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Felipe Vuicik
Contenção Física dos Animais
• Contenção física dos animais domésticos 
Caes, gatos, equinos, pequenos ruminantes e bovinos 
Definição - Imobilização parcial dos animais, ou restrições 
de movimentos com a finalidade de restringir ou impedir 
determinadas atitudes físicas indesejáveis para avaliar o 
paciente e executar procedimentos, com o objetivo de 
promover a segurança do clinico, auxiliares e do animal 
(evitar fugas e acidentes)visando a praticabilidade de 
execução e a facilidade em ser desfeito para promover 
uma boa execução do exame clinico. 
Recomendaçõ 
Escolha do local 
- Pequenos animais: chão ou mesa, evitar pisos 
escorregadios, evitar movimentação bruxas, confiança 
e tranquilidade e deve-se iniciar pelas contenções mais 
simples 
- Derrubamento: posicionamento dos dois antebraços 
sobre o dorso do animal, posicione as mares nas 
regiões ventrais dos membros, puxe o animal de 
encontro ao executor e durante a queda o animal 
estar apoiado pelo executor 
- Deve-se ter atenção com as vias aéreas (obstrução) 
e para não promover fraturas. 
• CÃES: deve-se buscar informações sobre o 
temperamento do animal com o auxilio do proprietário. 
- Deve-se buscar a confiança do animal (tom amistoso, 
passar a mão no dorso e dar as costas das mãos para 
o animal cheirar) 
 
Para cães de pequeno e medio porte deve-se colocar 
mordaça ou fucinheira. 
- tipo de mobilização: posição quedrupedal ou decúbito 
lateral (atadura, fucinheira, cambão) 
• GATOS: de preferência mante-los próximos ao 
proprietários, mantê-los dentro das caixas de 
transporte até a realização do exame, tentar 
aproximação (carinho) 
- Fechar portas e janelas para evitar fugas, examinar 
animal sobre a mesa, atenção a mudanças de 
comportamento 
- Pode-se utilizar as botinhas de esparadrapo, junção 
dos pavilhões auriculares, colocação da toalha sobre o 
animal para a examinação. 
- A contenção física de gatos também pode ser feita 
mantendo a cabeça presa dentro da mão de um 
auxiliar e com os membros anteriores e posteriores 
contidos e esticados 
- Toalhas são uma boa escolha para imobilizar os gatos, 
podem ser enroladas no corpo do animal por um auxiliar 
que deve segurar com firmeza se o animal não for 
colaborativo 
• EQUINOS: observar o comportamento, atentar-se às 
orelhas, fazer aproximação à esquerda e deve ser 
feito isolamento do animal antes do exame. 
- Aproximação deve ser vagarosa, acariciar o dorso, 
colocação do cabresto ou corda e não permanecer 
atrás do animal, deve-se tomar cuidado com coices e 
mordidas. 
- Pode-se utilizar o bucal (focinheira gigante), cachimbo 
ou pito, rosário para a contenção da cabeça. 
Em animais mansos pode ser feita contenção pela cauda, 
crina, lábios, orelhas e prega do pescoço 
 
- O tronco também pode ser usado para a contenção 
de equinos mas o modelo usado é diferente (melhor 
acesso às partes corporais) 
- Não é recomendável o uso do cachimbo com força 
demasiada, já que o cavalo pode ressentir-se e tornar-se 
agressivo. Aplique-o de maneira firme, aumentando a 
pressão gradativamente até o animal se tornar 
cooperativo. 
 - Derrubamento de equinos deve ser feito com absoluto 
cuidado (animal sensível e prevenir fraturas e 
ferimentos), deve ser feito em local macio - grama, 
maravalha, serragem), pode se usar caneleiras e cordas / 
ou somente cordas (passar a as cordas nos membros 
posteriores) 
• OVINOS E CAPRINOS: são mais curiosos, pode-se 
montar sobre o animal para derrubá-los, pode-se 
conter pelos chifres, pregas do pescoço ou inguinal e 
chifres. Pode-se conter também entre os joelhos do 
examinador (acesso à região peniana), mesa de 
contenção (adaptada para ovinos e caprinos), tronco 
de contenção para pequenos ruminantes. 
- Para contenção de membros pode ser usado o 
método de “mão de amigo” ou “pé de amigo” 
- Para animais menos cooperativos, coloque-os em 
decúbito lateral e com um dos joelhos, prenda 
cuidadosamente o pescoço do animal, segurando 
os membros posteriores com uma das mãos. 
- A mesa suspensa pode ser utilizada em ovinos e 
caprinos se disponível e pode facilitar a 
manipulação (não adequado em grandes por 
causar compressão do abdômen que pode ser 
muito prejudicial - vasoconstrição, ferimentos 
cutâneos) 
• BOVINOS: a maioria dos procedimentos de exame 
físico podem ser feitos com o animal em estação, mas 
se deve adotar medidas de contenção principalmente 
para a segurança do MV e auxiliares. 
 Em geral, bovinos de origem europeia são mais 
calmos e dóceis, mas animais machos da raça holandesa 
costumam ser traiçoeiros e imprevisíveis, devendo ser 
contidos com firmeza e atenção. 
 A presença dos animais em grande tempo em 
decúbito lateral pode causar acúmulo de gás no rúmen 
por impedir a eructação e consequentemente a 
eliminação do gás formado, causando timpanismo. 
- fêmeas: aproximação pelo lado direito, cuidado com 
as cabeçadas e coices, cuidado com membros 
anteriores em sentido lateral - formação de um semi-
circulo com movimento para trás. Para machos não 
se deve ficar de costas para o animal. 
- Para o deslocamento o condutor deve permanecer 
atras do animal, evitando correr para prevenir lesões 
nas mãos (a corda pode queimar a mão) 
- Deve-se evitar choques elétricos e torções de cauda 
- Para contenção da cabeça: cabresto, apreensão do 
septo nasal com os dedos ou a utilização da formiga, 
argola, peia (maneia) para a contenção dos membros 
posteriores, 
- Para contenção dos membros o ideal é dispor de um 
tronco de contenção 
- O derrubamento deve seguir os mesmos cuidados 
que equinos, devendo-se prestar atenção aos chifres 
e ossos pélvicos (não causar lesão) - um 
derrubamento perfeito é feito de forma lenta (quedas 
abruptas representam vários riscos). 
Métodos de derrubamento para bovinos: 
➤ Método Rueff - Não adequado, pode causar lesões 
nas genitálias e no úbere 
➤ Método Italiano ou Cordas Cruzadas - muito utilizado 
paras reprodutores e vacas em gestação avançada - 
deve-se tomar cuidado pois devido a posição da corda 
pode haver enforcamento. 
➤ Método de Almeida - muito usado, tem fácil 
execução e não causa lesões, pode ser empregado 
em animais dóceis e hostis e proporciona uma queda 
lenta. 
- Cabeça fixada por cabresto, laça-se o tórax animal com 
uma corda argolada (a argola deve permanecer do lado 
oposto à pessoa que realiza), e com o restante da corda 
deve-se contornar os membros e tracionar a corda para 
trás até ocorrer a queda.

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