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Estudando para epidemiologia

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Estudando para epidemiologia 
Quais são os principais tipos de estudos epidemiológicos e como eles diferem entre si?
De acordo com o 20, os principais tipos de estudos epidemiológicos são os estudos descritivos e os estudos analíticos. Os estudos descritivos são o primeiro passo para uma investigação epidemiológica e têm como objetivo informar a distribuição de um evento na população em termos quantitativos e sugerir explicações para as variações de frequência. Já os estudos analíticos são mais elaborados e mais comuns, e têm como objetivo investigar a relação entre um evento e seus possíveis fatores de risco ou proteção. Os estudos analíticos podem ser divididos em estudos observacionais e estudos experimentais, dependendo da postura do investigador e da intervenção realizada.
Como o método epidemiológico é aplicado na prática para investigar problemas de saúde?
De acordo com o 4, o método epidemiológico é formatado a partir das bases do método científico e conduz toda a realização da investigação epidemiológica. Ele se divide nas etapas de descrição do problema, formulação de hipóteses e o teste dessas hipóteses. Na prática, o método epidemiológico é aplicado por meio da coleta de dados sobre a ocorrência de um evento de saúde em uma população, seguida da análise desses dados para identificar possíveis fatores de risco ou proteção associados ao evento. A partir daí, o pesquisador formula hipóteses sobre a relação entre o evento e seus possíveis fatores de risco ou proteção, e testa essas hipóteses por meio de estudos epidemiológicos. O objetivo final é identificar medidas de prevenção e controle do evento de saúde em questão.
Qual é a importância da formulação de hipóteses em pesquisas epidemiológicas e como elas são validadas?
De acordo com o 7, a formulação de hipóteses é uma etapa indispensável em qualquer pesquisa científica, incluindo as pesquisas epidemiológicas. As hipóteses precisam responder às questões levantadas pela pesquisa, bem como estabelecer a relação entre as variáveis estudadas e serem validadas através da aplicação de métodos científicos. As hipóteses são importantes porque orientam a coleta de dados e a análise dos resultados, permitindo que o pesquisador teste sua teoria sobre a relação entre o evento de saúde e seus possíveis fatores de risco ou proteção. As hipóteses são validadas por meio da aplicação de métodos científicos, como a análise estatística dos dados coletados, que permitem avaliar se a relação entre as variáveis estudadas é estatisticamente significativa ou não. Se a hipótese for confirmada, o pesquisador pode concluir que existe uma relação causal entre o evento de saúde e seus possíveis fatores de risco ou proteção. Caso contrário, o pesquisador deve reformular sua hipótese e continuar a investigação.
INDICADORES DE SAÚDE - Medidas de Frequência
Quais são os diferentes tipos de indicadores de saúde e como eles podem ser utilizados?
De acordo com o 1, os indicadores de saúde podem ser divididos em medidas de frequência. Já o 10 menciona que os indicadores mais utilizados na área de saúde baseiam-se em dados sobre doenças (morbidade) e sobre eventos vitais (nascimentos e mortes). Esses indicadores podem ser utilizados para analisar a situação atual de saúde, planejar e avaliar ações de saúde pública, fornecer suporte às ações de intervenção, controle ou erradicação de doenças, fazer comparações e avaliar mudanças ao longo do tempo. Alguns exemplos de indicadores de saúde incluem taxa de mortalidade infantil, taxa de incidência de doenças infecciosas, taxa de prevalência de doenças crônicas, entre outros.
Como os indicadores de valores absolutos se comparam às frequências absolutas em termos de utilidade para a epidemiologia?
De acordo com o 5, as frequências absolutas são pouco utilizadas em Epidemiologia, pois não permitem medir o risco de uma população. Já os indicadores de valores absolutos referem-se a dados não tratados em relação a um todo como, por exemplo, número de casos e número de óbitos. Eles são úteis no planejamento e na administração da saúde para estimar o número de leitos, medicamentos e insumos em geral. No entanto, eles não possibilitam a realização de comparações temporais ou geográficas. Portanto, os indicadores de valores absolutos podem ser úteis em algumas situações, mas as frequências absolutas são menos úteis para a epidemiologia.
Como podemos utilizar os indicadores de saúde para prever tendências futuras e tomar decisões informadas sobre a saúde pública?
De acordo com o 3, os indicadores de saúde podem ser utilizados para avaliar mudanças ao longo do tempo e prever tendências futuras. Por exemplo, se a taxa de incidência de uma doença está aumentando ao longo do tempo, isso pode indicar a necessidade de implementar medidas de prevenção e controle para evitar que a doença se torne uma epidemia. Além disso, os indicadores de saúde podem ser utilizados para comparar diferentes regiões ou grupos populacionais e identificar desigualdades em saúde. Com base nessas informações, os gestores de saúde pública podem tomar decisões informadas sobre onde alocar recursos e implementar políticas de saúde para melhorar a saúde da população.
Por que construir indicadores de saúde?
- analisar a situação atual de saúde;
- planejar e avaliar ações de saúde pública;
- fornecer suporte às ações de intervenção, controle ou
erradicação de doenças;
- fazer comparações;
- avaliar mudanças ao longo do tempo.
Indicadores
Os indicadores de valores absolutos referem-se a dados não tratados em relação a um todo como, por
exemplo, número de casos e número de óbitos.
Coeficiente ou taxa
É a relação entre o número de eventos reais e os que poderiam acontecer.
Os coeficientes ou taxas representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população.
Ex.: Taxa de mortalidade geral (TMG)
Indicadores de morbidade
- Coeficiente de incidência: é o número de casos novos de uma doença em um dado local e período, relativo a uma população exposta.
Coeficiente de Incidência
• Incidência: casos novos; dinâmica; quantos entre os sadios se tornam doentes ou quantos entre os doentes morrem.
AGRAVOS AGUDOS = São melhor mensurados pela incidência,
como:
• Sarampo - • Coqueluche- • Raiva - • Dengue - • Acidentes ofídicos - • Acidentes de trânsito
• Reações adversas a medicamentos
Indicadores de morbidade
- Coeficiente de prevalência: é o número total de casos (novos e antigos) de uma doença, existentes em um
determinado local e período. Indica a força com que a doença subsiste na população.
Coeficiente de Prevalência
• Prevalência: casos existentes de uma doença em um dado momento; estática
Fórmulas:
Se a incidência dimensiona melhor agravos agudos, a
PREVALÊNCIA dimensiona melhor os agravos CRÔNICOS:
• Tuberculose - Hanseníase - • AIDS - • Alcoolismo - • Parasitoses - • Hipertensão - • Diabetes
• Reações adversas a medicamentos que deixam sequelas
Indicadores de mortalidade
-Taxa de mortalidade geral (TMG): mede o risco de morte por todas as causas em uma população de um dado local e período.
Indicadores de mortalidade
- Taxa de mortalidade específica (TME) Por faixa etária: reflete o risco de morrer específico
por grupos etários.
Indicadores de mortalidade
- Taxa de mortalidade específica (TME) Por sexo: reflete o risco específico de morrer segundo
o sexo.
Indicadores de mortalidade
- Mortalidade proporcional por causa específica: mostra a influência de cada doença/agravo específico na mortalidade geral.
Indicadores de mortalidade
- Taxa de letalidade: mede o poder da doença em determinar a morte e também informar sobre a qualidade da assistência médica prestada ao doente.
Como calcular a letalidade?

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