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A IMPORTÂNCIA DA GAMIFICAÇÃO NO PROCESSO DE INCUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO CONTEXTO EXCOLAR INFANTIL

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIATATIANE FÁTIMA LASCH
A IMPORTÂNCIA DA gamificação no processo de incusão de portadores de necessidades especiais no contexto excolar de ensino regular.
 
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
 CASCAVEL 
 2022
TATIANE FATIMA LASCH 
A IMPORTÂNCIA DA gamificação no processo de incusão de portadores de necessidades especiais no contexto excolar .
Projeto Educativo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Tutor à Distância: Fernanda Aparecida dos Santos Valério
CASCAVEL 
2022
RESUMO
 O presente relata sobre: A importância da inclusão no ambiente escolar e a temática de ensino através da gamificação foi desenvolvido para a docência. A justificativa se deu por observar a necessidade da inclusão na escola, juntamente com o ensino gamificado. A problemática é devido à falta de inclusão ainda ocorre em muitas escolas brasileiras, e a falta de conhecimento das temáticas de gamificação. Seu objetivo geral é: Analisar como são trabalhadas as dificuldades encontradas por professores e alunos acerca da Inclusão Social no ambiente escolar interagindo com a gamificação. Os objetivos específicos são: Discorrer acerca do processo de inclusão social as formas de utilização da gamificação. Identificar as etapas do processo de inclusão social; Os conteúdos trabalhados foram: produção textual, jogos, as partes de uma planta, e paisagens. O desenvolvimento será iniciado com a apresentação para os alunos, através de um desenho infantil sobre o processo de inclusão, a também a apresentação de jogos online para interação. Após a apresentação os alunos serão questionados se eles sabem o que é inclusão e se eles se sentem incluídos nas aulas e atividades da escola. Os recursos utilizados serão: recursos materiais tais como Materiais didáticos (lápis, Hidro cor, caretinha, borracha, lápis de cor, giz de cera, papéis coloridos, tesoura, cola, gravuras, computadores, celulares notebook e recursos humanos) . A avaliação será realizada durante todo o projeto, através da observação, participação e empenho dos alunos em realizarem as propostas do projeto de ensino. 
Palavras-chave: Inclusão. Aprendizagem. Escola. Pesquisa. Gamificação 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como tema: A importância da inclusão no ambiente escolar, sendo desenvolvido para a docência: voltado às turmas da educação infantil, ensino através da gamificação. 
A justificativa se deu através de pesquisas e da observação da necessidade da inclusão na escola, seja ela por deficiência ou social, racial ou qualquer outro, o processo de inclusão deve ser trabalhando no ambiente escolar, garantindo direito e acesso a educação a todos os alunos, e como aplicar a gamificação no ambiente escolar, de modo que os alunos tenham interesse em aprender os conteúdos ditados.
A problemática é devido à falta de inclusão ainda ocorre em muitas escolas brasileiras, devido à falta de preparação dos profissionais da educação ou até mesmo pela falta de apoio dos pais e da família, em incentivar e dar todo o suporte necessário para se alcançar uma educação de qualidade.
Esse projeto de ensino tem como objetivo geral: Analisar como são trabalhadas as dificuldades encontradas por professores e alunos acerca da Inclusão Social no ambiente escolar. Os objetivos específicos são: Discorrer acerca do processo de inclusão social; Identificar as etapas do processo de inclusão social. A proposta da gamificação na educação é utilizar recursos tecnológicos para se aproximar dos alunos, e a interação da inclusão usando algo que faz parte das suas rotinas para potencializar a aprendizagem.
Os conteúdos trabalhados foram: Português: produção textual, Matemática: Jogos, Ciências: a parte de uma planta Historia/Geografia: Paisagens.
O processo de desenvolvimento será iniciado com a apresentação para os alunos, através de um desenho infantil em DVD, sobre o processo de inclusão. Após a apresentação os alunos serão questionados se eles sabem o que é inclusão e se eles se sentem incluídos nas aulas e atividades da escola. Através questionamentos serão relatados algumas das técnicas utilizadas para aplicar a gamificação usando as novas tecnologias da atualidade, e as vantagens do uso dessas técnicas.
Os recursos utilizados foram: recursos materiais tais como Materiais didáticos (lápis, Hidrocor, canetinha, borracha, lápis de cor, giz de cera, papéis coloridos)., tesoura, cola, gravuras, e recursos humanos e tecnológicos para o uso de gamificação.
O processo de avaliação será realizado durante todo o projeto, através da observação, participação e empenho dos alunos em realizarem as propostas do projeto de ensino. 
A visão de Educação Especial presente no documento da BNCC representa uma perspectiva de inclusão sem garantias suficientes para a permanência na escola, com qualidade social, na medida em que não volta o olhar a essa modalidade, muito menos torna o currículo acessível para todos.
OBJETIVOS
Objetivo geral
A escolha desse tema se deu através de pesquisas e da observação da necessidade da inclusão na escola, seja ela por deficiência ou social, racial ou qualquer outro, o processo de inclusão deve ser trabalhando no ambiente escolar, garantindo direito e acesso a educação a todos os alunos, de uma forma coerente com cada turma de ensino, aprimorando as técnicas de gamificação.
Objetivos específicos
 Analisar como são trabalhadas as dificuldades encontradas por professores e alunos acerca da Inclusão Social no ambiente escolar.
Discorrer acerca do processo de inclusão social;
 Identificar as etapas do processo de inclusão social;
O processo de inclusão no ambiente escolar contribui para uma educação de qualidade, garantindo o acesso e permanência na escola. Disciplinas abordadas na temática:
Português : produção textual.
 Matemática: Jogos 
Ciências: as partes de uma planta. 
História/geografia: Paisagens.
Gamificação interdisciplinar interagindo com as matérias de : matemática, português ciências historia e geografia. 
PROBLEMATIZAÇÃO
A falta de inclusão ainda ocorre em muitas escolas brasileiras, devido à falta de preparação dos profissionais da educação ou até mesmo pela falta de apoio dos pais e da família, em incentivar e dar todo o suporte necessário para se alcançar uma educação de qualidade, é preciso ter criatividade na educação e utilizar métodos e estratégias que incentivem a participação efetiva do aluno, como é o caso da gamificação.
REFERENCIAL TEÓRICO
As escolas historicamente se caracterizam pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educativa reprodutora da ordem social, a partir do processo da democratização da escola, evidencia um paradoxo Inclusão/Exclusão que tem apresentado características comuns nos processos de segregação e integração que pressupõe a seleção e naturalização do fracasso escolar (BRASIL, 2005).
Partindo da visão dos direitos e dos conceitos de cidadania fundamentado no reconhecimento das diferenças e na participação do sujeito, decorre uma identificação dos mecanismos e processo de hierarquização que operam na regulação e produção das desigualdades. Essa problematização explicita os processos normativos de distinção dos alunos em razão de característica intelectuais, física, culturais, sociais, linguísticas entre outras estruturantes do modelo tradicional da educação escolar (BRASIL, 2005).
A Educação Especial iniciou-se no Brasil em meados do século XIX, quando alguns brasileiros tiveram a necessidade da criação de instituições que atendessem os anseios dos brasileiros com deficiências físicas, mentais e sensoriais. Essas ações foram inspiradas por modeloseuropeus e Norte Americano, onde se mobilizam em direção à implementação das ações com o objetivo de atender melhor os que precisam de tal atendimento pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais. De acordo MAZZOTA (1996, p.15).
O atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: O Imperial que é instituto dos meninos cegos em 1854, o atual instituto Benjamim Constant- IBC, e o Instituto dos Surdos e Mudos, 1857, hoje denominado Instituto Nacional de Educação dos Surdos- INES, ambos no Rio de Janeiro.
Sendo assim, essas instituições foram fundamentais para a implantação dessas ações que teve como objetivo principal, melhorar o atendimento oferecido às pessoas com deficiência, que até não tinha nenhum recurso pedagógico que os amparasse e a inclusão na escola regular era impossível.
No início do século XIX é fundado o instituto Pestalozzi (1926), Instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental. Em 1954 é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais- APAE; e em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na sociedade Pestalozzi. Estas instituições tornaram-se as maiores prestadoras de serviços na educação e habilitação das pessoas com deficiências em todo país (BRASIL, 2005).
Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passou a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDBEN, Lei nº 4.024/61, que aponta o direito do “Excepcional” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. Nessa mesma época houve uma alteração na LDBEN Lei nº 5.692/71 que definiu tratamento especial, para os alunos com “Deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto á idade regular da matrícula e os superdotados”, não promove a organização de um sistema de ensino capaz de atender às necessidades educacionais especiais e acaba reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais.
Segundo a secretaria de educação especial, 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial-CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que sob a égide integracionista, impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiências e as pessoas com superdotação, ainda configuradas por campanhas assistenciais e iniciativas isoladas do Estado. Já em 1988, a Constituição Federal traz como um de seus objetivos “Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art. 3º, inciso).
Em 1994, foi publicado a Política de Educação Especial, orientando o processo de “Integração Instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular. No ano de 1999, a Política Nacional para a integração da pessoa com deficiência, definiu a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar de educação especial ao ensino regular (BRASIL, 2005).
De acordo com o MEC implantou em 2003 o programa Educação Inclusiva: Direito à diversidade, com vistas a apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivas promovendo um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, à oferta do atendimento educacional especializado e a garantia da acessibilidade, (BRASIL, 2005).
Durante o ano 2005 ocorreu à implantação dos núcleos de atividades de altas habilidades, superdotação- NAAH/S, em todos os estados e no Distrito Federal, são organizados centros de referência na área das altas habilidades, superlotação para o atendimento educacional especializado, para a orientação às famílias e a formação continuado dos professores constituindo a organização da Política da Educação Inclusiva de forma a garantir esse atendimento aos alunos da rede pública de ensino.
Em 2007 lançaram o plano de desenvolvimento da Educação- PDE, reafirmado pela agenda social, tendo como eixos a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, e acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos, pelo benefício de prestação continuada- BPC. Portanto esse plano garantia o acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais dos alunos, fortalecendo seus ingressos nas escolas públicas (BRASIL, 2005).
Conforme estabelecido nos dispositivos legais da educação brasileira, o processo escolar tem início na educação infantil, que se realiza na faixa etária de 0 a 6 anos- em creches em turmas de pré-escola- permitindo a identificação das necessidades educacionais especiais e a estimulação desenvolvimento integral do aluno, bem como, a intervenção para atenuar possibilidade de atrasos de desenvolvimento, decorrentes ao não de fatores genéticos, orgânicos e /ou ambientes (MAZZOTA, 1996).
O atendimento educacional oferecido pela educação infantil pode contribuir significativamente para o sucesso escolar dos alunos. Para tanto, é importante prover a escola que realiza essa etapa da educação básica de recursos tecnológicos e humanos adequados à diversidade das demandas, (MACHESI, 2004).
Do mesmo modo, é indispensável à integração dos serviços educacionais com os das áreas de saúde e assistência social, garantindo a totalidade do processo formativo e o atendimento adequado ao desenvolvimento integral do educando. É importante mencionar que o fato de uma criança necessitar de apoio especializado não deve constituir motivo para dificultar seu acesso e frequências as creches e ás turmas de pré-escola da educação regular.
Após a educação infantil, ou seja, a partir dos sete anos de idade, a escolarização do aluno que apresenta necessidades educacionais especiais deve processar-se nos mesmos níveis, etapas e modalidades de educação e ensino que os demais educandos, ou seja, no ensino fundamental, no ensino médio, na educação profissional de jovens e adultos e no superior. Essa educação é suplementada e complementada quando se utilizam os serviços de apoio pedagógico especializado, (MACHESI, 2004).
Avanço no sentido das escolas inclusivas não é fruto apenas do espaço individual dos professores ou das atitudes positivas do conjunto da comunidade educacional de uma escola. É mais do que isso, expressão da confluência de um amplo conjunto de condições que torna possível para a mesma maioria dos alunos com graves problemas de aprendizagem, uma resposta satisfatória nas escolas regulares (MACHESI, 2004).
Tais condições situam-se em três níveis diferentes: Os contextos políticos e sociais, o contexto da escola e o contexto da sala de aula, cada um deles tem suas características próprias e mantém certo grau de interdependência em relação aos outros, embora os níveis em geral tenham uma grande influência sobre as possibilidades de mudanças dos níveis inferiores. Assim, uma firme orientação política em favor da inclusão contribua de forma significativa para que as escolas se situem nessa posição. Do mesmo modo, quando uma escola estabelece seus objetivos prioritários a inclusão de todos os alunos, fica mais simples transferir a estratégia posteriormente à prática educativa nas salas de aulas, (MARCHESI, 2004).
Hoje, a inclusão desses alunos já virou uma realidade, e está articulada a movimentos sociais, que exigem maior igualdade, direitos humanos e mecanismos mais equitativos no acesso escolar, proporcionando uma educação que satisfaça as necessidades básicas de aprendizagem e o desenvolvimento pleno das habilidades humanas, melhorando a qualidade de vida, o conhecimento e a participação desses alunos na transformação sociedade (MANTOAN, 2006).
Para que essas melhorias aconteçam é necessário que haja no espaço escolar questionamentos sobre as necessidades de cada aluno com deficiência.A escola deve analisar qual o melhor método utilizar com aquele determinado aluno para que o mesmo tenha uma aprendizagem significativa e interaja naturalmente com os demais colegas. Vale ressaltar que o professor tem um papel essencial no sucesso da aprendizagem e interação desses alunos, pois deve conhecer a necessidade individual de cada criança pertencente a sua turma.
Como em qualquer turma, o professor deve conhecer seus alunos, independente de um deles ter ou não deficiência. Da mesma forma como o professor não conhece nem um de seus alunos no início do ano, ele também não conhece aquele com deficiência, então o primeiro passo é criar vínculo, se aproximar, conhecê-lo, questionar e refletir sobre as características individuais. No caso dos alunos com deficiência, o professor deve ainda conhecer, quais especialidades, habilidades e dificuldades proveniente dela (ALMEIDA 2004).
Segundo Almeida (2004), A escola que apenas recebe o aluno com deficiência na sala de aula não é inclusão. Em princípio, os professores não precisam de receitas prontas para lidar com os alunos com deficiências. Não há uma regra específica, dependendo de como o professor irá acolher estes alunos, haverá uma estratégia diferente no início das aulas, o professor pode fazer dinâmica de grupos com seus alunos para se conhecer aproveitando a situação para falar sobre o que é o aluno com deficiência e como todos podem	ajudá-los e das qualidades e competências, do que gosta das coisas que sabem sobre as suas vidas entre outras. 
 Desse modo, a inclusão do portador de necessidades especiais na escola não se concretiza em apenas recebê-lo, mas, em promovê-lo a um ensino que corresponda às necessidades específicas deste aluno e a interação dele com o grupo na sala de aula. Isto promove a adaptação das pessoas com deficiências no ambiente escolar, estimulando a enfrentar os desafios que surgem no campo educacional. Freire (2008) afirma que a inclusão, enquanto forma de flexibilizar a resposta educativa de modo a fornecer uma educação básica de qualidade a todos os alunos, tem sido apontada como uma solução para o problema da exclusão educacional.
Para Marchesi, (2004), A educação escolar de alunos que apresentam as necessidades educacionais especiais e que requerem atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social, bem como as ajudas e apoio intenso de quem necessita. É importante que esse atendimento, sempre que necessário seja complementado por outros serviços das áreas de saúde, trabalhos e assistências sociais.
O sistema educacional deverá ofertar aos alunos um atendimento individualizado, para possibilitar a autonomia em suas atividades e principalmente na sociedade, melhorando a autoestima desses alunos. Sendo assim, cabe aos professores procura novas posturas e habilidades que permitam problematizar, compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão. 
O censo escolar/ MEC/INEP, realizado anualmente em todas as escolas de educação básica possibilita o acompanhamento dos indicadores da educação especial: Acesso à educação básica e a matrícula na rede pública e o ingresso nas classes comuns, oferta do atendimento educacional especializado, nas acessibilidades nos prédios escolares, municípios com matrículas de alunos com necessidades especiais, escola com ensino regular e formação docente para o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos (BRASIL, 2005).
Segundo a declaração de Brasil (2005), a educação especial se efetiva por meio de ações que promova o acesso, a permanência e a participação dos alunos, estas ações envolve o planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, no sistema de informações, e nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados no processo eletivos no desenvolvimento de todas as atividades que envolva o ensino e a pesquisa e a extensão para o ingresso dos alunos surdos nas escolas comuns.
Dessa maneira a escola inclusiva deve desenvolver ações que promova a acessibilidade dos alunos com deficiências, fazendo com que os mesmos participem das atividades planejadas pelo professor, e assim interaja com a turma desempenhada de maneira significativa no processo de aprendizagem, a educação através da gamificação ajuda muito a facilitar o entendimento do aluno especial, a entender o conteúdo aplicado. 
A utilização da gamificação no âmbito escolar visa tornar as aulas mais atraentes e produtivas para os alunos, a sua utilização pode ser muito benéfica para alunos com deficiência, pois ela pode gerar maior desenvolvimento cognitivo e de habilidades especificas, em um ambiente diferenciado, sendo capaz de trabalhar as dificuldades e potencialidades de cada aluno. Gamificação é a utilização de mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar pessoas, resolver problemas e melhorar o aprendizado.
 A gamificação na educação pretende resolver o desinteresse dos estudantes no estudo, que é um dos principais motivos de evasão escolar, ela também tem como objetivo tornar as aulas mais dinâmicas, desafiando os alunos a tomar decisões dentro de desafios propostos dentro do jogo, com isso agregando enriquecimento pessoal a cada aluno.
 A inclusão de pessoas com deficiência no Brasil ainda está em processo de melhoria, vários locais já contam com escolas que se preocupam em tornar o ambiente mais acessível para todos os alunos, mas infelizmente ainda são poucas, por esse motivo umas grandes partes dos que necessitam desse atendimento especial não conseguem obter. Devido a esses fatores muito dos alunos não conseguem se incluir dentro do ambiente escolar e acabam desistindo da escola, por esta razão a gamificação pode ser importante no âmbito escolar porque ela pode proporcionar atividades que buscam lidar com o trabalho em equipe, facilitando com isso a inclusão desses estudantes. 
Os sistemas de ensino devem organizar as de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos. As acessibilidades devem ser asseguradas mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação incluindo instalações, equipamentos e mobiliários e nos transportes escolares, bem como as barreiras nas comunicações e informações (BRASIL, 2005).
Diante disso é possível perceber a importância da acessibilidade para as pessoas com necessidades especiais, lembrando que esse direito deve ser respeitado pela sociedade para facilitar a vida dessas pessoas, onde ficam muitas vezes sem conseguir ter acesso em alguns lugares por contas de várias barreiras. Há muito se tem debatido formas de como conseguir a inclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar. Esse assunto é bastante discutido nacionalmente e internacionalmente, por documentos legais que buscam efetivar a adoção de medidas para desenvolver um ambiente escolar favorável ás necessidades de cada aluno. São eles a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), a Declaração Mundial Sobre Educação para Todos (UNESCO, 1990), a Declaração de Salamanca (ESPANHA, 1994) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996)
Pode-se conhecer que a evolução acerca do atendimento sobre as questões envolvendo a inclusão social no espaço escolar está de certa forma associada ao desenvolvimento da educação. Estes estudos surgiram em pais diferentes em épocas diferentes. As ideias foram se formando e sendo constituída à medida que várias correntes de pensamento científico foram amadurecendo a partir das indagações da sociedade acerca da implantação da educação inclusiva na escola, Segundo o censo de 2010 realizado no Brasil pelo IBGE (Instituto Brasileiro Geografia e Estatística), constatou que 7,5% das crianças de 0 a 14 anos, 24,9% dapopulação de 15 a 64 anos e 67,2% na população de mais de 65 anos, possuíam algum tipo de deficiência seja física, motora, mental, visual ou auditiva. Dos portadores de necessidades especiais apontados pelo censo, 61,1% que possuíam 15 anos ou mais não tinham instrução ou tinha apenas o ensino fundamental incompleto.
Mesmo com os avanços atuais, a inclusão de alunos com deficiência nos processos educativos ainda é um processo muito complexo que implica em mudanças profundas na sociedade sobre a deficiência, sendo elas culturais e sociais. A educação inclusiva ainda está longe de conseguir atingir todos os que necessitam, devido às barreiras que ainda precisam ser quebradas, que são a pobreza das famílias, a falta de apoio do governo, a discriminação, a falta de acesso físico adaptado, educadores despreparados e alto nível de dependência do aluno ao cuidador. Dentre as barreiras mencionadas, a falta de apoio do governo e a falta de educadores preparados são os maiores responsáveis para as dificuldades dos estudantes portadores de necessidades especiais, 
Muitas escolas em cidades mais pobres, não possuem ambiente necessário para as necessidades de todos os estudantes, devido à falta de apoio e principalmente de incentivo do governo. Muitos profissionais não possuem a capacitação necessária para ensinar um aluno portador de necessidades especiais, embora os professores demonstrem conhecer a legislação sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Em vários momentos, afirmam que não haviam sido suficientemente preparados para recebê-los, o que gera uma grande evasão na escola destes estudantes.
Mazzota, (1996) relata que, ao longo da história encontram-se diversas situações demonstrando que, mesmo de uma forma isolada e reduzida as preocupações com a inclusão no espaço escolar vêm ocorrendo há muitos séculos, pois, retrata o preconceito induzido pelas ações humanas. Entretanto, há registros de preconceitos, discriminação, negligência e opressão desde século I, como por exemplo: os relatos de não existem seres humanos intocados, seres que esteja livre dos preconceitos, sempre houve movimentos sociais.
O século XIX é considerado a idade da revolução da educação especial, teve início com os europeus e norte-americanos, que desenvolveu o conceito de mobilização dos portadores de necessidades especiais, cujas descobertas foram aliadas à combinação da Conferência Mundial de Educação Especial, que fizeram com que fosse considerada a urgência da educação. Ano depois o período colonial marcou o descaso com a população, tudo isso influenciou grandemente o desenvolvimento das ações para atender pessoas com deficiência. Ainda no século XIX, a sociedade brasileira passou o período republicano sem nenhum tipo de atendimento especializado. Deste modo a Educação Especial é então definida com forte influência dos atendimentos psiquiátricos com avanços apenas aos internamentos aliados com uso de técnicas propiciados pelas mudanças ocorridas na personalidade humana (MAZZOTA, 1996).
Fazendo um resgate na trajetória da inserção da Educação Especial tem se em 1889, o início da revolução desta modalidade pela primeira em instituições de caráter privado. Porém, em 1920 foi traduzida a forma autônoma de aplicação da Educação Especial como prestadora de serviços na educação e habilitação das pessoas com deficiência, para realização de atividades nas escolas (MAZZOTA, 1996).
Em 1962, o movimento cresceu, dando origem a Federação Nacional das APAES (Associação de Pais Excepcionais). Essas os instituições demonstram que o mundo não pode ser analisado com o isolamento das pessoas com deficiência, ou seja, não transcendendo a divisão de grupo, havendo uma integração das pessoas com deficiência nos diferentes contextos sociais (BRASIL, 2000).
Nos anos de 1950 a 1960, foram desenvolvidos, intensamente os movimentos sociais que refere a visão social, de vários grupos, com ênfase nos estudos históricos que apresentou vários conceitos para a inserção da educação especial. Nessa mesma década, segundo Mazzota (1996) uma política educacional de integração, sendo esta, considerada protótipo da inclusão social no espaço escolar que contribuiu e influenciou para o desenvolvimento de alguns movimentos que eram tratados como educação de portadores de necessidades especiais. 
Foi na década de 1990 que o MEC (Ministério da Educação) anunciou a proposta de ensino regular inseridos no contexto da Educação Especial como uma modalidade de ensino de educação para todos, (MAZZOTA, 1996). Ao longo dos anos 90 foram desenvolvidos movimentos destinados a uma “política de integração” onde se propôs uma sociedade organizada sobre fundamentos no ensino regular integrado às pessoas com deficiências.
Ainda segundo o autor, nesse período, era importante pensar um novo modo de organizar a sociedade, de dar-lhes novos valores. Essa política só se tornaria popular quando a responsabilidade deixasse de ser centrado somente nas pessoas especiais, dando novos rumos aos estudos científicos-principalmente o de ordem comportamental das relações pessoais.
Na declaração Universal dos direitos dos humanos, (1948) citado por Mazzota (1996), art.25, houve a preocupação de se fazer uma alusão à necessidade de um bom ambiente, ao considerar que toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a se a sua família, a saúde e o bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos ou serviços sociais indispensáveis.
No Brasil, houve grande repercussão por parte dos movimentos junto às autoridades havendo preocupação no cumprimento da lei, haja vista pela grande extensão de pessoas especiais existente no país. Assim no século XX foi tendo avanços significativos na Resolução do Conselho Nacional de 2001, um capítulo dedicado às políticas de assegurar uma educação inclusiva.
Todas essas discussões acerca, da educação inclusiva alcançam o Brasil, tanto assim, que no período compreendido entre 1975 a 1989, criam-se várias leis que contribuíram para amparar as questões da educação inclusiva no Brasil: Lei pública n.94.142, de 1975, Lei Federal n.7.853, de 1989. Essas leis intensificaram a promoção de subsídios para garantia da legitimidade da escola inclusiva, reivindicada pelos órgãos de apoio aos portadores de necessidades especiais. Muitas dessas reivindicações não se concretizam, abrindo assim, novas discussões em diversos congressos e conferências (BRASIL, 2000).
BRASIL (1998) cita alguns dos princípios da escola inclusiva, que vem abordar o trabalho educacional voltado para o espaço escolar às gerações crianças, jovens e adultos, como forma de ampliação da opinião pública modificando também atitudes dos indivíduos, da sociedade coletiva tendo foco a responsabilidade de proteger e melhorar o espaço escolar em que se atuam.
Podemos perceber que as leis de Diretrizes e bases da Educação (9394/96, 1996) é um marco na geração da política de inclusão, que surtiu efeito na posição oficial da educação brasileira, numa postura desenvolvimentista alegando que a preocupação com o apoio adicional na prática da inclusão.
Embora a questão de inclusão ainda fosse tratada de forma pontual no Brasil, um fato importante ocorrido em 1993, foi o decreto n º 914, pela primeira vez, da temática integração da pessoa com deficiência houve um aumento considerável na participação e novas organizações governamentais e não governamentais movimentos sociais populares que procuravam espaços de participação na gestão, inclusão considerando esse movimento como embrião da deficiência.
Esse decreto desenvolveu vários objetivos para proporcionar a todos os alunos com necessidades especiais o direito a uma educação de qualidade. Esses objetivos são:
I. O acesso, o ingresso e a permanência da pessoa portadora de deficiência em todos os serviços oferecidos à comunidade;
II. Integrações das ações dos órgãos públicos e entidades privadas nas áreas de saúde, educação, trabalho, transporte e assistência social, visando à prevenção das deficiências e à eliminação desuas múltiplas causas;
III- Desenvolvimento de programas setoriais destinados ao atendimento das necessidades especiais das pessoas portadoras de deficiência;
IV- Apoio à formação de recursos humanos para atendimento da pessoa com deficiência;
V- Articulação de entidades governamentais e não governamentais, em nível Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal, visando garantir efetividades aos programas de prevenção, de atendimento especializado e de integração social.
Diante das especulações, mediante as questões de educação especial, em 1962 os movimentos visam atender a educação especial definindo uma política nacional a partir desse entendimento as adaptações curriculares submetem uma jornada de educação e começa a consolidar nos amplos setores da educação a necessidade de se adotar novo estilo de desenvolvimento educacional humanizador, trazendo a torna à responsabilidade da inclusão social. E assim ficou conhecido o conceito de desenvolvimento especial, aquele que atende as necessidades das pessoas com deficiências (BRASIL, 1998).
A permanência dos problemas na educação inclusiva é o seu crescente agravamento impulsionaram os documentos nomeados pela portaria n.948/2007. Esse documento era para reafirmar as práticas pedagógicas e reestruturar o plano de ensino regular e especial do século XXI. Trata além da educação especial questões relacionadas aos alunos com transtornos do desenvolvimento. (Brasil, 1998).
Para tanto, é correto afirmar que é a partir daí que surgem as lutas denominados sociais, que faz resistência a preconceito dos seres humanos na sociedade. Os princípios da educação inclusiva contribuíram, para amparar as questões de aceitação das diversidades (MAZZOTA, 1996). Foram instituídos aceitação das diferenças com naturalidade:
· Valorização da diversidade humana;
· Respeito mútuo;
· Direito de pertencer;
· Crença na viabilidade de todos aprenderem juntos;
· Aprendizado cooperativo;
· Crença no papel inclusivo de toda comunidade escolar;
· Importância dos pais como parceiros educativos;
· Colaboração entre os professores.
Neste contexto é importante ressaltar que, os princípios da educação inclusiva vêm subsidiar a preocupação com abrangência da educação destacando a necessidade de pensar na inclusão social, assim como aceitação da diversidade humana. A partir daí, como princípios, os currículos escolares deveriam está centrada na educação especial fundamentada em todas as disciplinas, pois não seria possível ensinar os seres humanos sem as propostas pedagógicas no contexto social emitindo os impactos das pessoas com necessidades especiais (MAZZOTA 1996).
Ao mesmo tempo, podemos verificar que a preocupação com a educação especial brasileira não é recente como se pensa usualmente, e se originou a partir de ideias importada da Europa e dos Nortes Americanos. (MAZZOTA, 1996).
Observa-se o fortalecimento pelas causas de inclusão social no espaço escolar a partir de reivindicações para se fazer uma política educacional mais atualizada. A realização da pedagogia da inclusão do modo como está sendo construída representou um desafio para o Brasil, visto que a postura brasileira nessa ocasião ainda defendia as necessidades e motivações especificam e o respeito à soberania nacional dos indivíduos com deficiência, (MAZZOTA, 1996).
O processo histórico nem sempre é progressivo, muito menos linear, e assim se envolveram em lutas, rupturas, descontinuidades, avanços e recuos. A cidadania deve ser compreendida como produto de lutas sociais, sempre protagonizadas por grupos sociais e diferentes instituições.
A população, representada pelos seus líderes continuaram a lutar pelas causas da inclusão escolar e social. Muitos portadores de necessidades especiais eram perseguidos, mortos, abandonados a sorte expostos publicamente e em outras vezes eliminados após o parto, por seus próprios pais, havendo uma Lei que dar direito a realização desse ato (GINÉ, 2004).
O grande fato histórico foi à participação de organizações não Governamentais- Brasileiras ONGs: ocasião é benéfica à escolarização de todas as pessoas, pelo respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem (PCNs, 1997).
O art.58 prever serviços especializados para apoiar complementar, suplementar e substituir serviços educacionais. A LDB (1996, p.25):
“Estabelece duas categorias de atendimento educacional especializado, em classes, escolas ou “serviços especializados” e “serviços de apoio especializado” na classe regular”. A Resolução 2\01 assegura classe e escola especiais e classes hospitalares e o “atendimento em ambiente domiciliar”. Bem como professor especializado em educação especial, professores intérpretes das linguagens e códigos aplicáveis atuação de professores e outros profissionais itinerantes e institucionalmente outros apoios necessários à aprendizagem, à locomoção e a comunicação e salas de recursos como “serviços de apoio pedagógico especializado”.
Diante disso, é necessário um trabalho voltado para a educação especial como forma sustentável dentro das instâncias sociais, estimulando a qualidade de vida e o espaço escolar em que vive os portadores de necessidades especiais. Sabemos que existe uma distância significativa entre as formulações legais e suas aplicabilidades são muito maiores ainda é o distanciamento entre consciência e práticas dos direitos por partes dos cidadãos.
Mesmo diante das leis, ainda há imprudência. Para garantir uma educação harmônica entre homem e natureza, são necessárias normas de proteção à inclusão social. Para tanto, foi criado um documento na intenção de inibir a ação do homem acerca da educação especial, datado de 20 de dezembro de 1996, no qual enfatiza que a educação especial é resultado da consciência viva que é normatizada na Lei 9.394\ 96, aprovada pelo Ministro do Estado da Educação, na ampliação do termo educação especial como “lócus” onde o sujeito se encontra mediante a criação de sistemas de informação, propaganda em consonância com a escola (MONTOAN, 2006).
No art.3º da Lei Educação Especial n.9.394\2004, em seu parágrafo único, vem reforçar, quanto à responsabilidade de todos, na sustentação do processo da educação inclusiva.
Para tanto, o artigo da Lei entrará em consonância com as lutas populares passa a determinar uma postura atuante da escola na função de promover o cidadão. São estudos importantes que vem propor uma educação comprometida com a cidadania tomando como base do texto constitucional, os princípios que orienta as pessoas com necessidade educacionais especiais:
· A preservação da dignidade humana;
· A busca da identidade;
· O exercício da cidadania.
Sendo assim, a relação política por ser amparada por Lei e visa transformar o indivíduo em cidadão de direitos e deveres constitucionais na vivência e convivência de analisar as dificuldades a serem trabalhadas entre professores e alunos no ambiente escolar dentro da estrutura organizacional da escola a qual faz parte do processo com a comunidade, que também faz do processo educacional.
 Nesse sentido o processo pedagógico inclui questões que possibilitam a compreensão crítica da realidade abrangendo vivência que antes eram tratadas de formas fragmentadas, abordadas apenas verbalmente, sem a prática educacional de conscientização pelas ações (MONTOAN, 2006). Com os avanços da tecnologia a gamificação ficou mais pratica de ser aplicada, pois possuímos tabletes e smartphones que podem ser associados à gamificação como ferramentas, tornando o processo ainda mais interativo.
 O objetivo da Gamificação é utilizar o uso de games para engajar pessoas, resolver problemas e melhorar o aprendizado, são utilizados elementos de jogos como sistemas de pontuação, listas de classificação, bens virtuais e pequenos incentivos. 
A sua utilização em práticas pedagógicas, visa mudar a metodologia de aprendizagem tornando as aulas mais atraentes e produtivas para alunos e educadores, o emprego desta nova metodologia de ensino tenta mudar o jeito antigo, onde a aula era estática, o professor só copiava e explicava o conteúdo. Comessa nova ideia as aulas se tornariam mais interativas, o aluno mudaria de um simples expectador, para uma função de protagonista durante as aulas. 
A Gamificação propõe ser uma solução viável para resolver um dos maiores problemas da educação atualmente, que é o desinteresse dos estudantes, que segundo o senso realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é o motivo de 40,3% dos estudantes entrevistados que abondaram a escola. (FGV, 2017) 
Diferente do que muitas pessoas pensam a Gamificação no âmbito escolar não foi desenvolvida para ocupar o lugar dos professores, ao contrário, estes são muito importante para o resultado positivo dessa nova metodologia de ensino, por isso é necessário que o professor seja preparado, dinâmico e investigativo, que consiga desenvolver novas estratégias de ensino que motive os alunos e principalmente que maximize a aprendizagem. As novas tecnologias utilizadas como ferramentas pedagógicas na escola redefinem a função do docente, agregam as práticas de ensino e aprendizagem novas formas de acesso ao conhecimento. A gamificação é o uso de técnicas e características de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o aprendizado de pessoas em situações reais, normalmente não relacionados a jogos. 
A utilização da gamificação na educação oferece inúmeras vantagens no processo de ensino-aprendizagem. Ao usar elementos de jogos nas aulas, podemos despertar o interesse da criança para aprender. Há vários modos de introduzir o uso da gamificação na educação como, por exemplo:
· Medalhas ou adesivos de motivação;
· Estilo de narrativa;
· Restrições de tempo;
· Regras;
· Descobertas e exploração;
· Interação;
· Habilidades de lidar com perdas e vitórias;
São essas e várias outras formas de gamificar as aulas estimulando os alunos de forma diferente e inovadora. Muitas vezes o professor aplica o conteúdo de maneira estritamente focada em lições convencionais, tornando as aulas maçantes e cansativas.
Segundo a BNCC, são 10 as competências que contribuem para o acolhimento e inclusão de todos os alunos 
1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
3. Repertório cultural
4. Comunicação
5. Cultura digital
6. Trabalho e projeto de vida
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania
Competências gerais de forma ampla, conforme texto da BNCC:
* Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
* Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
* Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
* Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
* Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
* Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
* Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
* Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
* Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.
* Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Cada uma das competências estabelecidas possui áreas que contribuem para o seu aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver. O esforço para aplicação das competências gerais da BNCC não deve partir somente das instituições de ensino, mas envolve a união de diferentes atores, como os gestores escolares, professores, alunos, famílias, secretarias de educação e a sociedade em geral. O objetivo é proporcionar uma transformação na educação para que as escolas possam se adequar as novas demandas e problemas da sociedade, atrelar todas as competências de forma criativa no uso de gamificação, para fazer o aluno se sentir parte do contexto onde esta inserido. 
Com a aplicação dos jogos o cenário se renova despertando o interesse dos alunos, obtendo maior engajamento, ou seja, até o aluno mais tímido da sala de aula pode se sentir motivado a tomar iniciativas em um jogo. Incrementar um pouco de competição faz com que a autoestima se eleve e deixam os alunos ansiosos para demonstrar o que sabem, deve-se lembrar de que é necessário incentivar a competição de forma saudável. Os alunos devem entender que não há problemas em não ser sempre o vencedor, o senso de equipe deve prevalecer de modo que os colegas não sejam vistos como inimigos.
Os principais benefícios da utilização de Gamificação na educação são proporcionar uma maior absorção e retenção do conteúdo pelos estudantes, troca de conhecimento, entre alunos e professores, maior facilidade para transmissão de conhecimento, diversão, desafios, aventura e desenvolvimento de habilidades e competências que podem ser úteis na vida adulta, com isso poderá conseguir-se um menor número de reprovação e evasão escolar. 
A gamificação dá aos alunos uma sensação de autonomia, uma vez que os participantes podem tomar suas próprias decisões sem se sentirem forçados. É comum os alunos relacionar a aprendizagem a algo chato ou difícil, pois muitas das vezes o professor aplica o conteúdo e explica de maneira que alguns alunos não conseguem entender claramente o contexto. 
Com a inclusão da gamificação professor executa seu plano de aula de maneira divertida chamando a atenção dos alunos, despertando o interesse da criança para participar das aulas. Deixando de lado aquele contexto que diz que o professor deve ser o centro da sala de aula, tornando o aluno um agente ativo no processo de ensino-aprendizagem e o professor é o seu facilitador. Transformando então as aulas “chatas” em aulas atrativas, afinal os alunos começam a tomar iniciativas para desenvolver as atividades fazendocom que seja possível aprender de maneira divertida e sem nenhuma pressão.
São inúmeras as vantagens de adotar a gamificação nas escolas, uma das principais é instigar o gosto pelo aprendizado, pois mesmo o professor sendo criativo ele deve persistir e procurar varia formas de ensino para que o aluno possa compreender. Nem todas as crianças aprendem da mesma forma, algumas coletam mais informações lendo, outras ouvindo e outras observando. Quando o professor aplica o conteúdo apenas de uma forma, algumas crianças irão reter as informações com rapidez, porem outras não. E é ai que entra a diversidade de métodos de ensino, o docente irá procurar vários meios de aprendizagem sejam elas em forma de músicas, jogos, objetos, leitura, brincadeiras entre outros, até que o aluno possa compreender a disciplina facilmente.
Para criar uma realidade gamificada na sala de aula podemos começar com técnicas simples, que não envolvam dispositivos eletrônicos, o que certamente vai ajudar a tornar as tarefas cotidianas mais empolgantes. Com isso, é possível melhorar o engajamento, aumentar a motivação e garantir a retenção de conteúdo.
Outro aspecto que o uso da gamificação incentiva é o trabalho em equipe, pois em muitos dos jogos será necessário à decisão de todos para que os mesmos consigam uma pontuação máxima.
Estimular e engajar os alunos na educação infantil é uma tarefa árdua, que requer novas técnicas constantemente. Outro fator é que pode ser usado o meio de competividade entre os alunos, afinal todos querem quer os melhores e obter o destaque perante os colegas. Na sequencia algum exemplos de atividades que podem ser seguidas, tento contato corpo a corpo e não apenas jogos virtuais a gamifição tem varias possibilidade de ensino através de jogos e brincadeiras lúdicas.
Exemplos de atividades a serem desenvolvidas.
MÉTODO
Perguntar ao aluno quem já jogou boliche. 
 Fazer uma roda de conversa sobre o jogo. 
 Expor as regras do jogo no mural da sala. 
Elaborar o ranking em cartas 
 O aluno deverá lançar a bola e derrubar o máximo de pinos que conseguir, e irá formar um número usando dois dos pinos derrubados, lembrando que o aluno deverá formar o maior número possível das garrafas que derrubou.
Antes do jogo devemos conversar com os alunos a partir de algum exemplo as possibilidades de jogadas que podem acontecer no jogo.
Certificar de que todos compreenderam o que deve ser feito. 
 Dividiremos a turma em grupos de cinco, cada grupo irá competir entre si. 
 Ganha o grupo que conseguir maior número formado.
Corre cotia
"Corre cotia" é uma mistura de brincadeira de roda com "pega-pega", onde também é aperfeiçoada a coordenação, equilíbrio, rapidez e atenção. É ainda uma atividade que exige a confiança dos participantes.
Nela, as crianças ficam sentadas, dispostas em roda e de olhos fechados. Enquanto isso, uma fica do lado de fora, caminhando atrás da roda. A criança que caminha tem nas mãos um lenço e canta a canção:
Corre, cotia, na casa da tia.
Corre, cipó, na casa da vó.
Lencinho na mão, caiu no chão.
Moça bonita do meu coração.
Posso jogar? (os outros respondem: Sim!) 
Ninguém vai olhar? (os outros respondem: Não!)
Ao final da música, o lenço é deixado atrás de um dos colegas que está na roda.
Todos olham para trás para ver se o lenço está lá. Se estiver, a criança se levanta e sai correndo atrás da que deixou o objeto.
O lugar que ficou vazio é preenchido pelo "cantador" e a criança escolhida passa a ser a próxima a cantar a música. Assim, a brincadeira recomeça.
AUTORRETRATO TAMANHO REAL 
Agora uma brincadeira que envolve a autoestima e habilidades artísticas e criatividade. Será um autorretrato em tamanho real, feito a partir da silhueta das crianças.
Elas devem deitar-se em folhas de papel craft grandes o bastante para caber o corpo todo. O adulto que estará conduzindo a atividade desenhará o contorno do corpo dos participantes com canetinha hidrocor.
Depois, o papel é recortado e cada criança deverá se desenhar, incluindo suas características e trabalhando assim sua autoimagem, aceitação, amor próprio e observação de si.
Pode ser usada tinta guache, colagens, canetinha e outros materiais disponíveis.
DOMINÓ DA SOMA 
Através do dominó podemos classificar e estabelecer relações em diferentes circunstâncias do contexto educacional. Os jogos estabelecem uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de entreter e de aperfeiçoar ao mesmo tempo. O dominó é um jogo tradicional, coletivo e conhecido das crianças. 
As interações permitem momentos de comunicação e de construção de informações compartilhadas. A aprendizagem através de jogos, como dominó, permite que o educando faça da aprendizagem uma ação interessante e prazerosa. 
Os jogos estão em correlação direta com o pensamento matemático. Pois nos jogos temos regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento, utilização de preceitos e operacionalizações. As circunstâncias de jogo são ponderadas como parte das atividades pedagógicas, exatamente por serem informações que estimulam o desenvolvimento do raciocínio, por isso deveu utilizá-los em sala de aula. 
O jogo de dominós permite trabalhar contagem organizada, representação decimal, paridade ou construção de material para laboratórios de ensino. São recursos atraentes e eficientes, que auxiliam os nossos educandos na arte da aprendizagem e na construção do conhecimento.
Hoje o computador é um dos meios tecnológicos utilizados para facilitação do processo de aprendizagem e proporciona a pessoa explorar toda a sua capacidade, levando em consideração a potencialidade e a necessidade da pessoa, se ajustando a cada indivíduo. Dentre as aplicações de gamificações utilizadas atualmente, pode-se destacar o Duolingo que é um software para ensino de idiomas, o ClassRealm que tem como objetivo auxiliar os professores a construírem aulas gamificada, e o World Peace Game (O jogo da Paz Mundial), jogo que ensina aos alunos sobre relações entre nações.
CRONOGRAMA
O tempo gasto para a realização do projeto será de uma semana.
Cronograma:
Semana.
1° dia: Desenho infantil sobre a inclusão na escola, história infantil sobre a inclusão, recontando a história através de pequenos textos e desenhos. Atividades de recorte e colagem em duplas para desenvolver o processo de inclusão na escola.
2°dia: Jogos de matemática para criar auxiliar no processo de inclusão, tais como pescaria, e dominó de continhas em duplas, jogo do boliche pra somar casas decimais. 
3° dia: Brincadeiras de socialização, e que estimulam os colegas a ajudarem uns aos outros, trabalhos de pintura, recorte e colagem em grupo.
4°dia: Apresentação das partes de uma planta com objeto concreto, plantação de muda de árvores na escola em grupos de 3 a 4 pessoas, confecção de cartazes com as partes das plantas, explicar que assim como as plantas precisam de todas as partes para sobreviver, também precisamos dos nossos colegas para crescer.
5° dia: Encerramento do projeto falando sobre a inclusão com apresentação de vídeo. Apresentação do assunto às paisagens, levando os alunos para um passeio fotografando as paisagens naturais e paisagens modificadas pelo homem, em grupo confecção de cartazes com desenhos das paisagens vistas no caminho.
O tempo gasto para a realização deste projeto foi de 04 horas e o mesmo se dará em uma aula por dia, ou seja; 04h00min horas diárias e 20 horas semanais.
Das 13h30minh ás 14h00minh acolhimento dos alunos com músicas, oração e histórias.
Das 14h00minh ás 14h30minh apresentação do projeto através de vídeo e história e confecção de textos e desenhos sobre a inclusão.
Das 14h30minh ás 15h30minh atividades em grupos, dança, pintura, recorte e colagem.
Das 15h30min ás 16h00min será o recreio (lanche)
Das 16h00min ás 17h30min atividades de confecção de cartazes, passeio ecológico, plantação de árvores e jogos em grupos.
O tempo para o projeto foi de uma semana no turno vespertino, durante 4 horas de aula cada dia gerando cinco dias da semana com uma carga horária de 20 horas/a.
	Etapas do Projeto
	PERÍODO1. Planejamento
	01 dia 04 horas
	2. Execução
	05 dias 20 horas
	3. Avaliação
	Em todo processo
	DIAS DA SEMANA
	ATIVIDADES
	MATÉRIAS
	SEGUNDA-FEIRA
	Desenho infantil sobre a inclusão na escola, história infantil sobre a inclusão, recontando a história através de pequenos textos e desenhos. Atividades de recorte e colagem em duplas para desenvolver o processo de inclusão na escola. Autorretrato em tamanho real. 
	DVD, história sobre inclusão, folhas em branco, pincel, lápis de cor, lápis de escrever, borracha, tesoura e cola, papel pardo ou cartolina.
	TERÇA- FEIRA
	Jogos de matemática para criar auxiliar no processo de inclusão, tais como pescaria, e dominó de continhas em duplas.
	Jogos de matemática, (pescaria, e dominó de continhas) brincadeira de boliche, quadro e pincel.
	QUARTA- FEIRA
	Brincadeiras de socialização, e que estimulam os colegas a ajudarem uns aos outros, trabalhos de pintura, recorte e colagem em grupo.
	Folhas xerografadas, tesoura, lápis de cor, pincel, hidrocor, cola e giz de cera.
	QUINTA -FEIRA
	Apresentação das partes de uma planta com objeto concreto, plantação de muda de árvores na escola em grupos de 3 a 4 pessoas, confecção de cartazes com as partes das plantas, explicar que assim como as plantas precisam de todas as partes para sobreviver, também precisamos dos nossos colegas para crescer. Cada criança levara uma muda de planta para casa para plantar e cuidar. 
	Plantinha como objeto concreto, muda de árvores frutíferas da região, papel madeira, cartolina, tesoura, lápis de cor, pincel, hidrocor, cola e giz de cera. Cerca de 30 mudas de arvores, pequenas para as crianças levarem, (doação do viveiro municipal) 
	SEXTA -FEIRA
	Encerramento do projeto falando sobre a inclusão com apresentação de vídeo.
Apresentação do assunto às paisagens, levando os alunos para um passeio fotografando as paisagens naturais e paisagens modificadas	pelo	homem, em grupo elaborar confecção de cartazes com desenhos das paisagens vistas no caminho, em coletivo para mostrar que o coletivo é sempre melhor que sozinho, e que diferentes plantas pode conviver no mesmo ambiente em harmonia, e assim com os humanos, uns precisam dos outros.
	DVD, máquina fotográfica, celulares, tabletes computadores portáteis. Folhas xerografadas, tesoura, lápis, pincel hidrocor, cola e giz de cera.
RECURSOS
· DVDs e histórias infantis sobre o assunto inclusão, jogos didáticas, gamificação. 
· Materiais didáticos (lápis, Hidrocor, canetinha, borracha, lápis de cor, giz de cera, papéis coloridos, tesoura, cola, gravuras, etc.);
· Papéis xerocados;
· Cartazes
· Serviço pedagógico e professor.
· Jogos de montagem.
· Câmera fotográfica, celulares, tabletes notebook ou computadores. 
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada durante todo o projeto, através da observação, participação e empenho dos alunos em realizarem as propostas do projeto de ensino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O desenvolvimento do presente trabalho vem destacar que na área da educação há uma necessidade de mudança em relação à inclusão social de pessoas com necessidades especiais, que enfrentam grandes dificuldades tanto no espaço escolar como na sociedade em geral. Apesar de o Brasil ser um país evoluído onde prega uma ampla inclusão social, as pessoas com necessidades especiais encontram muitas dificuldades em todos os segmentos da sociedade, principalmente no ambiente escolar. A inclusão é uma razão social que ainda busca uma conquista de autonomia e liberdade a partir de políticas cognitivas e escolares. 
Atualmente a inclusão de alunos com deficiência nas escolas já é um fenômeno comum. Desde o seu início nos anos oitenta até os dias atuais os métodos para a inclusão de portadores de necessidades especiais no ambiente educacional já evoluiu muito. Atualmente o Brasil já conta com várias escolas que se preocupam com a acessibilidade, mas infelizmente esse número ainda não é satisfatório para atender toda a demanda de alunos que necessitam desse tipo de serviço. 
O fato é que ainda existe muito preconceito quando falamos em deficiência, pois muitas pessoas com necessidade especiais permanecem em seus lares escondidos da sociedade por seus próprios familiares. Por isso é importante que a acessibilidade não seja somente de ordem física, mais também priorize a sociabilidade e o convívio dentro do ambiente escolar. A educação inclusiva no Brasil aponta para uma série de problemas e dificuldades do poder público para oferecer educação formal de qualidade para indivíduos que apresentem deficiências.
Apesar dos avanços significativos dos estudos sobre o processo de inclusão social, observa-se, em alguns casos, que a prática da escola parece distanciada da funcionalidade desta inclusão no contexto da sociedade, limitando-se aos usos mecânicos e descontextualizados, somente para mascarar, pois na maioria das vezes a inclusão social funciona apenas de fachada.
Portanto, o que se espera é que a inclusão social transcende aos acontecimentos ainda vistos na sociedade, e seja um processo histórico-social multifacetado, envolvendo a todos em uma política cultural determinada, favorecedora de ampliação no cenário sócio educacional, e estimuladora de práticas escolares diferenciadas que chegam à escola para sanar as necessidades de todos sem distinção de diferenças entre eles.
É necessário e pertinente que mudemos nossa maneira de agir e pensar. Para atingirmos esse conhecimento e amadurecimento é imprescindível que a inclusão social esteja cada vez mais presente no nosso cotidiano. Precisamos influenciar toda a comunidade para essa mudança de postura com relação à importância da inclusão social no âmbito escolar, pois o futuro do nosso país depende das mudanças no espaço escolar para essas pessoas que lutam para construir uma melhor condição de vida.
A gamificação na educação tem ganhado destaque no ambiente escolar. Ela colabora com o desenvolvimento e participação do aluno, além de oferecer estímulos externos que ajudam no processo de aquisição de conhecimento e no reforço escolar. A prática consiste em aplicar elementos de jogos no processo de aprendizagem.
A gamificação (ou gamification, em inglês) é a aplicação das estratégias dos jogos nas atividades do dia a dia, com o objetivo de aumentar o engajamento dos alunos. Ela se baseia no game thinking, conceito que abrange a integração da gamificação com outros saberes do meio educativo. A Gamificação já vem sendo utilizada como uma proposta promissora para tornar as aulas mais atraentes e produtivas para os alunos, incentivando com isso sua motivação intrínseca, gerando um ambiente de aprendizagem mais interessante que visa diminuir o desinteresse pelo aprendizado, e a evasão de estudantes das escolas. Analisando todos os dados apresentados nesse trabalho conclui-se que a Gamificação nas escolas pode ser de grande valia para aumentar a motivação dos alunos, principalmente os que possuem algum tipo de deficiência. Mas para que se tenham os melhores resultados é necessário que aconteça o engajamento e participação dos docentes na utilização dessa nova metodologia de ensino.
Por definição, é o uso de mecanismos e projetos de games (jogos) para estimular o aprendizado e o engajamento com o conteúdo. É uma forma muito eficaz de fixar a matéria estudada a partir de atividades interativas. Na aprendizagem, a gamificação motiva os alunos de um jeito diferente.  A gamificação está relacionada com a aplicação das dinâmicas e metodologias presentes nos jogos (como sistemas de pontuação, fases, missões, conquistas e recompensas) em outros contextos, como um recurso de aprendizado, estímulo, motivação e modificação de comportamentos. 
A BNCC já compreende os games como parte indissociável do universo de crianças e adolescentes das novas gerações. Prova disso é que os games aparecem entre as competências gerais e habilidades específicas para toda a Educação Básica. A BNCC propõe uma gama de eixos temáticos que visam organizar objetivos e habilidades, como oralidade, leitura, conhecimentos linguísticos,dimensão intercultural, etc. Com a gamificação, é possível desenvolver jogos interdisciplinares híbridos para prática do idioma, por exemplo, assim como é exigido pela BNCC. 
O ingresso ao ambiente escolar ainda é uma tarefa angustiante e penosa para muitos indivíduos que possui algum tipo de deficiência, dentro de uma sociedade elitista, esta situação se torna insustentável. O que se percebe no ambiente escolar é que o trabalho com inclusão social se configura num hiato, contrapondo assim, o verdadeiro valor das mudanças no contexto escolar, o que acaba gerando uma sociedade excludente.
Esse estudo possibilitou-nos constatar ainda que o trabalho com pessoas com necessidades especiais, traz importantes implicações no desenvolvimento do processo de ensino, na socialização, dentre outras capacidades relevantes e necessárias para o aluno interagir com o meio em que vive.
Enfim, diante dos estudos realizados, espera-se que o presente trabalho tenha despertado uma maior importância no cenário educacional, servindo como subsídios e enriquecimento teórico e prático, para outros docentes.
Através deste estudo mudamos nossa própria postura enquanto docentes formadores de opiniões, pois a partir dele percebemos a importância de fazer a pesquisa e adquirir novas informações, aprendizagens e conhecimentos tanto no que diz respeito ao tema quanto como pesquisadores. 
Percebemos que nem todos os professores estão preparados para a educação inclusiva, e isso pode ocasionar resistências de alguns às inovações educacionais, como a inclusão, e a gamificação ao considerarem que a proposta de uma educação para todos é válida, porém impossível de ser concretizada, levando em conta o número de alunos e as circunstâncias em que se trabalha nas escolas da rede pública de ensino. Demonstra-se, mais do que nunca, que os professores devem capacitar-se, acreditar e, principalmente, aceitar a inclusão, tornando, assim, a sua sala de aula um ambiente propício à construção do conhecimento, tanto do aluno com necessidades especiais, quanto dos demais.
Portanto, a escola como espaço inclusivo deve considerar como seu principal desafio, o sucesso de todos os alunos, sem nenhuma exceção. A inclusão de portadores de necessidades especiais deve ser parte integrante de planos nacionais de educação, que objetivem atingir educação para todos. A inclusão social traz no seu bojo a equiparação de oportunidades, a mútua interação de pessoas com e sem necessidades especiais e o pleno acesso aos recursos da sociedade Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos coletivamente.
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