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1. Os direitos fundamentais são aqueles relacionados à dignidade e aos direitos essenciais da pessoa. Uma de suas características é: Obrigação de doação de órgãos e tecidos em vida Direito à liberdade de consciência Obrigação de dispor do próprio corpo Obrigatoriedade de eutanásia ativa Direito a agredir o outro 2. A respeito da doação de órgãos, hoje, no Brasil, a legislação vigente afirma que a doação após a morte é feita a partir de: Registro de doador em CNH Determinação da justiça Critério de doação involuntária Consentimento familiar Registro de doador em RG 3. Em certa medida, podemos resumir os aspectos vinculados à questão da doação de órgãos a um conjunto de princípios éticos gerais, nos quais, se vinculam intrinsecamente as questões dos transplantes. São eles: Princípio da identidade, da solidariedade e da totalidade. princípio da intangibilidade corporal, da solidariedade e da totalidade. princípio da identidade, da cidadadania e da totalidade. princípio da intangibilidade corporal, da solidariedade e da cidadania. princípio da intangibilidade corporal, da cidadania e da totalidade. Explicação: O aprendente deverá sinalizar que os princípios são: intangibilidade corporal, da solidariedade e da totalidade. 4. O transplante de órgãos e tecidos implica uma sequência de eventos que, desde a doação até a efetivação do transplante: abarca alguns direitos fundamentais pertinentes ao doador e ao receptor. não leva em consideração nossa relação com nosso próprio corpo. considera que nosso corpo pode funcionar sem alguns órgãos, não nos cabendo, enquanto potenciais doadores, negar a doação. leva em conta, exclusivamente, a necessidade do receptor. leva em conta, exclusivamente, a vontade do doador. Explicação: O transplante de órgãos e tecidos implica uma sequência de eventos que, desde a doação até a efetivação do transplante, abarca alguns direitos fundamentais pertinentes ao doador e ao receptor. Neste aspecto, a questão ética mais premente se refere ao questionamento da prevalência e manutenção da voluntariedade e da espontaneidade no ato de doar ou se considerar o princípio pelo qual o bem-comum está acima da vontade individual. No bojo desta questão reside o questionamento acerca do fato de sermos ou não donos de nosso corpo. Entende-se que as partes do corpo não podem ser dissociadas na noção integral de pessoa, por pertencerem ao conjunto da nossa identidade; não são coisas e muito menos podem ser utilizadas independentes da vontade. 5. Maria quer doar um rima para sua irmã, mas seu estado de saúde é muito frágil e o médico não quer liberar. Maria está muito chateada com a situação. Nesse caso,de acordo com a legislação de transplantes, podemos afirmar que: Maria pode vender o órgão para sua irmã, pois a legislação brasileira permite isso. Maria pode procurar um outro médico particular e que não faça parte da rede do SUS para realizar a cirurgia de transplante. O médico está errado, pois se deve promover a doação independente se a mesma produzir no doador algum tipo de dano ou prejuízo a sua saúde geral. Maria pode doar o órgão para sua irmã independente da liberação do médico por vias clandestinas. O médico está correto, pois não se pode promover uma doação se a mesma produzir no doador algum tipo de dano ou prejuízo a sua saúde geral. Explicação: Um transplante só é reaçlizado, tanto para o caso do doador, quanto para o receptor se ambos estiverem em boas condições para doare receber o órgão. Quando se atesta riscos, espera-se que as saúdes estejam mais equilibradas para minimizar os riscos. Gabarito Comentado 6. Marque a alternativa incorreta: O alotransplante intervivos acontece principalmente quando se trata de órgãos duplos, como os rins; Nos alotransplantes de doador cadáver não é levado em consideração o motivo da morte do doador; É preciso garantir assistência à saúde mental do doador e do receptor no caso de alotransplantes intervivos; A prioridade nos alotransplantes intervivos é que aconteça entre parentes; Nos alotransplantes de doador cadáver é preciso que o doador tenha apresentado morte encefálica. Explicação: Nos alotransplantes de doador cadáver são levadas em consideração questões biológicas e éticas, não é possível desconsiderar a causa da morte do doador. 7. Marque a alternativa correta sobre os xenotransplantes (origem animal): Existem aspectos éticos envolvidos no xenotransplante, como por exemplo, o direito de humanos utilizarem órgãos de animais; Os xenotransplantes não apresentam riscos de rejeições nos hospedeiros; Em relação ao xenotransplante, deve-se desconsiderar os riscos e focar na diminuição do tempo de espera dos receptores de órgãos. Não existe a possibilidade de transmissão de vírus não humanos para os receptores no caso do xenotransplante; Os xenotransplantes acontecem com frequência, deixando de ser somente teoria; Explicação: É importante levar em conta os aspectos éticos quando se trata de humanos utilizando animais para fins de retirada de órgãos. 8. Clara é médica e atua no setor de Cuidados Paliativos de um Hospital Geral. Sempre muito interessada nos assuntos de Bioética, e sensibilizada pelos casos que acompanha no hospital, Clara procura informar-se sobre as possibilidades de doação de órgãos, e se ela poderia registrar o seu desejo de transplante caso viesse a falecer por morte encefálica. Sobre este tema, assinale a alternativa incorreta: No critério do consentimento familiar, o cônjuge ou parente na linha sucessória assume a responsabilidade pela autorização da doação. Atualmente, considera-se que todo cidadão é um doador em potencial a menos que tenha expressado vontade contrária. Até 1997, no Brasil, os órgãos só poderiam ser utilizados se houvesse a autorização expressa do doador em vida. A equipe de saúde, centrada na figura do médico, possui autoridade legitimada para autorizar o transplante de órgãos. Caso não haja manifestação explicita de negativa de doação, as equipes de saúde podem proceder a retirada dos órgãos. Explicação: O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é responsável pelo controle e monitoramento do processo doação de órgãos e tecidos e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de captação e distribuição de tecidos, órgãos e partes retiradas do corpo humano para fins terapêuticos. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997.Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. Gabarito Comentado image4.gif image5.wmf image6.png image1.png image2.gif image3.wmf
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