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anatomia-cabeca-e-pescoco-e-anatomia-dental (1)

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Osteologia do Crânio – @resumodontologia 
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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Osteologia do Crânio (Parte 1) 
 Crânio: consiste em uma série de ossos, na sua maioria unidos entre si por 
articulações imóveis. Os ossos do crânio estão unidos por junturas. As junturas 
são classificadas de acordo com o tecido que une esses ossos. 
*Exceção quanto a mobilidade da articulação: Articulação entre a mandíbula e 
o osso temporal que corresponde a articulação Temporomandibular (ATM), 
que permite a movimentação da mandíbula, logo é MÓVEL – Mandíbula 
Articulação Sinovial (móvel); 
 Funções do crânio: 
 Abrigar e proteger o encéfalo; 
 Alojar e proteger os órgãos de sensibilidade especial (olfato – cavidade nasal; visão – bulbo 
do olho, paladar, audição, equilíbrio); 
 Fornecer aberturas para a passagem das porções iniciais das vias aéreas e digestivas; 
 Fornecer suporte aos dentes, necessários para a mastigação (o sistema ESTOMATOGNÁTICO 
vai ser responsável pela mastigação. Um dos componentes são os dentes, além dos 
músculos, ligamentos e a parte óssea fornece sustentação para os dentes); 
 O crânio tem diversos forames e diversas aberturas, para permitir a passagem e circulação 
do trajeto de vasos, de nervos e artérias. 
 
 Junturas: São meios através dos quais os ossos se unem entre si. O meio pelo qual os ossos estão unidos é 
que classifica o tipo de juntura. 
1. Junturas Fibrosas ou Suturas: 
 Os ossos estão unidos por meio do TECIDO CONJUNTIVO FIBROSO; 
 Entre as junturas, é a mais PREDOMINANTE; 
 Existe “pouca mobilidade” – na verdade não existe mobilidade, essa pouca mobilidade está 
relacionada apenas a um tipo de juntura no crânio que é a GONFOSE; 
 As suturas recebem os nomes dos ossos que as unem: 
 Exemplos: Osso frontal e nasal (SUTURA FRONTONASAL); 
 Osso zigomático e maxila (SUTURA ZIGOMATICOMAXILAR). 
 Algumas outra suturas não levam exatamente o nome dessa junção, mas a maioria a sutura leva o 
nome dos dois ossos que estão unidos; 
 Com a idade muitas suturas OBLITERAM-SE (desaparecem ou desaparecem pouco a pouco) por 
fusão óssea e é chamada de: SINOSTOSE. Com o passar da idade algumas dessas suturas o tecido 
conjuntivo fibroso é substituído por osso, é como se ficasse uma fina capa do tecido conjuntivo 
fibroso. Considera-se que o osso cresceu, desenvolveu e substituiu o tecido fibroso, embora ainda 
fique uma fina camada. 
 Exemplos de tipos de sutura: 
1. Serreada (Ex:. Sagital); 
2. Plana (Ex:. Internasal); 
3. Escamosa (Ex:. Entre os ossos parietal e 
temporal); 
4. Gonfose*: Fixação entre o dente e o 
alvéolo “ligamento periodontal”. Os 
dentes estão fixados dentro de osso, 
então a mandíbula tem vários alvéolos 
que são caixas por onde esses dentes 
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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Osteologia do Crânio – @resumodontologia 
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estão encaixados. Na maxila se tem 16 alvéolos e a mandíbula tem 16 alvéolos por onde esses 
dentes vão está encaixados, então têm que está fixado entre o dente e o alvéolo se não tivesse 
essa fixação o dente estaria mole, então quem faz a fixação entre o dente e o alvéolo é o tecido 
conjuntivo fibroso, então é considerada uma juntura fibrosa. Anatomicamente essa junção é 
chamada de GONFOSE, clinicamente é chamado de LIGAMENTO PERIODONTAL. 
 
2. Junturas Cartilaginosas – Sincondroses: 
 Os ossos estão unidos por cartilagem hialina (tipo de tecido); 
 Ocorre no crânio jovem; 
 Essas sincondroses são transitórias; 
 A sincondrose esfenooccipital é a única que no crânio mais maduro ainda consegue-se 
observar 
*União entre o os ossos esfenoide e occiptal; 
* Permanece até em média os 19 anos de idade. 
 No início da vida se observa algumas junturas cartilaginosas, só que em sua maioria são 
unidas, ocorrendo a fusão, a substituição da cartilagem hialina por osso e não vai existir mais. 
 
3. Juntura Sinovial: 
 Os ossos são unidos pela membrana sinovial e por líquido 
sinovial; 
 Existe apenas 1 = Juntura ou Articulação 
Temporomandibular (ATM); 
*Única no crânio. 
 Uma união óssea, uma juntura quando permite ampla 
mobilidade é chamada de ARTICULAÇÃO; 
 No crânio só se tem uma articulação: ATM 
 
 Número de ossos | Divisão do crânio 
 O crânio possui diversos ossos e está dividido de 
maneira anatômica para facilitar o nosso estudo. É dividido 
em NEUROCRÂNIO e VISCEROCRÂNIO; 
 NEUROCRÂNIO: 
 Porção do crânio que vai abrigar a região 
do encéfalo; 
 Delimita a caixa craniana, abriga estruturas 
neurológicas; 
 Está relacionado com o Sistema Nervoso 
Central 
 VISCEROCRÂNIO: 
 Formam o esqueleto da face (seria a 
porção média e inferior da face); 
 Abriga os órgãos sensoriais – visão, olfação e audição; 
 É onde está presente o complexo maxilomandibular – abrigando os dentes. 
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 Existe uma diferença bastante grande entre o neurocrânio e o viscerocrânio, pois, o neurocrânio 
quando a criança nasce, ele já está praticamente formado, o viscerocrânio vai ter um crescimento 
durante a vida, até em média os 18 anos. 
1. NEUROCRÂNIO – é formado por 8 ossos: 
1.1. OCCIPITAL (1) 
1.2. FRONTAL (1) Juntos formam a CALOTA CRANIANA ou CALVÁRIA; 
1.3. PARIETAL (2) 
1.4. TEMPORAL (2) 
1.5. ESFENÓIDE (1) 
1.6. ETMÓIDE (1) 
 * Na maioria das vezes são ossos planos e irregulares, pois possuem diversos detalhes anatômicos; 
2. VISCEROCRÂNIO – é formado por 14 ossos: 
2.1. MANDÍBULA (1); 
2.2. VÔMER (1); 
2.3. MAXILA (2); 
2.4. PALATINO (2); 
2.5. ZIGOMÁTICO (2); 
2.6. NASAL (2); 
2.7. LACRIMAL (2); 
2.8. CONCHA NASAL INFERIOR (2) 
 * Na maioria das vezes são ossos planos e irregulares, pois possuem diversos detalhes anatômicos; 
 Normas de Estudos Anatômicos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 É considerado que se tem 3 fossas, 3 depressões muito grandes; 
 Fossa ANTERIOR: 
 É delimitada pela ASA MENOR do ESFENÓIDE; 
 Fossa MÉDIA 
 Fossa POSTERIOR: 
 Corresponde em maioria ao osso occipital. 
 A fossa anterior e média vai até a parte petrosa do osso temporal; 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo: 
Sarvier, 2008. 
 
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
 
SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia. 
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
 
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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Músculos Supra-Hióideos – 
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Anatomia Cabeça e Pescoço
– 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Músculos Supra-Hióideos 
 Músculos SUPRA e INFRA-HIÓIDEOS: 
 Auxiliares na mastigação e deglutição: 
 SUPRA-HIÓDEOS: 
o Músculo Digástrico; 
o Músculo Estílo-Hiódeo; 
o Músculo Milo-Hiódeo; 
o Músculo Gênio-Hiódeo. 
 INFRA-HIÓDEOS: 
o Músculo Esterno-hióideo; 
o Músculo Omo-hióideo; 
o Músculo Esternotireóideo; 
o Músculo Tíreo-hióideo; 
 
 Músculos SUPRA HIÓDEOS: 
 Fixam o hióide a regiões acima deste (mandíbula e crânio); 
 Grupo anterior: Ventre anterior do Músculo Digástrico; 
 Músculo Milo-hióideo; 
 Músculo Gênio-hióideo; 
 Grupo posterior: Ventre posterior do Músculo Digástrico; 
 Músculo Estilo-hióideo; 
 AÇÃO: abaixadores e retrusores da mandíbula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. MÚSCULO DIGÁSTRICO: 
 Possui o ventre anterior e o ventre posterior, unidos pelo tendão intermediário; 
 Tem a forma de um arco – vai do processo mastoideo até a borda inferior da mandíbula; 
 Ventre POSTERIOR: 
 ORIGEM: incisura mastóidea do osso temporal; 
 INSERÇÃO: hióide (tendão intermediário/ “anel fibroso”). 
 Ventre ANTERIOR: 
 ORIGEM: hióide (tendão intermediário); 
 INSERÇÃO: fossa di ástri a da mandíbula. 
 AÇÃO: 
 Quando a mandíbula está fixa: faz a elevação do hióide; 
 Quando o hióide está fixo: faz o abaixamento ou Retrusão da mand b la; 
 INERVAÇÃO: 
 Ventre posterior: nervo digástrico (ramo do nervo facial); 
 Ventre anterior: nevo milo-hióideo (ramo do nervo mandibular). 
 
 
 
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2. MÚSCULO ESTILO-HIÓDEO: 
 Ele é delgado, situado anterior e superficialmente ao Ventre Posterior do músculo digástrico; 
 ORIGEM: Processo estiloide do osso temporal; 
 INSERÇÃO: Dirige anterior e inferiormente ao osso hióide; 
 INERVAÇÃO: Nervo estilo-hióideo, ramo do nervo facial; 
 AÇÃO: Eleva e retrai (posteriormente) o osso hióide (durante a deglutição); 
 Fixa o osso hióide (durante a abertura de boca); 
 Alonga o assoalho oral; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. MÚSCULO MILO-HIÓDEO: 
 Situado profundamente ao músculo digástrico; 
 Possui fibras com trajeto transversal; 
 Formando o soalho da cavidade oral 
 ORIGEM: Linhas milo-hiódeas da mandíbula; 
 INSERÇÃO: Os músculos do lado direito e esquerdo se dirigem inferiormente e se unem na rafe 
milo-hiódea (fibras anteriores); 
 Se insere diretamente no osso hióide (fibras posteriores). 
 INERVAÇÃO: Nervo milo-hióideo, um ramo da divisão mandibular do nervo trigêmeo; 
 AÇÃO: Sustenta e eleva o assoalho da boca; 
 Eleva o osso hióide; e a laringe durante a de l ti ão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. MÚSCULO GÊNIO-HIÓIDEO: 
 Situado acima do milo-hiódeo; 
 ORIGEM: Espinha geniana inferior (face interna da mandíbula); 
 INSERÇÃO: Dirige posteriormente para se inserir no osso hióide; 
 INERVAÇÃO: Nervo hipoglosso (XII); 
 AÇÃO: Ponto fixo mandíbula: eleva o hióide e consequentemente o soalho da boca durante a 
de l ti ão 
 Ponto fixo hióide: Atua no abaixamento da mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Músculos do Pescoço 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Inervação: 
 Nervo trigêmeo (V) – músculo milo-hióideo e ventre anterior do digástrico; 
 Nervo facial (VII) – músculo estilo-hióideo e ventre posterior do digástrico (nervo digástrico); 
 Nervo hipoglosso (XII) – músculo gênio-hióideo. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo: 
Sarvier, 2008. 
 
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
 
SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia. 
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
 
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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 3ª Unidade – Aula 3 – Nervo Trigêmeo 
 Nervo Trigêmeo 
 É um nervo MISTO; 
 A raiz sensitiva é espessa e maior; 
 A raiz motora é delgada, menor, e acompanha 
o nervo mandibular; 
 
 Raízes Sensitivas do Nervo Trigêmeo: 
 Gânglio Trigeminal: 
 Dilatação da raiz sensitiva; 
 Representa o acúmulo dos corpos dos 
neurônios sensitivos aferentes; 
 Situado na face anterior da porção petrosa 
 do temporal – impressão trigeminal.
 Nervo Trigêmeo: 
 Nervo Oftálmico: 
 Nervo FRONTAL; 
 Nervo LACRIMAL; 
 Nervo NASOCILIAR; 
 
 Nervo Maxilar: 
 Nervo ZIGOMÁTICO; 
 Nervo INFRA-ORBITAL; 
 Nervo ALVEOLAR SUPERIOR 
ANTERIOR; 
 Nervo SUPERIOR MÉDIO; 
 Nervo SUPERIOR POSTERIOR; 
 Nervo PALATINOS; 
 Nervo NASOPALATINO; 
 
 
 
 Nervo Mandibular: 
 Nervo PTERIGOIDEO MEDIAL; 
 Nervo BUCAL; 
 Nervo MASSETERICO; 
 Nervo PTERIGOIDEO LATERAL; 
 Nervo TEMPORAL PROFUNDO; 
 Nervo AURICULARTEMPORAL; 
 Nervo LINGUAL; 
 Nervo ALVEOLAR INFERIOR: 
o Nervo INCISIVO; 
o Nervo MENTUAL; 
o Nervo MILOHIÓIDEO; 
 
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 Nervo Oftálmico: 
 Menor ramo do trigêmeo; 
 Exclusivamente sensitivo; 
 Sai do crânio pela fissura orbital 
superior; 
 Formado pelos ramos: FRONTAL, 
NASOCILIAR e LACRIMAL. 
 
1. NERVO FRONTAL 
 Nervo Supra-Orbital 
 Sensibilidade geral: 
o Pele da FRONTE; 
o Parte do Couro Cabeludo; 
o Pálpebra Superior; 
o Seio Frontal. 
 Nervo Supratroclear: 
 Sensibilidade Geral: 
o Parte da raiz do NARIZ; 
o Pele da região medial da órbita; 
o Glabela; 
o Parte pálpebra superior; 
o Seio Frontal. 
2. NERVO LACRIMAL: 
 Sensibilidade geral; 
 Leva impulsos aferentes originados da: 
 Pele da pálpebra superior; 
 Conjuntiva; 
 Glândula Lacrimal. 
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3. NERVO NASOCILIAR: 
 Nervo Infratroclear: 
 Sensibilidade Geral: 
o Pálpebras; 
o Pele do Nariz; 
o Saco Lacrimal 
 Nervo Etmoidal Anterior: 
 Sensibilidade Geral: 
o Ramo Nasal Externo: 
* Pele do Nariz 
o Ramo Nasal Interno: 
* Mucosa Nasal e Septo Nasal 
 
 Nervo Maxilar: 
 É um nervo SENSITIVO; 
 Seus ramos conduzem impulsos sensitivos 
provenientes da: 
 Maxila; 
 Seios Maxilares; 
 Nariz; 
 Palato;
 Faringe; 
 Dura-Máter; 
 Formado na fossa pterigopalatina, pela 
convergência de ramos; 
 Passa pelo forame redondo. 
 
1. NERVO ZIGOMÁTICO: 
 Formado na órbita; 
 União dos ramos: zigomáticofacial e 
zigomáticotemporal; 
 Ramo comunicante com o Nervo Lacrimal; 
 Nervo Zigomáticofacial: conduz impulsos 
sensitivos da pela que recobre o osso 
zigomático (maçã do rosto); 
 Nervo Zigomaticotemporal: conduz impulsos 
sensitivos da pele que recobre parte anterior 
do osso temporal; 
 
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2. RAMO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: 
 Ramo intermediário do nervo maxilar; 
 Trajeto pela parede posterior da maxila, 
penetram pelas foraminas alveolares; 
 Conduzem impulsos sensitivos (ex: dor) 
da maior parte os Molares Superiores: 
 Dentes Molares Superiores (exceto 
raiz mésiovestibular do 1º molar 
superior); 
 Periodonto; 
 Gengiva Vestibular; 
 Tecido Ósseo da Maxila dessa 
região; 
 Mucosa do seio maxilar; 
 Parte da mucosa da bochecha. 
 
 
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3. NERVO INFRA-ORBITAL: 
 Nervo maxilar penetra na órbita pela fissura orbital inferior – NERVO INFRA-ORBITAL; 
 Percorre o sulco e canal infra-orbital, emerge na face pelo forame infra-orbital; 
 INERVAÇÃO: 
 Sensibilidade: pálpebra inferior, lábio superior, pele da asa e base do nariz; 
 Emite Ramos: 
 Ramo Alveolar Superior Médio; 
 Ramo Alveolar Superior Anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ramos Alveolares Superiores Médios: 
 Originam-se do tronco nervoso do nervo infra-orbital; 
 Conduzem sensibilidade: 
o Dentes pré-molares superiores; 
o Raiz mésio-vestibular do 1º molar superior; 
o Polpa, periodonto; 
o Gengiva vestibular dessa área, osso, mucosa da região; 
o Parte da mucosa do seio maxilar. 
 Presente em 
aproximadamente 60% dos 
indivíduos 
o Raiz Mésio-Vestibular do 
1º molar e 2º pré-molar 
(Alveolar Superior 
Posterior) / 1º pré-molar 
(Alveolar Superior 
Anterior); 
 
 
 
 
 Ramos Alveolares Superiores Anteriores: 
 Originam-se do tronco nervoso do nervo infra-orbital; 
 Descendo pelo interior da 
parede anterior do seio 
maxilar; 
 Inervação pulpar dos 
incisivos e caninos 
superiores; 
 Periodonto, gengiva 
vestibular, osso da maxila 
e mucosa da região; 
 Na ausência do alveolar 
superior médio – 
inervação do 1º pré-molar. 
 
 
 
 
 
 
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4. NERVO ESFENPALATINO: 
 Cavidade Nasal: 
 Ramos Nasais Posteriores Superiores  CONCHAS NASAIS SUPERIOR E MÉDIA; 
 Ramos Nasais Posteriores Inferiores  CONCHAS NASAIS MÉDIAS INFERIOR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. NERVO 
NASOPALATINO: 
 Dirige-se anteriormente sob a mucosa do septo nasal 
até chegar ao canal incisivo; 
 Emerge pelo forame incisivo na cavidade oral ; 
 Sensibilidade à mucosa do septo nasal; 
 Mucosa anterior do palato duro; 
 Região de canino a canino. 
 
 
6. NERVO PALATINO: 
 Dirige-se inferiormente, no canal palatino. 
 Divide-se em: 
 Nervo Palatino Maior: 
o Emerge no palato – FORAME PALATINO MAIOR; 
o Sensibilidade da mucosa palatina da região de pré-molares e molares. 
 Nervo Palatino Menor: 
o Emerge no palato – FORAME PALATINO MENOR; 
o Sensibilidade da mucosa do palato mole, úvula e tonsilas palatinas. 
 
 
 
 
 
 
 
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 Nervo Mandibular: 
 Ramo MISTO do nervo trigêmeo; 
 Passa pelo forame oval; 
 Ramo meníngeo; 
 Sensibilidade da dura-máter. 
 Nervos Temporais Profundos (anterior e 
posterior); 
 Suas fibras são motoras para o músculo 
temporal; 
 Nervo Massetérico: 
 Inerva o masseter e a cápsula da ATM; 
 Nervo Pterigóideo Lateral: 
 Inerva o músculo pterigóideo lateral; 
 Nervo Pterigóideo Medial: 
 Inerva o músculo pterigóideo medial; 
 Ramos para músculo tensor do véu palatino e 
músculo tensor do tímpano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. NERVO BUCAL: 
 Responsável pela sensibilidade da pele e mucosa 
da bochecha, e gengiva vestibular dos dentes 
posteriores inferiores. 
*No entanto existem variações anatômicas quanto 
ao nervo bucal; 
 Situado sobre o músculo bucinador, cruza 
anteriormente o ramo da mandíbula, passa pela 
fossa retromolar, se dirige para o vestíbulo oral, na 
região dos molares; 
 Situado sobre o músculo bucinador, cruza 
anteriormente o ramo da mandíbula, passa pela 
fossa retromolar, se dirige para o vestíbulo oral, na região dos molares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. NERVO AURICULOTEMPORAL: 
 Impulsos sensitivos: 
 Suas fibras se misturam com as do Nervo Facial: 
o Couro cabeludo da região temporal; 
o Parte da orelha externa; 
o Membrana do tímpano. 
 Possui fibras sensitivas para a glândula parótida; 
 Transmite fibras secretomotoras do nervo glossofaríngeo (IX par) para a parótida. 
 
 
 
 
 
 
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3. NERVO LINGUAL: 
 É mais anterior e medial do que o nervo alveolar inferior e o acompanha mantendo essa relação; 
 Próximo ao 3º molar inferior localiza-se superficialmente; 
 Trajeto entre a língua e mandíbula do assoalho oral, acima do nervo milo-hióideo. 
 O nervo corda do tímpano (VII par), se incorpora ao Nervo Lingual: 
 Conduz fibras gustativas dos 2/3 anteriores da língua; 
 Fibras secretomotoras para as glândulas sublingual e submandibular. 
 Inervação: 
 Conduz sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, gengiva lingual de todo hemiarco inferior e 
do assoalho da cavidade oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. NERVO ALVEOLAR INFERIOR 
 Antes de penetrar no forame mandibular, emite: n - ; 
 Ramo motor p ventre anterior do músculo digástrico e músculo - ; 
 Percorre o canal mandibular: 
 Ramos Dentais; 
 Ramos Interdentais; 
 Ramos Ósseos 
 Próximo ao forame mentual, divide-se: 
 Nervo mentual; 
 Ramos incisivos. 
 Ramos Dentais: 
 Penetram nos dentes através do forame 
apical; 
 
 -molares inferiores; 
 Ramos Interdentais: 
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 Dirigem-se ao ligamento periodontal através dos septos interdentais; 
 Sensibilidade: 
o Ligamentos periodontais dos dentes molares e -molares inferiores. 
 Ramos Ósseos: 
 Espalham-se no interior da dos trabeculares; 
 Sensibilidade: 
o Osso esponjoso da a região dos -molares inferiores. 
 Próximo ao forame mentual, o nervo alveolar inferior se divide em 
ramos terminais: 
 Nervo Mentual: 
o Forame mentual, se distribui a gengiva, mucosa e pele 
da região; 
o Sensibilidade geral:
* Pele do lábio inferior e mento; 
 * Mucosa e gengiva vestibular da região de pré-
molares a incisivos inferiores. 
 Ramos Incisivos: 
o Espaços trabeculares da mandíbula; 
o Sensibilidade: 
 * Incisivos e Caninos inferiores; 
 * Polpa; 
 * Ligamento periodontal; 
 * Gengiva vestibular; 
 * Osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Canal do Nervo Alveolar Inferior: 
 Dentes Incisivos; 
 Caninos; 
 Pré-Molares; 
 Molares; 
 Polpa; 
 Ligamento Periodontal; 
 Processos Alveolares Nervo 
Mandibular; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo: 
Sarvier, 2008. 
 
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
 
SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia. 
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
 
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Anatomia Dental (Anatomia 3) – 3º Semestre – 
1ª Unidade – Aula 1 – Generalidades da Anatomia 
Dental 
GENERALIDADES DA ANATOMIA DENTAL 
 
 Introdução: 
 A anatomia dental é a área da odontologia que 
visa capacitar o profissional a ter um amplo 
conhecimento sobre a anatomia de cada 
dente; 
 O seu conhecimento é indispensável para a 
atuação na odontologia; 
 O ensino e o aprendizado da Anatomia Dental 
contribuem para as atividades relacionadas ao 
diagnóstico, planejamento, prognóstico e 
tratamento das afecções dentais. 
 
 
 Dentes (Definição): 
 Os dentes são estruturas resistentes; 
 Estão localizados na boca e fixados na 
mandíbula e maxila; 
 Estão dispostos regularmente, uns ao lado dos 
outros, formando os arcos dentais superior e 
inferior; 
 Observação: 
 Vale ressaltar que o dente é considerado 
histologicamente como um órgão, pelo fato 
de ele ser constituído por tecidos 
diferentes. 
 As funções exercidas pelos dentes, podem ser 
divididas em função ATIVA e função PASSIVA, 
sendo que: 
 Função Ativa: 
o A função ativa é a mastigação, sendo 
responsável por prender, cortar, 
dilacerar e triturar os alimentos; 
o Cada dente possui sua função específica; 
 Função Passiva: 
o Os dentes apresentam várias funções 
passivas, que não estão relacionadas 
diretamente com a mastigação, tais 
como: estética, proteção, fonação, 
sustentação de tecidos moles. 
 
 
 Fixação dos Dentes na Boca: 
 O dente fica fixado no osso alveolar pelo 
ligamento periodontal, e o nome dessa união é 
chamada de gonfose; 
 
 Osso alveolar: 
 O osso alveolar corresponde ao tecido 
ósseo cortical ou compacto que delimita a 
superfície do alvéolo dental. 
 Ligamento periodontal: 
 É uma estrutura fibrosa do tecido 
conjuntivo, com componentes nervosos e 
vasculares, que une o cemento da raiz ao 
osso alveolar. 
 
 Grupos dos Dentes: 
 Os dentes são adaptados às funções de: 
 Apreender; 
 Cortar; 
 Dilacerar; 
 Triturar. 
 Incisivo: 
 Cortar alimentos; 
 Caninos: 
 Perfurar ou despedaçar os alimentos; 
 Pré-Molares: 
 Macerar/triturar os alimentos; 
 Molares: 
 Macerar/trituram os alimentos. 
 
1) Coroa: 
 Lisa, polida e brilhante; 
 Cor: 
 Branco-azulado/amarelado; 
 Variação: 
 Idade, dente e porção do 
dente; 
 Coroa clínica (visível) e coroa 
anatômica (coroa completa). 
 
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2) Colo ou Linha Cervical: 
 Limite entre coroa e raiz; 
 Visto devido ao estrangulamento e coloração; 
 Linha cervical sinuosa; 
 Junção cemento-esmalte. 
 
3) Raiz: 
 Podem ser: 
 Uni, bi ou trirradicular; 
 Podem ser: 
 Retilínea, curvilínea ou anguladas por 
dilaceração; 
 Formato cônico; 
 Coloração amarelada; 
 Função: 
 Equilíbrio do órgão dentário. 
 
4) Faces: 
 Vestibular: 
 Voltada para o vestíbulo; 
 Lingual: 
 Voltada para a língua; 
 Proximal: 
 Face de contato entre os dentes: 
mesial/distal; 
 Oclusal: 
 Contacta com o dente antagonista; 
 Vestibular/lingual (ou palatina nos dentes 
superiores); 
 
OBSERVAÇÕES 
 Vestibular maior que lingual; 
 Proximais (mesial/distal); 
 Mesial maior e mais plana que a distal; 
 Oclusal/incisal. 
5) Terços: 
 Apical; 
 Médio; 
 Oclusal/incisal. 
 
 
 C: cervical; M: médio; 
 I: incisal; O: oclusal; 
 V: vestibular; L: lingual; 
 Ms: mesial; D: distal 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
1) Ponto de Contato: 
 Regiões proeminentes nas faces proximais que 
entram em contato entre si; 
 
2) Ameias: 
 Espaço livre e triangular situado entre dois 
dentes; 
 Vértice voltado para o ponto de contato; 
 Tem na parte vestibular e na parte lingual; 
 Na parte lingual é mais larga. 
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3) Direção das Faces: 
 Vista vestibular: 
 Converge para cervical; 
 Vista proximal: 
 Converge para oclusal; 
 Vista oclusal: 
 Converge para lingual (exceto 1º molar 
superior e 2º molar superior direito). 
 
4) Equador Anatômico: 
 Região de maior diâmetro da coroa; 
 Linha imaginária correspondente à região de 
maior diâmetro da coroa; 
 
5) Arestas: 
 Bordas inclinadas que formam as pontas de 
cúspide. 
 
6) Cúspide: 
 Área de maior deposição de 
esmalte; 
 Típico em dentes posteriores. 
 
 
7) Vertentes: 
 Lisas: 
 Se continuam com a face vestibular; 
 Triturantes: 
 Parte da cúspide localizada na oclusal. 
 
8) Sulcos: 
 Principais: 
 Depressões agudas e extensas que separam 
as cúspides; 
 Secundários: 
 Depressões que invadem as cúspides; mais 
raros; número variável; dentro da própria 
cúspide. 
 
9) Fossetas ou Fóssulas: 
 Principal: 
 Depressões nas terminações do sulco 
principal ou na junção de dois deles; 
 Secundária: 
 Junção do sulco principal com o sulco 
secundário. 
 
10) Fossa: 
 Escavação ampla e pouco profunda da face 
lingual de dentes anteriores; 
 Fossa oclusal: 
 Depressão formada pela junção dos sulcos; 
 Fossa principal: 
 Junção sulco principal e sulco secundário; 
 Fossa lingual: 
 Depressão larga e rasa na face lingual dos 
dentes anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11) Crista Marginal: 
 Eminência nas bordas mesial e distal da face 
lingual de incisivos e caninos e na face oclusal de 
pré-molares e molares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12) Cíngulo: 
 Encontro das cristas marginais nos anteriores. 
 
13) Bossa: 
 Proeminência no terço cervical da face 
vestibular de todos os dentes; 
 Entre o terço cervical e médio da face lingual de 
pré-molares e molares; 
 Nas faces de contato de alguns dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
1) A face vestibular e a face
lingual são conhecidas 
como: FACES LIVRES. 
2) A face mesial e a face distal são conhecidas como: 
FACES DE CONTATO ou FACES PROXIMAIS. 
3) As faces da raiz têm o mesmo nome das faces das 
coroas. 
4) Aparelho Mastigatório: 
 Órgão dental; 
 Maxila; 
 Mandíbula; 
 ATM; 
 Língua; 
 Glândulas salivares; 
 Vasos e nervos. 
 
6) Órgão Dental: dente e periodonto: 
 Em conjunto, desempenham a função de 
mastigação, sustentação e proteção dos tecidos 
moles relacionados, auxiliando na articulação. 
 
7) O esmalte não se regenera: 
 O esmalte é a parte mais dura do corpo, por ser 
a mais mineralizada; 
 A dentina, por ter mais matriz orgânica, é “mais 
mole” do que o esmalte e evita fraturas por ser 
mais flexível. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MADEIRA, M.C. Anatomia da Face Bases 
Anatomofuncionais para a Prática Odontológica. São 
Paulo: Savier, 2008. 
FIGÚN, M.E.; GARINO, R.R. Anatomia odontológica 
funcional e aplicada. Porto Alegre: ARTMED, 2003. 
IMAGENS 
TEIXEIRA, L.; REHER, P.; REHER, V. Anatomia aplicada 
à Odontologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008. 
 
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Anatomia Dental (Anatomia 3) – 3º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Incisivo Inferior - @resumodontologia
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Anatomia Dental (Anatomia 3) - 3º Semestre - 1ª Unidade - Aula 3 - Incisivo Inferior 
 
INCISIVOS INFERIORES 
 Conformações Gerais: 
 São importantes para o suporte labial, estética e fonética; 
 Em numero de 4: dois centrais e dois laterais (42, 41 / 31; 32); 
 Distribuídos a esquerda e a direita da linha mediana; 
 Tem função de cortar os alimentos; 
 Os incisivos inferiores são os menores dentes da série; 
 O incisivo central inferior é menor que o incisivo lateral inferior; 
 São unirradicular; 
 Coroa em forma de cunha ou espátula; 
 
NOME DO DENTE Altura (Coroa) Largura (M-D) Coroa (V-L) Comprimento 
total 
Erupção 
ICI (Incisivo Central 
Inferior) 
9,5 mm 3 mm 5,3 mm 23,5 mm 7 anos 
ILI (Incisivo Lateral 
Inferior) 
9,5 mm 4mm 6 mm 22 mm 8 anos 
 
INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES 
 Unidades 41 e 31; 
 Em número de 2, dispostos lado a lado, da linha média; 
 Menores dentes da série 
 Anatomia simples 
 Posição na boca: 
 V-L (vestíbulo-lingual): 
o Coroa fortemente inclinada para a lingual; 
o Raiz com inclinação sutil para lingual de aproximadamente 3º; 
 M-D (mésio-distal): 
o Raiz inclina-se aproximadamente 1º para a distal. 
- Face Vestibular 
 Limitada por 4 bordas: Cervical | Mesial | Distal | Incisal; 
 Configura uma forma de trapézio alongado ou triângulo isósceles (O ICS tem a forma trapezoidal) cuja base 
menor é voltada para a cervical e a base maior voltada para incisal; 
 
 É convexa no sentido longitudinal e transversal; 
 Convexidade acentuada no 1/3 cervical; 
 Superfície quase planos nos 2/3 incisais e inclinada para a lingual; 
 Possuem dois sulcos de desenvolvimento muito atenuados (diminuído/suavizado) e discretos, que dividem 
os lóbulos na face vestibular. 
 
 
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- Borda Incisal 
 Retilínea ou ligeiramente inclinada para mesial (ICS E ILC  inclina-se para distal); 
 Com o desgaste o ângulo distal pode torna-se agudo e o mesial obtuso; 
 Em dentes jovens pode apresenta-se serrilhada, na forma de pequenos dentículos ou mamelões 
- Borda Cervical ou Linha do colo ou Linha cervical 
 Pequeno raio de curvatura 
 Curvilínea 
 Convexidade voltada para raiz 
 Limite coroa/raiz 
- Bordas proximais 
 Possuem convergência para a cervical e em alguns casos, apresentam-se ligeiramente paralelas. No terço 
incisal fundem-se com a borda incisal, formando ângulos arredondados. 
 Mesial = mais convexa e curta que a distal, com ângulo obtuso no 1/3 incisal 
 Distal = mais reta e longa que a mesial com ângulo agudo no 1/3 mesial 
- Face Lingual 
 Forma de trapézio ou triângulo isósceles, semelhante a face vestibular, porém menor devido a convergência 
para lingual; 
 Pouco escavada mas predominantemente côncava devido a fossa lingual; 
 Possuem como estruturas básicas 
1- Cristas Marginais 
2- Cíngulo 
3- Fossa Lingual 
1- Cristas Marginais 
 Em número de duas; 
 Saliências sutis que delimitamos bordas proximais da face lingual; 
 São muito delgadas e estreitas no 1/3 incisal e vão se alargando a medida que alcançam a região do 
cíngulo. 
2- Cíngulo 
 Saliência no terço cervical da face lingual ocasionada pela união das cristas marginais; 
 Normalmente são muito sutis e pouco desenvolvidos e quase nunca apresentam buraco ou forame 
cego (2 ICS apresentam forame cego). 
3- Fossa Lingual 
 Escavação muito sutil nos ICS, tanto no sentido longitudinal quanto transversal, limitada pelas cristas 
marginais e cíngulo; 
 Mais larga no 1/3 incisal e mais estreita no 1/3 cervical. 
 
- Borda Cervical 
 Bastante curvilínea, mais acentuada que a da face vestibular; 
 Convexidade voltada para raiz; 
 Limite coroa/raiz. 
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- Faces Proximais 
 Exibem um contorno que pode ser inscrito num triângulo com ápice para incisal e base para a cervical; 
 Borda cervical em “V”, com abertura voltada para a raiz; 
 Borda vestibular inclinada para lingual convexa no 1/3 cervical e quase plana nos 2/3 incisais; 
 Borda lingual convexa no 1/3 cervical e côncava nos 2/3 incisais; 
 Face mesial = ligeiramente convexa no conjunto; 
 Face distal = mais convexa que a mesial. 
 
- Face Incisal 
 Retilínea ou ligeiramente inclinada para mesial; 
 Com o tempo pode apresentar-se com desgaste; 
 Com o desgaste o ângulo distal pode tornar-se agudo e a mesial obtuso 
 Em dentes jovens pode apresentar- se serrilhada, na forma de pequenos dentículos. 
- Raiz 
 Forma achatada no sentido longitudinal (mésio-distal); 
 Em corte transversal, apresenta-se bastante ovoide (igual ao ILS) ou em forma de “8”; 
 As proximais normalmente apresentam sulcos profundos; 
 As faces vestibular e lingual são paralelas entre si e convergem no ápice 
 O ápice radicular é arredondado, apresentando forame. 
 
INCISIVOS LATERAIS INFERIORES 
- Unidade 42 e 32 
- Em nº de dois, encontra-se entre o ICI e CI 
- São similares aos ICI 
- Posição na boca: 
 V-L (vestíbulo-lingualmente): Coroa fortemente inclinada para lingual mais que os ICI 
 Raiz quase vertical no sentido vestíbulo-lingual 
 M-D (mésio-distalmente): Raiz inclina-se aproximadamente 1º para distal 
- Face Vestibular (da frente) 
 Limitada por 4 bordas: Cervical | Mesial | Distal | Incisal; 
 Configura uma forma de trapézio alongado ou triângulo isósceles cuja base menor é voltada para a cervical e 
a base maior voltada para incisal; 
 É convexa no sentido longitudinal e transversal  Convexidade em toda face vestibular; 
 Possuem dois sulcos de desenvolvimento muito atenuados e discretos, porém mais evidentes que no ICI, 
que dividem os lóbulos da face vestibular -> Mesial, Mediano, Distal. 
 
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- Borda Incisal 
 Retilínea ou ligeiramente inclinada para distal; 
 Com o desgaste o ângulo distal pode tornar-se mais obtuso que a mesial; 
 Em dentes jovens pode apresentar-se serrilhada, na forma de pequenos dentículos ou mamelões 
- Borda Cervical 
 Curvilínea; 
 Pequeno raio de curvatura; 
 Convexidade voltada para raiz; 
 Limite coroa/raiz 
- Bordas Proximais
 Possuem convergência para a cervical e em alguns casos apresenta-se ligeiramente paralelas. No terço 
incisal fundem-se como bordo incisal, formando ângulos arredondados; 
 Mesial: pouco convexo e mais longa que a distal, com ângulo agudo no 1/3 incisivo; 
 Distal: mais convexa e curta que a mesial com ângulo obtuso no 1/3 incisal. 
- Face Lingual 
 Possui forma de trapézio ou triângulo isósceles, semelhante a face vestibular, porém menor devido a 
convergência para lingual; 
 Características mais nítidas que no ICI 
 Pouco escavada, mas côncava devido a fossa lingual; 
 Estruturas básicas: 
1. Cristas Marginais 
2. Cíngulo 
3. Fossa Lingual 
 
1. Cristas Marginais 
 Saliências sutis que delimitam as bordas proximais da face lingual; 
 Mais evidente do que no ICI; 
 São delgadas e estreitas. 
2. Cíngulo 
 Mais evidentes que o central; 
 Não apresentam buraco ou forame cego; 
 Saliência no terço cervical da face lingual. 
 
3. Fossa Lingual 
 Mais escavada que nos ICI, tanto no sentido longitudinal quanto transversal, limitada pelas cristas 
marginais e pelo cíngulo. 
 
 
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- Face lingual 
 Borda cervical; 
 Bastante curvilínea, mais acentuada que a face vestibular; 
 Convexidade voltada para raiz; 
 Limite coroa/raiz. 
- Faces Proximais 
 Exibem um contorno que pode ser inscrito num triângulo com ápice para incisal e base para a cervical; 
 Borda cervical em “V”, com abertura voltada para a raiz; 
 Borda vestibular inclinada para lingual convexa da cervical à incisal; 
 Borda lingual côncava no 1/3 cervical e convexa nos 2/3 incisais; 
 Face mesial = ligeiramente convexa no conjunto; 
 Face distal = mais convexa que a mesial. 
- Face Incisal 
 Retilínea ou ligeiramente inclinada para distal; 
 Com o tempo pode apresentar-se com desgaste; 
 Com o desgaste o ângulo distal pode tornar-se arredondado e mesial agudo. 
 Em dentes jovens pode apresentar- se serrilhada, na forma de pequenos dentículos. 
- Raiz 
 Forma achatada no sentido longitudinal (mésio-distal); 
 Em corte transversal, apresenta-se bastante ovoide (igual ao ILS) ou em forma de “8”; 
 Os proximais normalmente apresentam sulcos profundos; 
 As faces vestibular e lingual são paralelas entre si e convergem no ápice 
 O ápice radicular é arredondado, apresentando forame. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DIFERENCIAIS DOS INCISIVOS INFERIORES 
 
VISTA VESTIBULAR 
ICI (Incisivo Central Inferior) ILI (Incisivo Lateral Inferior) 
Trapezoidal ou triangulo isósceles Trapezoidal ou triangular de base (incisal) mais 
larga 
Borda incisal ligeiramente inclinada para mesial Borda incisal ligeiramente inclinada para distal 
Ângulo mesial obtuso Ângulo mesial agudo 
Ângulo distal agudo Ângulo distal arredondado 
Sulcos de desenvolvimento pouco nítidos Sulcos de desenvolvimento mais nítidos 
 
 
 
 
 
 
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VISTAL LINGUAL 
ICI (Incisivo Central Inferior) ILI (Incisivo Lateral Inferior) 
Fossa lingual mais rasa Fossa lingual mais profunda 
Cristas marginais pouco evidentes Cristas marginais mais evidentes 
Cíngulo pouco saliente Cíngulo mais saliente 
 
VISTA PROXIMAL 
Mesial 
ICI (Incisivo Central Inferior) ILI (Incisivo Lateral Inferior) 
Borda vestibular convexa no 1/3 cervical e 
2/3 
Borda vestibular inteiramente convexa e 2/3 
Incisais quase planos e inclinados para lingual Incisais bastante inclinados para lingual 
 
Distal 
ICI (Incisivo Central Inferior) ILI (Incisivo Lateral Inferior) 
Mais reta e longa que a mesial Mais convexa e menor que a mesial 
 
VISTA INCISAL 
ICI (Incisivo Central Inferior) ILI (Incisivo Lateral Inferior) 
Retilínea ou com leve inclinação para mesial Retilínea ou com leve inclinação para distal 
 
RAIZ 
ICI (Incisivo Central Inferior) ILI (Incisivo Lateral Inferior) 
Maior porcentagem de raízes retilíneas Maior porcentagem de raízes curvilíenas 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MADEIRA, M.C. Anatomia da Face Bases Anatomofuncionais para a Prática Odontológica. São Paulo: Savier, 2008. 
FIGÚN, M.E.; GARINO, R.R. Anatomia odontológica funcional e aplicada. Porto Alegre: ARTMED, 2003. 
TEIXEIRA, L.; REHER, P.; REHER, V. Anatomia aplicada à Odontologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
 
 
 
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PRÉ-MOLARES INFERIORES 
 Conformações Gerais: 
 São quatro: dois 1ºs pré-molares e dois 2ºs pré-molares (34, 35; 44, 45); 
 Possuem a função de macerar/triturar os alimentos; 
 Primeiro grupo de dentes posteriores da arcada inferior; 
 Transição entre dentes anteriores e os molares; 
 Sucedem os molares decíduos; 
 Coroa lembra 2 caninos fusionados; 
 Os 1ºs são menores que os 2º pré-molares inferiores 
 Cíngulo evoluiu a ponto de transformar-se numa cúspide 
 Possui proximidade com forame mentual 
 Criança não tem pré-molar 
 São unirradiculares 
Dentes Altura 
(volume 
coroa) 
Mésio-Distal 
(coroa) 
Vestíbulo-
Lingual (coroa) 
Comprimento 
(total) 
Idade de 
Erupção 
1º Pré-Molar 
Inferior (1º PMI) 
8 mm 6,9 mm 7,5 mm 23 mm 11 anos 
2º Pré-Molar 
Inferior (2º PMI) 
7,9 mm 7,2 mm 8,3 mm 23,5 mm 12 anos 
 
 1º PRÉ-MOLAR INFERIOR 
 Conformações Gerais: 
 Unidades 34 e 44; 
 Dispostos na quarta posição da linha média, entre os CI e o 2º PMI; 
 Em oclusão, relaciona-se com lingual dos CS e 1ºs pré-molares superior. 
 Posição na Boca: 
 Vestíbulo-Lingual: coroa fortemente inclinada para lingual; 
 Mésio-Distal: conjunto coroa/raiz apresenta-se quase vertical; 
 Muito voltado para lingual. Ponta de cúspide quase no centro. 
 Face Vestibular: 
 Limitada por quatro bordas: cervical, oclusal, mesial e distal; 
 Assemelha-se muito a do canino inferior, configurando uma forma pentagonal de ângulos 
arredondados, cuja base voltada para cervical e ápice voltado para incisal. 
 É convexa em todos os sentidos; 
 Possuem dois sulcos de desenvolvimento que dividem a face em três segmentos ou lóbulos: 
MESIAL | MEDIANO | DISTAL; 
 Os sulcos e lóbulos são pouco visíveis e nítidos. 
 Borda Oclusal: 
 Em forma de “V” desigual; 
 O ramo mesial é menor e mais reto; 
 O ramo distal é maior e mais arredondado 
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 Bordas proximais: 
 Possuem convergência para a cervical. No terço oclusal fundem-se com a borda, formando 
ângulos arredondados; 
 Mesial: mais reta e longa que a distal; 
 Distal: mais convexa e curta que a mesial. 
 Borda Cervical 
 Curvilínea 
 Convexidade voltada para raiz 
 Limite coroa/raiz 
 Face Lingual: 
 Possui forma pentagonal, semelhante à face vestibular, porém muito menor e mais baixa; 
 Pode apresentar-se atrofiada; 
 Mais estreita; 
 Mais convexa; 
 Sem lóbulos; 
 Sem limites nítidos. 
 Faces Proximais: 
 Exibem um contorno que pode ser inscrito num quadrilátero alongado; 
 Borda cervical mesial em “V”, com abertura voltada para raiz; 
 Borda cervical distal sinuosa, porém mais retilínea que a mesial; 
 Borda vestibular convexa com presença de uma bossa no 1/3 cervical: 
 Fortemente inclinada para lingual (quase no centro do dente) 
 Borda oclusal em “V” com ápice voltado para raiz (45°): 
 Cúspide Vestibular:
maior e mais alta 
 Cúspide Lingual: menor e mais baixa, pode apresentar-se atrofiada. 
 Face Oclusal 
 Função de triturar os alimentos; 
 A área da face oclusal está entre as cúspides e é muito pequena; 
 Possível de desgaste; 
 Forma ovular; 
 Variações morfológicas; 
 Possui duas cúspides: 
 Cúspide Vestibular: duas vezes maior e mais alta (forma piramidal); 
 Cúspide Lingual: muito menor e mais baixa (forma variável); 
 Cristas Marginais: 
 Número de duas; 
 Delimitam as faces proximais; 
 Vertentes: 
 Lisas: escoa os alimentos (sem reparo anatômico) 
 Triturantes: aprender e triturar/moer os alimentos; 
 Arestas: 
 Transversais; 
 Longitudinais; 
 
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 Ponta de cúspide: 
 A distância é bem pequena entre as pontas de cúspides; 
 Da ponta de cúspide até a distal é maior do que a ponta de cúspide até a mesial; 
 Sulco Principal: 
 Deslocado para lingual; 
 Curvilíneo com concavidade vestibular, em forma de “U”; 
 Pouco profundo, podendo apresentar ponte de esmalte (deposição de esmalte ligando 
uma ponta de cúspide à outra) – o esmalte do dente corta o sulco (depressão). 
 Sulcos Secundários: 
 Poucos 
 Fóssula: 
 Formato triangular; 
 Duas fóssulas (mesial e distal); 
 Raiz 
 Normalmente apresenta uma raiz (UNIRRADICULAR) 
 Conóide; 
 Achatada no sentido Mésio-Distal; 
 Sulcada nas proximais, principalmente mesial; 
 Predominantemente retilínea. 
2º PRÉ-MOLAR INFERIOR 
 Conformações Gerais: 
 Unidades: 35 e 45; 
 Em número de dois, dispostos na quinta posição da linha média, entre os 1ºs PMI e os 1ºs MI; 
 Em oclusão, relaciona-se com a face oclusal dos 1ºs e 2ºs pré-molares superiores; 
 Possui volume maior que o 1º PMI; 
 Transição entre os bicuspidados e multicuspidados, logo pode apresentar 3 cúspides ao invés de 
duas. 
 Posição na boca: 
 Vestíbulo-Lingual: coroa fortemente inclinada para lingual; 
 Mésio-Distal: conjunto coroa/raiz apresenta-se quase vertical 
 Face Vestibular 
 Limitada por quatro bordas (menos visíveis): MESIAL | DISTAL | CERVICAL | OCLUSAL; 
 Assemelha-se muito à do 1ª PMI, porém mais larga e menos alta; 
 É convexa em todos os sentidos: 
 Possuem dois sulcos de desenvolvimento que dividem a face em três segmentos ou lóbulos: 
MESIAL | MEDIANO | DISTAL 
 Os sulcos e lóbulos são mais visíveis e nítidos que o 1 PMI. 
 
 
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 Borda Oclusal: 
 Em forma de “V” desigual; 
 O ramo mesial é menor e mais reto; 
 O ramo distal é maior e mais arredondado; 
 Ponta menos acerada e menos alta; 
 Vertentes: 
 Lisas 
 Triturantes 
 Arestas: 
 Transversais: separa lisas de triturantes; 
 Longitudinais: separa lisas de lisas e triturantes de triturantes; 
 Ponta de cúspide 
 Bordas Proximais: 
 Possuem convergência para cervical. No terço incisal fundem-se com o bordo oclusal, formando 
ângulos arredondados; 
 Mesial: mais reta e longa que a distal; 
 Distal: mais convexa e curta que a mesial. 
 Borda Cervical: 
 Curvilínea; 
 Convexidade voltada para raiz; 
 Limite coroa/raiz. 
 Face Lingual: 
 Possui forma pentagonal semelhante a face vestibular, porém menor e um pouco mais baixa; 
 Pode apresentar borda livre (borda oclusal) com duas cúspides; 
 Sulco ocluso-lingual (corta/divide a cúspide lingual em duas); 
 Mais estreita; 
 Mais convexa; 
 Sem lóbulos 
 Sem limites nítidos 
 Faces Proximais: 
 Exibem um contorno que pode ser inscrito num quadrilátero alongado; 
 Borda cervical mesial em “v” com abertura voltada para raiz; 
 Borda cervical distal sinuosa, porém mais retilínea que a mesial; 
 Borda vestibular convexa com presença de uma bossa no 1/3 cervical 
 Fortemente inclinada para lingual 
 Borda oclusal em “V”, com ápice voltada para raiz (45°): 
 Cúspide Vestibular: maior e mais alta; 
 Cúspide Lingual: menor e um pouco mais baixa. 
 
 
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 Face Oclusal: 
 Função de triturar os alimentos; 
 Possível de desgaste; 
 Forma ovular; 
 Pode possuir duas ou três cúspides: 
 Cúspide vestibular: maior 
 Cúspide lingual pode ser simples ou subdividir-se em: 
 Mésio-lingual (médio) 
 Disto-lingual (menor) 
 Sulco Principal: 
 Deslocado para lingual (menos que o 1º PMI); 
 Podem apresentar sulco em forma de “U” ou “Y”; 
 Sulcos Secundários: 
 Pode estender-se até a lingual; 
 Sulco em forma de “H” 
 Fóssula: 
 Formato triangular; 
 Possui duas uma mesial e outra distal; 
 Cristas marginais: 
 Número de duas; 
 Delimitam as faces proximais; 
 Raiz 
 Normalmente apresenta uma raiz (UNIRRADICULAR): 
 Conóide; 
 Achatada no sentido Mésio-Distal; 
 Desprovida de sulcos; 
 Predominantemente retilínea; 
CARACTERES DIFERENCIAIS 
Aspectos Gerais 
1º Pré-Molar Inferior (1º PMI) 2º Pré-Molar Inferior (2º PMI) 
Volume menor Volume maior 
Cúspide lingual diminuta Cúspide lingual mais volumosa 
Grande discrepância entre cúspides Cúspides de altura menos discrepantes 
Normalmente bicuspidados Pode apresentar-se tricuspidado 
Poucos sulcos secundários  Raramente invade lingual Ricos em sulcos secundários  Invade Lingual 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MADEIRA, M.C. Anatomia da Face Bases Anatomofuncionais para a Prática Odontológica. São Paulo: Savier, 2008. 
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