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Nome: Juliana Martins de Sousa Matos
Matrícula: 22116080194 Polo: Piraí
PRIMEIRA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 
AD 2 – 2023.2
EDUCAÇÃO INFANTIL 1
COORDENAÇÃO: Profª Drª TANIA NHARY
Questão única (valor: 10,0): 
Escolha DUAS AULAS DO MÓDULO DE EDUCAÇÃO INFANTIL e faça
um Resumo de cada uma delas destacando o tema, os conceitos e os principais
argumentos do(s) autor(es).Tenha por base os textos apresentados nas aulas indicadas
por você. É importante expor suas ideias sobre o tema tratado em cada aula apontando
suas reflexões, críticas, apreciações e possíveis desdobramentos no campo educacional.
A proposta é, a partir da teoria, você apresentar seu entendimento, suas apreciações e
colocação sobre os temas escolhidos. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O tema escolhido está na aula 12 “Cuidar e Educar”
Do ponto de vista histórico, durante muito tempo, o cuidado e a educação da 
criança pequena esteve sobre a responsabilidade familiar, especialmente da mãe. A
instituição creche surge no Brasil no fim do século XIX, decorrente da 
industrialização e da urbanização do país. Neste contexto, criam-se as escolas com 
o intuito de liberar a mulher para o mercado de trabalho. Ao citarmos Educação 
Infantil, ainda se tem em mente a ideia de um ambiente acolhedor, que oferece 
cuidados e assistência às crianças cujos pais ou responsáveis precisam trabalhar e 
contam com esses espaços para garantir o cuidado de seus filhos durante a maior 
parte do dia. Porém, a Educação Infantil vai além do entendimento assistencialista,
herdada desde a metade do século XIX, com o surgimento das primeiras 
instituições de resguardo de crianças. Nessa perspectiva, o atendimento destinado 
a essas crianças era visto como “um favor oferecido”, assim como toda estratégia 
para solucionar problemas ligados à sobrevivência delas. No decorrer da história 
do país e, durante muito tempo, a abordagem assistencialista, com foco no cuidado,
bem-estar e higiene das crianças, constituía as principais funções das Instituições 
Infantis no Brasil. 
O cuidar e educar consiste em compreender que o espaço e o tempo em que a 
criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de 
proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e 
responsabilidade. É fazer com que a ação pedagógica seja correspondente ao 
universo infantil, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da 
criança com base em compreensões que respeitem a diversidade, o momento e a 
realidade peculiares à infância. O que se pretende com este estudo é tecer algumas 
reflexões acerca do exercício das funções docentes das instituições de Educação 
Infantil, no que se refere ao cuidar e ao educar, denominadas funções básicas no 
cotidiano das escolas, dadas a complexidade da relação entre essas práticas, 
principalmente quando se trata de crianças menores, na faixa etária entre 0 e 5 
anos de idade. Dessa forma, o professor deve estar em permanente estado de 
observação e cuidado para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, 
guiadas por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática que, embasada 
teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria teoria. 
O segundo tema se encontra na aula 16 “Avaliação na Educação Infantil”
Avaliar é uma ação pedagógica necessária e importante que deve estar presente em
todas as etapas educativas. Avaliar para promover o desenvolvimento e a 
aprendizagem infantil! Por que avaliar? Para conhecer os avanços (ou retrocessos)
no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos; • Para refletir sobre o 
planejamento e as possíveis alterações necessárias; • Para implementar os registros
com vistas à documentação pedagógica; • Para acompanhar os processos de 
desenvolvimento das crianças; e • Para avaliar a intencionalidade do trabalho 
pedagógico 
A avaliação deve procurar abranger todos os aspectos do desenvolvimento da 
criança, não só o cognitivo, mas sim uma avaliação a partir do aluno, tendo ele 
como referência, como parâmetro de si mesmo. Deve ter uma ação também 
diagnóstica, que indique quais alterações na práxis do professor deve acontecer 
para facilitar a aprendizagem do aluno. Não é um procedimento que indique o 
ponto final de um trabalho, uma classificação, para depois resultar numa exclusão 
futura; deve mostrar ao professor o quanto o aluno avançou em um determinado 
tempo. O aluno precisa ser o autor da sua própria aprendizagem, tendo no 
professor um facilitador, um instrumento para interagir com ele na construção do 
seu conhecimento. Entretanto, qualquer que seja a postura, os educadores não 
podem avaliar somente para cumprirem uma exigência burocrática, deixando de 
explorar este instrumento poderoso que serve para redefinir a sua prática 
profissional.

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