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_______________________ Estudos Disciplinares Formação Geral- Exercícios de Leitura e Interpretação de Textos, Imagens, Gráficos e Tabelas Prof. Me. Bruno César 1 – Arte e ciência: pandemia de COVID-19. Leia o texto a seguir, publicado em 07 de maio de 2020, no site G1: Nova obra de Banksy mostra enfermeira como heroína Pintura do artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra. Obra de Banksy mostra um menino que tem nas mãos uma heroína: uma enfermeira. Foto: Reprodução/Twitter/Banksy. Uma nova obra de Banksy mostra a gratidão britânica pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (NHS) durante a crise do coronavírus. O desenho ilustra um menino que escolheu o boneco de uma enfermeira como super-heroína, e não o boneco do Batman ou do Homem-Aranha. A pintura do artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra, na quarta-feira (6). Uma imagem da obra também foi publicada na página de Instagram de Banksy, com a legenda “Quem Vira o Jogo”. A executiva-chefe do hospital, Paula Head, disse: “tenho muito orgulho de revelar esta obra de arte incrível, criada por Banksy, como um agradecimento a todos que trabalham com/e para o NHS, e o nosso hospital”. “Um pano de fundo inspirador para parar e refletir nesta época sem igual”, acrescentou ela no Twitter. Fonte: Adaptado de: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra- de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml. Acesso em: 08 mai. 2020. https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir: I. Ao representar a enfermeira como super-heroína, a obra de Banksy revela o seu objetivo: criticar a indústria de cultura de massa que produz os ídolos para as crianças; II. A ilustração tem por objetivo discutir a questão de gênero, uma vez que atribui a uma mulher os poderes e os homens são colocados no lixo; III. A legenda “Quem Vira o Jogo”, inserida por Banksy, contrapõe-se à imagem, uma vez que a ação dos profissionais de saúde não foi suficiente para evitar as mortes por coronavírus no mundo; IV. O artista expressou, em linguagem não verbal, a admiração e a gratidão pelo trabalho dos profissionais de saúde, mostrando que o heroísmo não pressupõe poderes sobrenaturais. É correto o que se afirma, somente, em: Análise das afirmativas: I. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O objetivo da obra é valorizar o trabalho dos profissionais de saúde, e não criticar a indústria de filmes ou de quadrinhos. II. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O objetivo da obra é valorizar o trabalho dos profissionais de saúde. O fato de o artista representar uma enfermeira mulher não desqualifica os homens. III. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A legenda reforça a ideia de enaltecer a ação dos profissionais de saúde, presente na imagem. IV. Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O objetivo é valorizar o trabalho dos profissionais de saúde, que, sem poderes sobrenaturais, são heróis no combate ao coronavírus. Resposta: E A. I e IV. B. II e IV. C. III e IV. D. I, II e IV. E. IV. 2 – Ciência: registro de patentes. Leia os textos a seguir: Texto 1 Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na “fila” para o registro Com um prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, o Brasil ocupa a 30ª posição no ranking mundial do setor. O maior entrave é o baixo número de examinadores no INPI. Daniel Silveira O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas aguardando a análise de registro. A lentidão desses processos afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional, segundo os especialistas. Para analisar uma marca, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) demora cerca de 30 meses. Para a patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o país na 30ª posição do ranking mundial de patentes. Os Estados Unidos, primeiro colocado, levam, em média, 2 anos e meio para analisar um pedido. Segundo o presidente do INPI, o ideal seria reduzir os prazos para 4 anos, no caso das patentes, e 18 meses para as marcas. “É o que permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do protocolo de Madri, que é um mecanismo jurídico que permite a apresentação de um pedido de marcas em vários países”, afirmou Pimentel. O INPI empossou, nesta terça- feira (02), 70 novos servidores que serão encarregados pela análise de pedidos de registros de marcas e patentes no país. Com o reforço no quadro, o instituto espera aumentar, até o ano que vem, em 160%, a produção de patentes em relação a 2015, e em 14%, o número de exames de marcas, até 2020. [...] De acordo com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a demora para o registro de marcas e patentes no INPI é um “problema histórico e de longa data” que não será solucionado com a nomeação destes novos servidores. Segundo Pereira, são estudadas as medidas para dinamizar o processo. “A equipe técnica do instituto está desenhando e redesenhando os processos que, nós cremos, poderá minimizar a situação”, disse. [...] Embora o aumento do quadro de pessoal permita ampliar o volume de análise, o estoque de patentes deverá se manter estável, até 2020. O de marcas poderá cair 21%, em relação ao ano passado. Fonte: Adaptado de: https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem- mais-de-244-mil-patentes-e-422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml. Acesso em: 17 set. 2018. Texto 2 Brasil tem recorde de patentes em 2017 Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Ariadne Sakkis Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos últimos 17 anos. Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o mais alto desde o ano 2000, quando o país concedeu 6.695 pedidos. O número também é 30% maior em relação ao de 2016. “O resultado também reflete as melhorias e as contratações feitas pelo INPI ao longo do ano”, afirma o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. Apesar do número recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve uma redução de 7,6% em relação a 2016, com 28.667 pedidos. Segundo o INPI, as solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 países que mais depositaram os pedidos de patentes de invenção estão: Estados Unidos (31%), Brasil (21%), Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), Holanda, China e Reino Unido (3% cada), e Itália (2%). Fonte: Adaptado de: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e- tecnologia/brasil-tem-recorde-de-patentes-em-2017/. Acesso em: 17 set. 2018. Com base na leitura, assinale a alternativa correta: A. O principal entrave que afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional é a lentidão nos processos de análise de patentes, que duram cerca de 4 anos, no Brasil, e dois anos e meio, nos Estados Unidos. B. A meta de aumento de análise de patentes em 160%, para 2016, em relação a 2015, foi ultrapassada, já que, em 2015, foram concedidas 3.862 patentes e, em 2016, 4.771. C. Dos 244 mil pedidos de patentes que esperam registro no INPI, o Brasil é o detentor de 21% deles, o que perfaz um total aproximado de 51 mil pedidos. D. O número de pedidos de patentes em 2016 (28.667) corresponde a pouco mais de 11% do totalde pedidos de patentes que esperam o registro no INPI. E. As contratações feitas pelo INPI, em 2017, constituem o principal motivo do aumento de concessão de pedidos de patentes, já que o número de pedidos de novos registros teve uma elevação entre 2015 e 2016. Análise das alternativas: A – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto 1, para se conseguir uma patente no Brasil, o prazo médio é de 10,8 anos. B – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Os dados apresentados na alternativa referem-se às concessões de patentes nos dois anos e refletem um aumento de cerca de 23%. C – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, 244 mil era o número de patentes que aguardavam a análise de registro no Brasil, em 2016. D – Alternativa correta. JUSTIFICATIVA. O texto informa que, em 2016, houve 28.667 pedidos de patentes. Nesse ano, havia uma espera de mais de 244 mil patentes. Temos, então, que: (28.667/244.000) x 100 = 11,75%. E – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto afirma que houve contratações, mas não aponta tal fato como o principal fator de melhora. Além disso, não há a relação entre as contratações e os pedidos de novos registros. Resposta: D 3 – Controle de informações: o uso de algoritmos. Leia o texto a seguir: O mundo mediado por algoritmos: sistemas lógicos que sustentam os programas de computador têm impacto crescente no cotidiano Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles, geralmente, estão envolvidos. Segundo os dados divulgados, em 2016, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir, instantaneamente, ante determinadas situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas escritas em linguagem de programação computacional, que é capaz de filtrar, em segundos, bilhões de páginas na web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que remetem a ela. Na fronteira da pesquisa em Engenharia Automotiva, conjuntos de algoritmos utilizados por carros autônomos processam as informações captadas por câmeras e sensores, tomando, instantaneamente, as decisões ao volante sem a intervenção humana. [...] Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha, apenas, uma dezena de linhas de programação ou milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP). [...] A construção de um algoritmo segue três etapas. A primeira consiste em identificar com precisão o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução para ele. “O desafio é mostrar que a solução do problema existe do ponto de vista prático, que não se trata de um problema de complexidade exponencial, aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma resposta pode crescer exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista da computação Jayme Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A segunda etapa consiste em descrever a sequência de passos no idioma corrente, para que todos possam compreender. Por último, essa descrição é traduzida para alguma linguagem de programação. Só assim, o computador consegue entender os comandos – que podem ser ordens simples, operações matemáticas e, até, algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em uma sequência lógica e precisa. [...] Um dos casos em que os algoritmos estão sendo utilizados é na automatização de investigações sobre a pornografia infantil. Constantemente, os policiais apreendem grandes quantidades de fotos e vídeos no computador de suspeitos. Se existirem os arquivos com pornografia infantil, o algoritmo ajuda a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas de vídeos pornográficos da internet para extrair os dados. Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”, conta Rocha. Depois, para que pudesse distinguir a presença de crianças, o algoritmo precisou “assistir” aos conteúdos de pornografia infantil apreendidos. “Essa etapa foi realizada estritamente por técnicos da polícia. Nós, da Unicamp, não tivemos acesso a esse material”, salienta. Rocha conta que a análise dos arquivos era feita sem muita automação. “Ao tornar esse processo mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal ganharam tempo e capacidade para analisar as maiores quantidades de dados”. O impacto dos algoritmos é o objeto de análise de outros campos do conhecimento. “Algoritmos já estão desempenhando um papel moderador. Google, Facebook e Amazon conquistaram um poder extraordinário sobre o que encontramos, hoje, no campo cultural”, avalia Ted Striphas, professor de História da Cultura e da Tecnologia, na Universidade do Colorado, Estados Unidos, e autor do livro Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas ferramentas. O antropólogo norte-americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, dedica-se, atualmente, a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e entrevistas com os criadores de algoritmos de recomendação de músicas em serviços de streaming. Seu interesse é compreender como esses sistemas são desenhados para atrair os usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na interface de áreas como aprendizado de máquina e publicidade on-line. “Os mecanismos que controlam a atenção e as suas mediações técnicas tornaram- se objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de interesse e de opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas às tecnologias desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica. Fonte: Adaptado de: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/19/o- mundo-mediado-por-algoritmos/. Acesso em: 18 set. 2018. Com base na leitura, avalie as afirmativas: I. Um algoritmo, usado para resolver os problemas de qualquer natureza, é uma forma organizada e sequencial de etapas; II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos apresentados no infográfico, podemos concluir que, para uma pessoa qualquer, é muito mais difícil usar o Facebook® do que utilizar um Boeing 787; III. Para que um robô pudesse reconhecer a pornografia infantil, foi necessário que ele fosse instruído por programadores da polícia, que inseriram, em seus programas, as linhas de programação; IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular a atenção de usuários de computadores. É correto o que se afirma, apenas, em: A. I e II. B. I. C. III e IV. D. IV. E. I, III e IV. Análise das afirmativas: I. Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, “um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar uma tarefa de forma automática”. II. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O número de linhas dos algoritmos refere- se à sua programação, e não à facilidade ou à dificuldade de se utilizar determinado aplicativo. III. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto afirma que os robôs foram “ensinados” a identificar a pornografia por meio da captação de elementos durante as sessões de filmes apreendidos pela polícia. IV. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Os algoritmos não criam as fake news. Eles identificam quem pode ser influenciado por elas. Resposta: B 4 – Comportamento: pensamento e padronização. Observe a ilustraçãoa seguir: Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/. Acesso em: 30 jul. 2018. O objetivo da ilustração é: A. Enaltecer o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do pensamento autônomo. B. Mostrar que o homem depende da agricultura, pois todas as riquezas são decorrentes dela. C. Criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento. D. Criticar as sociedades agrárias, que não têm acesso às tecnologias de comunicação. E. Denunciar o trabalho escravo, especialmente, nas lavouras. Resolução da questão: Na figura, vemos várias cabeças de indivíduos, exatamente, iguais, com a atenção fixada no celular. Quando alguma delas tenta se erguer entre as demais, é, imediatamente, “podada”. Dessa forma, entende-se que há uma padronização da forma de agir e de pensar, e esse é o alvo da crítica do texto. Resposta: C 5 – Sociedade e ciência: letalidade causada pela COVID-19. Segundo o relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, havia 25.215 óbitos na Itália, em decorrência do coronavírus (COVID-19). De acordo com os dados presentes nesse documento, foram construídos os gráficos I e II a seguir: Gráfico I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (COVID-19), até 28 de abril de 2020. Gráfico II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (COVID-19), até 28 de abril de 2020. Com base nos gráficos, assinale a alternativa correta: A. Os gráficos I e II são contraditórios, pois, no gráfico I, vemos que a letalidade por coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 40%, mas, no gráfico II, essa taxa é de menos de 30%. B. O gráfico II é inconsistente, pois a soma dos percentuais nele mostrados não resulta em 100%. C. O gráfico II é consistente e mostra a evolução temporal dos casos de óbito em decorrência do coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril de 2020. D. O gráfico II é consistente e mostra que o número de óbitos em decorrência do coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é, praticamente, 2,5 vezes o número de óbitos na faixa de 60 a 69 anos. E. O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril, segundo faixas etárias, e o gráfico II mostra os percentuais de letalidade em cada faixa etária. Análise das alternativas: A – Alternativa incorreta. O gráfico I mostra que 40% de todos os casos de óbito por coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril de 2020, correspondem às pessoas na faixa etária entre 80 e 89 anos. O gráfico II mostra que, na Itália, até 28 de abril de 2020, quase 30% das pessoas na faixa etária entre 80 e 89 anos que contraíram o coronavírus (COVID-19) faleceram. B – Alternativa incorreta. O gráfico II mostra os percentuais de letalidade na Itália, até 28 de abril de 2020, por faixa etária. Logo, a soma dos percentuais presentes, nesse gráfico, não precisa resultar em 100%. C – Alternativa incorreta. O gráfico II não foi construído usando o tempo como variável. D – Alternativa incorreta. O gráfico II refere-se aos percentuais, não aos valores absolutos. E – Alternativa correta. O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril, segundo as faixas etárias. O gráfico II mostra os percentuais de letalidade por coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril, em cada faixa etária. Resposta: E 6 – Fluxos migratórios: políticas de acolhimento. (Adaptado de: Enade – 2018) Leia os textos 1 e 2 a seguir: Texto 1 Os fluxos migratórios, fenômenos que remontam à própria história da humanidade, estão em ritmo crescente no mundo, tornando urgentes, em todos os países, as discussões sobre as políticas públicas para os migrantes. Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), 65,6 milhões de pessoas foram deslocadas à força no mundo, em 2016. Em relação aos destinos de acolhimento, no mesmo período, dados oficiais do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) apontam que 56% das pessoas deslocadas no mundo foram acolhidas por países da África e do Oriente Médio, 17% da Europa e 16% das Américas. Considerando o contexto brasileiro, de 2010 a 2015, a população de migrantes vindos de países da América do Sul cresceu 20% e alcançou o total de 207 mil pessoas. Fonte: Adaptado de: https://nacoesunidas.org/populacao-de-migrantes- no-brasil-aumentou-no-periodo-2010-2015-revela-agencia-da-onu/. Acesso em: 11 set. 2018. Texto 2 Recentemente, a situação de imigração no Brasil, por ondas de deslocamento de pessoas nas fronteiras, tem sido percebida, cotidianamente, em matérias divulgadas pela grande mídia, principalmente, no caso do estado de Roraima, que tem notificado a entrada de grande número de venezuelanos. Somente em solicitações, na condição de refugiados, os venezuelanos formalizaram 17.865 pedidos de acolhida ao Brasil, em 2017. Fonte: Adaptado de: https://acnur.org/portugues/dados-sobre- refugio/dados-sobre-refugio-no-brasil/. Acesso em: 11 set. 2018. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmativas: I. A situação econômica dos países é um fator determinante dos padrões de contorno dos deslocamentos internacionais e está representada na distribuição geográfica dos continentes que mais acolhem as pessoas deslocadas no mundo; II. A América do Sul é a região em que há maior acolhimento de povos que, em razão de conflitos internos em seus países, têm se deslocado em massa; III. As situações de conflitos entre os brasileiros e os venezuelanos apontam para a necessidade de revisão da infraestrutura e das políticas públicas voltadas aos migrantes e refugiados. É correto, apenas, o que se afirma em: Análise das afirmativas: I. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto 1, “56% das pessoas deslocadas no mundo foram acolhidas por países da África e do Oriente Médio, 17% da Europa e 16% das Américas”. Observa-se que o maior acolhimento não acontece em regiões desenvolvidas. A. I. B. III. C. II. D. II e III. E. I e III. II. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Conforme o texto, as Américas respondem pelo acolhimento de 16% dos imigrantes. III. Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Os conflitos revelam a ineficácia ou a inexistência de políticas públicas destinadas aos imigrantes. Resposta: B 7 – Educação: profissionais generalistas e especialistas. Leia o texto a seguir: Profissional generalista ou especialista? Fernanda Andrade Essa é uma dúvida que sempre gera questionamentos em muitos profissionais. Embora a maioria das formações disponíveis no mercado estejam direcionadas para preparar os especialistas, o mercado tem valorizado, cada vez mais, os profissionais generalistas, aqueles que têm uma visão mais holística. Um estudo realizado pela Columbia Business School e a Tulane University acompanhou mais de 400 estudantes que se formaram nos melhores MBAs dos Estados Unidos, entre 2008 e 2009, e seguiram a carreira em bancos de investimento. A amostra foi dividida em dois grupos. O grupo dos especialistas, que era formado por pessoas que já trabalhavam com investimentos antes do MBA, fez estágio na área e aprofundou-se em finanças. O grupo dos generalistas que, antes do curso, atuou em outras áreas,como a publicidade, fez estágio em uma consultoria e, só mais tarde, foi para o mundo dos investimentos. O resultado foi o seguinte: os bônus recebidos pelos especialistas eram, até, 36% mais baixos do que os recebidos pelos generalistas. Outro estudo, feito pela IDC em parceria com a Microsoft, aponta o mesmo resultado. A pesquisa analisou mais de 76 milhões de vagas de emprego, nos Estados Unidos, para selecionar àquelas que teriam maiores salários e melhores condições de ascensão profissional entre 2016 e 2024. A conclusão é a de que as oportunidades mais promissoras exigem competências multifuncionais, em detrimento de habilidades técnicas ou específicas. Novamente, os generalistas aparecem como os mais valorizados. Contudo, cabe destacar que os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas. A diferença, basicamente, está no fato de que os generalistas costumam assumir os cargos mais elevados, como a diretoria e a presidência. Esses cargos exigem, além de um conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e, logicamente, uma ampla visão do mercado em que se atua. Entretanto, sempre, haverá espaço para os especialistas, afinal, as questões técnicas devem ser executadas por eles. Para minimizar as desigualdades entre os dois perfis profissionais, é importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y. Nesse sentido, esse novo modelo visa à maior valorização do conhecimento técnico, entendido, atualmente, como tão importante quanto o conhecimento estratégico e gerencial. Nesse formato, os especialistas podem ganhar tanto quanto os generalistas e os dois profissionais são reconhecidos de acordo com a sua relevância. Colocar os dois perfis em pé de igualdade é fundamental para criar um ambiente de trabalho harmônico e que favoreça uma competição saudável entre todos, independentemente, da função que desempenhem. Também é possível que um especialista se torne um generalista e um generalista, um especialista. A transição entre os perfis pode ser muito enriquecedora nos dois casos. O mundo corporativo é muito volátil e tudo muda o tempo todo. Com foco e determinação, é possível se preparar para assumir as funções diferentes, mesmo depois de tantos anos executando a mesma função. Os profissionais devem estar antenados nas oportunidades, estando, sempre, preparados para quando elas surgirem, seja como especialista ou como generalista. Fonte: Adaptado de: http://cio.com.br/carreira/2018/09/17/profissional- generalista-ou-especialista/. Acesso em: 18 set. 2018. Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas: I. É importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y, com a intenção de que as diferenças entre os profissionais generalistas e os profissionais especialistas possam ser minimizadas, e de que se criem as oportunidades para ambos. PORQUE II. Os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas, mas costumam assumir os cargos mais elevados nas organizações, como a diretoria e a presidência, que exigem, além de um conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e ampla visão do mercado em que se atua. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica a I. B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justifica a I. C. A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa. D. A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. E. As asserções I e II são proposições falsas. Análise das asserções: I. Asserção verdadeira. JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, “para minimizar as desigualdades entre os dois perfis profissionais, é importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y”. II. Asserção verdadeira. JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, “os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas. A diferença, basicamente, está no fato de que os generalistas costumam assumir os cargos mais elevados, como a diretoria e a presidência. Esses cargos exigem, além de um conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e, logicamente, uma ampla visão do mercado em que se atua”. Relação entre as asserções: as duas são verdadeiras, mas não há uma relação de causa e consequência entre elas. Resposta: B 8 – Sociedade brasileira: desigualdades. Veja a charge a seguir: Fonte: acervo pessoal. Com base na leitura, avalie as afirmativas: I. A charge, ao ilustrar o mapa do Brasil rachado, propõe o separatismo das regiões do país como a possível solução para os problemas que atingem a nação; II. A charge apresenta o Brasil como um país separado pelas desigualdades sociais; III. A charge tem por objetivo mostrar que o país está em um buraco e que a crise que vivemos afeta, igualmente, os ricos e os pobres. É correto o que se afirma, somente, em: Análise das afirmativas: I. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Não há, na charge, qualquer referência ao separatismo de regiões. II. Afirmativa correta. A. I. B. II. C. III. D. II e III. E. I e II. JUSTIFICATIVA. Na charge, observa-se que, de um lado, estão as habitações de luxo, ou seja, os mais ricos, e, do outro, as moradias precárias, ou seja, os mais pobres. Trata- se de uma forma de ilustrar a desigualdade que divide o país em dois. III. Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. As consequências econômicas e sociais não atingem, da mesma forma, os ricos e os pobres, e, isso, na charge, é representado pelas rachaduras que são vistas no solo em que se encontram as moradias populares. Trata- se de um indício de que os mais pobres cairão no buraco. Observa-se que o “chão dos ricos” mantém-se sólido. Resposta: B
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