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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS - UNIFIMES CURSO DE MEDICINA RELATÓRIO: SITUAÇÃO PROBLEMA 2: "MOTOR ENVENENADO!” TUTOR: WELLINGTON FRANCISCO RODRIGUES RELATOR: EDUARDA SIMÃO FIALHO COORDENADOR: GEOVANA CARRIJO DISCENTES: ANA CLARA RIBEIRO BÁRBARA DE SÁ ENALDO ALVES HIAGO ARRUDA JÚLIA HELENA CULAU LETÍCIA SHITTINE LÚCIO HENRIK MARIANA LARANJEIRA PEDRO LUCAS OLIVEIRA VITOR RIBEIRO Mineiros 2023 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 5 2.1 Geral ..................................................................................................... 5 2.2 Específicos ........................................................................................... 5 3. CAPÍTULO I: Relacionar o consumo em excesso de lipídeos com as doenças cardiovasculares e os fatores de risco - hipertensão, aterosclerose e AVE. ............... 6 4. CAPÍTULO II: Compreender o processo da digestão, absorção, transporte, armazenamento e síntese dos lipídeos. ...................................................................... 9 5. CAPÍTULO III: Discutir sobre a determinação do LDL através de cálculo, quando for menor que 400mg/dl.................................................................................................. 16 6. CAPÍTULO IV: Definir e classificar os tipos de lipídeos......................................... 18 7. CAPÍTULO V: Descrever o processo de quebra de lipídeos para a obtenção de energia. ..................................................................................................................... 21 1 8. CAPÍTULO VI: Descrever a síntese endógena de lipídeos a partir do excesso de carboidratos – vias da pentose. ............................................................................ 25 2 9. CAPÍTULO VII: Descrever a etiologia e classificação das dislipidemias ......... 27 3 10. CAPÍTULO VIII: Apresentar a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose e Hipertensão. ............................................................................... 30 4 11. CAPÍTULO IX: Descrever a fisiologia da absorção gastrointestinal. ............. 35 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42 4 1. INTRODUÇÃO Neste relatório que aborda a situação problema número dois, é apresentada uma narrativa discutida em sala de aula, envolvendo o caso de Antunes, um homem de 55 anos com histórico familiar de doenças cardiovasculares. Antunes enfrenta problemas de saúde como palpitações durante o esforço físico, hipertensão, obesidade e dislipidemia, resultante de um estilo de vida sedentário, tabagismo, dieta rica em gorduras animais e consumo excessivo de carboidratos. Dessa forma, o médico orientou Antunes a adotar uma abordagem multifatorial para tratar sua saúde, incluindo mudanças de estilo de vida e tratamentos farmacológicos. Portanto, essa situação problema explora compreender o metabolismo dos lipídeos e correlacionar aos fatores nutricionais e possíveis comorbidades. Palavras-chave: lipídeos, dislipidemia, doenças cardiovasculares. 5 2. OBJETIVOS 2.1 GERAL Compreender o metabolismo dos lipídios e correlacionar aos fatores nutricionais. 2.2 ESPECÍFICOS a) Relacionar o consumo em excesso de lipídeos com as doenças cardiovasculares e os fatores de risco - hipertensão, aterosclerose e AVE; b) Compreender o processo da digestão, absorção, transporte, armazenamento e síntese de lipídeos. c) Discutir sobre a determinação do LDL através de cálculo, quando TG for menor que 400mg/dl; d) Definir e classificar os tipos de lipídeos; e) Descrever o processo de quebra dos lipídeos para a obtenção de energia; f) Descrever a síntese endógena de lipídeos a partir do excesso de carboidratos – vias da pentose; g) Descrever a etiologia e classificação das Dislipidemias; h) Apresentar a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose e Hipertensão; i) Descrever a fisiologia de absorção gastrointestinal. 6 3. CAPÍTULO I: Relacionar o consumo em excesso de lipídeos com as doenças cardiovasculares e os fatores de risco - hipertensão, aterosclerose e AVE. Hipertensão A ingestão excessiva de lipídios, comumente referidos como gorduras, tem sido vinculada a uma variedade de problemas de saúde, incluindo a hipertensão arterial. Sendo assim, a conexão entre a alta ingestão de lipídios e o surgimento da hipertensão é complexa e envolve vários fatores, abrangendo diversos mecanismos fisiológicos. Primeiramente, a ingestão excessiva de gorduras saturadas e trans pode resultar no acúmulo de lipídios nas artérias, formando o que é conhecido como placas ateroscleróticas. Essas placas têm o potencial de estreitar as artérias, dificultando a circulação do sangue e aumentando a resistência vascular, o que pode levar ao aumento da pressão arterial. Adicionalmente, uma dieta rica em gorduras pode causar ganho de peso e obesidade, que são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento de hipertensão. O tecido adiposo produz substâncias inflamatórias que podem contribuir para a rigidez das artérias e para o desequilíbrio do sistema renina-angiotensina- aldosterona, um sistema hormonal que regula a pressão arterial. Portanto, para prevenir a hipertensão, é essencial adotar uma dieta equilibrada, com a ingestão moderada de lipídios. Além disso, é importante se salientar sobre os fatores de risco para a hipertensão, pelo qual se destacam: Colesterol alto Sedentarismo Tabagismo Obesidade Idade Aterosclerose 7 A aterosclerose é doença caracterizada por depósitos de colesterol e ésteres de colesterol na íntima de artérias de médio e grande calibres. Depósitos lipídicos em artérias podem ser encontrados já nos primeiros anos de vida. Sendo assim, o consumo excessivo de lipídios é um dos principais fatores de risco associados ao desenvolvimento dessa condição. As gorduras saturadas, encontradas em alimentos como carnes gordurosas, laticínios integrais e alimentos processados, contribuem para o aumento dos níveis de colesterol LDL, também conhecido como “colesterol ruim”. Nesse contexto, a acumulação deste tipo de colesterol nas paredes das artérias leva à formação das placas ateroscleróticas. Com o passar do tempo, essas placas podem se tornar mais espessas e duras, limitando o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de problemas cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. Outro assim, o consumo excessivo de lipídios está associado a um aumento nos triglicerídeos, outro tipo de gordura no sangue. Níveis elevados de triglicerídeos também estão correlacionados com o desenvolvimento da aterosclerose, aumentando a inflamação nas artérias e contribuindo para a formação das placas. Os principais fatores de risco da aterosclerose são dislipidemia, com aumento de triglicerídeos e colesterol no plasma, hiperlipidemia , tabagismo, hipertensão arterial, diabetes melito, predisposição genética (história familial de morte súbita ou infarto do miocárdio em parentes de primeiro grau) e idade (acima de 45 anos para homens, ou 55 anos para mulheres). Acidente Vascular Encefálico (AVE) Também conhecido como derrame cerebral, é uma condição grave que ocorre quando o suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, resultando em danos cerebrais. O AVE é uma condição também ligada diretamente a aterosclerose, uma vez que quando consumidos em excesso, especialmente os lipídios saturados e trans, podem levar ao acúmulo de placas de gordura nas artérias,podendo estreitar as artérias e comprometer o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando o risco de um AVE. 8 Há um conjunto específico de indivíduos que estão mais propensos a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Este grupo de risco inclui homens, pessoas de idade avançada, aqueles com histórico familiar da doença, indivíduos sedentários, pessoas obesas, aqueles com altos níveis de colesterol, hipertensos e diabéticos tipo 2. Além disso, o consumo excessivo de álcool, o uso de drogas ilícitas e o tabagismo também podem aumentar a probabilidade de um AVC. 9 4. CAPÍTULO II: Compreender o processo da digestão, absorção, transporte, armazenamento e síntese dos lipídeos. Armazenamento e absorção A digestão começa com a emulsificação das grandes gotas de gordura em gotas menores mediadas por sais biliares. As lipases pancreáticas e fosfolipases A2 digerem os lipídios, liberando ácidos graxos livres e 2-monoacilgliceróis. Esses produtos são absorvidos pelos enterócitos no intestino delgado. Os ácidos graxos livres e 2-monoacilgliceróis são reesterificados como triacilgliceróis nos enterócitos. Como os triacilgliceróis e o colesterol são insolúveis na fase aquosa, eles são transportados pelo organismo por meio de lipoproteínas. O objetivo é fornecer colesterol e ácidos graxos para os diferentes tecidos do corpo. Existem enzimas, como a lipase lipoprotéica, que hidrolisam os triacilgliceróis das lipoproteínas, liberando ácidos graxos para o fígado, músculo e tecido adiposo. Quando o organismo precisa de ácidos graxos saturados que não são obtidos da dieta, eles podem ser sintetizados "de novo" a partir de carboidratos e aminoácidos. As membranas celulares requerem ácidos graxos insaturados, que são obtidos a partir de ácidos graxos poli-insaturados essenciais, como os ácidos linoleico e linolênico, que não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser obtidos da dieta. Esses ácidos graxos podem ser modificados através de reações de dessaturação e elongação para formar ácidos altamente poli-insaturados das séries w6 e w3. É importante manter um equilíbrio na ingestão desses ácidos graxos pela dieta para garantir o bom funcionamento do organismo. 10 Transporte Devido à sua natureza hidrofóbica, os lipídios, após sua absorção, são transportados no plasma pelas lipoproteínas. Lipoproteínas são partículas que transportam lipídios no plasma sanguíneo, compostas por uma camada externa hidrofílica feita de fosfolipídios, colesterol livre e proteínas, envolvendo um núcleo interno hidrofóbico que contém triacilgliceróis e colesterol esterificado. As proteínas nas lipoproteínas, chamadas apolipoproteínas (apo), desempenham várias funções no metabolismo das lipoproteínas, incluindo a montagem da partícula, a ligação a receptores de membrana para captação celular (apo B-48, apo B-100 e E) e a atuação como co-fatores enzimáticos (apo C-II, C-III e A-I). 11 As lipoproteínas são classificadas com base em sua densidade e mobilidade eletroforética em cinco categorias: quilomícrons, lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL). Cada uma dessas classes possui subclasses distintas em termos de tamanho, densidade e composição química, que podem ser separadas por técnicas como eletroforese e ultracentrifugação. Os quilomícrons são produzidos nas células da mucosa intestinal e são compostos principalmente por triacilgliceróis, com uma pequena quantidade de ésteres de colesterol provenientes da dieta. A apoproteína B-48 é a principal proteína estrutural associada a eles. As VLDL são sintetizadas no fígado e contêm altos níveis de triacilgliceróis, com apoproteína B-100, apo C-II e apo E em sua superfície. Por outro lado, as LDL consistem principalmente de ésteres de colesterol em seu núcleo central, com a apoproteína B-100 como única proteína na superfície. Indivíduos podem ser categorizados com base na predominância de partículas grandes e menos densas (fenótipo A) ou pequenas e mais densas (fenótipo B). 12 As lipoproteínas HDL consistem principalmente de ésteres de colesterol e são revestidas por apoproteínas, sendo a apo A-I a principal. Elas também contêm, em menor quantidade, apoproteínas como apo A-II, apo A-IV, apo Cs, apo E e apo J. Algumas dessas proteínas associadas às HDL possuem atividade enzimática, como LCAT (lecitina-colesterol-acil-transferase), CETP (proteína de transferência de éster de colesterol), PLTP (proteína de transferência de fosfolipídeos), hidrolase acetil-PAF, esterase e paraoxonase, todas desempenhando papéis importantes no metabolismo do colesterol. As HDL são subdivididas em várias frações com base em sua densidade, tamanho e mobilidade eletroforética, incluindo pré β1-HDL, pré β2-HDL, α3-HDL, α2- HDL e α1-HDL. Elas também podem ser classificadas de acordo com sua constituição, como Lp A-I, Lp A-I:A-II (com e sem apo A-II), Lp CIII, Lp CIII:B (com e sem apo B), e Lp E, Lp E:B (com e sem apo B). No ciclo exógeno do metabolismo das lipoproteínas, os lipídios entram na circulação sanguínea através dos quilomícrons, que são produzidos no intestino e carregam principalmente triacilgliceróis. Na circulação, os quilomícrons trocam componentes com as HDL, adquirindo apolipoproteínas e outros lipídios. Após a aquisição de apo C-II, eles ativam a lipase lipoprotéica (LPL) para a hidrólise dos triacilgliceróis. Os quilomícrons remanescentes são retirados da circulação pelo fígado. No ciclo endógeno, o fígado sintetiza VLDL, que também carregam triacilgliceróis e apo B-100. Eles trocam componentes com as HDL, adquirindo apolipoproteínas e outros lipídios, e interagem com a LPL para liberar ácidos graxos aos tecidos. As VLDL eventualmente se convertem em lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) e, em seguida, em LDL, que são capturadas por receptores celulares no fígado. O transporte reverso de colesterol é um processo em que o colesterol é removido das células para o fígado e, possivelmente, para o intestino para excreção. As partículas de HDL desempenham um papel importante nesse processo. A HDL passa por várias transformações, adquirindo colesterol, esterificado-o e transferindo- 13 o para outras lipoproteínas. O colesterol finalmente é capturado pelo fígado e excretado. O receptor ABCA1 regula o efluxo de colesterol dos tecidos e macrófagos para a HDL, contribuindo para o transporte reverso. Apesar da HDL ser fundamental nesse processo, a maior parte do colesterol captado e esterificado nas HDL é transferido para outras lipoproteínas através da enzima CETP. Cerca de 9mg de colesterol por kg de peso corporal por dia, sintetizados pelos tecidos periféricos, é transportado para o fígado, onde pode ser excretado na bile ou reabsorvido na circulação entero- hepática. Armazenamento O armazenamento de lipídios no corpo humano desempenha um papel fundamental no fornecimento de energia, na regulação do metabolismo e na manutenção da homeostase. Os lipídios, em sua maioria, são armazenados na forma de triglicerídeos (TAGs), que consistem em uma molécula de glicerol combinada com três ácidos graxos. O armazenamento ocorre principalmente em células adiposas, também conhecidas como adipócitos, que compõem o tecido adiposo. Aqui estão alguns aspectos importantes relacionados ao armazenamento de lipídios no corpo humano: Tecido adiposo: O tecido adiposo é o principal local de armazenamento de lipídios no corpo. Ele pode ser subdividido em dois tipos principais: tecido adiposo branco (TAW) e tecido adiposo marrom (TAM). O TAW é a principal forma de armazenamento de lipídios em adultos e é encontrado principalmente sob a pele (gordura subcutânea) e ao redor dos órgãos internos. O TAM é mais prevalente em bebês e crianças,desempenhando um papel na regulação da temperatura corporal. Função de armazenamento de energia: Os triglicerídeos armazenados no tecido adiposo representam uma reserva de energia que pode ser utilizada quando o corpo precisa de combustível adicional. Durante períodos de jejum ou atividade física intensa, os ácidos graxos são liberados do tecido adiposo, que são então transportados para as células para serem metabolizados e produzirem energia. 14 Regulação do metabolismo: O armazenamento de lipídios também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo. Os adipócitos produzem e liberam hormônios, como a leptina e o adiponectina, que desempenham funções no controle do apetite, do metabolismo energético e da sensibilidade à insulina. Termorregulação: O TAM desempenha um papel na regulação da temperatura corporal. Através da termogênese, os lipídios armazenados no TAM podem ser quebrados para gerar calor, contribuindo para a manutenção da temperatura corporal em condições de frio extremo. Função de proteção: Além de sua função de armazenamento de energia, o tecido adiposo atua como um amortecedor protetor, isolando e protegendo os órgãos internos Regulação hormonal: O tecido adiposo também está envolvido na regulação hormonal, uma vez que libera hormônios que afetam o apetite, o metabolismo e a homeostase. No entanto, o excesso de acúmulo de lipídios no tecido adiposo pode levar à obesidade, o que, por sua vez, está associado a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e outras condições metabólicas. Portanto, manter um equilíbrio adequado no armazenamento e na utilização de lipídios é essencial para a saúde e o bem-estar. 15 Síntese A síntese de lipídios, também conhecida como lipogênese, é um processo fundamental no organismo, pois os lipídios desempenham muitos papéis essenciais, incluindo o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a produção de moléculas sinalizadoras. A lipogênese ocorre em diferentes órgãos e tecidos do corpo, mas o fígado e o tecido adiposo são os principais locais de síntese de lipídios. Aqui estão alguns aspectos importantes relacionados à síntese de lipídios: Biossíntese de ácidos graxos: A síntese de lipídios começa com a produção de ácidos graxos, que são os blocos de construção essenciais dos triglicerídeos e fosfolipídios. A biossíntese de ácidos graxos ocorre no citoplasma das células, principalmente no fígado e no tecido adiposo. O processo envolve várias etapas controladas por enzimas, como a acetil-CoA carboxilase e a ácido graxo sintase. Triglicerídeos: Os ácidos graxos produzidos na síntese lipídica são subsequentemente esterificados com glicerol para formar triglicerídeos (TAGs). Os TAGs são as principais moléculas de armazenamento de energia nos adipócitos. A síntese de TAGs ocorre no retículo endoplasmático liso e no aparelho de Golgi. Regulação hormonal: A síntese de lipídios é estritamente regulada por hormônios, principalmente a insulina. A insulina estimula a captação de glicose pelas células e a sua conversão em ácidos graxos. Além disso, hormônios como o glucagon, 16 o cortisol e as catecolaminas podem influenciar a lipogênese de forma contrária, promovendo a liberação de ácidos graxos armazenados. Destinos dos lipídios sintetizados: Os lipídios sintetizados são direcionados para diversas finalidades. Além do armazenamento nos adipócitos, eles podem ser incorporados nas membranas celulares para manter a integridade e a fluidez das membranas. Além disso, os fosfolipídios são essenciais para a formação de bicamadas lipídicas em células e organelas. Fatores nutricionais: A síntese de lipídios é influenciada pela ingestão de macronutrientes, em particular, o excesso de calorias, carboidratos e proteínas, que podem ser convertidos em ácidos graxos e armazenados como TAGs. O excesso de ingestão de calorias em relação ao gasto energético leva ao acúmulo de gordura no corpo. Papel na saúde e doença: A regulação adequada da síntese de lipídios é essencial para a saúde, pois desequilíbrios podem levar a problemas metabólicos, como obesidade e doenças cardiovasculares. A lipogênese descontrolada está associada a distúrbios metabólicos, como a síndrome metabólica. Em resumo, a síntese de lipídios é um processo vital no organismo que envolve a produção de ácidos graxos e a formação de triglicerídeos e fosfolipídios. Esse processo é estritamente regulado por hormônios e influenciado pela dieta. O equilíbrio na síntese de lipídios desempenha um papel importante na manutenção da homeostase metabólica e na prevenção de distúrbios metabólicos relacionados à obesidade e outras condições de saúde. 5. CAPÍTULO III: Discutir sobre a determinação do LDL através de cálculo, quando for menor que 400mg/dl. Em primeira instância, é valido frisar inicialmente que o colesterol e os ésteres de colesterila, assim como os triacilgliceróis e os fosfolipídeos, são essencialmente insolúveis em água, e ainda assim devem ser transportados do tecido de origem para os tecidos nos quais eles serão armazenados ou consumidos. Para facilitar seu 17 transporte, eles são transportados no plasma sanguíneo como lipoproteínas plasmáticas, que são complexos macromoleculares de proteínas transportadoras específicas, chamadas apolipoproteínas, e várias combinações de fosfolipídeos, colesterol, ésteres de colesterila e triacilgliceróis. As apolipoproteínas (“apo” designa a proteína em sua forma livre de lipídeo) combinam-se com os lipídeos, formando diversas classes de partículas lipoproteicas, as quais são complexos esféricos com os lipídeos hidrofóbicos no centro e as cadeias laterais hidrofílicas de aminoácidos na superfície. As diferentes combinações de lipídeos e proteínas produzem partículas de diferentes classes de lipoproteína que cada uma dessas tem uma função específica, determinada por seu local de síntese, por sua composição lipídica e por seu conteúdo apolipoproteico. A partir disso, o LDL, lipoproteínas de baixa densidade (LDL, de low- density lipoproteins), Rica em colesterol e ésteres de colesterila. A LDL transporta colesterol para os tecidos extra-hepáticos, como músculo, glândulas suprarrenais e tecido adiposo. Nesse contexto, a presença elevada dessa lipoproteína indica acúmulo de gordura nos tecidos e estruturas citadas anteriormente. Dito isso, é necessário que haja a mensuração da quantidade desse no organismo, já que A doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) é a principal causa de morte no Brasil e na maior parte do mundo. A decisão sobre o início ou intensificação da terapia medicamentosa redutora de LDL-c é baseada no risco de eventos e no nível de LDL- c, portanto, uma determinação precisa do LDL-c é altamente desejável. Isso é feito através da β-quantificação, um procedimento baseado em ultracentrifugação e precipitação. A β-quantificação é realizada por meio da fórmula de Martin/Hopkins. Este método estima o VLDL-c dividindo os TG por um fator ajustável de acordo com os níveis de TG e do colesterol não-HDL.7 Essa equação é especialmente indicada quando o LDL-c é <70 mg/dL, os TG estão entre 175 e 400 mg/dL, ou em condições sem jejum. A aplicação clínica dessa é realizada a partir do exame de sangue de colesterol, onde é feita a coleta de sangue que a partir dessa avalia os biomarcadores que indicam a taxa de colesterol no sangue. Através da coleta do sangue, é possível analisar os níveis de Colesterol Total (CT), Triglicerídeos (TG) e Colesterol da Lipoproteína HDL (HDL-C) e se há alguma anormalidade que deve ser tratada. LEGENDA: LDL-c e VLDL-c são biomarcadores que indicam a taxa de colesterol no sangue. 18 6. CAPÍTULO IV: Definir e classificar os tipos de lipídeos. Primeiramente, é importante que a definição de lipídios esteja bem explicita,dessa forma podemos descrever esse grupo como moléculas orgânicas insolúveis ou parcialmente solúveis em água com a composição baseada em C, O e H. Além disso, é de grande relevância destacar as suas funções, dentre elas: armazenamento de energia, proteção contra choques mecânicos, isolamento térmico e elétrico e produto essencial para permitir a permeabilidade seletiva da membrana plasmática. (Marzzoco, 2015). Após essa análise podemos dividi-los em tipos, esses serão apresentados agora: Esteroides: apresenta-se no organismo humano de forma hormonal ou como colesterol. Enquanto hormônio, ele é precursor dos hormônios sexuais progesterona e testosterona (esses responsáveis por expressar as características sexuais secundárias e realizar outras modificações no corpo), vitamina D e sais biliares. Já na forma de colesterol vai dar origem a diversas substâncias essências para o funcionamento do organismo, mas está constantemente associado em seu excesso a aterosclerose. Esfingolipídios: assemelham-se aos glicerosfosfolipídios, porém não apresentam associação ao glicerol e possuem uma cabeça apolar e duas caldas apolares. Sua principal função está relacionada a composição da bainha de mielina, responsável por aumentar a velocidade do impulso nervoso. (Marzzoco, 2015) Lipídios estruturais de membrana: dentro desse grupo podemos observar os glicerofosfolipídios e os glicolipídios, ambos são responsáveis por garantir um bom funcionamento da membrana plasmática. O primeiro garante a permeabilidade seletiva, pois apresenta caráter anfifílico e o segundo tem função de fazer o reconhecimento de células e antígenos. Ácidos graxos: os ácidos graxos são ácidos monocarboxílicos, geralmente com uma cadeia carbônica longa, com número par de átomos de carbono e sem ramificações, podendo ser saturada ou conter uma insaturação(monoinsaturados) 19 ou duas ou mais insaturações (poli-insaturados). O grupo carboxila constitui a região polar e a cadeia carbônica, a parte apolar. (Marzzoco,2015). As propriedades dos ácidos graxos dependem da ocorrência ou não de insaturações na cadeia de hidrocarbonetos e do seu comprimento. As cadeias dos ácidos graxos saturados são flexíveis e distendidas, podendo associar extensamente umas com as outras por meio de interações hidrofóbicas. Os ácidos graxos insaturados naturais têm, quase sempre, duplas ligações com configuração geométrica cis, a qual produz uma dobra rígida na cadeia, o que determina a formação de agregados menos compactos e, portanto, menos estáveis. (Marzzoco,2015). O comprimento da cadeia também interfere no grau de interação entre moléculas de ácidos graxos, que é tanto maior quanto mais longa for a cadeia. A intensidade de associação reflete-se no valor de seu ponto de fusão. De modo geral, a temperatura de fusão diminui com o número de insaturações. A consistência dos ácidos graxos e seus derivados à temperatura ambiente é uma consequência das suas propriedades: os ácidos graxos saturados com mais de 14 carbonos são sólidos e, se possuírem pelo menos uma dupla ligação, são líquidos. (Marzzoco,2015). Triacilgliceróis: Os lipídios mais abundantes na natureza, constituídos de por três moléculas de ácidos graxos esterificados à uma molécula de glicerol. As gorduras animais e os óleos vegetais são misturas de triacilgliceróis, que diferem na sua composição em ácidos graxos e, consequentemente, no seu ponto de fusão. Os triacilgliceróis das gorduras animais são ricos em ácidos graxos saturados, o que contribui a esses lipídios uma consistência sólida à temperatura ambiente; os de origem vegetal, ricos em ácidos graxos insaturados, são líquidos. Os óleos vegetais são utilizados na fabricação de margarinas por um processo de hidrogenação, que reduz parte de suas duplas ligações e os torna sólidos à temperatura ambiente. (Marzzoco,2015). O triacilglicerol possui um caráter fortemente hidrofóbico, o que permite o armazenamento nas células sob forma praticamente anidra, ou seja, sem moléculas de água adsorvidas, as quais elevam muito o peso da reserva de energia. Como são compostos altamente reduzidos, sua oxidação libera muito mais energia. Nos vertebrados, os triacilgliceróis são depositados no tecido adiposo, de localização 20 subcutânea e visceral. (Marzzoco,2015). Glicerofosfolipídios: Esses lipídios são fosfolipídios derivados do composto precursor ácido fosfático e é encontrado na membrana plasmática das células. Além disso, tem função estrutural e de barreira. A membrana é composta por uma bicamada desses fosfolipídios, possuindo um caráter anfipático. Esse caráter confere à membrana uma permeabilidade seletiva, impedindo que quaisquer moléculas tenham acesso à célula. (Marzzoco,2015). 21 7. CAPÍTULO V: Descrever o processo de quebra de lipídeos para a obtenção de energia. Lipólise é a quebra da gordura. Consiste no processo de quebra do triacilglicerol em moléculas de ácidos graxos e glicerol. Ele ocorre através de enzimas lipases, que são ativadas ou inibidas pelas catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) e por hormônios (insulina, glucagon e adrenocorticotropina).Enquanto as catecolaminas e hormônios ativam as lipases, a insulina inibe sua atividade e dependendo dos hormônios e do tipo de receptor nos adipócitos, o processo de lipólise pode ser ativado ou inibido.A insulina ligada ao receptor adrenérgico estimula o armazenamento da gordura dos adipócitos, enquanto o adrenérgico, quando ligado à adrenalina, noradrenalina, glucagon ou adrenocorticotropina estimula a quebra da gordura. Uso de triglicerídios como fonte de energia: formação do trifosfato de adenosina A ingestão de gordura na dieta varia consideravelmente entre pessoas de diferentes culturas, observa-se média de 10 a 15% de ingestão calórica em algumas populações asiáticas, até valores de 35 a 50% de calorias em muitas populações ocidentais. Para muitas pessoas, o uso de gorduras para energia é, portanto, tão importante quanto o uso de carboidratos. Além disso, muitos dos carboidratos ingeridos em cada refeição são convertidos em triglicerídios, armazenados e usados posteriormente sob a forma de ácidos graxos, liberados pelos triglicerídios para obter energia. Hidrólise de triglicerídios em ácidos graxos e glicerol A primeira etapa no uso de triglicerídios como fonte de energia é sua hidrólise em ácidos graxos e em glicerol. Então, tanto os ácidos graxos como o glicerol são transportados no sangue para os tecidos ativos, onde são oxidados para liberar energia. Quase todas as células – com algumas exceções, como o tecido cerebral e as hemácias – podem usar os ácidos graxos como fonte de energia. O glicerol, quando penetra no tecido ativo, é imediatamente modificado pelas enzimas intracelulares em glicerol-3-fosfato, que entra na via glicolítica para a quebra 22 de glicose e, portanto, é usado como fonte de energia. Antes que os ácidos graxos possam ser usados como energia, eles devem ser processados na mitocôndria. Entrada de ácidos graxos nas mitocôndrias A degradação e a oxidação dos ácidos graxos ocorrem apenas na mitocôndria. Portanto, o primeiro passo para a utilização de ácidos graxos é seu transporte para a mitocôndria, empregando a carnitina como carreador. Uma vez dentro da mitocôndria, os ácidos graxos se separam da carnitina e então são degradados e oxidados. Degradação de ácidos graxos em acetil coenzima A por betaoxidação Os ácidos graxos são degradados na mitocôndria pela liberação progressiva de dois segmentos de carbonos na forma de acetil coenzima A (acetil-CoA). Esse processo de degradação é chamado de betaoxidação dos ácidos graxos. Para entender as etapas essenciais do processo de betaoxidação, observe que,o primeiro passo é a combinação da molécula de ácido graxo com coenzima A (CoA) para formar acil-CoA graxo. O carbono betado acil-CoA graxo se liga a uma molécula de oxigênio, ou seja, o carbono beta é oxidado. 23 Então, os dois carbonos do lado direito da molécula se separam para liberar acetil-CoA no líquido celular. Ao mesmo tempo, outra molécula de CoA se liga à extremidade da porção restante da molécula de ácido graxo, formando, assim, uma nova molécula de acil-CoA graxo; desta vez, no entanto, a molécula apresenta menos dois átomos de carbono, devido à perda da primeira acetil-CoA de sua extremidade terminal. Em seguida, esse acil-CoA graxo mais curto entra e progride para liberar outra molécula de acetil-CoA, encurtando a molécula de ácido graxo original em menos dois carbonos. Além das moléculas de acetil-CoA liberadas, quatro átomos de hidrogênio são liberados da molécula de ácido graxo ao mesmo tempo, totalmente separados da acetil-CoA. Oxidação de acetil-CoA As moléculas de acetil-CoA, formadas pela betaoxidação de ácidos graxos na mitocôndria, penetram imediatamente no ciclo do ácido cítrico, associando-se primeiro ao ácido oxalacético para formar ácido cítrico, que é degradado em dióxido de carbono e em átomos de hidrogênio. O hidrogênio é posteriormente oxidado pelo sistema quimiosmótico oxidativo das mitocôndrias. Assim, após a degradação inicial dos ácidos graxos em acetil-CoA, sua quebra final é exatamente a mesma do que a da acetil-CoA formada a partir do ácido pirúvico durante o metabolismo da glicose. Os átomos extras de hidrogênio também são oxidados pelo mesmo sistema quimiosmótico oxidativo das mitocôndrias, que é utilizado na oxidação dos carboidratos, liberando grandes quantidades de trifosfato de adenosina (ATP). Grandes quantidades de ATP são formadas pela oxidação de ácidos graxos Observe que os quatro átomos de hidrogênio clivados cada vez que uma molécula de acetil-CoA é formada a partir de uma cadeia de ácido graxo, são liberados sob a forma de flavina adenina dinucleotídio reduzido (FADH2), nicotinamida adenina dinucleotídio reduzida (NADH) e H+.1 Portanto, para cada molécula de ácido graxo esteárico que é dividida para formar 9 moléculas de acetil-CoA, 32 átomos de hidrogênio adicionais são removidos. Além disso, para cada uma das 9 moléculas de acetil-CoA que são posteriormente degradadas pelo ciclo do ácido cítrico, mais 8 24 átomos de hidrogênio são removidos, formando outros 72 átomos de hidrogênio. Assim, um total de 104 átomos de hidrogênio são eventualmente liberados pela degradação de cada molécula de ácido esteárico. Desse grupo, 34 são removidos por meio da degradação dos ácidos graxos por flavoproteínas e 70 são removidos pela nicotinamida dinucleotídio adenina (NAD+) como NADH e H+. Esses dois grupos de átomos de hidrogênio são oxidados nas mitocôndrias, mas eles entram no sistema oxidativo em diferentes pontos. Portanto, 1 molécula de ATP é sintetizada para cada um dos hidrogênios liberados pelas 34 flavoproteínas, e 1,5 molécula de ATP é sintetizada para cada um dos hidrogênios liberados pelos 70 NADH e H+. Isso perfaz 34 mais 105, ou um total de 139 moléculas de ATP sintetizadas pela oxidação de hidrogênio derivado de cada molécula de ácido esteárico. Outras 9 moléculas de ATP são formadas no próprio ciclo do ácido cítrico (separado do ATP liberado pela oxidação de hidrogênio), 1 para cada uma das nove moléculas de acetil-CoA metabolizadas. Assim, um total de 148 moléculas de ATP são formadas durante a oxidação completa de 1 molécula de ácido esteárico. No entanto, 2 ligações de alta energia são consumidas na combinação inicial de CoA com a molécula de ácido esteárico, totalizando um ganho final de 146 moléculas de ATP. 25 1 8. CAPÍTULO VI: Descrever a síntese endógena de lipídeos a partir do excesso de carboidratos – vias da pentose. A via das pentoses fosfato é uma via de metabolização da glicose-6-fosfato, ocorre no citosol, sem produção de ATP mas com geração de NADPH (fosfato de dinucleotídeo de nicotinamida e adenina) e pentoses fosfato. É composta por duas fases: Oxidativa e não oxidativa. FASE OXIDATIVA: 1º - A glicose-6-fosfato é oxidada pela glicose 6-P desidrogenase a 6- fosfogliconato, com formação de NADP+; 2º - Oxidação e descarboxilação do 6-fosfogliconato pela 6-fosfogliconato desidrogenase em ribulose-5-fosfato, com liberação de CO2 e NADPH; 3º - Ribulose-5-fosfato é convertida em seu isômero de função, a ribose-5- fosfato (precursoras de nucleotídeos, coenzima e ácidos nucleicos) pela fosfopentose isomerase; secundariamente convertida em seu isômero de posição, a xilulose 5- fosfato, pela fosfopentose epimerase. FASE NÃO OXIDATIVA: Ocorre em tecidos que requerem NADPH. As pentoses-5-fosfato passa por reações de transferência de 2 ou 3 carbonos, catalisadas pelas transcetolases e transaldolases, gerando gliceraldeído 3-fosfato e frutose 6-fosfato, regenerando a glicose-6-fosfato, que pode entrar novamente na fase oxidativa. 26 27 2 9. CAPÍTULO VII: Descrever a etiologia e classificação das dislipidemias A dislipidemia é uma condição em que há um aumento dos níveis de colesterol e também triglicerídeos no sangue, o que pode acarretar doenças cardiovasculares. As causas podem ser primárias (genéticas) ou secundárias. As primárias são causadas por distúrbios genéticos, enquanto as secundárias são consequência de outras patologias e/ou uso de determinados medicamentos e anteriormente a classificação das dislipidemias era tradicionalmente feita por padrões de elevação de lipídios. Entre as dislipidemias elas podem ser classificadas em hipercolesterolemia pura ou isolada, hipertrigliceridemia pura ou isolada, e dislipidemias mistas ou combinadas . A tabela abaixo apresenta a classificação das dislipidemias: Tipo de alteração Classificação Aumento apenas do colesterol Hipercolesterolemia pura ou isolada Aumento apenas dos triglicerídeos Hipertrigliceridemia pura ou isolada Aumento de colesterol e triglicerídeos Dislipidemias mistas ou combinadas ETIOLOGIA As dislipidemias são condições caracterizadas por níveis anormais de lipídios (gorduras) no sangue, incluindo colesterol e triglicerídeos. A etiologia das dislipidemias é multifatorial, influenciada por fatores genéticos, estilo de vida e outras condições médicas. Aqui estão os principais fatores envolvidos na etiologia das dislipidemias: As dislipidemias podem ser primárias (genéticas) ou secundárias (causada pelo estilo de vida e outros fatores). Tanto as causas primárias como as secundárias https://www.sanarmed.com/dislipdemia-colunistas https://www.sanarmed.com/dislipdemia-colunistas https://www.sanarmed.com/dislipdemia-colunistas https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-lip%C3%ADdicos/dislipidemia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-lip%C3%ADdicos/dislipidemia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-lip%C3%ADdicos/dislipidemia 28 contribuem em graus variados para as dislipidemias. Por exemplo, na hiperlipidemia familiar combinada, a expressão só pode ocorrer na presença de causas secundárias significativas. Fatores Genéticos: -Hipercolesterolemia Familiar: É uma condição hereditária que leva a níveis elevados de colesterol desde a infância. Existem diferentes formas dessa condição, cada uma causada por mutações genéticas específicas. -Hipertrigliceridemia Familiar: Assim como a hipercolesterolemia, é uma condição genética que resulta em níveis elevados de triglicerídeos. Estilo de Vida: -Dieta: A ingestão excessiva de gorduras saturadas e trans na dieta pode contribuir para o aumento dos níveis de colesterol. Uma dieta rica em gorduras saturadas, colesterol e açúcares simples pode influenciarnegativamente os perfis lipídicos. -Inatividade Física: A falta de atividade física regular está associada a níveis mais baixos do colesterol "bom" (HDL) e pode contribuir para o aumento dos triglicerídeos. Condições Médicas: -Diabetes Mellitus: A diabetes tipo 2 está frequentemente associada a dislipidemias. A resistência à insulina e a presença de altos níveis de glicose no sangue podem afetar negativamente os níveis de lipídios. -Síndrome Metabólica: Esta condição engloba vários fatores de risco, incluindo obesidade abdominal, resistência à insulina, hipertensão e dislipidemia. -Hipotireoidismo: A função tireoidiana inadequada pode influenciar os níveis de lipídios no sangue. 29 Fatores Hormonais: -Menopausa: Mulheres na menopausa frequentemente experimentam mudanças nos níveis lipídicos, incluindo um aumento nos triglicerídeos e uma diminuição do HDL. -Contraceptivos Hormonais: Alguns métodos contraceptivos, especialmente aqueles contendo estrogênio, podem impactar os níveis de lipídios. Idade e Gênero: -Envelhecimento: Com o envelhecimento, os níveis de lipídios no sangue podem mudar. O colesterol total e os triglicerídeos tendem a aumentar, enquanto os níveis de HDL podem diminuir. -Gênero: Antes da menopausa, as mulheres geralmente têm níveis mais baixos de colesterol total do que os homens. Após a menopausa, os padrões lipídicos podem se assemelhar mais aos dos homens. 30 3 10. CAPÍTULO VIII: Apresentar a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose e Hipertensão. A Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, de forma geral, reflete as evidências científicas de efetividade das intervenções. Sua finalidade é orientar os profissionais da saúde no atendimento de portadores de dislipidemias objetivando prevenir a aterosclerose ou reduzir as suas complicações. A dislipidemia é a elevação do colesterol e de triglicerídeos no plasma ou uma menor quantidade dos níveis de HDL (High density lipoprotein) que contribuem para a aterosclerose. As causas podem ser primárias (genéticas) ou secundárias. O diagnóstico é realizado pela medida das concentrações totais de colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas individuais. O tratamento envolve alterações alimentares, atividade físicas e fármacos hipolipemiantes. Classificação das dislipidemias Etiológica: Primárias-origem genética. Secundária- consequências de doenças e remédios. 31 Laboratorial: -Hipercolesterolemia isolada (LDL ou CT) -Hipertrigliceridemia isolada (TG) -Hiperlipidemia mista (CT e TG) -HDL baixo (diminuição do HDL, isolada ou associada ao aumento do CT e TG) Diagnósticos das dislipidemias Para o diagnóstico são solicitados exames laboratoriais para conhecer o perfil lipídico do paciente: HDL, LDL, CT e os TG. Segundo a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose os valores desejáveis para o LDL-c irão depender da estratificação de risco cardiovascular do paciente, isso porque essa 32 lipoproteína é o fator de risco modificável mais relevante para o surgimento da doença arterial coronariana (DAC). Estratificação de risco cardiovascular O objetivo da estratificação é identificar que pacientes assintomáticos têm maior predisposição de desenvolver doenças cardiovasculares em 10 anos. Dessa forma, para realizá-lo são considerados diversos fatores clínicos como a presença de placas ateroscleróticas nas artérias carótidas, o diabetes mellitus e eventos cardiovasculares prévios. Assim haverá a classificação como baixo risco, risco intermediário, alto risco e muito alto risco. 33 Fisiopatologias O acúmulo de VLDL causa hipertrigliceridemia e o de LDL/HDL causa hipercolesterolemia. Tratamentos para Dislipidemia Para o tratamento é necessário que ocorra mudanças no estilo de vida como o controle nutricional. 1. Dieta isenta de gorduras trans; 2. Preferência por ácidos graxos saturados; 3. Controle de consumo de triglicerídeos; 4. Consumo limitado de ácidos graxos insaturados. Além disso, podem ser associadas medicamentos hipolipemiantes, para atingir metas estabelecidas do papel lipídico. 1. Medicamentos com ação predominante no colesterol -Estatinas; -Azetimiba. 2. Medicamentos que atuam predominantemente nos triglicérides 34 -Fibratos. Prevenção da Aterosclerose e Hipertensão A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial, causada pelo acúmulo de gordura (lipídios) e consequentemente inflamação da parede dos vasos e a hipertensão é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados de pressão sanguínea nas artérias, podendo ser causada pelos níveis altos de colesterol. Assim a Diretriz Brasileira de Dislipidemias contribui com a prevenção e o cuidado da aterosclerose e da hipertensão, uma vez que, as duas doenças estão relacionadas com o consumo de lipídios, mostrando exames, tratamentos, medicamentos, diagnósticos com o objetivo de conscientizar os profissionais e os cidadãos. 35 4 11. CAPÍTULO IX: Descrever a fisiologia da absorção gastrointestinal. O sistema digestivo ou digestório, como é intitulado pela nova nomenclatura, é responsável pela digestão dos alimentos, quebrando-os em partes menores para que as substâncias necessárias (nutrientes) sejam absorvidas pelo organismo. A conclusão do processo digestivo pode demorar de 12 a 24 horas, a depender da massa corporal do indivíduo ou o que consumiu. O Sistema Digestório divide-se em duas partes. Uma delas é o tubo digestório, antes conhecido como tubo digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo. A outra parte corresponde aos órgãos anexos. Conceitos importantes: -Mastigação: desconstrução parcial dos alimentos; -Deglutição: condução dos alimentos da faringe para o esôfago; -Ingestão: introdução do alimento no estômago; -Digestão: desdobramento do alimento em partes menores; -Absorção: processo realizado pelos intestinos (delgado e grosso); -Defecação: eliminação de substâncias que não foram digeridas no trato gastrointestinal. ➢ Tubo Digestório Alto: O tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago. 36 Boca A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares. Na boca ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo da digestão mecânica. Ela acontece com os dentes e a língua. Em um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase salivar. Ela atua sobre o amido encontrado na batata, farinha de trigo, arroz e o transformando em moléculas menores de maltose. Faringe A faringe é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório. No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago. A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que fecha o orifício de comunicação com a laringe. Esôfago 37 O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. É por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago. ➢ Tubo Digestório Médio: O tubo digestório médio é formado pelo estômagoe intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). Estômago O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo responsável pela digestão das proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração, separada dele somente pelo diafragma. 38 Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita, recebe o nome de "piloro". O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza proteica, que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico. A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de agressões do suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica). A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico e é regulada pela ação de um hormônio, a gastrina. A gastrina é produzida no próprio estômago no momento em que moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de proteína e as transformam em moléculas menores. Estas são as proteoses e peptonas. Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo, o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao intestino delgado. Intestino Delgado O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a 39 função de segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol, etc. O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo. O duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem do estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal. Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas. Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas. Ele contém enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois dessa forma favorece a neutralização do quimo. Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno vai se tornando alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal. Já o jejuno e o íleo são considerados a parte do intestino delgado onde o trânsito do bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo. Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com bactérias. Esta pasta, já fermentada, segue para o intestino grosso. ➢ Tubo Digestório Baixo: O tubo digestório baixo é formado pelo intestino grosso, que possui os seguintes componentes: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto. Intestino Grosso 40 O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), de armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto. No ceco, a primeira porção do intestino grosso, os resíduos alimentares, já constituindo o “bolo fecal”, passam ao cólon ascendente, depois ao transverso e em seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto. O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por onde são eliminadas as fezes. Para facilitar a passagem do bolo fecal, as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco a fim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação. Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo, passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa fecal. Sendo, portanto, importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a formação das fezes. 41 42 REFERÊNCIAS Dislipidemia - Distúrbios endócrinos e metabólicos - Manuais MSD edição para profissionais (msdmanuals.com) Dislipidemia - Distúrbios hormonais e metabólicos - Manual MSD Versão Saúde para a Família (msdmanuals.com) GONÇALVES, Lívia de Souza. Lipídios. Acesso em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6252367/mod_resource/content/1/aul a%20lip%C3%ADdios%20EEFE-USP%202021%20PDF.pdf HALL, John E.; HALL, Michael E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN 9788595158696. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595158696/. Acesso em: 11 nov. 2023. MARZZOCO, A. TORRES, B.B Bioquímica Básica. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. MARZZOCO, Anita e TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Acesso em 11 de novembro de 2023. NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788582715345. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715345/. Acesso https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-lip%C3%ADdicos/dislipidemia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-lip%C3%ADdicos/dislipidemia https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-relacionados-ao-colesterol/dislipidemia https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-relacionados-ao-colesterol/dislipidemia https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6252367/mod_resource/content/1/aula%20lip%C3%ADdios%20EEFE-USP%202021%20PDF.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6252367/mod_resource/content/1/aula%20lip%C3%ADdios%20EEFE-USP%202021%20PDF.pdf 43 em: 11 nov. 2023. REZENDE Isabella. Fisiologia do Trato Gastrointestinal: mecanismos básicos e aplicados.SanarMed,12Janeirode2021.Disponível em:https://www.sanarmed.com/ fisiologia-do-trato-gastrointestinal- mecanismos-basicos-e-aplicados-colunistas. SALES, Regiane Lopes de; PELUZIO, Maria do Carmo Gouveia; COSTA, Neuza Maria Brunoro. Lipoproteínas: uma revisão do seu metabolismo e envolvimento com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Acesso em: http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/56.pdf. TREVISAN, Rafael. Bioquímica básica. Acesso em: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/5083264/mod_resource/content/2/UFSC_ BQA_BiossinteseLipideos_S%C3%ADncrona.pdf TRINDADE. Vera M. T. SALBEGO. Chistianne G. Ciclo das pentoses fosfato. UFRGS. Disponível em: https://www.ufrgs.br/napead/projetos/pentoses/index.html#creditos. Acesso em: 10 nov. 2023. Universidade Federal de Santa Catarina. Lipídios. Acesso em: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/4891229/mod_resource/content/2/Lehnin ger_Cap%C3%ADtulo%2010%20-%20Lip%C3%ADdeos.pdf http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/56.pdfhttps://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/5083264/mod_resource/content/2/UFSC_BQA_BiossinteseLipideos_S%C3%ADncrona.pdf https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/5083264/mod_resource/content/2/UFSC_BQA_BiossinteseLipideos_S%C3%ADncrona.pdf https://www.ufrgs.br/napead/projetos/pentoses/index.html#creditos https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/4891229/mod_resource/content/2/Lehninger_Cap%C3%ADtulo%2010%20-%20Lip%C3%ADdeos.pdf https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/4891229/mod_resource/content/2/Lehninger_Cap%C3%ADtulo%2010%20-%20Lip%C3%ADdeos.pdf 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 2.1 Geral 2.2 Específicos 3. CAPÍTULO I: Relacionar o consumo em excesso de lipídeos com as doenças cardiovasculares e os fatores de risco - hipertensão, aterosclerose e AVE. 4. CAPÍTULO II: Compreender o processo da digestão, absorção, transporte, armazenamento e síntese dos lipídeos. 7. CAPÍTULO V: Descrever o processo de quebra de lipídeos para a obtenção de energia. 1 8. CAPÍTULO VI: Descrever a síntese endógena de lipídeos a partir do excesso de carboidratos – vias da pentose. 2 9. CAPÍTULO VII: Descrever a etiologia e classificação das dislipidemias 3 10. CAPÍTULO VIII: Apresentar a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose e Hipertensão. 4 11. CAPÍTULO IX: Descrever a fisiologia da absorção gastrointestinal. REFERÊNCIAS
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