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RIO GRANDE DO NORTE (2011) Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande do Norte 2011-2020

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Plano de Ação em Ciência, 
Tecnologia e Inovação do Estado 
do Rio Grande do Norte
2011–2020
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO – SEDEC
FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO RN – FAPERN
Natal / 2011
Governadora do Rio Grande do Norte
ROSALBA CIARLINI ROSADO
Secretário de Desenvolvimento Econômico do RN
BENITO GAMA DOS SANTOS
Diretora Presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do RN 
MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA (Coordenação Geral)
COMISSÃO ORGANIZADORA 
GEORGE DANTAS DE AZEVEDO – UFRN/ FAPERN
GUILHERME REIS PEREIRA – ECT/UFRN
SUSIE ALVES SILVA DE MACÊDO – FAPERN
ODAIR LOPES GARCIA – FAPERN
ASSESSORIA TÉCNICA
Edilson da Silva Pedro – MCT
GT1 – EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA 
ESTADUAL DE CTI
CLÁUDIA M. F. ARAÚJO RIBEIRO – UERN/IFRN
HENRIQUE ROCHA DE MEDEIROS – UFRN
MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA – FAPERN
MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS – UFERSA
NOSILVADA MARIA DE OLIVEIRA – SEDEC/CODET
PEDRO FERNANDES RIBEIRO NETO – UERN
GT2 – INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS EMPRESAS
ALDAIR FERREIRA DOS SANTOS – AGN
ALGÉRIA VARELA DA SILVA – SEBRAE
EFRAIN PANTALEON – UFRN
GLÁUCIO BRANDÃO – UFRN
JERÔNIMO PEREIRA DOS SANTOS – IFRN
JOSÉ NILDO GALDINO – CTGÁS-ER
JOSÉLIA MACIEL TEIXEIRA – FIERN
JUAN ALBERTO CHAVES RUIZ – CTGÁS-ER
KADIDJA P. O. BOUTH – SESI
KARLA DARLENE N. RAMOS – UERN
LIENE MARQUES – AGN
LORENA ROOSEVELT DE LIMA ALVES – SEBRAE/RN
MICHELLI TRIGUEIRO LOPES – SEBRAE
ROSEANNE AZEVEDO – IEL
SUSIE ALVES SILVA DE MACÊDO – FAPERN 
VÁLTER JOSÉ FERNANDES JÚNIOR – UFRN 
VILMA TAVARES – AGN
ZULMARA VIRGÍNIA DE CARVALHO – UFRN
GT3 – P,D&I NAS ÁREAS ESTRATÉGICAS
AURINO ALVES SIMPLÍCIO – EMPARN
GUILHERME REIS PEREIRA – ECT/UFRN
JOANA D’ARC MEDEIROS – SEMARH
JÚLIO F. D. RESENDE – Instituto de Inovação e Sustentabilidade
OTÁVIO A. DE A. TAVARES – SENAR
OSCAR GABRIEL FILHO – UnP
GT4 – CTI PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
EUNÁDIA SILVA CAVALCANTE – UnP/COMCIT
GEORGE DANTAS DE AZEVEDO – UFRN/FAPERN
JOSÉ SALIM – SEEC-RN
MARIA DA CONCEIÇÃO C. M. G. MATOS FLORES – UnP
SÉRGIO CUNHA A. MENDES – Fundação José Augusto
VANDECI DE OLIVEIRA HOLANDA – Fundação José Augusto
Edição e concepção gráfica UNA
Diagramação ALESSANDRO AMARAL
Fotografias GIOVANNI SÉRGIO, LUANA FERREIRA, KARL LEITE, ACERVO FAPERN
Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Secretaria de Desenvolvimento 
Econômico. Fundação de Apoio à Pesquisa do RN.
Plano de ação em Ciência Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande 
do Norte: 2011–2020 / Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Fundação 
de Apoio à Pesquisa. – Natal, RN, 2011.
50 p.
1. Ciência e tecnologia – Rio Grande do Norte – Plano institucional. I. 
Secretaria de Desenvolvimento Econômico. II. Fundação de Apoio à Pesquisa 
do RN. III. Título.
RN/UF/BCZM CDU 5/6(813.2)
Divisão de Serviços Técnicos
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede
“Faz-se necessário um investimento 
significativo em nosso capital 
humano, pautado na valorização das 
potencialidades econômicas, sociais e 
culturais do Rio Grande do Norte”
Rosalba Ciarlini Rosado
Abrir as portas para o conhecimento 
novo e a inovação nos âmbitos local, 
nacional e internacional
Maria Bernardete Cordeiro de Sousa
Introdução
Características Socioeconômicas do Rio 
Grande do Norte
Metodologia
Eixos Prioritários de CTI do RN
Impactos Previstos pelo Plano de Ação 
de CTI no RN
Atores Institucionais com atuação em 
Ciência, Tecnologia e Inovação
Monitoramento e Avaliação do Plano de 
Ação de CTI no RN
Plano de Ação de CTI no RN
Referências
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“Faz-se necessário um investimento significativo em 
nosso capital humano, pautado na valorização das 
potencialidades econômicas, sociais e culturais do 
Rio Grande do Norte”
OO maior desafio para a gestão pública na 
atualidade é promover estratégias para o 
desenvolvimento, extrapolando a dimensão 
do crescimento econômico e da infraestru-
tura, na perspectiva da valorização e priori-
zação do desenvolvimento humano e social. 
Foi com esse espírito que assumimos a ad-
ministração do Rio Grande do Norte, obje-
tivando integrar e aliar políticas públicas das 
diversas esferas setoriais para a implementa-
ção de um projeto de governo efetivamente 
comprometido com o desenvolvimento de 
nosso Estado e de nossa gente.
Somos conscientes de que, para alcan-
çarmos tais objetivos, faz-se necessário um 
investimento significativo em nosso capital 
humano, pautado na valorização das poten-
cialidades econômicas, sociais e culturais 
do Rio Grande do Norte. Nesse contexto, 
as políticas para a área de Ciência, Tecnolo-
gia e Inovação (CTI) ganham papel de des-
taque, ao funcionarem como elo integrador 
entre diversos segmentos comprometidos 
com o desenvolvimento de nosso Estado, 
especialmente as instituições de ensino e 
pesquisa, o segmento empresarial e a socie-
dade como um todo.
Discutir e aprimorar os nossos marcos 
regulatórios, especialmente no que tan-
ge ao financiamento das políticas de CTI 
é também uma ação prioritária e funda-
mental. Adicionalmente, induzir a pesquisa 
em áreas emergentes e projetar as áreas já 
existentes no cenário científico nacional 
e internacional são ações necessárias para 
que o Rio Grande do Norte possa galgar 
estágios sucessivos de desenvolvimento. 
Para isso, algumas ações já se concretizam a 
partir da disponibilização para a sociedade 
potiguar do 3º Plano de Ação de Ciência, 
Tecnologia e Inovação do Rio Grande do 
Norte, formulado para a próxima década, 
2011 – 2020.
Nesta oportunidade renovamos nosso 
compromisso com a comunidade acadê-
mica e empresarial e com a população em 
geral, de fomentarmos as ações e as solu-
ções inovadoras que acrescentam ao nosso 
desenvolvimento as ferramentas contem-
porâneas de uma administração moderna e 
comprometida com a melhoria das condi-
ções socioeconômicas de seu povo.
Rosalba Ciarlini Rosado 
Governadora do Rio Grande do Norte
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AAs ações de Ciência, Tecnologia e Inovação 
(CTI) se constituem no referencial da pro-
dução de conhecimento novo e que agrega, 
ao conhecimento tradicional da formação 
profissional, sustentabilidade e aumento 
das oportunidades de desenvolvimento so-
cioeconômico inclusivo.
Dentre as diversas atribuições de uma 
Fundação Estadual de Apoio à Pesquisa está 
a implantação de estratégias e ações coor-
denadas no sentido de identificar, fomen-
tar e monitorar as atividades de pesquisa 
científica, tecnológica e inovação de modo 
a gerar avanços consideráveis no desenvol-
vimento.
Assim, esperamos que o 3º Plano de 
Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação do 
Rio Grande do Norte 2011 – 2020, que 
ora disponibilizamos para a comunidade 
norte-rio-grandense possa, a partir de suas 
ações e desdobramentos, abrir as portas 
para o conhecimento novo, a inovação nos 
âmbitos local, nacional e internacional e a 
inclusão social. 
Temos a certeza de que, ao serem iden-
tificadas as potencialidades existentes para 
o desenvolvimento do nosso Estado e ofe-
recidas ações, metas e resultados a serem 
alcançados, poderemos enfrentar os desa-
fios e as dificuldades, contando com uma 
base científico-tecnológica para modernizar 
e ampliar o acesso da sociedade como um 
todo às diferentes oportunidades que serão 
geradas.
Nesse sentido, em conjunto com os de-
mais atores que participaram da elaboração 
deste 3º Plano, convidamos toda a comuni-
dade norte-rio-grandense a se integrar a 
este esforço de gerar um futuro promissor 
para o Rio Grande do Norte a partir da in-
tegração da Ciência, Tecnologia e Inovação 
ao desenvolvimento do nosso Estado.
Maria Bernardete Cordeiro de Sousa 
Diretora Presidente da FAPERN
Abrir as portas para o conhecimento novo e a inovação 
nos âmbitoslocal, nacional e internacional
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AA proposta de elaboração do 3º Plano Es-
tadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 
(CTI) pelo Governo Estadual, através da 
Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do 
Rio Grande do Norte (FAPERN), surge em 
um cenário no qual a política nacional des-
cortinou, por meio do Plano de Ação em Ci-
ência Tecnologia e Inovação (PACTI) 2007–
2010, grandes oportunidades de atuação 
nas áreas prioritárias para o desenvolvimen-
to nacional, envolvendo as competências de 
todos os estados brasileiros e acompanhada 
da disponibilização de recursos financeiros 
para a execução de suas metas. Conforme 
mostra o relatório dos principais resultados 
e avanços do PACTI 2007–2010 do Minis-
tério da Ciência e Tecnologia, de dezembro 
de 2010, o plano foi estruturado em quatro 
prioridades estratégicas, que alcançaram 
papel fundamental como uma ferramen-
ta de planejamento da política nacional 
de CTI. Ademais, a projeção de futuro da 
política nacional de CTI (2011–2020) que 
1 Introdução
foi referendada na 4ª Conferência Nacio-
nal de Ciência Tecnologia e Inovação para o 
Desenvolvimento Sustentável, reafirma os 
quatro eixos já explicitados e acrescenta a 
sustentabilidade como vetor horizontal do 
plano para o decênio 2011–2020.
Assim, ao elaborar esta proposta, foram 
utilizados como referências principais os 
eixos prioritários da Política Nacional de 
CTI e a Súmula da 1ª Conferência Estadual 
de Ciência Tecnologia e Inovação, realizada 
em março de 2010 que gerou um diagnós-
tico e evidenciou os pontos fracos e fortes 
e as oportunidades e ameaças existentes 
para o desenvolvimento do estado do Rio 
Grande do Norte. Ainda, foram sistemati-
zadas as discussões com os diferentes atores 
das áreas do ensino, da pesquisa e da trans-
ferência do conhecimento e de tecnologias, 
do setor público e do setor produtivo, que 
compõem o Sistema Estadual de CTI. Com 
base nestes documentos desenvolveram-
-se ações no sentido de disponibilizar para 
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a sociedade norte-rio-grandense um Plano 
Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 
para servir de suporte para a maioria das 
ações que visem contribuir para o cresci-
mento e desenvolvimento, de modo sus-
tentável, do Rio Grande do Norte. 
Destaque-se que as propostas formula-
das no Plano resultaram, principalmente, 
da efetiva participação da UFRN, UFERSA, 
IFRN, UERN, UnP, EMPARN, EMATER, 
Sistema FIERN, SEBRAE, COMCIT e CO-
NECIT e das proposições e recomendações 
contidas no 2º Plano Estadual de Ciência, 
Tecnologia e Inovação do Rio Grande do 
Norte (2000 –2001), na Agenda de con-
vergência das ações de CTI para Inclusão 
Social: Rio Grande do Norte (2009), no 
Documento-Súmula da 1ª Conferência Es-
tadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do 
Rio Grande do Norte (2010) e no Livro 
Azul – 4ª Conferência Nacional de Ciência, 
Tecnologia & Inovação para o Desenvolvi-
mento Sustentável (2010), Agenda de Con-
vergência das Ações de CTI no RN (CGEE) 
e do Plano de Ação em Ciência Tecnologia 
e Inovação – Principais Resultados e Avan-
ços (2010).
O Plano de Ação de CTI do Rio Gran-
de do Norte 2011–2020 traça diretrizes, 
políticas e ações consubstanciadas no apro-
veitamento das potencialidades humanas e 
naturais do estado, em harmonia com as 
prioridades estratégicas estabelecidas pelo 
Governo Federal, com foco na inclusão so-
cial e consequente erradicação da pobreza.
Com o escopo de dez anos, o Plano iden-
tifica áreas prioritárias que devem receber in-
vestimentos dos governos, nos níveis federal, 
estadual e municipal, tornando o Rio Grande 
do Norte um estado competitivo e atraente 
aos investimentos produtivos, tanto do ponto 
de vista empresarial quanto do cooperativis-
mo social.
Ressalta-se que os recursos provisiona-
dos devem ter em seu nascedouro o com-
promisso com o equilíbrio agro-ecológico, 
a sustentabilidade econômica, o desenvol-
vimento social com foco na geração do em-
prego de qualidade e no não uso de mão 
de obra infantil e escrava, na ética e na ras-
treabilidade dos processos, dimensionados 
inicialmente para quatro anos, correspon-
dendo ao período definido para o Plano 
Plurianual – PPA (2012–2015).
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Evidencie-se aqui a importância do uso efetivo 
do aporte tecnológico disponível no RN e fora dele, 
bem como, a ênfase a ser dada à melhoria na orga-
nização profissional e na gestão, em particular, dos 
atores de segmentos que ainda se encontram fora 
da economia de mercado. O crescimento das ati-
vidades de popularização da CTI busca uma maior 
difusão de tecnologias sociais e da economia solidá-
ria, bem como a ampliação do uso de tecnologias 
assistivas, voltado para um desenvolvimento econô-
mico, social e ambientalmente justo e sustentável.
Destaca-se, ainda, a importância fundamen-
tal da presença do poder público no exercício do 
controle efetivo do Plano e na sua Governança, 
por meio do acompanhamento de sua execução e 
avaliação, permitindo, no transcorrer dos anos, a 
sua adequação às necessidades do Rio Grande do 
Norte. 
Este Plano, portanto, foi criado como uma das 
componentes do Programa de Governo Estadual 
e expressa o compromisso do governo no inves-
timento em CTI, articula e mobiliza as compe-
tências e ações integradas entre as suas secretarias 
e demais órgãos, em cooperação e com investi-
mentos dos governos federal e municipais, além 
de contrapartidas financeiras de empresas benefi-
ciadas pelos projetos.
O Plano identifica 
áreas prioritárias 
que devem receber 
investimentos dos 
governos, nos níveis 
federal, estadual e 
municipal, tornando 
o Rio Grande do 
Norte um estado 
competitivo e atraente 
aos investimentos 
produtivos
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OO Estado do Rio Grande do Norte pos-
sui um território de 52.796,791 km2, 
segundo o Censo Demográfico de 2010 
e uma população de 3.168.027 com 
77,8% dos seus habitantes residindo em 
áreas urbanas. Em termos espaciais o 
Estado é relativamente pequeno: sua ex-
tensão corresponde a 3,41% da área do 
Nordeste e a apenas 0,62% do territó-
rio nacional. Sua expressão demográfica 
é mais significativa, abrigando 5,97% do 
contingente nordestino e 1,66% da po-
pulação brasileira (IBGE, 2011).
A economia potiguar apresentou 
desempenho bastante satisfatório nas 
últimas décadas. Restringindo-se a aná-
lise aos anos deste século XXI, verifica-
-se que a taxa de crescimento real da 
economia local (159,1%) foi maior 
que a brasileira (42,7%) e a nordesti-
na (152,70%) entre os anos de 2001 e 
2008. Neste último ano o PIBpm atin-
giu R$ 25.481 milhões, contribuindo 
com 0,84% do PIB nacional e 6,41% do 
PIB nordestino. Esse valor situava o RN 
em 19º lugar entre as demais unidades 
da federação e na 6ª colocação no con-
texto nordestino. O PIB per capita de 
R$ 8.203 era 9,6% maior que a média 
regional, mas representava pouco mais 
da metade (51,3%) da média brasileira. 
No contexto nordestino o PIB per ca-
pita potiguar era o 3º maior, mas ficava 
somente na 22ª posição no contexto na-
cional (IBGE, 2010a).
O exame da estrutura econômica re-
vela que a economia local depende for-
temente das atividades de serviços, que 
2 Características Socioeconômicas 
do Rio Grande do Norte
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em 2008 responderam por 70,0% do 
seu valor adicionado bruto (VAB). Tam-
bém é significativa a relevância que os 
gastos governamentais com administra-
ção, saúdee educação públicas e seguri-
dade social têm na economia norte-rio-
-grandense, uma vez que sua participa-
ção atingiu 27,7% do VAB, muito acima 
da registrada pelo comércio (15,2%), 
a segunda atividade em importância na 
economia do estado. Em seguida estão 
as atividades imobiliárias (7,6%), trans-
porte, armazenagem e correio (3,4%), 
intermediação financeira (3,4%), servi-
ços de informação (2,4%), alojamento 
e alimentação (2,6%) e serviços pres-
tados às empresas (2,4%), entre outros 
serviços de menor expressão na compo-
sição do VAB.
As atividades industriais agregaram 
25,4% ao VAB estadual, sendo que a in-
dústria extrativa mineral (9,4%) tem a 
contribuição mais significativa, seguida 
da indústria de transformação (7,7%), 
construção civil (6,2%) e produção e dis-
tribuição de energia elétrica, gás, água e 
saneamento básico (2,2%). Finalmente, 
a agropecuária respondeu por 4,6% do 
valor adicionado bruto (VAB), sendo que 
a pecuária e pesca (3,3%) suplantaram a 
importância da agricultura (1,2%).
Observado em longo prazo, e como 
é característico da dinâmica dos pro-
cessos de crescimento, verifica-se que a 
expansão da economia do RN foi acom-
panhada por mudanças significativas em 
sua estrutura produtiva. A decadência 
de atividades tradicionais e a introdução 
e expansão de novas alternativas altera-
ram significativamente a composição e 
a distribuição espacial da produção da 
riqueza no estado. Na agropecuária, a 
produção de algodão, historicamente 
sua principal atividade agrícola, tem 
atualmente uma participação marginal, 
enquanto o crescimento da fruticultura 
tornou-a responsável por mais de 50,0% 
do valor bruto da produção agrícola po-
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tiguar. Na pecuária, a melhoria da quali-
dade do rebanho bovino permitiu que a 
produção de leite e seus derivados apre-
sentassem aumento considerável. A ex-
pansão e melhoria do rebanho de ovinos 
e de caprinos também foram significati-
vas nos últimos dez anos.
Na aquicultura o RN se tornou o 
maior produtor e exportador de cama-
rão criado em cativeiro até recentemen-
te. Impulsionada no final dos anos 1990, 
a carcinicultura teve um crescimento 
explosivo até 2004, quando problemas 
comerciais com importadores, incidên-
cia de enfermidades e, mais recente-
mente, a valorização do real, resultou 
na diminuição da produção e no seu re-
direcionamento para o mercado inter-
no. O RN é também o maior produtor 
e exportador nacional de atum, meca 
e espécies afins, capturadas em águas 
oceânicas, sendo que o mercado inter-
nacional concentra parte significativa da 
demanda do pescado. 
A expressiva participação da indús-
tria extrativa mineral na formação do 
VAB do Rio Grande do Norte reflete 
seu potencial mineral, onde se registra 
a ocorrência de trinta elementos mine-
rais. A exploração e industrialização do 
petróleo e gás, entretanto, é a principal 
atividade da indústria extrativa mine-
ral potiguar. O RN é o maior produtor 
nacional de petróleo em terra, terceiro 
maior produtor no geral e sexto maior 
produtor de gás natural. Parte do pe-
tróleo e gás é processada na Unidade de 
Tratamento e Processamento de Fluídos 
(UTPF), onde são produzidos querose-
ne de aviação (QAV), óleo diesel e gás 
liquefeito de petróleo (GLP). Nesta 
mesma planta, a Refinaria Potiguar Cla-
ra Camarão produz gasolina automotiva 
e nafta.
Ainda na indústria extrativa mineral 
destacam-se a produção e industrializa-
ção do sal marinho, do qual o Rio Gran-
de do Norte é o maior produtor nacio-
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nal, a recuperação da produção e expor-
tação de scheelita e, mais recentemente, 
a extração e exportação de ferro. Tam-
bém se deve destacar o incremento da 
exploração e transformação do calcário 
em cimento e na produção de louças e 
artigos de revestimento utilizados na 
construção civil, além da extração de 
diferentes tipos de gemas e pedras se-
mipreciosas que possuem jazidas signifi-
cativas no RN.
A indústria de transformação poti-
guar é baseada na produção de bens de 
consumo duráveis. As indústrias de ali-
mentos e bebidas, têxtil, de confecções, 
calçados, minerais não metálicos, bor-
racha e plástico e química, respondiam 
por mais de 90,35% do valor bruto da 
produção industrial em 2006. 
Finalmente, a expansão do turismo 
tem tido reflexos em uma ampla gama 
de atividades, extrapolando aquelas 
que lhe são normalmente associadas. 
A construção civil é uma delas, através 
de investimentos estrangeiros na cons-
trução de equipamentos turísticos e na 
aquisição de imóveis, expandindo os 
serviços imobiliários e financeiros a ela 
associados.
Apesar da elevada contribuição das 
atividades comerciais ao VAB, o Rio 
Grande do Norte é um importador lí-
quido de mercadorias de outros estados 
brasileiros. No abastecimento do mer-
cado local os principais fornecedores 
são os estados de Pernambuco, São Pau-
lo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro 
(APOLINÁRIO, 2009a).
Como a economia do Rio Grande do 
Norte continua dependendo da explora-
ção de seus recursos naturais, inclusive 
no que diz respeito às condições de solo 
e clima, sua localização e a exploração 
de seu potencial explicam parte signifi-
cativa do deslocamento da distribuição 
espacial da produção e o consequente 
aumento da sua concentração. Sintetiza-
do esse processo na distribuição do PIB 
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dos municípios do ano de 2006, verifi-
ca-se que apenas os municípios de Natal 
(35,01%), Mossoró (10,62%) e Parna-
mirim (5,88%) concentravam 51,51% 
do PIBpm estadual. Agregados, eles 
ocupam apenas 4,79% da área e abrigam 
39,20% da população. No outro extre-
mo existem 139 municípios cuja parti-
cipação agregada no PIBpm é somente 
de 20,36%, distribuídos em 65,95% da 
área e abrigam 35,56% da população 
potiguar. Nos municípios menores des-
se grupo o PIB per capita correspondia 
há apenas 43,18% da média estadual 
que por sua vez, como salientado acima, 
é cerca da metade da média nacional.
A desigualdade espacial e pessoal da 
renda se reflete em dois indicadores 
importantes que revelam o caráter ex-
cludente do desenvolvimento potiguar: 
no ano de 2008 a taxa de pobreza abso-
luta, isto é, de habitantes de domicílios 
cujo rendimento per capita era de até 
¼ do salário mínimo, atingia de 44,2% 
da população; os classificados como de 
pobreza extrema (rendimento per capi-
ta de ½ salário mínimo) era de 20,2% 
(IPEA, 2010). Portanto, quase dois mi-
lhões, dos três milhões de habitantes do 
RN, são pobres ou miseráveis.
As políticas públicas de distribuição 
direta de renda têm contribuído para 
reverter esse quadro, mas atividades 
produtivas também devem ser incen-
tivadas como estratégia de geração de 
trabalho e renda que possibilitem um 
maior grau de inclusão social. Uma das 
estratégias mais eficazes para se atingir 
esse objetivo consiste no incentivo às 
atividades econômicas locais. Nesse sen-
tido, pesquisa realizada em 2009 (APO-
LINÁRIO, 2009b) identificou 77 arran-
jos produtivos locais (APL) em diferen-
tes estágios de organização distribuídos 
em 166 municípios potiguares. Entre os 
principais arranjos, encontram-se os da 
fruticultura, carcinicultura, bovinocul-
tura de corte e de leite, produção de 
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leite e derivados, ovino-caprino cultura, 
produção de mel, extração mineral de 
diversos elementos, do petróleo e gás, 
produção de cerâmica vermelha, têxtil 
e confecções, artesanato de bordados, 
turismo, enfim, abarcando atividades 
nos três setores produtivos.
Essas atividades contam com apoiode políticas públicas e de Institutos de 
Ensino e Pesquisa, que contribuem sig-
nificativamente para o desenvolvimento 
científico, técnico e inovativo do sistema 
produtivo local. A formação e qualifica-
ção de recursos humanos, a pesquisa e a 
introdução de inovações em produtos e 
processos estão presentes através de ati-
vidades de pesquisa dedicada, desenvol-
vidas em centros tecnológicos, nas uni-
versidades, empresas privadas e estatais. 
Além disso, novas oportunidades de in-
vestimento se abrem para o RN, como é 
o caso da geração de energia, com foco 
na eólica e na solar, tecnologia da infor-
mação e comunicação, novas práticas no 
agronegócio e turismo, busca de novas 
aplicações e desenvolvimento do setor 
mineral, entre outras.
A articulação dos recursos existentes 
objetivando transformá-lo em um siste-
ma eficiente e o aumento dos recursos 
destinados na área de CTI deverá pro-
ver as novas demandas de pesquisa e o 
desenvolvimento de inovações que au-
mentem a competitividade da economia 
local, reduza os graus de concentração 
espacial e pessoal e gere mais trabalho e 
renda, objetivando aumentar a inclusão 
social e o nível de vida da população do 
Estado.
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AA metodologia adotada para elaboração 
deste Plano apresenta como principal 
condicionante a orientação para a gestão 
estratégica de CTI e se baseou na parti-
cipação dos atores relevantes do Sistema 
Estadual de CTI, visando criar o envolvi-
mento dos executores com a implantação 
do Plano de Ação em CTI. A metodologia 
se baseou na Matriz SWOT, sigla que em 
português significa pontos fortes, debi-
lidades, oportunidades e ameaças. Esta 
escolha se deveu a facilidade de operacio-
nalização desta metodologia, o que pos-
sibilita a participação de vários represen-
tantes das instituições de CTI e governo.
O processo de planejamento teve 
início com o resgate dos trabalhos re-
alizados na 1ª Conferência Estadual de 
Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio 
Grande do Norte, ocorrida em mar-
ço de 2010. A metodologia partiu da 
3 Metodologia
análise do ambiente externo, isto é, 
da situação do Estado do Rio Grande 
do Norte (RN) a fim de identificar as 
diversas demandas da sociedade norte-
-rio-grandense no que tange ao desen-
volvimento científico e tecnológico. 
Com base no diagnóstico do contexto 
local, procurou-se desenvolver uma vi-
são de possíveis eventos futuros tendo 
em vista as oportunidades e ameaças. 
Foi feito um levantamento das caracte-
rísticas da estrutura produtiva do RN e 
do potencial a ser explorado nos diver-
sos setores economicamente relevantes 
para o Estado, bem como identificadas 
as principais demandas sociais. 
Uma vez identificadas as demandas so-
cioeconômicas e ambientais do contexto 
local e os possíveis rumos para o desen-
volvimento científico e tecnológico, foi 
feita uma análise da capacidade técnica e 
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científica instalada, procurando a defini-
ção dos pontos fortes a fim de mobilizar 
as organizações em busca das oportuni-
dades ou evitar ameaças futuras, e dos 
pontos fracos que limitam a atuação das 
organizações do sistema estadual de C&T 
com vistas à promoção do desenvolvi-
mento do RN. Com base nas análises do 
contexto e do conjunto das organizações, 
passou a ser desenvolvida a formulação de 
estratégias a partir de análise multidimen-
sional das oportunidades, ameaças, pon-
tos fortes e fracos. As estratégias são de-
rivadas em objetivos que serão atingidos 
por meio de um conjunto de ações. Os 
produtos do planejamento foram subme-
tidos a uma validação, envolvendo a parti-
cipação dos atores relevantes relacionados 
à área de CTI. Em seguida foi feita uma 
consolidação levando em conta as contri-
buições obtidas durante a validação. Nes-
se processo foi elaborada uma previsão 
orçamentária visando à implantação do 
Plano. Ademais, foi estabelecido um indi-
cador ou indicativo para cada ação a fim 
de monitorar a implementação do Plano.
O planejamento foi organizado de 
acordo com os quatro eixos estratégi-
cos da 4ª Conferência de CTI (2010), 
que reiteraram os eixos do PACTI 
2007–2010, acrescentando a sustenta-
bilidade como eixo horizontal, a saber:
Eixo 1 – Expansão e Consolidação do 
Sistema de CTI; 
Eixo 2 – Inovação Tecnológica nas Em-
presas; 
Eixo 3 – PD&I nas Áreas Estratégicas; 
Eixo 4 – CTI para o Desenvolvimento 
Social.
Para cada eixo foi formado um gru-
po de trabalho que seguiu um roteiro 
pré-definido pela equipe coordenadora 
do planejamento. 
No sentido de orientar a estratégia de 
execução das ações contempladas no pla-
no, foram também consideradas na siste-
mática metodológica: (a) as orientações 
sobre como elaborar o Modelo Lógico de 
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Programa (Instituto de Pesquisa Econô-
mica Aplicada, 2007) e (b) a estruturação 
de propostas do Fundo Nacional de De-
senvolvimento Científico e Tecnológico – 
FNDCT, nos aspectos de impactos do pla-
no. As ações propostas foram alinhadas ao 
Plano Plurianual – PPA, compreendendo: 
o detalhamento da iniciativa/ação (carac-
terizada a partir do estabelecimento dos 
objetivos estratégicos de cada eixo), iden-
tificação do produto/resultado, alocação 
de recursos, estabelecimento de metas, 
construção de indicadores, vigência (iní-
cio/término das metas), identificação dos 
atores envolvidos, bem como previsão dos 
impactos previstos no PACTI no RN.
Desta forma, para a construção do 
3º Plano Estadual de CTI do RN, foram 
adotados os seguintes conceitos básicos: 
a. Iniciativa/ação: declara as entregas à 
sociedade de bens e serviços, resul-
tantes dos objetivos estratégicos e 
outros: ações institucionais, normati-
vas, pactuação entre entes federados, 
entre Estado e sociedade e da inte-
gração de políticas públicas;
b. Produto/resultado: bem ou serviço re-
sultante do processo de produção de uma 
ação. Mudanças e benefícios associados à 
implementação das operações da ação;
c. Recursos: incluem os recursos finan-
ceiros alocados à ação;
d. Meta: é uma medida do alcance da ini-
ciativa/ação, podendo ser de natureza 
quantitativa ou qualitativa, a depender 
das especificidades de cada caso.
e. Indicador: são as informações (da-
dos) que evidenciam a existência do 
problema, o delimitam e o dimensio-
nam, especificando o objetivo para 
cada indicador, seu nome, definição, 
formula e unidade de medida.
f. Vigência: período de execução das metas;
g. Atores: entidades, órgãos e demais 
instituições envolvidas na execução 
das metas.
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EEsta seção apresenta um conjunto de 
objetivos estratégicos, organizados por 
eixo temático, para responder às opor-
tunidades e aos pontos críticos iden-
tificados. O detalhamento das ações e 
programas, de acordo com os eixos e 
objetivos estratégicos, é apresentado 
no item “Plano de Ação de CTI no RN 
(p.73), no qual essas ações e programas 
são planejados em relação ao Plano Plu-
rianual 2012 – 2015.
Eixo I – Expansão e Consolidação do 
Sistema Estadual de CTI
1. Atualizar as diretrizes da Política de 
CTI no Estado com foco na realidade 
local, em consonância com a políti-
ca nacional e visão internacional, por 
meio do desenho de estratégias que 
façam uso de complementaridades, 
cooperação e concorrência.
4 Eixos Prioritários de CTI do RN
2. Institucionalizar, acompanhar e ava-
liar a pesquisa e desenvolvimento, na 
perspectiva da interiorização da CTI 
no RN e da qualificação da gestão e 
do fortalecimento das ações de ensi-
no e formação profissional.
3. Investir fortemente na formaçãode 
recursos humanos para dar suporte 
às atividades de CTI e suas áreas es-
tratégicas. 
4. Investir nas contrapartidas de Editais 
e de Programas que contribuam para 
a consolidação do Sistema Estadual 
de CTI. 
5. Expandir a utilização das tecnologias 
de informação e comunicação como 
estratégia de acessibilidade para o 
exercício da cidadania e das ações go-
vernamentais.
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Eixo II – Inovação Tecnológica nas 
Empresas
1. Criar políticas de fomento ao desen-
volvimento tecnológico e de inova-
ção para o Estado.
2. Desenvolver, integrar e consolidar 
as Redes de Serviços Tecnológicos, 
Centros de Inovação, Incubadoras e 
Parques Tecnológicos.
3. Definir uma política estadual para o 
Empreendedorismo Tecnológico.
Eixo III – P, D & I nas Áreas Estratégicas
1. Criar políticas de fomento para for-
talecer a P&D nas áreas estratégicas 
para o desenvolvimento do RN.
2. Promover a integração das ICTs com 
o governo, sociedade civil, progra-
mas estratégicos e setor empresarial 
para execução de políticas públicas.
3. Monitorar o cumprimento da lei de 
criação do Fundo Estadual de Desen-
volvimento Científico e Tecnológico 
(FUNDET) para fomento às áreas es-
tratégicas de CTI.
4. Criar fóruns permanentes e participativos 
por áreas estratégicas e redes temáticas.
Eixo IV – C,T & I para o Desenvolvi-
mento Social 
1. Incluir as demandas locais e regionais 
na definição dos programas e proje-
tos em CTI, com ênfase no desenvol-
vimento humano e social.
2. Apoiar a criação, difusão e apropriação 
das tecnologias sociais nas áreas priori-
tárias para o desenvolvimento do RN.
3. Diagnosticar, elaborar políticas e pro-
por ações que estimulem o uso siste-
mático da CTI visando o desenvolvi-
mento social, com ênfase na geração 
de trabalho e renda, melhoria da qua-
lidade de vida e promoção da cultura.
4. Apoiar ações de difusão e populari-
zação da CTI como estratégia para 
promover a inclusão social.
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OOs impactos potenciais dos resultados 
esperados do Plano, apresentando um 
conjunto de indicadores capazes de di-
mensionar e permitir seu monitora-
mento em curto, médio e longo prazos 
são descritos a seguir:
Impacto Científico: 
Indicadores voltados à área científica, 
tais como formação de recursos huma-
nos, teses, publicações e comunicações 
em congressos, citações, entre outros.
Impacto Tecnológico: 
Indicadores voltados à área tecnoló-
gica, tais como desenvolvimento de 
produtos ou processos, obtenção de 
patentes, entre outros.
Impacto Econômico: 
Indicadores voltados à área econômica, 
em termos da transferência dos resulta-
dos do plano e sua incorporação pelos 
5 Impactos previstos pelo Plano de Ação de CTI no RN
setores de produção industrial, serviços 
e governo, tais como redução de custos, 
investimentos e retorno financeiro.
Impacto Ambiental: 
Indicadores voltados à área ambiental e 
promoção do desenvolvimento susten-
tável, em termos de sua influência nos 
níveis de qualidade da água, ar, solo, cli-
ma e demais recursos naturais, da pre-
servação da diversidade biológica ou re-
cuperação de degradação, entre outros.
Impacto Social: 
Indicadores voltados à área social, em 
termos de sua influência nos níveis de 
qualidade de vida das populações afe-
tadas, em âmbito regional ou local, tais 
como emprego, renda, saúde, educa-
ção, cultura, habitação, saneamento, 
inclusão digital e acesso aos benefícios 
dos avanços científicos, entre outros.
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OO sistema de CTI envolve os três seg-
mentos da sociedade representados: (a) 
pelas Instituições de Ciência e Tecnolo-
gia; (b) pelos órgãos de governo que fo-
mentam CTI e (c) pela sociedade, setor 
produtivo e organizações não governa-
mentais. No Sistema Estadual de CTI 
identificam-se como entidades princi-
pais:
Agência de Fomento do RN – AGN;
Arranjos Produtivos Locais;
Assembleia Legislativa;
Centros Tecnológicos;
Conselho Estadual da Ciência, Tec-
nologia e Inovação – CONECIT;
Conselho Municipal de Ciência e 
Tecnologia – COMCIT;
6 Atores institucionais com atuação em Ciência, 
Tecnologia e Inovação
Departamento Intersindical de Estu-
dos Econômicos – DIEESE;
Empresa de Pesquisa Agropecuária do 
Rio Grande do Norte – EMPARN;
Federação da Agricultura do Rio 
Grande do Norte – FAERN;
Federação das Indústrias do Rio 
Grande do Norte – FIERN;
Federação do Comércio de Bens, 
Serviços e Turismo do Rio Grande do 
Norte – FECOMERCIO;
Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado 
do Rio Grande do Norte – FAPERN;
Fundação Norte-rio-grandense de 
Pesquisa e Cultura – FUNPEC;
Instituto de Assistência Técnica e Ex-
tensão Rural – EMATER;
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Instituto de Desenvolvimento Sus-
tentável e Meio Ambiente – IDEMA;
Instituto de Inovação e Sustentabili-
dade;
Instituto Euvaldo Lodi – IEL;
Instituto Federal de Educação, Ciên-
cia e Tecnologia do Rio Grande do 
Norte – IFRN;
Instituto Nacional de Pesquisas Espa-
ciais – INPE;
Organizações sociais e cooperativas;
Secretaria de Estado da Educação e 
da Cultura – SEEC;
Secretaria de Estado do Desenvolvi-
mento Econômico – SEDEC;
Secretaria de Estado do Meio Ambien-
te e Recursos Hídricos – SEMARH;
Secretaria de Estado do Planejamen-
to e Finanças – SEPLAN;
Secretaria Extraordinária da Cultura 
– SEC;
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro 
e Pequenas Empresas – SEBRAE;
Serviço Nacional de Aprendizagem 
Industrial – SENAI;
Serviço Social da Indústria – SESI;
Universidade do Estado do Rio Gran-
de do Norte – UERN;
Universidade Federal do Rio Grande 
do Norte – UFRN;
Universidade Federal Rural do Semi-
-Árido – UFERSA;
Universidade Potiguar – UnP;
Outras instituições envolvidas com 
ações de CTI.
Destacamos também os diferentes 
agentes sociais que atuam na transferên-
cia de tecnologias dos saberes popula-
res, sociedades, cooperativas e empre-
sas incubadas.
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AA sistemática de monitoramento e ava-
liação do Plano de Ação considerará os 
programas, projetos e impactos deles 
decorrentes, compreendendo a análise, 
em relação aos objetivos, dos produtos/
resultados. Os objetivos foram deline-
ados a partir das iniciativas/ações, for-
7 Monitoramento e avaliação do Plano de Ação 
de CTI no RN
mas de organização e gestão, recursos 
e estratégias adotadas para implemen-
tação do PACTI no RN, considerando 
uma participação efetiva dos atores, 
bem como sugerindo diretrizes para seu 
aperfeiçoamento, utilizando-se de indi-
cadores no âmbito estadual e nacional.
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EIXO 1– EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE CIÊNCIA, 
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Dar continuidade ao processo 
de ampliação e aperfeiçoamento das ações em CTI, tornando-as políticas de Estado.
Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas
Início / 
Término
Atualizar as diretrizes da 
Política de CTI no RN 
com foco na realidade 
local, em consonância 
com a política nacional 
e visão internacional, 
por meio do desenho de 
estratégias que façam uso 
de complementaridades 
cooperação e concorrência.
Aprovação de órgão 
gestor e marcos 
regulatórios de CTI 
no RN.
Implementar o 3º Plano de Ação 
em Ciência, Tecnologia e Inovação 
do RN 2011 a 2020.
Lei Estadual de Inovação do RN.
05/2011 
a 
12/2014
 Diagnósticode CTI 
no RN.
Elaborar um relatório diagnóstico 
em CTI do RN em 2011.
05/2011 
a 
12/2011
Institucionalizar, acompanhar 
e avaliar a pesquisa e 
desenvolvimento, na 
perspectiva da interiorização 
da CTI no RN e da 
qualificação da gestão e do 
fortalecimento das ações de 
ensino e formação.
Programas de 
pós-graduação 
lato e stricto sensu 
(MINTER e 
DINTER) no RN.
Implantar 120 bolsas de mestrado.
Implantar 90 bolsas de doutorado.
Implantar 20 bolsas de pós-
doutorado.
01/2012 
a 
12/2015
Programas de 
Bolsas de Iniciação 
Científica Júnior 
e Tutoria para o 
Ensino Médio
Implantar 300 bolsas PIBIC-Jr (a 
partir de 2012).
Implantar 30 bolsas para tutores do 
ensino a partir de 2013.
01/2012 
a 
01/2020
8 Plano de Ação de CTI no RN
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Investir na formação de 
recursos humanos para dar 
suporte às atividades de CTI 
e suas áreas estratégicas.
Parcerias 
interinstitucionais e 
Programas de bolsas 
de Captação.
Ampliar em 20% ações de 
parcerias interinstitucionais.
Implantar 10 bolsas de professor 
visitante com duração de 12 meses 
cada.
01/2012 
a 
12/2015
Programas de 
bolsas de Iniciação 
Científica.
Implantar 150 bolsas IC. 01/2012 
a 
12/2015
Programas de bolsas 
de Apoio Técnico. 
Implantar 100 bolsas de Apoio 
Técnico.
01/2012 
a 
12/2015
Investir nas contrapartidas 
de Editais e de Programas 
que contribuam para a 
consolidação do Sistema 
Estadual de CTI.
Manutenção da 
regularidade 
dos editais de 
fomento (PPP, 
PPSUS, PRONEX, 
PRONEM, DCR)
Lançar pelo menos um Edital em 
cada modalidade (PPP, PPSUS, 
PRONEX, PRONEM, DCR) a 
cada dois anos.
07/2011 
a 
12/2015
Expandir a utilização das 
tecnologias de informação 
e comunicação como 
estratégia de acessibilidade 
para o exercício da cidadania 
e das ações governamentais.
Desenvolvimento 
de ações de inclusão 
digital
Intensificar e reforçar a Rede 
Estadual de banda larga e a 
conexão/expansão das cidades 
digitais (Programas Estaduais para 
Cidades Digitais, Telecentros, etc.), 
nas mesoregiões.
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EIXO 2 – INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS EMPRESAS
Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Tornar a Ciência, Tecnologia e Inovação, efetivos 
componentes do desenvolvimento sustentável, com atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação 
nas empresas e incorporação de avanços nas políticas públicas.
Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas
Início / 
Término
Criar políticas 
de fomento ao 
desenvolvimento 
tecnológico e de 
inovação para o RN.
Caracterização dos Parques 
Industriais, Tecnológico e de 
Inovação no RN.
Criar um grupo de trabalho para 
identificar o parque industrial do 
RN.
01/2012 a 
12/2015
Publicação de Edital para 
o desenvolvimento de 
processo, produto e serviços 
inovadores, aplicados através 
de agências de fomento. 
Lançar Edital, anualmente, para 
fomento a novos produtos e 
serviços.
Lançar bolsas da RHAE.
05/2011 a 
12/2020
Desenvolver, integrar 
e consolidar as 
Redes de Serviços 
Tecnológicos, 
Centros de Inovação, 
Incubadoras e 
Parques Tecnológicos.
 Núcleo para certificação de 
incubadoras de empresas.
Implantar um núcleo de 
Certificação de incubadoras. 
01/2012 a 
12/2012
Desenvolvimento Técnico e 
Tecnológico do segmento 
empresarial e das ICTs, 
através das ações da Rede 
SIBRATEC.
Organizar e implementar um 
sistema de informação e serviços 
técnicos em rede.
01/2011 a 
12/2013
Comitê Gestor para o 
Núcleo de Apoio à Gestão e 
Inovação do Rio Grande do 
Norte (NAGI/RN)
 Implantar um Comitê para o 
NAGI-RN.
05/2011 a 
08/2011
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Ações das redes técnico- 
científicas desenvolvidas nos 
parques tecnológicos.
Organizar e implementar 
mecanismos de difusão das ações 
nos parques tecnológicos. 
Implantar e operacionalizar 
unidade produtiva piloto em 
P&D.
01/2012 a 
12/2020
Parcerias para o 
desenvolvimento de ações 
de articulação com redes 
afins no âmbito nacional e 
internacional
Prospectar, anualmente, pelo 
menos uma parceria no âmbito 
nacional. Prospectar pelo 
menos uma parceria no âmbito 
internacional a cada dois anos.
05/2011 a 
12/2020
Definir uma política 
estadual para o 
Empreendedorismo 
Tecnológico.
Novos empreendimentos 
formais consolidados no RN.
Apoiar novas empresas. 
Geração de pelo menos 10% de 
postos de trabalho nas atividades 
apoiadas. Ampliar a arrecadação 
de impostos proporcional a 
empregabilidade.
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12/2020
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EIXO 3 – P,D&I NAS ÁREAS ESTRATÉGICAS
Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Melhorar a qualidade da ciência brasileira e 
contribuir, de fato, para o avanço da fronteira do conhecimento nas seguintes áreas prioritárias para 
o desenvolvimento do RN: Agronegócio, Alimentos, Aquicultura, Biotecnologia, Energias Renováveis, 
Infraestrutura Urbana, Meio Ambiente e Clima, Mineração, Nanotecnologia e Novos Materiais, Petróleo e 
Gás, Programa Espacial, Recursos Naturais, Saúde, Semiárido, Tecnologia da Informação e Comunicação, 
Têxtil/Confecção e Turismo.
Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas
Início / 
Término
Criar políticas de fomento 
para fortalecer a P&D nas 
áreas estratégicas para o 
desenvolvimento do RN.
Projetos de Pesquisas 
implementados nas 
áreas estratégicas do 
RN.
Apoiar a realização de projetos de 
pesquisas (pelo menos 50% ) das 
áreas estratégicas definidas.
05/2011 
a 
12/2015
Promover a integração 
das ICTs com o governo, 
sociedade civil, programas 
estratégicos e setor 
empresarial para execução de 
políticas públicas.
Programa de PD&I Desenvolver produtos e/ou 
processos. 
08/2011 
a 
08/2014
Centro Internacional 
de Tecnologia em 
Energia Eólica. 
Centros Tecnológicos 
Estratégicos.
Implantar o Centro Internacional 
de Tecnologia em Energia Eólica.
Apoiar ações de quatro centros 
tecnológicos estratégicos (um 
por ano)
08/2011 
a 
12/2015
Centros Vocacionais 
Tecnológicos.
Apoiar ações de Centros 
Vocacionais Tecnológicos
08/2011 
a 
12/2015
Programas de Apoio 
a Institutos de C&T.
Apoiar ações dos três institutos 
(INCTs) já existentes e implantar 
pelo menos dois novos institutos 
no RN.
08/2011 
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12/2015
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Monitorar o cumprimento 
da lei de criação do Fundo 
Estadual de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico 
(FUNDET) para fomento às 
áreas estratégicas de CTI.
Orçamento 
disponível para ações 
de CTI no RN.
Aumentar em 300%, até 2015, 
o orçamento estadual para ações 
de CTI, tomando por base o 
orçamento do ano de 2011.
01/2012 
a 
12/2015
Criar fóruns permanentes 
e participativos por áreas 
estratégicas e redes temáticas.
Fóruns permanentes 
e participativos por 
áreas estratégicas e 
redes temáticas. 
Apoiar implantação de fóruns 
para cada área estratégica, com 
objetivo de fomentar discussões 
acerca do planejamento, 
implementação e avaliação de 
CTI em cada área.
01/2012 
a 
12/2015
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EIXO 4: C, T & I PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Promover 
a CTI voltada para o desenvolvimento social.
Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas
Início / 
Término
Incluir as demandas 
locais e regionais 
na definição dos 
programas e projetos 
em CTI com ênfase 
no desenvolvimento 
humano e social.
Planos Regionais de 
CTI.Elaborar Plano Regional de CTI para 
cada região do RN.
01/2012 
a 
12/2014
Programas e Ações 
de CTI no âmbito 
dos municípios do 
RN.
Desenvolver programas de apoio a 
institutos de CTI de acordo com o 
mapeamento das áreas prioritárias para 
cada região do RN.
01/2013 
a 
12/2015
Apoiar a criação, 
difusão e apropriação 
das tecnologias 
sociais nas áreas 
prioritárias para o 
desenvolvimento do 
RN.
Programa de apoio a 
projetos envolvendo 
tecnologias sociais.
Desenvolver produtos e/ou processos 
envolvendo tecnologias sociais.
01/2012 
a 
12/2015
Diagnosticar, elaborar 
políticas e propor 
ações que estimulem 
o uso sistemático 
da CTI visando o 
desenvolvimento 
social, com ênfase na 
geração de trabalho 
e renda, melhoria da 
qualidade de vida e 
promoção da cultura.
Espaços destinados à 
educação em CTI.
Apoiar a manutenção dos espaços 
já existentes e criar novos espaços 
destinados à educação em CTI (Cidade 
da Ciência Móvel, Museus Naturais e 
Históricos, Bibliotecas).
01/2012 
a 
12/2015
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Apoiar ações de difusão 
e popularização da CTI 
como estratégia para 
promover a inclusão 
social.
Eventos Científicos Lançar um Edital anual para apoio à 
realização de eventos científicos no RN.
Manter a regularidade de publicação da 
revista “Ciência Sempre”.
06/2011 
a 
12/2015
Ações/Projetos Implantar infraestrutura para 
divulgação de CTI, integrada às ações 
de Educação, Cultura e Turismo e 
garantir a operacionalização de suas 
atividades (recursos humanos, físicos, 
equipamentos e manutenção).
01/2012 
a 
12/2013
Publicações de 
autores locais
Lançar Edital anual para apoio a 
publicações de autores locais e demais 
ações relacionadas com a difusão e 
popularização da ciência, tecnologia e 
inovação.
06/2013 
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12/2015
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Referências
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Editorado pela Una na fonte Perpétua
 e impresso na oficina da gráfica Impressão, 
na cidade de Natal/RN, Brasil.

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