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T2 - ligas metalicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE TECNOLOGIA DE CURITIBA
	RELATÓRIO DE MATERIAIS – T2 (Parte2)
	DISCIPLINA
	PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
	Artigo1:
	Soldabilidade de algumas ligas metálicas
Profº Paulo J. Modenesi
	O artigo escrito pelo professor Paulo Modenesi da universidade federal de Minas Gerais descreve sobre a soldabilidade de algumas ligas metálicas, segundo o artigo, baseado em estudos e pesquisas, para identificar qual a melhor liga metálica a ser utilizada é necessário saber de algumas informações como a aplicação destinada e o projeto da estrutura a ser soldada, visto que, quase todas as ligas metálicas são soldáveis, porém, algumas podem ser mais difíceis do que outras, ou podem ter algumas complicações durante a solda, o que faz dessas informações importantes na hora de escolher a liga utilizada para solda. 
Segundo o autor, a soldagem de aços de baixa liga podem ocorrer trincas induzidas pelo hidrogênio, principalmente na zona termicamente afetada (ZTA), outros problemas que também pode ocorrer é a perda de tenacidade na ZTA ou na zona fundida e a formação de trincas de solidificação, além disso, uma seleção inadequada desses aços podem resultar em porosidade, mordedura, falta de fusão, corrosão, dentre outros.
No artigo é demonstrado a melhor maneira de como pode ser feito a solda em diferentes aços, como pode exemplo: aços de baixo carbono e aços doces são comumente utilizados em fabricação e construção, são aços mais fáceis de soldar por qualquer processo a arco, gás ou resistência, nesse caso os eletrodos utilizados ajudam a fornecer resistência mecânica para soldagem, a escolha do eletrodo a ser utilizado varia de acordo com a aplicação. Os aços de médio carbono possuem uma composição mais similar aos de baixo carbono, mas por possuir maior teor de carbono e manganês, é mais recomendado eletrodos de baixo hidrogênio para peças de maior espessura, contando com um pré-aquecimento que pode ser necessário as vezes. Aços de alto carbono necessidade de um cuidado especial na sua soldagem, com processo pouco parecido com de médio carbono, porém com aquecimento em temperaturas maiores. Já os aços estruturais temperados e revenidos apresentam uma boa resistência mecânica, para sua soldagem não é necessário pré-aquecimento, são muito utilizados em estruturas soldadas em que possuem uma razão importante de peso/resistência. Os aços cromo-molibdênio foram desenvolvidos para aplicações em temperaturas mais elevadas, sendo amplamente utilizada em tubulações de alta pressão com temperaturas entre 300°C e 600°C. Na soldagem dos aços inoxidáveis é geralmente realizado pelo processo SMAW, apesar de serem matérias excelente para diversas aplicações, a soldagem em aço inox é considerado mais difícil, tendo em vista que em sua soldagem deve-se tomar cuidado com contaminações que podem interferir sua resistência a corrosão e a irregularidade na superfície que pode se tornar ponto de acumulo de sujeira, podendo iniciar uma corrosão, como pode ser observado na figura 1.
A classificação de ferro fundido, apresentam algumas características que o tornam difícil de soldar, como o alto teor de carbono, fósforo e enxofre, baixa ductibilidade do metal base e de sua zona termicamente afetada, dentre outros, com isso, os considerados ferros fundidos branco, são em geral, não soldáveis, devido a ser um metal extremamente frágil.
Metais não ferrosos como o alumínio, por reagir com o oxigênio do ar forma uma camada superficial do óxido cujo ponto de fusão é superior ao alumínio, na soldagem pode formar uma barreira superficial que impede o contato e mistura do metal base fundido e do metal de adição. A resistência mecânica da maioria das ligas de alumínio é baseada no encruamento e endurecimento por precipitação, são mecanismos sensíveis a elevação de temperatura, o que afeta a ZTA que pode ser amaciada, na figura 2 mostra a variação da dureza da ZTA em condições como soldado e tratado termicamente após a soldagem da liga de alumínio endurecível por precipitação submetida, antes da solda as duas condições diferentes de envelhecimento.
Com tudo, após análise de vários materiais, a conclusão que foi possível compreender diante o artigo, é que na grande maioria as ligas de aço podem ser a melhor opção, no entanto, devido a grande variedade de ligas, deve ser levado em consideração vários requisitos na escolha do metal que será utilizado, como conhecer a junta soldada, o projeto e o objetivo da solda, somente assim é possível determinar qual melhor liga a ser usada e também o eletrodo utilizado no processo.
	
	
	Figura 2 Regiões problemáticas típicas na soldagem de aços inoxidáveis: (1) Formação de trincas de solidificação ou por perda de ductilidade acima de 1250ºC; (2) fragilização por formação de fases intermetálicas após aquecimento entre cerca de 450 e 900ºC; (3) fragilização por crescimento de grão; e (4) fragilização e fissuração por formação de martensita.
	Figura 1 - Variação dureza na ZTA de ligas de alumínio 6061-T4 e -T6 nas condições como soldada e após tratamento térmico de envelhecimento após a soldagem

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