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Podcast 
Disciplina: Gerenciamento Estratégico de Projetos 
Título do tema: Gerenciamento dos Recursos, das 
Comunicações, dos Riscos, das Aquisições e das Partes 
Interessadas do Projeto 
Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes 
Leitura crítica: Éder Silva Frois 
 
 
 
Abertura: 
Olá, aluno! No podcast de hoje vamos falar sobre algo que todo Gerente de 
Projetos gostaria de fazer: prever o futuro! 
Os conceitos de passado e futuro foram inventados pelos humanos. Se você 
tem um pet em casa, um cachorrinho, ou gatinho, saiba que a preocupação 
dele é com o agora, até porque, o presente é o único estado temporal que 
existe. Ele só consegue perceber o que está acontecendo no momento e não 
faz planos para o jantar ou sobre qual horário irá acordar amanhã. 
Obviamente, ter “inventado” o conceito de futuro facilitou a vida para o homem 
em muitos sentidos. Nas grandes navegações, muitas pessoas investiam 
dinheiro em troca de recompensas e riquezas das explorações realizadas nas 
novas terras “descobertas”. O conceito de futuro permite que você financie um 
bem e que seu credor acredite que nos próximos 24 meses você o pagará, 
parcela a parcela. Nós acreditamos que existirá amanhã. Complexo, não? 
Pode parecer algo cotidiano para nós planejar nosso tempo, mas é muito mais 
complicado do que parece... 
E o que isso tem a ver com gestão de projetos? 
Uma das tarefas mais difíceis para a equipe é saber o que acontecerá no 
período em que o projeto vai acontecer. E estimar é preciso, faz parte do 
gerenciamento de riscos do projeto. Vamos então exemplificar algumas 
perguntas comuns em grandes projetos: 
Qual será o preço do dólar daqui a dois anos? isso influencia no budget 
(orçamento) do projeto. 
Quanto será gasto de combustível ao longo de dois anos? Hoje o preço da 
gasolina é X, quanto custará ano que vem? E no outro? 
A equipe presente hoje no projeto será a mesma daqui a um tempo? Quem vai 
saber? 
W
B
A
0
0
8
4
_
v3
.0
 
 
 
Existem várias técnicas que o Guia PMBoK® recomenda para identificar e 
avaliar riscos, como Estrutura Analítica de Riscos, Matriz de Probabilidade e 
Impacto. 
Mas há também uma boa prática que pode ser utilizada em equipes que 
contém pessoas com diferentes perfis. Essa boa prática se chama “Os 6 
chapéus do pensamento”. 
Basicamente, um facilitador reunirá sua equipe e terá em mãos 6 chapéus de 
diferentes cores. Cada cor representará a visão que uma pessoa deverá 
desenvolver sobre o projeto enquanto veste determinado chapéu. Se a equipe 
for formada por mais de 6 pessoas, basta repetir algumas cores, sem 
problemas. 
O facilitador deverá fazer duas ou três rodadas de pensamentos, sendo assim 
cada pessoa envolvida usará duas ou três cores de chapéu. O facilitador 
escolhe a cor do chapéu que cada pessoa usará. Obviamente, o facilitador 
precisa conhecer sua equipe e as características de cada um. A cada rodada, 
os usuários escreverão em um papel ou post-it ao menos uma frase de acordo 
com o pensamento relacionado à postura que o chapéu representa: 
Quem veste o chapéu azul deverá dar foco ao controle de processo e à gestão. 
Ele terá o perfil reflexivo. 
O usuário do chapéu amarelo buscará visualizar benefícios do projeto, será 
otimista. 
O chapéu vermelho está ligado a emoções, intuição e palpites. 
Já o chapéu verde se relaciona com criatividade, novas ideias e evolução. 
O chapéu branco foca em dados, informações e fatos. 
E, por último, o chapéu preto trata visão pessimista, cautela e parcimônia. 
Depois de cada rodada, as pessoas devem ler o que escreveram e explicar 
brevemente suas percepções. 
Quais são as vantagens de usar essa boa prática? 
1. Pessoas mais tímidas terão vez de fala. Em ambientes controlados por 
pessoas dominadoras, muitas vezes as pessoas introvertidas ficam mais 
caladas. 
2. Pessoas dominadoras terão que esperar sua vez para falar e precisarão 
ouvir as análises dos colegas. 
3. Experimentar uma visão diferente. Uma pessoa muito metódica, focada 
em processos, poderá refletir sob um prisma diferente de análise: ser 
otimista, emotiva ou pessimista, por exemplo. 
 
O resultado esperado é uma lista de situações que podem ocorrer no futuro do 
projeto. Cada uma deve ser tratada e uma resposta ao risco (mais importante) 
deve ser detalhada. 
Vamos cravar tudo que vai acontecer? Não! Mas passamos a enxergar um viés 
do que poderá vir a ocorrer no projeto. 
 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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