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Estudos Disciplinares unidade I

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Prévia do material em texto

_______________________ 
Estudos Disciplinares 
Formação Geral- Exercícios de 
Leitura e Interpretação de Textos, 
Imagens, Gráficos e Tabelas 
 
Prof. Me. Bruno César 
1 – Arte e ciência: pandemia de COVID-19. 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 07 de maio de 2020, no 
site G1: 
 
Nova obra de Banksy mostra enfermeira como heroína 
Pintura do artista de rua apareceu no Hospital da 
Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra. 
 
 
Obra de Banksy mostra um menino que tem nas mãos uma heroína: uma 
enfermeira. Foto: Reprodução/Twitter/Banksy. 
 
Uma nova obra de Banksy mostra a gratidão britânica pelos 
profissionais do Serviço Nacional de Saúde (NHS) durante a 
crise do coronavírus. O desenho ilustra um menino que 
escolheu o boneco de uma enfermeira como super-heroína, e 
não o boneco do Batman ou do Homem-Aranha. A pintura do 
artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de 
Southampton, no sul da Inglaterra, na quarta-feira (6). Uma 
imagem da obra também foi publicada na página de 
Instagram de Banksy, com a legenda “Quem Vira o Jogo”. A 
executiva-chefe do hospital, Paula Head, disse: “tenho muito 
orgulho de revelar esta obra de arte incrível, criada por 
Banksy, como um agradecimento a todos que trabalham 
com/e para o NHS, e o nosso hospital”. “Um pano de fundo 
inspirador para parar e refletir nesta época sem igual”, 
acrescentou ela no Twitter. 
 
Fonte: Adaptado de: 
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-
de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml. 
Acesso em: 08 mai. 2020. 
 
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir: 
 
I. Ao representar a enfermeira como super-heroína, a obra de 
Banksy revela o seu objetivo: criticar a indústria de cultura de 
massa que produz os ídolos para as crianças; 
II. A ilustração tem por objetivo discutir a questão de gênero, 
uma vez que atribui a uma mulher os poderes e os homens 
são colocados no lixo; 
III. A legenda “Quem Vira o Jogo”, inserida por Banksy, 
contrapõe-se à imagem, uma vez que a ação dos 
profissionais de saúde não foi suficiente para evitar as mortes 
por coronavírus no mundo; 
IV. O artista expressou, em linguagem não verbal, a admiração e 
a gratidão pelo trabalho dos profissionais de saúde, 
mostrando que o heroísmo não pressupõe poderes 
sobrenaturais. 
 
É correto o que se afirma, somente, em: 
 
 
 
 
Análise das afirmativas: 
I. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O objetivo da obra é valorizar o trabalho 
dos profissionais de saúde, e não criticar a indústria de 
filmes ou de quadrinhos. 
II. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O objetivo da obra é valorizar o trabalho 
dos profissionais de saúde. O fato de o artista representar 
uma enfermeira mulher não desqualifica os homens. 
III. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A legenda reforça a ideia de enaltecer a 
ação dos profissionais de saúde, presente na imagem. 
IV. Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O objetivo é valorizar o trabalho dos 
profissionais de saúde, que, sem poderes sobrenaturais, são 
heróis no combate ao coronavírus. 
 
Resposta: E 
 
A. I e IV. B. II e IV. C. III e IV. D. I, II e IV. E. IV. 
2 – Ciência: registro de patentes. 
 
Leia os textos a seguir: 
 
Texto 1 
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na “fila” 
para o registro 
Com um prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, 
o Brasil ocupa a 30ª posição no ranking mundial do setor. O 
maior entrave é o baixo número de examinadores no INPI. 
 
Daniel Silveira 
 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil 
patentes e 422 mil marcas aguardando a análise de registro. 
A lentidão desses processos afeta a competitividade e a 
capacidade de inovação da indústria nacional, segundo os 
especialistas. Para analisar uma marca, o Instituto Nacional 
da Propriedade Industrial (INPI) demora cerca de 30 meses. 
Para a patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o 
país na 30ª posição do ranking mundial de patentes. Os 
Estados Unidos, primeiro colocado, levam, em média, 2 
anos e meio para analisar um pedido. Segundo o presidente 
do INPI, o ideal seria reduzir os prazos para 4 anos, no caso 
das patentes, e 18 meses para as marcas. “É o que 
permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do 
protocolo de Madri, que é um mecanismo jurídico que 
permite a apresentação de um pedido de marcas em vários 
países”, afirmou Pimentel. O INPI empossou, nesta terça-
feira (02), 70 novos servidores que serão encarregados pela 
análise de pedidos de registros de marcas e patentes no 
país. Com o reforço no quadro, o instituto espera aumentar, 
até o ano que vem, em 160%, a produção de patentes em 
relação a 2015, e em 14%, o número de exames de marcas, 
até 2020. [...] De acordo com o ministro da Indústria, 
Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a demora 
para o registro de marcas e patentes no INPI é um “problema 
histórico e de longa data” que não será solucionado com a 
nomeação destes novos servidores. Segundo Pereira, são 
estudadas as medidas para dinamizar o processo. “A equipe 
técnica do instituto está desenhando e redesenhando os 
processos que, nós cremos, poderá minimizar a situação”, 
disse. [...] Embora o aumento do quadro de pessoal permita 
ampliar o volume de análise, o estoque de patentes deverá 
se manter estável, até 2020. O de marcas poderá cair 21%, 
em relação ao ano passado. 
 
Fonte: Adaptado de: https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-
mais-de-244-mil-patentes-e-422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml. 
Acesso em: 17 set. 2018. 
 
Texto 2 
Brasil tem recorde de patentes em 2017 
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 
6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da 
Propriedade Industrial (INPI). 
 
Ariadne Sakkis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes 
concedidas nos últimos 17 anos. Um levantamento da 
Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 6.250 
pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da 
Propriedade Industrial (INPI), o mais alto desde o ano 2000, 
quando o país concedeu 6.695 pedidos. O número também é 
30% maior em relação ao de 2016. “O resultado também 
reflete as melhorias e as contratações feitas pelo INPI ao 
longo do ano”, afirma o gerente-executivo de Política 
Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. Apesar do número 
recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve 
uma redução de 7,6% em relação a 2016, com 28.667 
pedidos. Segundo o INPI, as solicitações vieram de 84 países. 
Entre os 10 países que mais depositaram os pedidos de 
patentes de invenção estão: Estados Unidos (31%), Brasil 
(21%), Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), 
Holanda, China e Reino Unido (3% cada), e Itália (2%). 
 
Fonte: Adaptado de: 
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-
tecnologia/brasil-tem-recorde-de-patentes-em-2017/. Acesso em: 17 set. 
2018. 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta: 
 
A. O principal entrave que afeta a competitividade e a 
capacidade de inovação da indústria nacional é a lentidão nos 
processos de análise de patentes, que duram cerca de 4 
anos, no Brasil, e dois anos e meio, nos Estados Unidos. 
B. A meta de aumento de análise de patentes em 160%, para 
2016, em relação a 2015, foi ultrapassada, já que, em 2015, 
foram concedidas 3.862 patentes e, em 2016, 4.771. 
C. Dos 244 mil pedidos de patentes que esperam registro no 
INPI, o Brasil é o detentor de 21% deles, o que perfaz um total 
aproximado de 51 mil pedidos. 
D. O número de pedidos de patentes em 2016 (28.667) 
corresponde a pouco mais de 11% do totalde pedidos de 
patentes que esperam o registro no INPI. 
E. As contratações feitas pelo INPI, em 2017, constituem o 
principal motivo do aumento de concessão de pedidos de 
patentes, já que o número de pedidos de novos registros teve 
uma elevação entre 2015 e 2016. 
 
Análise das alternativas: 
 
A – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto 1, para se conseguir 
uma patente no Brasil, o prazo médio é de 10,8 anos. 
B – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Os dados apresentados na alternativa 
referem-se às concessões de patentes nos dois anos e 
refletem um aumento de cerca de 23%. 
C – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, 244 mil era o número de 
patentes que aguardavam a análise de registro no Brasil, em 
2016. 
D – Alternativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O texto informa que, em 2016, houve 28.667 
pedidos de patentes. Nesse ano, havia uma espera de mais 
de 244 mil patentes. Temos, então, que: (28.667/244.000) x 
100 = 11,75%. 
E – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto afirma que houve contratações, mas 
não aponta tal fato como o principal fator de melhora. Além 
disso, não há a relação entre as contratações e os pedidos de 
novos registros. 
 
Resposta: D 
 
3 – Controle de informações: o uso de algoritmos. 
 
Leia o texto a seguir: 
 
O mundo mediado por algoritmos: sistemas lógicos que 
sustentam os programas de computador têm impacto 
crescente no cotidiano 
 
Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp 
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou 
desce, eles, geralmente, estão envolvidos. Segundo os dados 
divulgados, em 2016, pelo Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir, 
instantaneamente, ante determinadas situações são 
responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e 
venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o 
percentual chegou a 70%. O sucesso de uma simples 
pesquisa no Google depende de uma dessas receitas escritas 
em linguagem de programação computacional, que é capaz 
de filtrar, em segundos, bilhões de páginas na web – a 
importância de uma página, definida por um algoritmo, 
baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que 
remetem a ela. Na fronteira da pesquisa em Engenharia 
Automotiva, conjuntos de algoritmos utilizados por carros 
autônomos processam as informações captadas por câmeras 
e sensores, tomando, instantaneamente, as decisões ao 
volante sem a intervenção humana. [...] Um algoritmo nada 
mais é do que uma sequência de etapas para resolver um 
problema ou realizar uma tarefa de forma automática, quer ele 
tenha, apenas, uma dezena de linhas de programação ou 
milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho 
virtual. “É o átomo de qualquer processo computacional”, 
define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar 
Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística 
da Universidade de São Paulo (IME-USP). [...] A construção 
de um algoritmo segue três etapas. A primeira consiste em 
identificar com precisão o problema a ser resolvido – e 
encontrar uma solução para ele. “O desafio é mostrar que a 
solução do problema existe do ponto de vista prático, que não 
se trata de um problema de complexidade exponencial, 
aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma 
resposta pode crescer exponencialmente, tornando-o 
impraticável”, explica o cientista da computação Jayme 
Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ). A segunda etapa consiste em descrever a 
sequência de passos no idioma corrente, para que todos 
possam compreender. Por último, essa descrição é traduzida 
para alguma linguagem de programação. Só assim, o 
computador consegue entender os comandos – que podem 
ser ordens simples, operações matemáticas e, até, algoritmos 
dentro de algoritmos –, tudo em uma sequência lógica e 
precisa. [...] Um dos casos em que os algoritmos estão sendo 
utilizados é na automatização de investigações sobre a 
pornografia infantil. Constantemente, os policiais apreendem 
grandes quantidades de fotos e vídeos no computador de 
suspeitos. Se existirem os arquivos com pornografia infantil, o 
algoritmo ajuda a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas 
de vídeos pornográficos da internet para extrair os dados. 
Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”, conta Rocha. 
Depois, para que pudesse distinguir a presença de crianças, 
o algoritmo precisou “assistir” aos conteúdos de pornografia 
infantil apreendidos. “Essa etapa foi realizada estritamente 
por técnicos da polícia. Nós, da Unicamp, não tivemos acesso 
a esse material”, salienta. Rocha conta que a análise dos 
arquivos era feita sem muita automação. “Ao tornar esse 
processo mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal 
ganharam tempo e capacidade para analisar as maiores 
quantidades de dados”. O impacto dos algoritmos é o objeto 
de análise de outros campos do conhecimento. “Algoritmos já 
estão desempenhando um papel moderador. Google, 
Facebook e Amazon conquistaram um poder extraordinário 
sobre o que encontramos, hoje, no campo cultural”, avalia Ted 
Striphas, professor de História da Cultura e da Tecnologia, na 
Universidade do Colorado, Estados Unidos, e autor do livro 
Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas 
ferramentas. O antropólogo norte-americano Nick Seaver, 
pesquisador da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, 
dedica-se, atualmente, a um projeto baseado em pesquisa 
etnográfica e entrevistas com os criadores de algoritmos de 
recomendação de músicas em serviços de streaming. Seu 
interesse é compreender como esses sistemas são 
desenhados para atrair os usuários e chamar a sua atenção, 
trabalhando na interface de áreas como aprendizado de 
máquina e publicidade on-line. “Os mecanismos que 
controlam a atenção e as suas mediações técnicas tornaram-
se objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de 
interesse e de opinião, as fake news e a distração no campo 
político são atribuídas às tecnologias desenhadas para 
manipular a atenção dos usuários”, explica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/19/o-
mundo-mediado-por-algoritmos/. Acesso em: 18 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas: 
 
I. Um algoritmo, usado para resolver os problemas de qualquer 
natureza, é uma forma organizada e sequencial de etapas; 
II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos 
apresentados no infográfico, podemos concluir que, para uma 
pessoa qualquer, é muito mais difícil usar o Facebook® do que 
utilizar um Boeing 787; 
III. Para que um robô pudesse reconhecer a pornografia infantil, 
foi necessário que ele fosse instruído por programadores da 
polícia, que inseriram, em seus programas, as linhas de 
programação; 
IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular 
a atenção de usuários de computadores. 
 
É correto o que se afirma, apenas, em: 
 
A. I e II. B. I. C. III e IV. D. IV. E. I, III e IV. 
 
Análise das afirmativas: 
 
I. Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, “um algoritmo nada 
mais é do que uma sequência de etapas para resolver um 
problema ou realizar uma tarefa de forma automática”. 
II. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O número de linhas dos algoritmos refere-
se à sua programação, e não à facilidade ou à dificuldade de 
se utilizar determinado aplicativo. 
III. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto afirma que os robôs foram 
“ensinados” a identificar a pornografia por meio da captação 
de elementos durante as sessões de filmes apreendidos pela 
polícia. 
IV. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Os algoritmos não criam as fake news. Eles 
identificam quem pode ser influenciado por elas. 
 
Resposta: B 
 
4 – Comportamento: pensamento e padronização. 
 
Observe a ilustraçãoa seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/. 
Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
O objetivo da ilustração é: 
 
A. Enaltecer o papel das novas tecnologias no desenvolvimento 
do pensamento autônomo. 
B. Mostrar que o homem depende da agricultura, pois todas as 
riquezas são decorrentes dela. 
C. Criticar a homogeneização do pensamento e do 
comportamento. 
D. Criticar as sociedades agrárias, que não têm acesso às 
tecnologias de comunicação. 
E. Denunciar o trabalho escravo, especialmente, nas lavouras. 
 
Resolução da questão: 
Na figura, vemos várias cabeças de indivíduos, exatamente, 
iguais, com a atenção fixada no celular. Quando alguma delas 
tenta se erguer entre as demais, é, imediatamente, “podada”. 
Dessa forma, entende-se que há uma padronização da forma 
de agir e de pensar, e esse é o alvo da crítica do texto. 
 
Resposta: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – Sociedade e ciência: letalidade causada pela COVID-19. 
 
Segundo o relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, 
até 28 de abril de 2020, havia 25.215 óbitos na Itália, em 
decorrência do coronavírus (COVID-19). De acordo com os 
dados presentes nesse documento, foram construídos os 
gráficos I e II a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em 
decorrência do coronavírus (COVID-19), até 28 de abril de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em 
decorrência do coronavírus (COVID-19), até 28 de abril de 2020. 
 
Com base nos gráficos, assinale a alternativa correta: 
 
A. Os gráficos I e II são contraditórios, pois, no gráfico I, vemos 
que a letalidade por coronavírus (COVID-19), na Itália, até 
28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 
40%, mas, no gráfico II, essa taxa é de menos de 30%. 
B. O gráfico II é inconsistente, pois a soma dos percentuais 
nele mostrados não resulta em 100%. 
C. O gráfico II é consistente e mostra a evolução temporal dos 
casos de óbito em decorrência do coronavírus (COVID-19), 
na Itália, até 28 de abril de 2020. 
D. O gráfico II é consistente e mostra que o número de óbitos 
em decorrência do coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 
de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é, 
praticamente, 2,5 vezes o número de óbitos na faixa de 60 a 
69 anos. 
E. O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus 
(COVID-19), na Itália, até 28 de abril, segundo faixas etárias, 
e o gráfico II mostra os percentuais de letalidade em cada 
faixa etária. 
 
Análise das alternativas: 
 
A – Alternativa incorreta. 
O gráfico I mostra que 40% de todos os casos de óbito por 
coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril de 2020, 
correspondem às pessoas na faixa etária entre 80 e 89 anos. 
O gráfico II mostra que, na Itália, até 28 de abril de 2020, 
quase 30% das pessoas na faixa etária entre 80 e 89 anos 
que contraíram o coronavírus (COVID-19) faleceram. 
B – Alternativa incorreta. 
O gráfico II mostra os percentuais de letalidade na Itália, até 
28 de abril de 2020, por faixa etária. Logo, a soma dos 
percentuais presentes, nesse gráfico, não precisa resultar 
em 100%. 
C – Alternativa incorreta. 
O gráfico II não foi construído usando o tempo como 
variável. 
D – Alternativa incorreta. 
O gráfico II refere-se aos percentuais, não aos valores 
absolutos. 
E – Alternativa correta. 
O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus 
(COVID-19), na Itália, até 28 de abril, segundo as faixas 
etárias. O gráfico II mostra os percentuais de letalidade por 
coronavírus (COVID-19), na Itália, até 28 de abril, em cada 
faixa etária. 
 
Resposta: E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Fluxos migratórios: políticas de acolhimento. 
 
(Adaptado de: Enade – 2018) Leia os textos 1 e 2 a seguir: 
 
Texto 1 
Os fluxos migratórios, fenômenos que remontam à própria 
história da humanidade, estão em ritmo crescente no 
mundo, tornando urgentes, em todos os países, as 
discussões sobre as políticas públicas para os migrantes. 
Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas 
(ONU), 65,6 milhões de pessoas foram deslocadas à força 
no mundo, em 2016. Em relação aos destinos de 
acolhimento, no mesmo período, dados oficiais do Alto 
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados 
(ACNUR) apontam que 56% das pessoas deslocadas no 
mundo foram acolhidas por países da África e do Oriente 
Médio, 17% da Europa e 16% das Américas. Considerando 
o contexto brasileiro, de 2010 a 2015, a população de 
migrantes vindos de países da América do Sul cresceu 20% 
e alcançou o total de 207 mil pessoas. 
 
Fonte: Adaptado de: https://nacoesunidas.org/populacao-de-migrantes-
no-brasil-aumentou-no-periodo-2010-2015-revela-agencia-da-onu/. 
Acesso em: 11 set. 2018. 
 
Texto 2 
Recentemente, a situação de imigração no Brasil, por ondas 
de deslocamento de pessoas nas fronteiras, tem sido 
percebida, cotidianamente, em matérias divulgadas pela 
grande mídia, principalmente, no caso do estado de 
Roraima, que tem notificado a entrada de grande número de 
venezuelanos. Somente em solicitações, na condição de 
refugiados, os venezuelanos formalizaram 17.865 pedidos 
de acolhida ao Brasil, em 2017. 
 
Fonte: Adaptado de: https://acnur.org/portugues/dados-sobre-
refugio/dados-sobre-refugio-no-brasil/. Acesso em: 11 set. 2018. 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as 
afirmativas: 
 
I. A situação econômica dos países é um fator determinante 
dos padrões de contorno dos deslocamentos internacionais 
e está representada na distribuição geográfica dos 
continentes que mais acolhem as pessoas deslocadas no 
mundo; 
II. A América do Sul é a região em que há maior acolhimento 
de povos que, em razão de conflitos internos em seus 
países, têm se deslocado em massa; 
III. As situações de conflitos entre os brasileiros e os 
venezuelanos apontam para a necessidade de revisão da 
infraestrutura e das políticas públicas voltadas aos 
migrantes e refugiados. 
 
É correto, apenas, o que se afirma em: 
 
 
 
 
 
Análise das afirmativas: 
 
I. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto 1, “56% das pessoas 
deslocadas no mundo foram acolhidas por países da África e 
do Oriente Médio, 17% da Europa e 16% das Américas”. 
Observa-se que o maior acolhimento não acontece em 
regiões desenvolvidas. 
 
 
A. I. B. III. C. II. D. II e III. E. I e III. 
 
II. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Conforme o texto, as Américas respondem 
pelo acolhimento de 16% dos imigrantes. 
III. Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Os conflitos revelam a ineficácia ou a 
inexistência de políticas públicas destinadas aos imigrantes. 
 
Resposta: B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – Educação: profissionais generalistas e especialistas. 
 
Leia o texto a seguir: 
 
Profissional generalista ou especialista? 
Fernanda Andrade 
 
Essa é uma dúvida que sempre gera questionamentos em 
muitos profissionais. Embora a maioria das formações 
disponíveis no mercado estejam direcionadas para preparar 
os especialistas, o mercado tem valorizado, cada vez mais, 
os profissionais generalistas, aqueles que têm uma visão 
mais holística. Um estudo realizado pela Columbia Business 
School e a Tulane University acompanhou mais de 400 
estudantes que se formaram nos melhores MBAs dos 
Estados Unidos, entre 2008 e 2009, e seguiram a carreira 
em bancos de investimento. A amostra foi dividida em dois 
grupos. O grupo dos especialistas, que era formado por 
pessoas que já trabalhavam com investimentos antes do 
MBA, fez estágio na área e aprofundou-se em finanças. O 
grupo dos generalistas que, antes do curso, atuou em outras 
áreas,como a publicidade, fez estágio em uma consultoria 
e, só mais tarde, foi para o mundo dos investimentos. O 
resultado foi o seguinte: os bônus recebidos pelos 
especialistas eram, até, 36% mais baixos do que os 
recebidos pelos generalistas. Outro estudo, feito pela IDC 
em parceria com a Microsoft, aponta o mesmo resultado. A 
pesquisa analisou mais de 76 milhões de vagas de emprego, 
nos Estados Unidos, para selecionar àquelas que teriam 
maiores salários e melhores condições de ascensão 
profissional entre 2016 e 2024. A conclusão é a de que as 
oportunidades mais promissoras exigem competências 
multifuncionais, em detrimento de habilidades técnicas ou 
específicas. Novamente, os generalistas aparecem como os 
mais valorizados. Contudo, cabe destacar que os 
profissionais generalistas não são melhores do que os 
especialistas. A diferença, basicamente, está no fato de que 
os generalistas costumam assumir os cargos mais elevados, 
como a diretoria e a presidência. Esses cargos exigem, além 
de um conhecimento técnico, habilidades em comunicação, 
negociação, inteligência emocional, empatia e, logicamente, 
uma ampla visão do mercado em que se atua. Entretanto, 
sempre, haverá espaço para os especialistas, afinal, as 
questões técnicas devem ser executadas por eles. Para 
minimizar as desigualdades entre os dois perfis 
profissionais, é importante que as empresas possibilitem a 
gestão de carreiras em Y. Nesse sentido, esse novo modelo 
visa à maior valorização do conhecimento técnico, 
entendido, atualmente, como tão importante quanto o 
conhecimento estratégico e gerencial. Nesse formato, os 
especialistas podem ganhar tanto quanto os generalistas e 
os dois profissionais são reconhecidos de acordo com a sua 
relevância. Colocar os dois perfis em pé de igualdade é 
fundamental para criar um ambiente de trabalho harmônico 
e que favoreça uma competição saudável entre todos, 
independentemente, da função que desempenhem. 
Também é possível que um especialista se torne um 
generalista e um generalista, um especialista. A transição 
entre os perfis pode ser muito enriquecedora nos dois casos. 
O mundo corporativo é muito volátil e tudo muda o tempo 
todo. Com foco e determinação, é possível se preparar para 
assumir as funções diferentes, mesmo depois de tantos 
anos executando a mesma função. Os profissionais devem 
estar antenados nas oportunidades, estando, sempre, 
preparados para quando elas surgirem, seja como 
especialista ou como generalista. 
 
Fonte: Adaptado de: http://cio.com.br/carreira/2018/09/17/profissional-
generalista-ou-especialista/. Acesso em: 18 set. 2018. 
 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação 
proposta entre elas: 
 
I. É importante que as empresas possibilitem a gestão de 
carreiras em Y, com a intenção de que as diferenças entre 
os profissionais generalistas e os profissionais especialistas 
possam ser minimizadas, e de que se criem as 
oportunidades para ambos. 
PORQUE 
II. Os profissionais generalistas não são melhores do que os 
especialistas, mas costumam assumir os cargos mais 
elevados nas organizações, como a diretoria e a 
presidência, que exigem, além de um conhecimento técnico, 
habilidades em comunicação, negociação, inteligência 
emocional, empatia e ampla visão do mercado em que se 
atua. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
 
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a 
asserção II justifica a I. 
B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a 
asserção II não justifica a I. 
C. A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é 
uma proposição falsa. 
D. A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma 
proposição verdadeira. 
E. As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
 
 
 
Análise das asserções: 
 
I. Asserção verdadeira. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, “para minimizar as 
desigualdades entre os dois perfis profissionais, é 
importante que as empresas possibilitem a gestão de 
carreiras em Y”. 
II. Asserção verdadeira. 
JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, “os profissionais 
generalistas não são melhores do que os especialistas. A 
diferença, basicamente, está no fato de que os generalistas 
costumam assumir os cargos mais elevados, como a 
diretoria e a presidência. Esses cargos exigem, além de um 
conhecimento técnico, habilidades em comunicação, 
negociação, inteligência emocional, empatia e, logicamente, 
uma ampla visão do mercado em que se atua”. Relação 
entre as asserções: as duas são verdadeiras, mas não há 
uma relação de causa e consequência entre elas. 
 
Resposta: B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 – Sociedade brasileira: desigualdades. 
 
Veja a charge a seguir: 
 
Fonte: acervo pessoal. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas: 
 
I. A charge, ao ilustrar o mapa do Brasil rachado, propõe o 
separatismo das regiões do país como a possível solução 
para os problemas que atingem a nação; 
II. A charge apresenta o Brasil como um país separado pelas 
desigualdades sociais; 
III. A charge tem por objetivo mostrar que o país está em um 
buraco e que a crise que vivemos afeta, igualmente, os ricos 
e os pobres. 
 
É correto o que se afirma, somente, em: 
 
 
 
 
Análise das afirmativas: 
 
I. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Não há, na charge, qualquer referência ao 
separatismo de regiões. 
 
 
II. Afirmativa correta. 
A. I. B. II. C. III. D. II e III. E. I e II. 
JUSTIFICATIVA. Na charge, observa-se que, de um lado, 
estão as habitações de luxo, ou seja, os mais ricos, e, do 
outro, as moradias precárias, ou seja, os mais pobres. Trata-
se de uma forma de ilustrar a desigualdade que divide o país 
em dois. 
III. Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. As consequências econômicas e sociais 
não atingem, da mesma forma, os ricos e os pobres, e, isso, 
na charge, é representado pelas rachaduras que são vistas 
no solo em que se encontram as moradias populares. Trata-
se de um indício de que os mais pobres cairão no buraco. 
Observa-se que o “chão dos ricos” mantém-se sólido. 
 
Resposta: B

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