municipal). · Objetivos: · Os olindenses queriam o controle político na região, sobretudo com relação à próspera cidade de Recife; · Os olindenses queriam que a Coroa Portuguesa mantivesse Recife na condição de povoado; · Os olindenses não queriam que a Coroa Portuguesa continuasse privilegiando os mascates. · Consequências: · Autonomia de Recife permaneceu após o conflito; · Em 1712, Recife tornou-se a sede administrativa de Pernambuco. As instituições eclesiásticas e a sociedade colonial: · Os portugueses vieram para cá, também, com o interesse de evangelizar, expandir a fé católica; · Acompanhou e apoiou o processo de colonização portuguesa; · Conversão dos indígenas; · O governo metropolitano a eles conferira o ensino público na colônia. · Foram expulsos do Brasil em meados do século XVIII, por ordem do Marques de Pombal. · Sociedade nos séculos XVI e XVII: 02 grupos básicos: · Proprietários de escravos e terras: senhores de engenho e plantadores de cana; · Escravos: numericamente maior, sem direitos. · A sociedade açucareira era patriarcal, onde a maior parte dos poderes se concentravam nas mãos do senhor de engenho; · Senhores de engenho e agricultores eram unidos pelo interesse comum, porém ainda tinha conflitos no relacionamento; · Forma de produção: Plantation (exportação, monocultura, escravista, latifúndio). Invasões holandesas (1630) e a Insurreição Pernambucana (1645-1654): · União Ibérica (1580-1640): Espanha + Portugal: · Fechamento do comércio com os holandeses; · Conflitos de natureza religiosa: católicos x protestantes. · 1624-1625: Bahia: · Bloqueou e conquistou a cidade de Salvador; · Utilizando a técnica de guerrilha, a resistência foi possível e logo depois a expulsão. · 1630-1654: Pernambuco: · Resistência (1630-1637): · Conquista do vilarejo do Recife e da vila de Olinda; · Imensa esquadra holandesa; · Resistência Olinda (Matias de Albuquerque); · “Campanha de emboscadas” – Guerrilhas; · Arraial do Bom Jesus (1635); · Domingos Fernandes Calabar. · Nassoviano (1637-1644): · Maurício de Nassau; · Expansão militar, organização administrativa; · Alianças locais e reorganização da produção açucareira; · Concessão de empréstimos para senhores de engenho; · Tolerância religiosa; · Embelezamento do Recife; · Incentivo às artes e às ciências; · 1643, saída de Nassau da WIC – Companhia das Índias Ocidentais. · Insurreição Pernambucana (1645-1654): · Marca a expulsão dos holandeses; · Foi o primeiro movimento nativista, no qual se uniram o branco, o negro e o índio em uma causa comum; · Diversos combates marcaram o episódio: · Monte das Tabocas (1645); · Batalha dos Guararapes (1648/1649); · Campina do Taborda (1654). · Paz da Haia (1661): acordo onde os holandeses receberiam uma indenização. · Consequências da Insurreição: · Holandeses nas Antilhas; · Engenhos destruídos; · Contraste: Recife x Olinda. 03 – A província de Pernambuco no I e II Reinado: Pernambuco no contexto da independência do Brasil: · Presença da Corte no Rio de Janeiro; · Altas despesas e gastos com a Corte; · 1808: abertura dos portos às nações amigas; · Rompimento com o “exclusivismo comercial”; pacto colonial; · 1815: Reino Unido a Portugal e Algarves; · 1820: Revolta liberal do Porto; · “Arranjo político” · Manutenção da estrutura secular colonial; · Pernambuco no processo de independência do Brasil: · Cenário de insatisfação local; · Areópago de Itambé/Conspiração dos Suassunas; · Revolução Pernambucana de 1817 · A Revolução Pernambucana de 1817: · Movimento de caráter emancipacionista. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter nacional revolucionário do período colonial. · Causas: · Insatisfação com a chegada da Coroa Portuguesa ao Brasil; · Insatisfação com impostos e tributos criados a partir da chegada dos portugueses ao Brasil; · Influência dos ideais iluministas: ideais da Revolução Francesa; · Significativa crise econômica que abatia a região; · Fome e miséria que foram intensificadas após a seca que atingiu a região em 1816. · Objetivos: · Independência do Brasil em relação a Portugal; · Implantação do regime republicano e elaborar uma constituição; · Como foi a revolta: · Governador ordenou a prisão dos envolvidos; · Os revoltosos resistiram e prenderam o governador; · Implantação de um regime provisório: · Abaixou os impostos; · Libertou presos políticos; · Aumentou o salário dos militares. · Sem o apoio popular significativo, estes movimentos não avançaram; · Repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco; · Os líderes foram presos e condenados à morte. Motivos: Objetivos: Seca e crise econômica; Decretar a república; Altos impostos; Liberdade de imprensa; Ideais liberais. Acabar com os impostos. Movimentos liberais em Pernambuco: Confederação do Equador (1824) e Revolução Praieira (1848): · A Confederação do Equador: · Movimento revolucionário de caráter separatista e republicano; · Início em Pernambuco, porém, espalhou-se por Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba; · Reação contra a tendência absolutista e centralizadora; · Participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais; · Os jornais ajudaram a preparar o espíritodas pessoas; · Constituição colombiana adotada; · Por propor a libertação dos escravos, as elites passaram a apoiar o governo imperial; · Rio de Janeiro envia tropas para o Nordeste; · Penas severas: Frei Caneca fuzilado; · Continuava o absolutismo e a insatisfação após o fim da Confederação era cada vez maior; · Questões econômicas, dívidas com a Inglaterra, gastos de verbas com guerras e a falência do Banco do Brasil enfraqueceram o poder do imperador; · Em 1831 o imperador abdicou do trono; · Início do período regente, pois Pedro II era menor de idade. · A cabanada (1832-1835): · Dificuldades financeiras: declínio das cotações do algodão e da cana de açúcar; · Revoltas pretendendo a volta do monarca ao trono; · Com a morte de D. Pedro I em Portugal (1834), o movimento deixou de ter razão de existir. · A Revolução Praieira (1848): · Setores mais radicais do Partido Liberal Recifense ficaram conhecidos como “Praieiros”; · Liberdade de imprensa; · Extinção do Poder Moderador; · Fim do monopólio comercial dos portugueses; · Mudanças socioeconômicas; · Instituição do voto universal; · Os revoltosos não cogitavam a abolição da escravidão; · Em 1847 o movimento ganhou força após a nomeação de um presidente conservador mineiro para a província; · Os revoltosos pegaram em armas e tomaram Olinda; · Apoio de grandes proprietários, profissionais liberais, artesãos e populares; · Em 1849 tomam a cidade de Recife e entram em um confronto com as forças imperiais; · Com a falta de apoio das outras províncias, o movimento foi desarticulado. O tráfico transatlântico de escravos para as terras pernambucanas: · As · As Cotidiano e formas de resistência escrava em Pernambuco: · As · As Crise na lavoura açucareira: · As · As
Compartilhar