Buscar

Dermatologia_delineando_a_pesquisa_clini


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

editora
científica digital
delineando a pesquisa clínica e preventiva
Humberto Costa
Fábio Ferreira de Carvalho Junior
(Organizadores)
2022 - GUARUJÁ - SP
1ª EDIÇÃO
editora
científica digital
Diagramação e arte
Equipe editorial
Imagens da capa
Adobe Stock - licensed by Editora Científica Digital - 2022
Revisão
Autores e Autoras
2022 by Editora Científica Digital 
Copyright© 2022 Editora Científica Digital 
Copyright do Texto © 2022 Autores e Autoras
Copyright da Edição © 2022 Editora Científica Digital
Acesso Livre - Open Access
EDITORA CIENTÍFICA DIGITAL LTDA
Guarujá - São Paulo - Brasil
www.editoracientifica.org - contato@editoracientifica.org
Parecer e revisão por pares
Os textos que compõem esta obra foram submetidos para avaliação do Conselho Editorial da Editora 
Científica Digital, bem como revisados por pares, sendo indicados para a publicação.
O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade 
exclusiva dos autores e autoras.
É permitido o download e compartilhamento desta obra desde que pela origem da publicação e no formato 
Acesso Livre (Open Access), com os créditos atribuídos aos autores e autoras, mas sem a possibilidade 
de alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins 
comerciais.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 
Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
D45 Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva / Humberto Costa (Organizador), Fábio Ferreira de Carvalho Junior 
(Organizador). – Guarujá-SP: Científica Digital, 2022.
E-
BO
OK
AC
ES
SO
 LI
VR
E O
N 
LIN
E 
- I
M
PR
ES
SÃ
O 
PR
OI
BI
DA
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-5360-150-5
DOI 10.37885/978-65-5360-150-5
1. Dermatologia. I. Carvalho Junior, Fábio Ferreira de (Organizador). II. Costa, Humberto (Organizador). III. Título.
 
CDD 616.5
Índice para catálogo sistemático: I. Dermatologia 2 0 2 2
Elaborado por Janaina Ramos – CRB-8/9166
editora
científica digital
editora
científica digital
Direção Editorial
Reinaldo Cardoso
João Batista Quintela
Assistentes Editoriais
Erick Braga Freire
Bianca Moreira
Sandra Cardoso
Bibliotecários
Maurício Amormino Júnior - CRB-6/2422
Janaina Ramos - CRB-8/9166
Jurídico
Dr. Alandelon Cardoso Lima - OAB/SP-307852
C
O
R
P
O
 E
D
IT
O
R
IA
L
Prof. Dr. Carlos Alberto Martins Cordeiro
Universidade Federal do Pará
Prof. Dr. Rogério de Melo Grillo
Universidade Estadual de Campinas
Profª. Ma. Eloisa Rosotti Navarro
Universidade Federal de São Carlos
Prof. Dr. Ernane Rosa Martins
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de 
Goiás
Prof. Dr. Rossano Sartori Dal Molin
FSG Centro Universitário
Prof. Dr. Carlos Alexandre Oelke
Universidade Federal do Pampa
Prof. Esp. Domingos Bombo Damião
Universidade Agostinho Neto - Angola
Prof. Me. Reinaldo Eduardo da Silva Sales
Instituto Federal do Pará
Profª. Ma. Auristela Correa Castro
Universidade Federal do Pará
Profª. Dra. Dalízia Amaral Cruz
Universidade Federal do Pará
Profª. Ma. Susana Jorge Ferreira
Universidade de Évora, Portugal
Prof. Dr. Fabricio Gomes Gonçalves
Universidade Federal do Espírito Santo
Prof. Me. Erival Gonçalves Prata
Universidade Federal do Pará
Prof. Me. Gevair Campos
Faculdade CNEC Unaí
Prof. Me. Flávio Aparecido De Almeida
Faculdade Unida de Vitória
Prof. Me. Mauro Vinicius Dutra Girão
Centro Universitário Inta
Prof. Esp. Clóvis Luciano Giacomet
Universidade Federal do Amapá
Profª. Dra. Giovanna Faria de Moraes
Universidade Federal de Uberlândia
Prof. Dr. André Cutrim Carvalho
Universidade Federal do Pará
Prof. Esp. Dennis Soares Leite
Universidade de São Paulo
Profª. Dra. Silvani Verruck
Universidade Federal de Santa Catarina
Prof. Me. Osvaldo Contador Junior
Faculdade de Tecnologia de Jahu
Profª. Dra. Claudia Maria Rinhel-Silva
Universidade Paulista
Profª. Dra. Silvana Lima Vieira
Universidade do Estado da Bahia
Profª. Dra. Cristina Berger Fadel
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª. Ma. Graciete Barros Silva
Universidade Estadual de Roraima
Prof. Dr. Carlos Roberto de Lima
Universidade Federal de Campina Grande
Prof. Dr. Wescley Viana Evangelista
Universidade do Estado de Mato Grosso
Prof. Dr. Cristiano Marins
Universidade Federal Fluminense
Prof. Me. Marcelo da Fonseca Ferreira da Silva
Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia 
de Vitória
Prof. Dr. Daniel Luciano Gevehr
Faculdades Integradas de Taquara
Prof. Me. Silvio Almeida Junior
Universidade de Franca
Profª. Ma. Juliana Campos Pinheiro
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Prof. Dr. Raimundo Nonato Ferreira Do Nascimento
Universidade Federal do Piaui
Prof. Dr. Antônio Marcos Mota Miranda
Instituto Evandro Chagas
Profª. Dra. Maria Cristina Zago
Centro Universitário UNIFAAT
Profª. Dra. Samylla Maira Costa Siqueira
Universidade Federal da Bahia
Profª. Ma. Gloria Maria de Franca
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Profª. Dra. Carla da Silva Sousa
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Prof. Me. Dennys Ramon de Melo Fernandes Almeida
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Prof. Me. Mário Celso Neves De Andrade
Universidade de São Paulo
Prof. Me. Julianno Pizzano Ayoub
Universidade Estadual do Centro-Oeste
Prof. Dr. Ricardo Pereira Sepini
Universidade Federal de São João Del-Rei
Profª. Dra. Maria do Carmo de Sousa
Universidade Federal de São Carlos
Prof. Me. Flávio Campos de Morais
Universidade Federal de Pernambuco
Prof. Me. Jonatas Brito de Alencar Neto
Universidade Federal do Ceará
Prof. Me. Reginaldo da Silva Sales
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Prof. Me. Moisés de Souza Mendonça
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Prof. Me. Patrício Francisco da Silva
Universidade de Taubaté
Profª. Esp. Bianca Anacleto Araújo de Sousa
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Prof. Dr. Pedro Afonso Cortez
Universidade Metodista de São Paulo
Profª. Ma. Bianca Cerqueira Martins
Universidade Federal do Acre
Prof. Dr. Vitor Afonso Hoeflich
Universidade Federal do Paraná
Prof. Dr. Francisco de Sousa Lima
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Profª. Dra. Sayonara Cotrim Sabioni
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano
Profª. Dra. Thais Ranielle Souza de Oliveira
Centro Universitário Euroamericano
Profª. Dra. Rosemary Laís Galati
Universidade Federal de Mato Grosso
Profª. Dra. Maria Fernanda Soares Queiroz
Universidade Federal de Mato Grosso
Prof. Dr. Dioniso de Souza Sampaio
Universidade Federal do Pará
Prof. Dr. Leonardo Augusto Couto Finelli
Universidade Estadual de Montes Claros
Profª. Ma. Danielly de Sousa Nóbrega
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
Prof. Me. Mauro Luiz Costa Campello
Universidade Paulista
Profª. Ma. Livia Fernandes dos Santos
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
Profª. Dra. Sonia Aparecida Cabral
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Profª. Dra. Camila de Moura Vogt
Universidade Federal do Pará
Prof. Me. José Martins Juliano Eustaquio
Universidade de Uberaba
Prof. Me. Walmir Fernandes Pereira
Miami University of Science and Technology
Profª. Dra. Liege Coutinho Goulart Dornellas
Universidade Presidente Antônio Carlos
Prof. Me. Ticiano Azevedo Bastos
Secretaria de Estado da Educação de MG
Prof. Dr. Jónata Ferreira De Moura
Universidade Federal do Maranhão
Profª. Ma. Daniela Remião de Macedo
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Prof. Dr. Francisco Carlos Alberto Fonteles Holanda
Universidade Federal do Pará
Profª. Dra. Bruna Almeida da Silva
Universidade do Estado do Pará
Profª. Ma. Adriana Leite de Andrade
Universidade Católica de Petrópolis
Profª. Dra. Clecia Simone Gonçalves Rosa Pacheco
Instituto Federaldo Sertão Pernambucano,
Prof. Dr. Claudiomir da Silva Santos
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Sul de Minas
Prof. Dr. Fabrício dos Santos Ritá
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul 
de Minas, Brasil
Prof. Me. Ronei Aparecido Barbosa
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Sul de Minas
Prof. Dr. Julio Onésio Ferreira Melo
Universidade Federal de São João Del Rei
Prof. Dr. Juliano José Corbi
Universidade de São Paulo
Profª. Dra. Alessandra de Souza Martins
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Prof. Dr. Francisco Sérgio Lopes Vasconcelos Filho
Universidade Federal do Cariri
Prof. Dr. Thadeu Borges Souza Santos
Universidade do Estado da Bahia
Profª. Dra. Francine Náthalie Ferraresi Rodriguess Queluz
Universidade São Francisco
Profª. Dra. Maria Luzete Costa Cavalcante
Universidade Federal do Ceará
Profª. Dra. Luciane Martins de Oliveira Matos
Faculdade do Ensino Superior de Linhares
Profª. Dra. Rosenery Pimentel Nascimento
Universidade Federal do Espírito Santo
Profª. Esp. Lívia Silveira Duarte Aquino
Universidade Federal do Cariri
Profª. Dra. Irlane Maia de Oliveira
Universidade Federal do Amazonas
Profª. Dra. Xaene Maria Fernandes Mendonça
Universidade Federal do Pará
Profª. Ma. Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos
Universidade Federal do Pará
C
O
N
S
E
L
H
O
 E
D
IT
O
R
IA
L
M
e
st
re
s,
 M
e
st
ra
s,
 D
o
u
to
re
s 
e
 D
o
u
to
ra
s
CONSELHO EDITORIAL
Prof. Me. Fábio Ferreira de Carvalho Junior
Fundação Getúlio Vargas
Prof. Me. Anderson Nunes Lopes
Universidade Luterana do Brasil
Profª. Dra. Iara Margolis Ribeiro
Universidade do Minho
Prof. Dr. Carlos Alberto da Silva
Universidade Federal do Ceara
Profª. Dra. Keila de Souza Silva
Universidade Estadual de Maringá
Prof. Dr. Francisco das Chagas Alves do Nascimento
Universidade Federal do Pará
Profª. Dra. Réia Sílvia Lemos da Costa e Silva Gomes
Universidade Federal do Pará
Prof. Dr. Evaldo Martins da Silva
Universidade Federal do Pará
Prof. Dr. António Bernardo Mendes de Seiça da Providência Santarém
Universidade do Minho, Portugal
Profª. Dra. Miriam Aparecida Rosa
Instituto Federal do Sul de Minas
Prof. Dr. Biano Alves de Melo Neto
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Profª. Dra. Priscyla Lima de Andrade
Centro Universitário UniFBV
Prof. Dr. Gabriel Jesus Alves de Melo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Prof. Esp. Marcel Ricardo Nogueira de Oliveira
Universidade Estadual do Centro Oeste
Prof. Dr. Andre Muniz Afonso
Universidade Federal do Paraná
Profª. Dr. Laís Conceição Tavares
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Prof. Me. Rayme Tiago Rodrigues Costa
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme
Universidade Federal do Tocatins
Prof. Me. Valdemir Pereira de Sousa
Universidade Federal do Espírito Santo
Profª. Dra. Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida
Universidade Federal do Amapá
Prof. Dr. Arinaldo Pereira Silva
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
Profª. Dra. Ana Maria Aguiar Frias
Universidade de Évora, Portugal
Profª. Dra. Deise Keller Cavalcante
Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro
Profª. Esp. Larissa Carvalho de Sousa
Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal
Esp. Daniel dos Reis Pedrosa
Instituto Federal de Minas Gerais
Prof. Dr. Wiaslan Figueiredo Martins
Instituto Federal Goiano
Prof. Dr. Lênio José Guerreiro de Faria
Universidade Federal do Pará
Profª. Dra. Tamara Rocha dos Santos
Universidade Federal de Goiás
Prof. Dr. Marcos Vinicius Winckler Caldeira
Universidade Federal do Espírito Santo
Prof. Dr. Gustavo Soares de Souza
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo
Profª. Dra. Adriana Cristina Bordignon
Universidade Federal do Maranhão
Profª. Dra. Norma Suely Evangelista-Barreto
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Prof. Me. Larry Oscar Chañi Paucar
Universidad Nacional Autónoma Altoandina de Tarma, Peru
Prof. Dr. Pedro Andrés Chira Oliva
Universidade Federal do Pará
Prof. Dr. Daniel Augusto da Silva
Fundação Educacional do Município de Assis
Profª. Dra. Aleteia Hummes Thaines
Faculdades Integradas de Taquara
Profª. Dra. Elisangela Lima Andrade
Universidade Federal do Pará
Prof. Me. Reinaldo Pacheco Santos
Universidade Federal do Vale do São Francisco
Profª. Ma. Cláudia Catarina Agostinho
Hospital Lusíadas Lisboa, Portugal
Profª. Dra. Carla Cristina Bauermann Brasil
Universidade Federal de Santa Maria
Prof. Dr. Humberto Costa
Universidade Federal do Paraná
Profª. Ma. Ana Paula Felipe Ferreira da Silva
Universidade Potiguar
Prof. Dr. Ernane José Xavier Costa
Universidade de São Paulo
Profª. Ma. Fabricia Zanelato Bertolde
Universidade Estadual de Santa Cruz
Prof. Me. Eliomar Viana Amorim
Universidade Estadual de Santa Cruz
Profª. Esp. Nássarah Jabur Lot Rodrigues
Universidade Estadual Paulista
Prof. Dr. José Aderval Aragão
Universidade Federal de Sergipe
Profª. Ma. Caroline Muñoz Cevada Jeronymo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
Profª. Dra. Aline Silva De Aguiar
Universidade Federal de Juiz de Fora
Prof. Dr. Renato Moreira Nunes
Universidade Federal de Juiz de Fora
Prof. Me. Júlio Nonato Silva Nascimento
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Profª. Dra. Cybelle Pereira de Oliveira
Universidade Federal da Paraíba
Profª. Ma. Cristianne Kalinne Santos Medeiros
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Profª. Dra. Fernanda Rezende
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudo em Educação Ambiental
Profª. Dra. Clara Mockdece Neves
Universidade Federal de Juiz de Fora
Profª. Ma. Danielle Galdino de Souza
Universidade de Brasília
Prof. Me. Thyago José Arruda Pacheco
Universidade de Brasília
Profª. Dra. Flora Magdaline Benitez Romero
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Profª. Dra. Carline Santos Borges
Governo do Estado do Espírito Santo, Secretaria de Estado de Direitos 
Humanos.
Profª. Dra. Rosana Barbosa Castro
Universidade Federal de Amazonas
Prof. Dr. Wilson José Oliveira de Souza
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Prof. Dr. Eduardo Nardini Gomes
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Prof. Dr. José de Souza Rodrigues
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Prof. Dr. Willian Carboni Viana
Universidade do Porto
Prof. Dr. Diogo da Silva Cardoso
Prefeitura Municipal de Santos
Prof. Me. Guilherme Fernando Ribeiro
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Profª. Dra. Jaisa Klauss
Associação Vitoriana de Ensino Superior
Prof. Dr. Jeferson Falcão do Amaral
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro- 
Brasileira
Profª. Ma. Ana Carla Mendes Coelho
Universidade Federal do Vale do São Francisco
Prof. Dr. Octávio Barbosa Neto
Universidade Federal do Ceará
Profª. Dra. Carolina de Moraes Da Trindade
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Prof. Me. Ronison Oliveira da Silva
Instituto Federal do Amazonas
Prof. Dr. Alex Guimarães Sanches
Universidade Estadual Paulista
Profa. Esp. Vanderlene Pinto Brandão
Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí
Profa. Ma. Maria Das Neves Martins
Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí
Prof. Dr. Joachin Melo Azevedo Neto
Universidade de Pernambuco
Prof. Dr. André Luís Assunção de Farias
Universidade Federal do Pará
Profª. Dra. Danielle Mariam Araujo Santos
Universidade do Estado do Amazonas
Profª. Dra. Raquel Marchesan
Universidade Federal do Tocantins
Profª. Dra. Thays Zigante Furlan Ribeiro
Universidade Estadual de Maringá
Prof. Dr. Norbert Fenzl
Universidade Federal do Pará
Prof. Me. Arleson Eduardo Monte Palma Lopes
Universidade Federal do Pará
Profa. Ma. Iná Camila Ramos Favacho de Miranda
Universidade Federal do Pará
Profª. Ma. Ana Lise Costa de Oliveira Santos
Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Prof. Me. Diego Vieira Ramos
Centro Universitário Ingá
Prof. Dr. Janaildo Soares de Sousa
Universidade Federaldo Ceará
Prof. Dr. Mário Henrique Gomes
Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, 
Portugal
Profª. Dra. Maria da Luz Ferreira Barros
Universidade de Évora, Portugal
CONSELHO EDITORIAL
Profª. Ma. Eliaidina Wagna Oliveira da Silva
Caixa de Assistência dos advogados da OAB-ES
Profª. Ma. Maria José Coelho dos Santos
Prefeitura Municipal de Serra
Profª. Tais Muller
Universidade Estadual de Maringá
Prof. Me. Eduardo Cesar Amancio
Centro Universitário de Tecnologia de Curitiba
Profª. Dra. Janine Nicolosi Corrêa
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Profª. Dra. Tatiana Maria Cecy Gadda
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Profª. Gabriela da Costa Bonetti
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
A presente obra, intitulada “Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva” 
tem como pilar, o conhecimento por trás da Ciências da Saúde e o objetivo dessa 
coletânea é o de desvendar e explanar sobre as diversas áreas que envolvem a 
Dermatologia. Sendo assim, para a produção deste trabalho, houve um esforço 
eminentemente colaborativo e que envolveu profissionais dispostos a produzir e a 
compartilhar conhecimentos. Também, a presente obra tem o intuito de integrar ações 
interinstitucionais com redes de pesquisa que estão ligadas aos temas aqui tratados, 
com o fim último de promover o avanço do conhecimento.
Aproveitamos para agradecer a todos os envolvidos, em especial aos autores, já que 
estes se empenharam em produzir materiais de relevância e de qualidade e só assim 
é que foi possível a conclusão deste livro. 
Por fim, temos o desejo de que o conjunto de capítulos aqui reunidos sirvam de 
instrumento didático-pedagógico para estudantes, professores e demais profissionais 
envolvidos com o tema tratado. 
Prof. Dr. Humberto Costa
Universidade Federal do Paraná
 
Prof. Me. Fábio Ferreira de Carvalho Junior
Fundação Getúlio Vargas
A
P
R
E
S
E
N
T
A
Ç
Ã
O
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01
QUEDA CAPILAR EM PESSOAS ACOMETIDAS POR COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA
João Pedro Alencar Vieira Mariano; Gabrielle Melo Costa; Nando Rabelo Mesquita; Ana Gabriela de Oliveira Freitas; Guilherme Tadeu 
Souza Batista; Marcela Fernandes Lúcio; Aline Cardoso Silva; Cleber Queiroz Leite; Brian França dos Santos
 ' 10.37885/220609081 ........................................................................................................................................................................10
CAPÍTULO 02
O IMPACTO OCASIONADO NA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE MELASMA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Isabel Beatriz Dantas da Costa; Izabella Gurgel do Amaral Pini Rocha; Adalberto Pascelli Medeiros Araújo; Cleber Queiroz Leite; 
Brian França dos Santos
 ' 10.37885/220609111 .........................................................................................................................................................................17
CAPÍTULO 03
PSORÍASE: COMPLICAÇÕES E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
Gabriela Macari dos Santos; Júlia Silva Souza Moreira; Lineker Souza do Amaral; Amanda Duarte Ávila; Cassia Nascimento Tavares; 
Júlia Monteiro Luzzani; Joyce Oliveira Lima; Renata Mesquita Kestering; Cleber Queiroz Leite; Brian França dos Santos
 ' 10.37885/220609156 ........................................................................................................................................................................24
CAPÍTULO 04
EXPOSIÇÃO AO SOL E ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
Karen Olinto de Araújo Negreiros; Laís Ohana Mendes Nunes Carvalho; Verônica Arruda Barreto Souza; Renata Figueiredo dos Santos; 
Ana Maria Romani; Byanca Rodrigues Alves Batista; Bruna Milani; Cleber Queiroz Leite; Brian França dos Santos
 ' 10.37885/220509030 .......................................................................................................................................................................31
SOBRE OS ORGANIZADORES .............................................................................................................................. 38
ÍNDICE REMISSIVO .............................................................................................................................................. 39
01
'10.37885/220609081
01
Queda capilar em pessoas acometidas por 
Covid-19: uma revisão de literatura
João Pedro Alencar Vieira Mariano
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Gabrielle Melo Costa
Universidade Federal de Rondônia - UNIR
Nando Rabelo Mesquita
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Ana Gabriela de Oliveira Freitas
Faculdade Metropolitana - UNNESA
Guilherme Tadeu Souza Batista
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Marcela Fernandes Lúcio
Faculdade Metropolitana - UNNESA
Aline Cardoso Silva
Faculdade Metropolitana - UNNESA
Cleber Queiroz Leite
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Brian França dos Santos
Universidade Iguaçu - UNIG
RESUMO
Em 2020, o mundo foi acometido pela pandemia de COVID-19, ocasionado pelo Coronavírus 
(SARS-CoV-2), que causava uma Síndrome Respiratória Aguda Grave. No entanto, perce-
beu-se que as manifestações da COVID eram muito além de pulmonares, como neurológicas 
e dermatológicas. Dentre as sequelas dermatológicas do Coronavírus, a que mais chamou 
atenção, foi a queda capilar, que já é descrita na literatura. A queda capilar, ou eflúvio teló-
geno, repercute psicológica e emocionalmente, já que pode promover impacto negativo na 
autoestima. Esse eflúvio telógeno enquanto sequela da COVID-19 pode aparecer mesmo 
após a recuperação do paciente. Supõe-se que a queda seja consequência, sobretudo, dos 
picos febris apresentados pelos pacientes acometidos por COVID, e pode acontecer em cerca 
de 1/3 dos pacientes com diagnóstico positivo para a doença. Embora ainda haja poucos 
estudos acerca desse tema, essa revisão de literatura surge com o intuito de condensar o 
maior número de informações sobre a queda capilar em pessoas acometidas por coronavírus.
Palavras-chave: Queda Capilar, Covid-19, SARS-CoV-2, Coronavírus. 
12
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
INTRODUÇÃO
A pandemia da COVID-19 declarada dia 12 de março de 2020 pela Organização Mundial 
da Saúde (OMS), trouxe diversas consequências no mundo e afetou principalmente a saúde 
da população mundial (NÁTARIO et al., 2022). O alto índice de contágio, com cada indivíduo 
infectando de 2 a 3 pessoas, em média, causou a expansão da epidemia em progressão 
geométrica (DE CARVALHO et al., 2021). No Brasil, onde a transmissão comunitária em todo 
o território nacional foi declarada em 20 de março, mais de 147 mil casos e 10 mil mortes 
pela COVID-19 haviam sido confirmados até 9 de maio de 2020 (DONG et al., 2020).
Causada pelo beta coronavírus de RNA positivo (SARs-CoV-2), além de mais transmis-
sível a infecção afeta principalmente o sistema respiratório (De AMORIN et al., 2021). Os sin-
tomas podem variar de leves, como: coriza, tosse e dor de garganta até sintomas mais graves 
como: febre alta, pneumonia e insuficiência respiratória aguda (FIOCRUZ, 2020).
Além disso, atualmente constatou-se o acometimento de diversos segmentos sistê-
micos e específicos dos humanos, um deles é o segmento dermatológico (CIOTTI et al., 
2020). Contudo, como diversos efeitos ainda são desconhecidos. Os pesquisadores aca-
bam buscando alinhar seus estudos na compreensão das consequências ocasionadas pelo 
coronavírus (DONG et al., 2020). Partindo dessa premissa, uma dessas consequências 
está relacionada à queda capilar, fator esse que já pode ser descrito pela medicina de duas 
formas: a alopecia areata e o eflúvio telógeno (FLVENSON, 2021).
O eflúvio telógeno é a causa mais comum de queda capilar ocasionada pelo coronavírus, 
sendo essa caracterizada por uma queda difusa do cabelo, em contrapartida a alopecia area-
ta é a causa menos comum (MIECZKOWSKA et al., 2021). A perda de cabelo ocasionadapelo eflúvio telógeno ocorre 3 meses após o evento causador e é geralmente autolimitada, 
durando cerca de 6 meses. Uma forma crônica de eflúvio telógeno também existe, quando 
a duração da queda capilar ultrapassa 6 meses (STARACE et al., 2020).
Diante das considerações referidas, o presente estudo pauta-se na revisão literária 
existente sobre a relação da infecção pelo COVID-19 e a queda de cabelo, buscando se-
melhanças e divergências dentre os estudos analisados.
MÉTODOS
Trata-se de um artigo de revisão integrativa da literatura, que consiste em um método 
de pesquisa baseado em evidência, na qual o pesquisador reúne, sintetiza e analisa as pu-
blicações de um determinado tema com a intenção de solucionar um problema (MENDES 
et al., 2008). 
13
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
O presente artigo tem como norte a revisão sistemática, a qual busca entender, res-
ponder e se aprofundar sobre as razões e ligações entre queda capilar ocorrida nas pessoas 
as quais foram acometidas pelo vírus SARS-CoV-2.
Para que esse artigo pudesse ser desenvolvido, foram utilizadas as publicações dispo-
níveis relacionadas ao tema nas plataformas Google Scholar, PubMed e Scielo, utilizando 
como descritores: “Queda capilar”, “Covid-19”, “SARS-CoV-2” e “Coronavírus”, disponíveis 
durante o período de 12 de março de 2020, quando se foi declarado de fato a pandemia 
pela OMS, até o presente momento, dia 30 de março de 2022.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pandemia da COVID-19 causou uma série de mudanças nos países que foram afe-
tados, os quais promoveram medidas de isolamento, restrição da mobilidade, aumento das 
barreiras sanitárias, entre outras ações na tentativa de frear a transmissão do vírus (DO 
NASCIMENTO et al., 2022). Essas transformações em escala global tiveram um impacto 
negativo no psicológico de muitos pacientes, levando à exaustão emocional, aumento da 
ansiedade, depressão, entre outros distúrbios psiquiátricos (SOUSA et al., 2022).
Apesar de ainda não ser totalmente esclarecido o papel da COVID-19 no eflúvio teló-
geno pós-infecção, alguns estudos promissores têm mostrado uma relação entre o estado 
inflamatório causado pelo SARS-Cov-2 e o tempo de vida do fio de cabelo (CASTOR et al., 
2022). Além disso, o quadro emocional debilitado dos indivíduos acometidos pelo vírus, em 
um contexto emergencial de pandemia, também impacta na qualidade e saúde dos fios, o 
que pode explicar o aumento do número de pacientes que perceberam a queda de cabelo 
pós-infecção viral nos ambulatórios de dermatologia (STARACE et al., 2020).
Para Rivetti e Barruscotti (2020), a liberação de neuropeptídeos específicos, neurotrans-
missores e hormônios causados pela infecção do coronavírus ao longo do eixo cérebro-folí-
culo piloso pode promover mudanças notáveis no ciclo de vida do fio de cabelo, estimulando 
a mudança da fase anágena para telógena. Essa queda capilar tem um impacto negativo 
na autoestima dos indivíduos afetados, principalmente as mulheres. Além disso, alguns 
autores defendem a relação dos sintomas do coronavírus com a queda capilar, dentre eles; 
a febre alta e até mesmo o estresse, além da intensificação da queda após o uso de alguns 
medicamentos (SHARQUIE et al., 2021).
Há ainda uma hipótese de uma reação micro trombótica imunomediada nos níveis dos 
vasos dos folículos pilosos, ou que aconteça uma infecção direta no folículo piloso devido a 
presença do vírus, dessa forma desencadeando uma inflamação e até mesmo morte celular 
(RIVETTI et al., 2020). Entretanto, existem indícios pendentes a respeito da existência de 
um exame histopatológico bem detalhado (SOUSA et al., 2022).
14
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
Dessa forma, observa-se que o processo de coagulação sanguínea devido à resposta 
à infecção do coronavírus, torna-se responsável pela queda da concentração proteica anti-
coagulante em razão da diminuição da produção e do aumento no consumo (FERNANDES 
et al., 2021). Assim, por esses motivos podem acabar induzindo a formação de microtrom-
bos, onde esses podem ocasionar uma obstrução no suprimento sanguíneo do folículo 
piloso (STARACE et al., 2021). Dessa forma, a queda de cabelo acaba sendo enquadrada 
como um possível sintoma tardio. Com isso, faz-se necessário pesquisar mais e descrever 
os mecanismos fisiopatológicos que relacionam a queda de cabelo com o Sars-Cov-2, pois 
são inúmeras as possibilidades (DO NASCIMENTO et al., 2022).
Como tratamento contra o eflúvio telógeno encontra-se o uso do PRP (Plasma Rico em 
Plaquetas), derivado de sangue autólogo, assim, não existe contraindicação, não há risco de 
rejeição ou processo alérgico, podendo ser usado antes do início abrupto da queda capilar, 
para abrandar os picos febris (DE AMORIM et al., 2021). 
O PRP é constituído por plasma, leucócitos e plaquetas, sendo benéfico em vários 
quesitos, possui liberação de fatores de crescimento, previne queloides e hipertrófica, gera 
novos folículos e trata rugas e linhas de expressão (FLVENSON, 2021). O PRP estimula a 
proliferação de células da camada dermopapilar, ocorrendo o aumento da sobrevivência de 
células do folículo piloso através de seus efeitos antiapoptóticos possivelmente estimulando 
o crescimento capilar e ainda prolonga a fase anágena (FERNANDES et al., 2021).
Dentre outras recomendações de tratamento, aconselha-se a lavagem frequente do 
cabelo e massagem do couro cabeludo para que o cabelo caia mais cedo ou mais tarde, 
sendo eliminado e ocorrendo sua recuperação (MOHSENI AFSHAR et al., 2021).
Nesse contexto, é essencial que o PRP (Plasma Rico em Plaquetas) deva ser iniciado o 
mais rápido possível após o COVID-19, uma vez que tem a função de estimular a proliferação 
das células da papila dérmica, aumentando assim a sobrevivência das células foliculares por 
meio de seus efeitos antiapoptóticos, potencialmente estimulando o crescimento capilar e 
ainda prolongando a fase anágena (SOUSA et al., 2022). O PDGF induz a proliferação de 
células-tronco no bulbo do folículo, e o TGF-β estimula as células da papila dérmica, o que 
evita maiores danos ao paciente no eflúvio telógeno, principalmente devido aos diversos 
fatores de crescimento contidos no PRP (SHARQUIE et al., 2021). 
CONCLUSÃO
Temos noção do quão grande foi o impacto do vírus SARS-CoV-2 nas vidas das 
pessoas, tendo impactado de diversas formas o nosso cotidiano. Se todos os impactos 
já não fossem o bastante, a parte estética também foi duramente comprometida. O efeito 
telógeno gerado nos pacientes após terem contraído o vírus SARS-CoV-2 é um quadro 
15
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
autolimitado e temporário, sendo possível ser amenizado com a utilização do PRP (Plasma 
Rico em Plaquetas). 
Nesse contexto, o uso do PRP permite que seja injetado fatores de crescimento que 
ajudam na criação do folículo piloso, de tal forma promovendo o aumento da vasculariza-
ção local e consequentemente aumentando a nutrição e o crescimento dos fios capilares. 
Contudo, apesar de o PRP já ter demonstrado sua efetividade na queda capilar pós-covid, 
mais estudos sobre o tema precisão ser realizados, por se tratar de um vírus novo e com 
muitas perguntas para ainda serem respondidas.
REFERÊNCIAS
1. CASTOR, Pollyana Cristina Queiroz de MACEDO et al. Eflúvio Telógeno Agudo e 
Alopecia Areata Associada a COVID-19. BWS Journal, v. 5, p. 1-9, 2022.
2. CIOTTI, Marco et al. The COVID-19 pandemic. Critical reviews in clinical laboratory 
sciences, v. 57, n. 6, p. 365-388, 2020.
3. DE CARVALHO, Clecilene Gomes. Biomedicina estética e as contribuições do tra-
tamento contra queda capilar com plasma rico em plaquetaspós covid-19. Reci-
satec-revista científica saúde e tecnologia-issn 2763-8405, v. 1, n. 2, p. e1213-e1213, 
2021.
4. DE AMORIM, Michelle Bruna Correia et al. Aspectos farmacológicos, terapias pro-
postas e cuidados farmaceuticos no contexto da COVID-19. Journal of Biology & 
Pharmacy and Agricultural Management, v. 17, n. 2, 2021.
5. DO NASCIMENTO, Maria Esther Tormin Vieira; HÜBNER, Luciane Bravi. A Queda de 
Cabelo e a Covid-19: Possíveis Relações. BWS Journal, v. 5, p. 1-10, 2022.
6. DONG, Ensheng; DU, Hongru; GARDNER, Lauren. An interactive web-based dashbo-
ard to track COVID-19 in real time. The Lancet infectious diseases, v. 20, n. 5, p. 
533-534, 2020.
7. FERNANDES, Iasmim Matzembacher et al. Manifestações dermatológicas durante 
e após a COVID-19: Uma revisão narrativa Dermatological manifestations during 
and after Covid-19: A narrative. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 5, p. 
20999-21009, 2021.
8. FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz. Ministério da Saúde. COVID 19 – Novo coro-
navírus. Brasília: FIOCRUZ, 2020.
9. FIVENSON, David. COVID‐19: association with rapidly progressive forms of alo-
pecia areata. International Journal of Dermatology, 2021.
10. MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, 
Cristina Maria. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de 
evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto-enfermagem, v. 17, p. 
758-764, 2008.
16
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
11. MIECZKOWSKA, Karolina et al. Telogen effluvium: a sequela of COVID‐19. Interna-
tional journal of dermatology, 2021.
12. MOHSENI AFSHAR, Zeinab et al. Dermatological manifestations associated with 
COVID‐19: A comprehensive review of the current knowledge. Journal of medical 
virology, v. 93, n. 10, p. 5756-5767, 2021.
13. NATÁRIO, Juliana Amorim Alfaix et al. A queda capilar pode ser considerada uma 
das consequências da COVID-19?. Research, Society and Development, v. 11, n. 1, 
p. e11911124935-e11911124935, 2022.
14. RIVETTI, Nicolò; BARRUSCOTTI, Stefania. Management of telogen effluvium during 
the COVID‐19 emergency: psychological implications. Dermatologic therapy, 2020.
15. SHARQUIE, Khalifa E.; JABBAR, Raed I. COVID-19 infection is a major cause of 
acute telogen effluvium. Irish Journal of Medical Science (1971-), p. 1-5, 2021.
16. SOUSA, Julia de Aguiar Baldez et al. Aumento da queda capilar em pessoas acome-
tidas por Sar-Cov2. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 3, p. 19336-19350, 2022.
17. STARACE, Michela et al. Female androgenetic alopecia: an update on diagnosis 
and management. American journal of clinical dermatology, v. 21, n. 1, p. 69-84, 2020.
02
'10.37885/220609111
02
O impacto ocasionado na qualidade de vida 
dos portadores de melasma: uma revisão 
bibliográfica
Isabel Beatriz Dantas da Costa
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Izabella Gurgel do Amaral Pini Rocha
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Adalberto Pascelli Medeiros Araújo
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Cleber Queiroz Leite
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Brian França dos Santos
Universidade Iguaçu - UNIG
RESUMO
Os distúrbios pigmentares possuem um impacto significativo e negativo na qualidade de 
vida de seus portadores. Além disso, entre esses distúrbios a incidência de melasma é 
bastante alta. Contudo, o melasma nada mais é do que uma hipermelanose cutânea crônica 
adquirida, caracterizada por máculas marrons irregulares e distribuídas simetricamente em 
áreas do corpo expostas ao sol, principalmente na face. Sendo essa, uma causa comum da 
procura por cuidados dermatológicos, que atinge principalmente as mulheres. Dessa forma, 
os tratamentos incluem laseres, agentes hipopigmentantes tópicos, peelings químicos entre 
outros. Tudo isso como estratégias para melhorar a aparência e a qualidade de vida dos 
indivíduos que a possuem. 
Palavras-chave: Melasma, Hiperpigmentação, Transtornos da Pigmentação, Qualidade de Vida. 
19
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
INTRODUÇÃO
O melasma é uma alteração comum caracterizada por pigmentação marrom, marrom 
escuro a cinza, mais comumente em região de face e, às vezes, em áreas extrafaciais, como 
o antebraço (SARMA et al., 2017). Embora nenhum envolvimento sistêmico seja conhecido 
por essa condição, ela acaba conferindo um estresse psicológico significativo ao indivíduo 
afetado (MENEGUIN et al., 2022). Isso se deve devido o comprometimento da aparência 
ao acabar se manifestando em locais de grande visibilidade, podendo assim, afetar a au-
toimagem, a autoestima da pessoa acometida e ainda contribuir para o desenvolvimento de 
sentimentos negativos (DESHPANDE et al., 2018).
De etiologia não esclarecida, acredita-se que o Melasma tenha alguns fatores impor-
tantes na sua patogênese como: genética, influência hormonal, idade fértil, exposição à 
luz UV ou residência em regiões com radiação solar intensa (ABDALLA, 2021). Sabe-se que a 
radiação UV estimula os melanócitos e aumenta as citocinas como o hormônio α-estimulador 
de melanócitos com sobre-expressão na pele afetada por melasma (SUPARISI et al., 2021).
O elevado índice de miscigenação pertencente no Brasil e também devido ao seu clima 
que é predominantemente tropical, esses fatores acabam favorecendo ao desenvolvimento 
de melasma no país (PANDA et al., 2015). Contudo, quando considera-se as diversas re-
giões do Brasil, bem como a sua composição étnica, os estudos apontam que 15% a 35% 
das mulheres adultas no Brasil sejam acometidas pela doença (KAMAL et al., 2021).
As mulheres são mais comumente afetadas e são as que mais procuram tratamento 
(MARTINS et al., 2015). Contudo, sabe-se que várias condições agravantes e precipitantes 
estão relacionadas, mas nenhuma foi comprovada (SARKAR et al., 2014). Fatores hormo-
nais, gravidez, pílulas anticoncepcionais orais são frequentemente relatados como intima-
mente associados, e a exposição ao sol, como toda pigmentação, agrava a intensidade da 
pigmentação (KIM et al., 2016).
O melasma pode acontecer em todos os fototipos de pele, mas alguns estudos mostram 
uma ocorrência maior em fenótipos com pigmentação maior, fototipo IV–VI de acordo com 
Fitzpatrick, como os indianos, asiáticos, hispano-americanos, árabes e brasileiros, áreas 
onde tem maior incidência de radiação solar (MARTINS et al., 2015). Com isso, tende a se 
apresentar em pacientes entre 20 e 40 anos, embora menos comum, os homens represen-
tam 10 por cento dos casos e geralmente apresentam uma distribuição de padrão malar 
(HUERTH et al., 2019).
As lesões costumam se apresentar como máculas irregulares de cor acastanhada, 
que atingem predominante a região facial, malar, supralabial, mento e região mandibular de 
maneira bilateral e simétrica. Essas também podem acometer outras áreas expostas como 
tórax e membros superiores (KWON et al., 2019). Essas máculas são observadas com três 
20
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
padrões distintos: Centro facial, Malar, Mandibular. A distribuição centro facial é a mais co-
mum, embora seja frequente encontrar padrões misto (KIM et al., 2016).
Devido à sua complexidade e localização, o melasma causa impacto deletério na qua-
lidade de vida relacionada à saúde (QVRS) (MCKESEY et al., 2020). Estudos mostraram 
que pacientes com melasma relataram baixa autoestima, eram mais autoconscientes, evita-
vam atividades ao ar livre e experimentavam frustração com tratamentos caros e ineficazes 
(KAMAL et al., 2021).
Partindo dessa premissa, o presente estudo tem como objetivo revisar através da 
literatura sobre o melasma e quais os impactos que são ocasionadosna qualidade de vida 
de seus portadores.
MÉTODOS
A pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica sobre o melasma e quais os impactos 
que são ocasionados na qualidade de vida de seus portadores. Foi realizado um levantamento 
sistemático abordando o tema na base de dados Scielo, Pubmed, Google Acadêmico. A busca 
dos artigos se deu através dos descritores “Melasma”, “Hiperpigmentação”; “Transtornos da 
pigmentação” e “Qualidade de vida”.
Dentre os critérios de inclusão estão artigos nos idiomas inglês, português e espanhol 
que apresentavam texto completo e gratuito dentre os ano de 2015 a 2022. Já em relação 
aos critérios de exclusão, foram excluídos artigos que após a leitura dos resumos, não corro-
boravam com a proposta apresentada por este, e os que se apresentavam foram do período 
temporal selecionado. Sendo assim, selecionou-se 17 artigos para compor a criação deste. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo Passeron et al. (2018), o Melasma é “uma doença de fotoenvelhecimento 
da pele que afeta indivíduos geneticamente predispostos”. Nesse contexto, o desenvol-
vimento de tal quadro dermatológico deve-se, principalmente, a fatores como genética, 
gravidez, exposição à luz solar. O Melasma, é predominante em áreas específicas da face 
como malar, testa e lábios superiores mesmo que o rosto como um todo seja exposto à 
luz UV (ABDALLA, 2021).
Este fato é evidenciado em decorrência do excesso de glândulas sebáceas nesses 
locais, visto foi observado uma maior produção de melanina pelos melanócitos em regiões 
ricas em sebócitos (SARKAR et al., 2020). Podendo acometer todas as raças e ambos 
os sexos, porém, sua maior prevalência permanece em indivíduos orientais e hispânicos 
21
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
os quais habitam regiões tropicais, e principalmente mulheres adultas em idade fértil 
(SUPASIRI et al., 2021).
A fisiopatologia do quadro, ainda permanece pouco elucidada, porém, sabe-se que o 
melasma se constitui como um distúrbio do fotoenvelhecimento da pele (PASSERON et al., 
2018). Nesse contexto, fatores como elastase solar, alteração da membrana basal (MB), 
aumento da vascularização e aumento da contagem de mastócitos, influenciam no apare-
cimento de hipermelanoses (KWON et al., 2019). 
O processo de gestação produz intensas modificações no corpo materno incluindo os 
aspectos dermatológicos. Assim, a pele apresenta-se mais susceptível a ocorrência de mu-
danças patológicas, como o Melasma. Assim, cerca de 70% das gestantes apresentam tal 
quadro patológico que é autolimitado, porém pode apresentar reincidia (PANDA et al., 2015).
O melasma é uma doença dermatológica crônica que acaba impactando significa-
tivamente os aspectos psicológicos e emocionais de seus portadores, afetando assim a 
qualidade de vida do indivíduo acometido (MARTINS et al., 2015). Além disso, nota-se que 
doenças dermatológicas visíveis, acabam sendo associadas a maiores morbidades psiquiá-
tricas (ESPÓSITO et al., 2021). Isso corrobora aos estudos de Zhu et al. (2022), os quais 
relatam que pacientes com melasma facial, frequentemente acabam relatando sentimentos 
de frustração, vergonha, baixa autoestima, ansiedade e depressão.
Os estudos de Meneguin et al (2022) mostram que a qualidade de vida dos pacientes 
com melasma, estão correlacionados com a gravidade desse melasma, sendo que os aspecto 
mais perturbadores para esses pacientes são, a aparecia, frustração e o constrangimento. 
Nesse sentido, o melasma acaba influenciando negativamente o bem-estar emocional, a vida 
social e a recreação e lazer, o que, por sua vez, reduz a qualidade de vida dos pacientes 
(ZHU et al., 2022).
Os estudos realizados por Pollo et al. (2018) mostram exatamente o que foi relatado 
em estudos anteriores citados, que o melasma acaba causando confusão, frustração, cons-
trangimento e perda de confiança entre os pacientes, e que além disso, faz com que se 
esses portadores se sintam pouco atraentes,o que com isso acaba afetando também seus 
relacionamentos.
Contudo, nota-se que as características afetadas na qualidade de vida das pessoas 
com melasma, variam devido as diferentes regiões e populações (KWON et al., 2019). 
Estudos mostram que o único fator que deu um resultado consistente é que os pacientes que 
haviam sido tratados anteriormente para melasma relatam uma melhor qualidade de vida 
em relação aqueles que nunca haviam sido tratados (ZHU et al., 2022). Isso pode ocorrer 
porque o melasma afeta seriamente a qualidade de vida, levando os pacientes a procurarem 
tratamento médico (DOS SANTOS et al., 2021).
22
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
Partindo dessa premissa, o tratamento do processo de hipermelanose baseia-se no 
clareamento nas máculas hipercrômicas e no retardo do processo de fotoenvelhecimento 
(MARTINS et al., 2015). Assim, o padrão ouro para a escolha do processo terapêutico é a 
fórmula de Kligman que se constitui como uma mistura de corticóides ácido retinóico e hi-
droquinona os quais agem reduzindo fatores de crescimento dos fibroblastos, além de inibir 
o fotoenvelhecimento (PASSERON et al., 2018). 
A eficácia e segurança de procedimentos complementares como peelings químicos, 
dermoabrasão, microagulhamento e lasers tem sido abordada em muitos estudos e demons-
trado bons resultados (KWON, et al. 2019). Podem ser utilizados após o início da terapia 
tópica, durante a fase de manutenção, ou como adjuvante para indivíduos que desenvolvem 
sensibilidade com monoterapia ou apresentam resposta refratária ao esquema tópico pro-
posto (PASSERON et al., 2018).
CONCLUSÃO
O melasma é uma condição que, apesar de acometer significativa parcela da popu-
lação, ainda não possui causa estabelecida, apesar de estudos mostrarem que relaciona-
-se a diversos fatores, como exposição solar, predisposição genética, idade e alterações 
hormonais. Contudo, é doença que, apesar de não trazer consequências fisiopatológicas 
graves, por acometer principalmente na região facial, atinge significativamente a autoestima 
e influenciando negativamente o bem-estar emocional, a vida social e a recreação e lazer, 
o que, por sua vez, acaba reduzindo a qualidade de vida dos indivíduos que a possuem. 
Fazendo ainda com que esses indivíduos se sintam poucos atraentes, que com isso acaba 
afetando até mesmo os seus relacionamentos.
REFERÊNCIAS
1. ABDALLA, Mohammad Ahmad. Melasma Clinical Features, Diagnosis, Epidemiology 
and Etiology: An Update Review. Siriraj Medical Journal, v. 73, n. 12, p. 841-850, 
2021.
2. DESHPANDE, Sharmishtha Shailesh et al. Cross-sectional study of psychiatric mor-
bidity in patients with melasma. Indian journal of psychiatry, v. 60, n. 3, p. 324, 2018.
3. DOS SANTOS, Danyla Alves et al. Princípios ativos utilizados no tratamento do 
melasma através do microagulhamento. Revista Ibero-Americana de Humanidades, 
Ciências e Educação, v. 7, n. 10, p. 2950-2960, 2021.
4. ESPÓSITO, Maria Clara Cavalcante et al. Depression, anxiety, and self‐esteem 
in women with facial melasma: an Internet‐based survey in Brazil. International 
Journal of Dermatology, v. 60, n. 9, p. e346-e347, 2021.
23
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
5. HUERTH, Kimberly A.; HASSAN, Shahzeb; CALLENDER, Valerie D. Therapeutic 
insights in melasma and hyperpigmentation management. Journal of drugs in der-
matology: JDD, v. 18, n. 8, p. 718-729, 2019.
6. KAMAL, Kanika; HEITMILLER, Kerry; CHRISTMAN, Mitalee. Lasers, lights, and com-
pounds for melasma in aesthetics. Clinics in dermatology, 2021.
7. KIM, S. J. et al. Efficacy and possible mechanisms of topical tranexamic acid in 
melasma. Clinical and experimental dermatology,v. 41, n. 5, p. 480-485, 2016.
8. KWON, Soon‐Hyo et al. Melasma: Updates and perspectives. Experimental Derma-
tology, v. 28, n. 6, p. 704-708, 2019.
9. MARTINS, Vanessa Cristiane dos Santos; OLIVEIRA, Silvia Patricia. Estudo dos 
benefícios do tratamento de melasma por intermédio do ácido kójico associado 
ao ácido glicólico. 2015. Disponível em:< https://tcconline. utp. br/media/tcc/2015/09/
ESTUDO-DOS-BENEFICIOS-DO-TRATAMENTO-DE-MELAS MA .pdf>. Acesso em: 
11 maio 2022.
10. MENEGUIN, Silmara et al. Comparison of generic and specific instruments to 
assess the quality of life in patients with melasma. BMC Medical Research Metho-
dology, v. 22, n. 1, p. 1-8, 2022.
11. MCKESEY, Jacqueline; TOVAR-GARZA, Andrea; PANDYA, Amit G. Melasma treat-
ment: an evidence-based review. American journal of clinical dermatology, v. 21, n. 
2, p. 173-225, 2020.
12. PANDA, Saumya et al. Designing a research protocol in clinical dermatology: 
Common errors and how to avoid them. Indian Journal of Dermatology, Venereology, 
and Leprology, v. 81, n. 2, p. 116, 2015.
13. PASSERON, Thierry; PICARDO, Mauro. Melasma, a photoaging disorder. Pigment 
cell & melanoma research, v. 31, n. 4, p. 461-465, 2018. 
14. POLLO, Camila Fernandes; MENEGUIN, Silmara; MIOT, Helio Amante. Evaluation 
instruments for quality of life related to melasma: An integrative review. Clinics, 
v. 73, 2018.
15. SARMA, Nilendu et al. Evidence-based review, grade of recommendation, and 
suggested treatment recommendations for melasma. Indian Dermatology Online 
Journal, v. 8, n. 6, p. 406, 2017.
16. SUPASIRI, Thanan; SALAKSHNA, Nuntida; PONGPIRUL, Krit. Short Practical Re-
gimen of Acupuncture for Melasma: A Prospective Cohort Study in a Tertiary 
Hospital in Thailand. Frontiers in public health, p. 1622, 2021.
17. ZHU, Yuan et al. Evaluating the quality of life among melasma patients using the 
MELASQoL scale: A systematic review and meta-analysis. PloS one, v. 17, n. 1, 
p. e0262833, 2022.
03
'10.37885/220609156
03
Psoríase: complicações e abordagens 
terapêuticas
Gabriela Macari dos Santos
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Júlia Silva Souza Moreira
Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
Lineker Souza do Amaral
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Amanda Duarte Ávila
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Cassia Nascimento Tavares
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Júlia Monteiro Luzzani
Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
Joyce Oliveira Lima
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Renata Mesquita Kestering
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Cleber Queiroz Leite
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Brian França dos Santos
Instituição Universidade Iguaçu - UNIG
RESUMO
Psoríase é uma doença inflamatória crônica não contagiosa que acomete principalmente 
pele e unhas. É caracterizada por períodos de remissão e exacerbação com a presença de 
lesões em placas de coloração rósea ou avermelhada, recobertas por escamas esbranqui-
çadas. Sendo encontrada em homens e mulheres independente de sua faixa etária. Além 
disso, possui etiologia complexa envolvendo fatores genéticos, imunológicos e ambien-
tais. A Psoríase apresenta grande impacto na qualidade de vida de seus portadores, uma 
vez que possui influência física e psicológica sobre eles. Desse modo, observa-se um maior 
número de complicações psiquiátricas como ansiedade e depressão nesses pacientes, fator 
que contribui para piora do curso da doença. No que diz respeito ao seu tratamento, ele 
tem como objetivo o aumento do período de remissão da doença uma vez que não possui 
cura. Sendo assim, além da necessidade do cuidado psicológico do paciente, o tratamento 
escolhido leva em conta a classificação da psoríase em leve, moderada ou grave, podendo 
ser usada desde medicações tópicas como injetáveis.
Palavras-chave: Psoríase, Terapêutica da Psoríase, Complicações da Psoríase.
26
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
INTRODUÇÃO
A psoríase é uma doença autoimune com componente inflamatório crônico que acomete, 
principalmente a pele, podendo comprometer outros órgãos. Essa doença, tem prevalência 
de cerca de 3% na população mundial, a qual pode ser acometida em qualquer faixa etária, 
porém apresentando pico de incidência entre os 20 e 30 anos e após os 50 anos. Ademais, 
sua distribuição entre os gêneros é semelhante (ELMETS et al., 2021).
Sua etiologia ainda não é bem elucidada, porém sabe-se que tem a influência de fatores 
emocionais, como: estresse; ambientais, como: trauma cutâneo, infecções, clima frio, dentre 
outras; e genéticos, como: genePSORS 1 (SANCHES, 2010). Essa doença é caracterizada 
pela hiperproliferação dos queratinócitos, inflamação e neovascularização. Sua patogênese 
é de evolução cíclica, gerando uma clínica diversa que pode variar de acordo com a forma 
de psoríase do paciente (RODRIGUES & TEXEIRA, 2009). Dentre as formas mais comuns 
dessa enfermidade, temos: forma vulgar, forma invertida, forma gutata, forma eritrodérmica, 
forma pustulosa e forma ungueal (SANCHES, 2010).
A forma mais comum de psoríase, a qual acomete 90% dos pacientes é a vulgar 
que se manifesta por placas eritematosas bem delimitadas com escamas branco-pratea-
das na topografia, principalmente, de cotovelos, joelhos, couro cabeludo e região dorsal 
(TORRES et al., 2021).
A psoríase pode complicar com lesões além da pele, como por exemplo a artrite pso-
riásica, a qual gera lesões limitantes e incapacitantes ao paciente. Ademais, sabe-se que 
indivíduos portadores de psoríase têm risco potencialmente aumentado para desenvolver 
doenças cardiovasculares, como Infarto Agudo do miocárdio e Acidente vascular cerebral 
(RODRIGUES & TEXEIRA, 2009). Nesse sentido, o objetivo desse estudo é explorar acerca 
das complicações, as quais a psoríase pode agravar ao paciente e as terapêuticas empre-
gadas atualmente para o controle dessa doença.
MÉTODOS
Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada no mês de maio 
de 2022. As bases de dados selecionadas foram: PubMed e Scielo. Foram utilizados os se-
guintes descritores para busca: Psoríase; Terapêutica da psoríase; Complicações da psoríase. 
Os critérios de inclusão foram: artigos com texto completo, gratuito e nos idiomas por-
tuguês e inglês, e estudos realizados nos últimos seis anos. Os critérios de exclusão foram 
os seguintes: artigos que não abordavam a temática proposta, que se repetiam nas bases de 
dados selecionados, fora do período estipulado e artigos pertencentes a outros idiomas que 
não o português e o inglês. Sendo assim, selecionou-se 15 artigos para compor esse estudo.
27
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A psoríase pode ocorrer em qualquer idade, tendo início na terceira e quarta década 
de vida (ELMETS et al., 2021). Contudo, os estudos de Machado et al (2019) apontam a 
ocorrência da doença até os 20 a 30 anos e após os 50 anos, atingindo ambos os sexos 
de forma semelhante. A psoríase é uma doença incapacitante em virtude das lesões cutâ-
neas que dificulta a inserção social e pela forma articular que configura a artrite psoríaca 
(RODRIGUES et al., 2021). Além disso, os estudos de Simionescu et al. (2021) trouxeram 
que a predisposição genética acaba sendo um fator de grande relevância para a psoría-
se, visto que essa herança poligênica possui um risco de 10 vezes maiores em parentes 
de primeiro grau.
As lesões na forma de placa eritematosa são simétricas podendo estar localizadas no 
joelhos, cotovelos e couro cabeludo (RODRIGUES et al., 2021), mas de acordo com Rua 
et al. (2021), também podem acometer as faces extensoras dos membros, tronco, unhas 
e articulações, sendo que a psoríase crônica em placas é a forma frequente estando entre 
75 a 90%,e a descamação o principal sintoma sinal relatado em 92% dos casos, conforme 
Aguiar et al. (2015).
Há diversas doenças associadas a psoríase, podendo se destacar o alcoolismo, de-
pressão, ansiedade, hipertensão arterial, artrite reumatoide, diabetes mellitus, obesida-
de, colite e síndrome plurimetabólica. Contudo, destaca-se também que pacientes aco-
metidos com psoríase possuem um risco de desenvolver câncer de pele não melanoma 
(FUXENCH et al., 2016).
A psoríase costuma ser recidivante, e observa-se que os fatores desencadeantes podem 
ser infecções por estreptococo e HIV, o clima frio, o estresse, drogas como os bloqueadores 
adrenérgicos, antimaláricos, lítio, inibidores da enzima conversora de angiotensina, interfero-
na alfa, corticosteroides sistêmicos e anti-inflamatórios entre outros (SBIDIAN et al., 2020).
Nesse contexto, devido às características da psoríase, os pacientes precisam geren-
ciar seus sintomas continuamente, controlando os fatores de exacerbação ao longo da vida 
(RODRIGUES et al., 2021). As recidivas frequentes e o prognóstico imprevisível da doença, 
dificultam a previsão e aumentam a incerteza (FUXENCH et al., 2016). Dessa forma, as 
emoções negativas vividas por esses pacientes, podem se tornar um fator de exacerbação, 
causando ainda mais o agravamento periódico dos sintomas (SBIDIAN et al., 2020).
Os estudos de Park et al. (2021) mostraram que o aumento da incerteza pode inten-
sificar e leva alguns pacientes a quadros depressivos, tudo isso com base nessa incerteza 
do prognóstico e o tratamento. Sendo assim, esses pacientes podem acabar vivenciando 
emoções negativas e consequentemente ameaçando a sua qualidade de vida. Em contra-
partida, os estudos de Diabonaventura et al. (2018) relataram que pacientes com psoríase 
28
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
acabam experimentando desconforto físico, funcionamento emocional prejudicado, imagem 
corporal negativa e deficiências nas atividades diárias. 
A saúde mental e a qualidade de vida dos pacientes com psoríase podem ser influencia-
das negativamente pela visão de escamas de rápida proliferação e lesões cutâneas (SBIDIAN 
et al., 2020). Além disso, eles podem ter dificuldades em controlar o estresse, beber, fumar e 
obesidade (EGEBERG et al., 2016). Corroborando a isso, os estudos de Park et al. (2021), 
traz que a psoríase pode causar estresse severo em pacientes. Quanto maior estresse e a 
incerteza, maior a depressão e pior a qualidade de vida desses pacientes.
O diagnóstico da psoríase é clínico, a partir da análise das lesões e sua distribuição to-
pográfica. Além disso, essa enfermidade tem como diagnóstico diferencial algumas doenças, 
como: eczema numular, pitiríase rósea de Gilbert, sífilis e LES (DE OLIVEIRA BOTELHO 
et al., 2022). O tratamento da psoríase objetiva o controle clínico da doença, visto que não 
há cura para a mesma e depende da forma, a qual, a psoríase se apresenta. Dentre as 
opções terapêuticas, temos: corticoides tópicos, análogos de vitamina D, Fototerapia com 
UVB, metotrexato, imunobiológicos, dentre outros (ELMETS et al., 2021).
Na abordagem terapêutica, Teixeira et al. (2018) destaca a importância na mudanças 
de estilo de vida, tais como a interrupção de ingestão de bebidas alcoólicas, tabagismo e 
diminuição do estresse físico e emocional, por reconhecer tais fatores como exacerbadores 
da patologia, visando assim melhora na qualidade de vida desses pacientes e diminuição 
do número de recorrência da psoríase. No tratamento da psoríase, a hidratação da pele 
com emolientes nas lesões ajudam no controle das descamações e surgimento de fissuras, 
utilizados em conjunto com outras drogas (DE OLIVEIRA BOTELHO et al., 2022). 
O uso de corticosteróides fazem com que diminua a espessura do estrato córneo e 
granuloso da epiderme até as cutâneas mais basais, pois declinam a taxa mitótica das cé-
lulas deste tecido, eles podem inclusive inibir produção de colágeno e glicosaminoglicanos 
pelos fibroblastos (FUXENCH et al., 2016). O uso dos corticoides em grandes áreas de pele 
e por período arrastado podem trazer efeitos sistêmicos, um destes é a supressão do eixo 
hipotálamo-hipófise-supra renal que leva a síndrome de Cushing, sendo raro acontecer e 
necessitando de uso prologando, já que os efeitos secundários mais frequentes são atrofia 
cutânea, púrpura, formação de estrias e telangiectasia (DE DIABONAVENTURA et al., 2018). 
Teixeira et al. (2018) postulou que o uso de retinóides nesta patologia colabora com a 
normalização da proliferação celular e diminuiria a inflamação. Esta substância tem poder de 
reverter a atrofia cutânea causada pelos corticosteroides, por isso é recomendado a junção 
de corticoides com os retinóides (YANG et al., 2021). 
Como fármaco mais seguro para tratamento da psoríase em formas leves e mode-
radas têm-se os análogos sintéticos da vitamina D (SBIDIAN et al., 2020). O calcipotriol é 
29
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
um princípio usado associado ao fármaco análago da vitamina D3 com os corticosteroides 
(FUXENCH et al., 2016). Seu uso em zonas vulneráveis da epiderme pode levar ao surgimen-
to da irritação, gerando toxicidade se o uso for maior que 120g/semana, o que pode resultar 
em hipercalcemia (EGEBERG et al., 2016). É importante fazer o acompanhamento renal dos 
pacientes que fazem uso desta medicação, pois os pacientes renais que fazem uso exage-
rado da medicação podem ter complicações renais (DE DIABONAVENTURA et al., 2018).
Um importante aliado ao tratamento da psoríase é a exposição à radiação ultravioleta 
(radiações UVA ou UVB) por seu efeito anti-proliferativo, anti-inflamatório e imunomodu-
lador, havendo diversos relatos de pacientes sobre seus benefícios em atenuar as lesões 
psoriáticas (ELMETES et al., 2021).
Em casos de resistências ao tratamento tópico ou lesões de grandes extensões e 
espalhadas pelo corpo é iniciado terapia sistêmica, que tem como finalidade fazer com 
que a substância atinja locais distintos no organismo, não só os da lesões (YANG et al., 
2021). Os fármacos mais utilizados segundo Rodrigues et al. (2021) são os metotrexato, a 
closporina e a acitretina, também podem ser administrados corticosteroides nestas terapia.
CONCLUSÃO
Através das informações coletadas, obtidas através da leitura de materiais científicos 
publicados nos últimos seis anos, pode-se observar que a psoríase é uma patologia que 
possui etiologia complexa que pode envolver diversas incógnitas como: fatores genéticos 
e emocionais. Contudo, observou-se também nesse estudo que fatores como estresse, 
ansiedade e até mesmo a incerteza sobre o prognóstico e tratamento, está intimamente re-
lacionado a fatores negativos que podem influenciar diretamente a qualidade de vida desses 
pacientes que possuem psoríase. Portanto, é de suma importância considerar as percepções 
do paciente sobre a sua doença e tentar buscar através das abordagens terapêuticas uma 
melhor solução para cada caso individualizado, com o intuito ajudar na doença, bem como 
na qualidade de vida de seus portadores. 
REFERÊNCIAS
1. AGUIAR, Larissa Aparecida Rodrigues; DE CHRISTO, Daniel. Psoríase relacionada 
a marcadores autoimunes: Um estudo de caso. Cadernos da Escola de Saúde, v. 
1, n. 13, 2015.
2. DE OLIVEIRA BOTELHO, Amanda et al. Psoríase e os aspectos emocionais: Uma 
revisão bibliográfica dessa associação Psoriasis and the emotional aspects: A li-
terature review of this association. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 1, p. 
1365-1376, 2022.
30
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
3. DIBONAVENTURA, Marco et al. The association between psoriasisand health-rela-
ted quality of life, work productivity, and healthcare resource use in Brazil. Anais 
brasileiros de dermatologia, v. 93, p. 197-204, 2018.
4. EGEBERG, A. et al. Risk of self‐harm and nonfatal suicide attempts, and comple-
ted suicide in patients with psoriasis: a population‐based cohort study. British 
Journal of Dermatology, v. 175, n. 3, p. 493-500, 2016.
5. ELMETS, Craig A. et al. Joint AAD–NPF Guidelines of care for the management and 
treatment of psoriasis with topical therapy and alternative medicine modalities 
for psoriasis severity measures. Journal of the American Academy of Dermatology, 
v. 84, n. 2, p. 432-470, 2021.
6. FUXENCH, Zelma C. Chiesa et al. The risk of cancer in patients with psoriasis: a 
population-based cohort study in the health improvement network. JAMA derma-
tology, v. 152, n. 3, p. 282-290, 2016.
7. MACHADO, Eleuza Rodrigues et al. Psoríase: uma revisão sistemática da literatu-
ra. Revista de Iniciação Científica e Extensão, v. 2, n. Esp. 1, p. 52-52, 2019.
8. PARK, So Young; KIM, Kon Hee. What Factors Influence on Dermatology-Related 
Life Quality of Psoriasis Patients in South Korea?. International Journal of Environ-
mental Research and Public Health, v. 18, n. 7, p. 3624, 2021.
9. RUA, Mariana Olympio et al. Influências da depressão na psoríase: uma relação 
bidirecional. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 23, p. e5650-e5650, 2021.
10. RODRIGUES, José Milton Cordeiro et al. Estresse e psoríase: novas abordagens 
no tratamento. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 12, p. e4638-e4638, 2020.
11. SBIDIAN, Emilie et al. Systemic pharmacological treatments for chronic plaque 
psoriasis: a network meta‐analysis. Cochrane Database of Systematic Reviews, n. 
1, 2020
12. SIMIONESCU, Anca Angela; DANCIU, Bianca Mihaela; STANESCU, Ana Maria Ale-
xandra. State-of-the-art review of pregnancy-related psoriasis. Medicina, v. 57, n. 
8, p. 804, 2021.
13. TEIXEIRA, Ana Isabel; FILIPE, Paulo Leal. Protocolos de Fototerapia no Tratamento 
da Psoríase. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, v. 
74, n. 4, p. 355-362, 2016.
14. TORRES, Tiago et al. Abordagem do Doente com Psoríase pela Medicina Geral e 
Familiar: Algoritmo de Referenciação e Gestão Partilhada com a Dermatologia 
Management of Psoriasis by Family Physicians: Referral Algorithm and Shared Mana-
gement with Dermatology. Acta Medica Portuguesa, v. 34, n. 10, 2021.
15. YANG, Eric J.; LIPNER, Shari R. Topical Therapy I: Corticosteroids and Vitamin D 
Analogues. In: Advances in Psoriasis. Springer, Cham, 2021. p. 39-49.
04
'10.37885/220509030
04
Exposição ao sol e envelhecimento cutâneo
Karen Olinto de Araújo Negreiros
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Laís Ohana Mendes Nunes Carvalho
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Verônica Arruda Barreto Souza
Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
Renata Figueiredo dos Santos
Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
Ana Maria Romani
Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
Byanca Rodrigues Alves Batista
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Bruna Milani
Centro Universitário Aparício Carvalho - FIMCA
Cleber Queiroz Leite
Centro Universitário São Lucas - UNISL
Brian França dos Santos
Universidade Iguaçu - UNIG
RESUMO
Dentre os estressores oxidativos, tanto extrínsecos como intrínsecos ao organismo, que 
favorecem a degeneração cutânea, a exposição aos raios solares é o fator de maior rele-
vância, uma vez que possui efeito catalítico no processo de envelhecimento cronológico. 
Além disso, o fator climático, geográfico, epidemiológico do Brasil e o aumento da expecta-
tiva de vida, torna o fotoenvelhecimento um assunto de elevada demanda nos consultórios 
de dermatologia e por isso de extrema importância no meio médico. Desse modo, torna-se 
necessário elucidar o mecanismo de ação dos raios solares no processo de envelhecimento 
precoce, discutir e propor maneiras de preveni-lo e tratá-lo bem como esclarecer as demais 
consequências causadas pela exposição inadequada à radiação ultravioleta. 
Palavras-chave: Envelhecimento, Pele, Antioxidantes, Fator de Proteção.
33
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
INTRODUÇÃO
A pele é o maior órgão do corpo humano, e possui função de intermediar o meio interno 
do organismo com o meio externo social, a qual impacta diretamente as relações sociais, 
bem como o comportamento dos indivíduos, com influência da “indústria da beleza” e da 
necessidade sociológica de retardar o processo biológico de envelhecimento, caracterizado 
pela diminuição e desestruturação do colágeno, das fibras elásticas e do ácido hialurônico; 
nesse sentido, podendo ser considerada um espelho do tempo particular do ser humano 
que é constantemente modificado (CARVALHO et al., 2016).
De acordo com Bernardo, Santos e Silva (2019), o envelhecimento cutâneo é uma 
manifestação de fenômenos fisiológicos nos quais são desencadeados natural e progres-
sivamente conforme o avanço da idade do ser humano, ocorrendo alterações em todas as 
camadas da pele. Ademais, é sabido que fatores externos podem influenciar e acelerar esse 
processo denominado envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento; dentre eles, a luz 
solar – analisada no presente trabalho – na qual, inclusive, é o principal agente causador 
do câncer de pele (TRESOLDI et al., 2019).
Dentre os fatores fundamentais responsáveis pelo fotoenvelhecimento, através pe-
netração da radiação ultravioleta A (RUVA), especificamente, no tecido cutâneo, estão a 
geração de espécies reativas de oxigênio (reactive oxygen species: ROS) e a mutação do 
DNA mitocondrial (ZAGO; FRANZINI, 2021). O primeiro atua induzindo indiretamente meta-
loproteinases da matriz (MMP), as quais são responsáveis pela degradação da matriz extra-
celular (MEC); enquanto o segundo acontece por meio da deleção de um gene específico, 
encontrado com maior frequência em tecidos envelhecidos (MONTAGNER; COSTA, 2009).
Consequentemente, esses fatores desencadeiam alterações histológicas significativas 
que, por sua vez, refletem no aspecto da pele (DE FREITAS et al, 2020). Entre elas a redu-
ção do número de melanócitos e de células de Langerhans, a resistência à apoptose dos 
queratinócitos e a diminuição da densidade da camada espinhosa, bem como o achatamento 
da junção dermoepidérmica, na epiderme (MONTAGNER; COSTA, 2009).
Assim, com o intuito de controlar a exposição ao sol cotidianamente, o estudo de 
Saric-Bosanac et al. (2019) demonstra, através de métodos práticos, a eficácia da sombra 
provocada por diferentes meios quando comparada à radiação solar direta, entretanto re-
força a necessidade do uso de protetores solares, chapéus ou bonés, roupas protetoras e 
óculos de sol; posto que a sombra não reduz a exposição solar totalmente podendo, ainda 
assim, causar danos à pele. Desse modo, analisa-se a importância dos cuidados diretos 
à pele independente da forma de penetração dos raios solares, e como a RUVA pode ser 
evitada para impedir o envelhecimento cutâneo precoce, ou até mesmo lesões importantes 
à pele (ZYCHAR et al., 2015).
34
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo revisar através da literatura 
sobre o mecanismo de ação dos raios solares no processo de envelhecimento precoce, 
bem como, esclarecer as demais consequências causadas pela exposição inadequada à 
radiação ultravioleta. 
MÉTODOS
Para este referido estudo, foi utilizada uma revisão integrativa da literatura de caráter 
descritivo e exploratório, baseada em periódicos achados em ferramentas on-line de busca 
de artigos científicos em português e inglês, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), 
Google Scholar e MedScape, no intervalo de 2009a 2022. Predominantemente, as biblio-
grafias foram produzidas na última década e houve descarte daquelas incompletas, das que 
não fomentaram no conteúdo do estudo e das literaturas replicadas.
Foram elencadas e analisadas as publicações acerca do tema, com intuito de elucidar 
o mecanismo de ação dos raios solares no processo de envelhecimento precoce, bem como, 
esclarecer as demais consequências ocasionadas pela exposição inadequada à radiação 
ultravioleta. Na escolha da literatura consideramos os seguintes descritores vigentes na língua 
portuguesa, inglesa e espanhola: envelhecimento, pele, antioxidantes, fator de proteção solar. 
Por efeito da leitura das publicações citadas, análise e associação, as produções cien-
tíficas foram escolhidas de forma criteriosa para elaborar o trabalho mediante uma leitura 
informativa. Dessa forma, selecionou se 11 artigos para compor na elaboração deste. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O envelhecimento é algo natural do organismo humano e que tem início desde o nas-
cimento (DOS SANTOS et al., 2020). Mas, como esclarecido, com o passar dos anos as 
agressões promovidas pelo ambiente externo podem ocasionar alterações e trazer novas 
marcas no corpo (REBELO et al., 2018). O envelhecimento extrínseco provém de causas 
ambientais, como poluição, tabagismo, álcool, e, principalmente, radiação UV (BREDA et al., 
2022). Os raios solares são responsáveis por alterar a citologia da pele em vários aspec-
tos, como, degradar colágeno, lesar o DNA nuclear e mitocondrial e ativar vias metabólicas 
anormais, corroborando para o desenvolvimento de processos inflamatórios (RIBEIRO; 
ANDRADE; GRIGNOLI, 2015). 
Partindo dessa premissa, a indústria vem evoluindo e os procedimentos estéticos aca-
bam corroboram com a prevenção e correção dos sinais precoces (GOTADO et al., 2022). 
Dessa forma, atualmente podemos fazer uso de equipamentos eletrônicos, emissores de 
35
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
radiofrequência, peelings químicos, microdermoabrasão, fármacos, cremes e outros como 
até mesmo a medicina alternativa da acupuntura. (FAGNANI et al., 2014).
É de conhecimento científico que a influência genética está presente no envelhecimento 
cutâneo, mas fatores fisiológicos, morfológicos e bioquímicos são também contribuintes dessa 
realidade (DOS SANTOS et al., 2020). Sendo assim, dentre tantas causas que promovem 
essas alterações é preciso ficar atento à exposição da radiação ultravioleta (UV), por se tra-
tar de um fator ambiental pioneiro no precoce envelhecimento da pele, promovendo assim 
o surgimento de alterações na pigmentação da pele e na textura cutânea (ZYCHAR et al., 
2015). Contudo essas alterações mais aparentes, ou seja, mais evidentes são na região do 
rosto, pescoço e das mãos, partes essas que estão expostas ao ambiente externo por mais 
tempo. (FAGNANI et al., 2014). 
Diante das informações obtidas na literatura, sugere-se que, a fim de evitar o fotoen-
velhecimento, mais de uma medida de proteção à exposição solar seja utilizada. Visto 
que, somente a sombra não é capaz de bloquear a incidência de raios UV completamente 
(SARIC-BOSANAC et al., 2019). Dessa forma, é importante a utilização do filtro solar, com 
o intuito de diminuir os efeitos ocasionados pelas radiações UV, reduzindo assim, por meio 
do espalhamento e absorção, a entrada dessas radiações nas regiões que são aplicado o 
filtro (GOMES et al., 2021).
Nesse contexto, o essencial é que o filtro possua inércia química, com fotoquímica e 
também térmica, que não possua sensibilizante, tóxico, irritante ou que seja volátil. Contudo, 
que esse filtro também não seja absorvido pela pele, não sofra alteração colorimétrica e nem 
cause manchas na pele ou nas roupas (RIBEIRO et al., 2015).
As radiações ultravioletas tanto A, quanto a B, são partes essenciais na luz solar e que 
ocasionam um estresse oxidativo nas células cutâneas por comunicação com os cromóforos 
intracelulares e fotossensibilizadores. Gerando assim, em danos genéticos e na ativação 
de sinais relacionados ao crescimento, replicação, senescência e na degradação do tecido 
conjuntivo (FAGNANI et al., 2014). Desse modo, a ligação de um filtro UVB com um UVA, 
por exemplo, acaba permitindo uma maior proteção à pele (RIBEIRO et al., 2015). 
Diante dessa perspectiva, a qualidade de um fotoprotetor está diretamente relacio-
nada com seu fator de proteção solar (FPS) e suas propriedades físico-químicas. O FPS 
compara o tempo necessário para os raios UV provocarem uma reação eritematosa mínima 
na pele com o uso do filtro solar quando comparada à pele desprotegida (KERBER et al., 
2020). O resultado, portanto, está relacionado ao tempo em minutos. Assim, nota-se que 
o uso de fotoprotetores transpassa a necessidade estética e alinha-se com a promoção da 
saúde do homem, pois os danos citados anteriormente estão ligados a uma série de pato-
logias da pele, como desenvolvimento de carcinoma e melanoma (SEVERINO et al., 2018).
36
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 1 - Ano 2022
Por fim, quanto ao uso adequado dos filtros solares, recomenda-se que para cada 
parte do corpo seja utilizada uma quantidade adequada de protetor, conhecida como “regra 
da colher de chá” (SANTOS et al., 2018). Assim, para o rosto, cabeça e pescoço, utiliza-se 
uma colher de chá de protetor; braços e antebraços, uma colher de chá de protetor; coxas 
e pernas, duas colheres de chá de protetor; e parte anterior e posterior de tronco, duas 
colheres de chá de protetor (LOPES, 2014). Ainda, recomenda-se que o fotoprotetor seja 
aplicado de 20 a 30 minutos antes da exposição aos raios solares (SEVERINO et al., 2018).
CONCLUSÃO
Levando-se em consideração esses aspectos, o grande problema da exposição ao 
sol é que seus danos são cumulativos. Além disso, devido às pessoas não se prevenirem 
de forma adequada, a radiação ultravioleta tem acarretado em danos permanentes à pele. 
Dessa forma, ao analisar o estudo é notório o quanto os fatores extrínsecos influenciam para 
um envelhecimento precoce, sendo possível descrever que a necessidade de um método 
de barreira é imprescindível, sobretudo no Brasil, visto que é um país tropical, o que leva 
a entender que essa radiação UV não pode ser evitada. Assim, sabe-se que envelhecer 
é indispensável à vida, mas há uma alternativa para o envelhecimento saudável, no qual 
reduz lesões importantes à pele. Logo, vê-se que o envelhecimento cutâneo é um processo 
fisiológico, no entanto é possível obter cuidados para reduzir essa exposição aos raios so-
lares e diminuir as alterações histológicas, que por sua vez, refletem na expressão cutânea.
REFERÊNCIAS
1. CARVALHO, A. et al. Envelhecimento cutâneo induzido pelo tabagismo. Atas de 
Ciências da Saúde, v. 3, n. 3, 2016.
2. BERNARDO, Ana Flávia Cunha; SANTOS, Kamila dos; SILVA, Débora Parreiras da. 
Pele: alterações anatômicas e fisiológicas do nascimento à maturidade. Revista 
Saúde em foco, v. 1, n. 11, p. 1221-33, 2019.
3. DE FREITAS, Lorran Miranda Andrade et al. Antioxidantes como forma de prevenção 
contra a ação dos radicais livres no processo de envelhecimento cutâneo. ÚNICA 
Cadernos Acadêmicos, v. 3, n. 1, 2020.
4. FAGNANI, Ana Tereza Lima, Lilian Ednigton, Patrà cia Fernandes, Magda Dantas, 
Alcione Nery Benevides, Glisiemile Dias do Nascimento, Hildes Caroline Gonçalves, 
Jussara Rosas Machado, Marinez Lúcia Boschetti Flores,Talita Santos Silva. Enve-
lhecimento Cutâneo. Revista de trabalhos acadêmicos. Campus Niterói 2014.
5. LOPES, PP. Proteção Solar: O Papel da Vitamina D. Escola de Engenharia de Lorena 
da Universidade de São Paulo. 2014.
37
Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva - ISBN 978-65-5360-150-5 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol.