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AD2 Fundamentos da Educação 1 2022.2

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AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 2 – 2022/2 
 
Disciplina: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 1 
Coordenador: GIOVANE DO NASCIMENTO 
 
Nome: Anderson Soares de Paula 
Polo: Itaocara 
 
Resenha Crítica Do Documentário “Frida Kalo” 
 
O documentário “Frida Kalo”, conta a história de uma artista mexicana, símbolo da 
arte surrealista, que através de suas marcantes obras se tornou um símbolo para 
diversas mulheres. 
Frida nasceu no México, e era filha de pai alemão e mãe mexicana com 
descendência indígena. Apesar de jovem, Frida já quebrava alguns padrões de 
costumes da sua época, como era perceptível pelas roupas que vestia. Também 
cresceu durante a Revolução Mexicana. Por isso, mais tarde viria a se identificar com 
os ideais do Socialismo e retratar o movimento em diversas de suas obras artísticas. 
Já em sua adolescência, voltando da faculdade, Frida sofreu um acidente entre o 
ônibus que ela estava e um bonde que o acertou. Este acidente fez com que Frida 
ficasse acamada por meses em um hospital. Nesse período, Frida despertou seu 
amor pela arte expressando-a na pintura. 
Uma de suas primeiras pinturas foi Autorretrato com vestido de veludo, a qual fez 
para o namorado, que mais tarde partiria seu coração deixando-a para viver em outro 
país. 
A recuperação de Frida não foi nada fácil, foram diversas cirurgias, onde a mesma, 
precisou de muita garra e luta para conseguir se recuperar do acidente. Nesse meio 
tempo Frida continuou expressando sua marcante arte em suas telas, carregadas de 
sentimentos e emoções baseadas em seu cotidiano. 
 
 
 
Depois de se recuperar, Frida resolveu viver da arte. E através desta, conheceu seu 
marido Diego Rivera, um grande pintor muralista da época. Com o qual viveu um 
casamento bastante conturbado, com casos de diversas traições mutuas, que 
culminou na separação dos dois. Porém, o amor e a parceria entre eles foram mais 
fortes, e eles se casaram novamente. 
Frida sempre retratou suas emoções e angustias em suas obras, sendo uma destas 
a tela Hospital Henry Ford, onde ela expressa a dor de não ter conseguido seguir 
com sua gestação. Devido ao acidente Frida ficou impossibilitada de ter filhos, 
passando por diversas gestações, as quais sempre culminaram em abortos 
espontâneos. 
A vida de Frida não foi nada fácil. Relacionamento conturbado, problemas de saúde 
e mais tarde problemas com o álcool que intensificaram as dores que conviviam com 
ela por conta do acidente. Todos esses problemas debilitaram muito a sua saúde, 
chegando a ter que passar por uma amputação de um dos pés. Nesse momento, 
Frida disse uma de suas frases mais marcantes: “Pés, para que os quero, se tenho 
asas para voar?”. 
Frida viria a falecer algum tempo depois aos 47 anos, e apesar de nunca ter se 
declarado feminista, se tornou um símbolo do movimento através de sua arte 
marcante como no quadro O que a água me deu, que mostra muito do que ela sentiu 
durante toda sua vida. 
Na Palestra “O sentido da arte” ministrada pelo professor Giovane Nascimento, o 
mesmo discute sobre algumas questões que são fundamentais, como a arte como 
forma de pensar em um novo mundo, as possibilidades de criações e a arte tendo 
um papel muito maior que imitar a realidade. 
Sendo estas questões muito bem retratadas nas diversas obras de Frida Kalo, 
culminando com a icônica frase de Aristóteles “A arte imita a vida”.

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