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PROCEDIMENTOS DA LICITAÇÃO DETALHAMENTO DAS FASES E ETAPAS QUE COMPÕEM UM PROCESSO LICITATÓRIO, DESDE A PUBLICAÇÃO DO EDITAL ATÉ A HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO.

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Wanderson Araújo 
G/Tocantins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS DA LICITAÇÃO: DETALHAMENTO DAS 
FASES E ETAPAS QUE COMPÕEM UM PROCESSO 
LICITATÓRIO, DESDE A PUBLICAÇÃO DO EDITAL ATÉ A 
HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO. 
Por: Wanderson Araú jo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Wanderson Araújo 
G/Tocantins 
 
CONTEÚDO: 
 
Os procedimentos da licitaça o sa o compostos por úma se rie de fases e etapas qúe 
devem ser segúidas rigorosamente para garantir a transpare ncia, a competitividade 
e a legalidade do processo. Desde a públicaça o do edital ate a homologaça o do 
resúltado, cada fase desempenha úm papel crúcial na condúça o do certame 
licitato rio. Voú detalhar cada úma dessas fases, abordando súas caracterí sticas e 
principais atividades envolvidas. 
 
1. ELABORAÇÃO DO EDITAL: 
A primeira fase do processo licitato rio e a elaboraça o do edital, docúmento qúe 
estabelece as regras, condiço es e crite rios para participaça o na licitaça o. O edital 
deve conter informaço es detalhadas sobre o objeto licitado, os reqúisitos de 
habilitaça o, os crite rios de júlgamento, o prazo para apresentaça o de propostas, 
entre oútras informaço es relevantes. É importante qúe o edital seja redigido de 
forma clara e objetiva, garantindo a igúaldade de condiço es entre os licitantes e 
evitando eventúais contestaço es. 
 
2. PUBLICAÇÃO DO EDITAL: 
Apo s a elaboraça o do edital, a pro xima etapa e súa públicaça o, qúe deve ser feita em 
veí cúlo oficial de divúlgaça o, como o Dia rio Oficial da Unia o, dos Éstados oú dos 
Múnicí pios, dependendo da esfera de atúaça o do o rga o oú entidade responsa vel pela 
licitaça o. A públicaça o do edital e fúndamental para dar ampla divúlgaça o ao 
certame e permitir qúe os interessados tomem conhecimento das condiço es e 
prazos estabelecidos. 
 
3. CREDENCIAMENTO DOS INTERESSADOS: 
No dia e hora rio marcados para a abertúra da licitaça o, inicia-se o credenciamento 
dos interessados, oú seja, a identificaça o e habilitaça o dos participantes. Os licitantes 
devem apresentar docúmentos qúe comprovem súa regúlaridade fiscal, trabalhista 
e júrí dica, bem como súa capacidade te cnica e econo mica para execútar o objeto 
licitado. Apo s o credenciamento, os licitantes esta o aptos a participar das pro ximas 
etapas do certame. 
 
4. HABILITAÇÃO: 
A fase de habilitaça o consiste na ana lise e verificaça o da docúmentaça o apresentada 
pelos licitantes para comprovaça o de súa regúlaridade e capacidade para contratar 
com a Administraça o Pú blica. Sa o analisados docúmentos como certido es negativas 
de de bitos, comprovantes de regúlaridade fiscal, balanços patrimoniais, entre 
 
 
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oútros. Somente os licitantes qúe atenderem a todos os reqúisitos de habilitaça o 
sera o considerados aptos a participar da pro xima fase, qúe e a apresentaça o de 
propostas. 
 
5. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS: Na fase de apresentaça o de propostas, os 
licitantes habilitados apresentam súas propostas comerciais, contendo o preço e as 
condiço es de fornecimento do objeto licitado. É importante qúe as propostas sejam 
claras, completas e estejam em conformidade com as especificaço es te cnicas e 
condiço es estabelecidas no edital. Geralmente, as propostas sa o apresentadas em 
envelopes lacrados, qúe sa o abertos em sessa o pú blica na presença dos licitantes e 
demais interessados. 
 
6. JULGAMENTO DAS PROPOSTAS: 
Apo s a abertúra dos envelopes com as propostas, inicia-se a fase de júlgamento, na 
qúal as propostas sa o avaliadas de acordo com os crite rios estabelecidos no edital. 
O crite rio de júlgamento pode ser o de menor preço, melhor te cnica, te cnica e preço, 
entre oútros, dependendo das caracterí sticas do objeto licitado. O júlgamento deve 
ser realizado de forma objetiva e imparcial, garantindo a seleça o da proposta mais 
vantajosa para a Administraça o Pú blica. 
 
7. HABILITAÇÃO DO VENCEDOR: 
Apo s o júlgamento das propostas, o licitante vencedor e convocado para apresentar 
a docúmentaça o comprobato ria de súa habilitaça o. Nessa etapa, sa o verificados 
novamente os docúmentos relativos a regúlaridade fiscal, trabalhista e júrí dica do 
licitante, bem como súa capacidade te cnica e econo mica para execútar o objeto 
licitado. Somente apo s a comprovaça o da habilitaça o e qúe o licitante e declarado 
vencedor do certame. 
 
8. RECURSOS ADMINISTRATIVOS: Os licitantes qúe se sentirem prejúdicados com 
a decisa o da Administraça o podem interpor recúrsos administrativos, contestando 
eventúais irregúlaridades oú ví cios no processo licitato rio. Os recúrsos devem ser 
apresentados dentro dos prazos estabelecidos no edital e sa o analisados pela 
aútoridade competente, qúe pode reconsiderar súa decisa o oú mante -la, 
devidamente fúndamentada. Os recúrsos administrativos visam garantir a lisúra e a 
legalidade do certame. 
 
9. HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO: Apo s a ana lise dos recúrsos e a conclúsa o da 
fase de habilitaça o do vencedor, o resúltado da licitaça o e homologado pela 
aútoridade competente, qúe confirma a decisa o de adjúdicaça o em favor do licitante 
 
 
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vencedor. A adjúdicaça o e o ato pelo qúal a Administraça o Pú blica atribúi ao licitante 
vencedor o direito de celebrar o contrato oú efetivar a compra, conforme o caso. A 
homologaça o e a adjúdicaça o sa o atos vincúlados a ana lise de legalidade e me rito do 
processo licitato rio. 
 
10. CELEBRAR CONTRATO OU ORDEM DE COMPRA: 
Por fim, apo s a homologaça o e a adjúdicaça o, a Administraça o Pú blica esta 
aútorizada a celebrar o contrato oú emitir a ordem de compra, conforme o caso. O 
contrato formaliza os direitos e obrigaço es das partes contratantes, estabelecendo 
as condiço es de fornecimento do objeto licitado, os prazos, as formas de pagamento, 
entre oútros aspectos relevantes. A celebraça o do contrato marca o encerramento 
do processo licitato rio e o iní cio da execúça o do objeto contratado. 
 
Éssas sa o as principais fases e etapas qúe compo em úm processo licitato rio, desde a 
públicaça o do edital ate a homologaça o do resúltado. Cada úma dessas etapas 
desempenha úm papel crúcial na condúça o do certame licitato rio, garantindo a 
transpare ncia, a competitividade e a legalidade do processo. É fúndamental qúe 
todos os procedimentos sejam condúzidos de forma criteriosa, observando-se os 
princí pios fúndamentais da licitaça o e garantindo a igúaldade de oportúnidades 
entre os participantes. 
Ale m das fases mencionadas, e importante destacar algúmas consideraço es 
adicionais sobre o processo licitato rio: 
1. SESSÃO PÚBLICA: 
A maioria das etapas do processo licitato rio, especialmente aqúelas relacionadas a 
abertúra de envelopes com propostas, júlgamento e recúrsos, ocorre em sessa o 
pú blica. Éssa transpare ncia e essencial para garantir a lisúra do processo e permitir 
qúe os licitantes e demais interessados acompanhem todas as etapas do certame. 
 
2. EXIGÊNCIAS TÉCNICAS E DOCUMENTAIS: 
Ao elaborar o edital, a Administraça o Pú blica deve definir com clareza as exige ncias 
te cnicas e docúmentais qúe os licitantes devem cúmprir para participar do certame. 
Éssas exige ncias devem ser objetivas e proporcionais ao objeto licitado, garantindo 
qúe apenas empresas habilitadas e capazes de execútar o contrato participem da 
concorre ncia. 
 
3. PRINCÍPIOS DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO E DA 
MOTIVAÇÃO: 
Dúrante todo o processo licitato rio, a Administraça o Pú blica deve observar os 
princí pios da vincúlaça o ao instrúmento convocato rio e da motivaça o. Isso significa 
 
 
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qúe todas as deciso es devem estar fúndamentadas no edital e na legislaça o 
pertinente, evitando arbitrariedades oú desvios de finalidade. 
 
4. AMPLA PARTICIPAÇÃO E COMPETITIVIDADE: 
Um dos objetivos centrais dalicitaça o e garantir a ampla participaça o e a 
competitividade entre os licitantes, búscando obter a proposta mais vantajosa para 
a Administraça o Pú blica. Para tanto, e essencial qúe o edital seja divúlgado de forma 
ampla e qúe sejam adotadas medidas para atrair úm nú mero significativo de 
interessados. 
 
5. PRAZOS E CUIDADOS NA CONDUÇÃO DO PROCESSO: 
A Administraça o Pú blica deve observar os prazos estabelecidos no edital e garantir 
qúe todas as etapas do processo licitato rio sejam condúzidas de forma ce lere e 
eficiente. Atrasos oú falhas na condúça o do processo podem gerar contestaço es e 
qúestionamentos por parte dos licitantes, comprometendo a validade e a lisúra do 
certame. 
 
6. TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL: 
A transpare ncia e úm princí pio fúndamental da licitaça o, e a Administraça o Pú blica 
deve adotar medidas para garantir a ampla divúlgaça o das informaço es relativas ao 
processo licitato rio. Ale m disso, a sociedade civil e os o rga os de controle te m o 
direito e o dever de fiscalizar e acompanhar a condúça o do certame, contribúindo 
para a súa lisúra e legalidade. 
 
7. EFICIÊNCIA NA EXECUÇÃO CONTRATUAL: 
Por fim, e importante destacar qúe a licitaça o na o se encerra com a celebraça o do 
contrato, mas sim com a efetiva execúça o do objeto contratado. A Administraça o 
Pú blica deve acompanhar de perto a execúça o contratúal, garantindo o 
cúmprimento das obrigaço es por parte do contratado e a entrega do objeto licitado 
dentro dos prazos e das especificaço es estabelecidas. 
 
Ém súma, o processo licitato rio e úm instrúmento essencial para a contrataça o de 
bens e serviços pela Administraça o Pú blica, e súa condúça o deve obedecer a úma 
se rie de fases e etapas estabelecidas na legislaça o. A observa ncia dos princí pios 
fúndamentais da licitaça o, a transpare ncia, a competitividade e a eficie ncia sa o 
elementos-chave para garantir a lisúra e a legalidade do certame, assegúrando a 
obtença o da proposta mais vantajosa para a Administraça o Pú blica e o úso adeqúado 
dos recúrsos pú blicos.

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