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Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande do Norte 2011–2020 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO – SEDEC FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO RN – FAPERN Natal / 2011 Governadora do Rio Grande do Norte ROSALBA CIARLINI ROSADO Secretário de Desenvolvimento Econômico do RN BENITO GAMA DOS SANTOS Diretora Presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do RN MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA (Coordenação Geral) COMISSÃO ORGANIZADORA GEORGE DANTAS DE AZEVEDO – UFRN/ FAPERN GUILHERME REIS PEREIRA – ECT/UFRN SUSIE ALVES SILVA DE MACÊDO – FAPERN ODAIR LOPES GARCIA – FAPERN ASSESSORIA TÉCNICA Edilson da Silva Pedro – MCT GT1 – EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE CTI CLÁUDIA M. F. ARAÚJO RIBEIRO – UERN/IFRN HENRIQUE ROCHA DE MEDEIROS – UFRN MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA – FAPERN MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS – UFERSA NOSILVADA MARIA DE OLIVEIRA – SEDEC/CODET PEDRO FERNANDES RIBEIRO NETO – UERN GT2 – INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS EMPRESAS ALDAIR FERREIRA DOS SANTOS – AGN ALGÉRIA VARELA DA SILVA – SEBRAE EFRAIN PANTALEON – UFRN GLÁUCIO BRANDÃO – UFRN JERÔNIMO PEREIRA DOS SANTOS – IFRN JOSÉ NILDO GALDINO – CTGÁS-ER JOSÉLIA MACIEL TEIXEIRA – FIERN JUAN ALBERTO CHAVES RUIZ – CTGÁS-ER KADIDJA P. O. BOUTH – SESI KARLA DARLENE N. RAMOS – UERN LIENE MARQUES – AGN LORENA ROOSEVELT DE LIMA ALVES – SEBRAE/RN MICHELLI TRIGUEIRO LOPES – SEBRAE ROSEANNE AZEVEDO – IEL SUSIE ALVES SILVA DE MACÊDO – FAPERN VÁLTER JOSÉ FERNANDES JÚNIOR – UFRN VILMA TAVARES – AGN ZULMARA VIRGÍNIA DE CARVALHO – UFRN GT3 – P,D&I NAS ÁREAS ESTRATÉGICAS AURINO ALVES SIMPLÍCIO – EMPARN GUILHERME REIS PEREIRA – ECT/UFRN JOANA D’ARC MEDEIROS – SEMARH JÚLIO F. D. RESENDE – Instituto de Inovação e Sustentabilidade OTÁVIO A. DE A. TAVARES – SENAR OSCAR GABRIEL FILHO – UnP GT4 – CTI PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL EUNÁDIA SILVA CAVALCANTE – UnP/COMCIT GEORGE DANTAS DE AZEVEDO – UFRN/FAPERN JOSÉ SALIM – SEEC-RN MARIA DA CONCEIÇÃO C. M. G. MATOS FLORES – UnP SÉRGIO CUNHA A. MENDES – Fundação José Augusto VANDECI DE OLIVEIRA HOLANDA – Fundação José Augusto Edição e concepção gráfica UNA Diagramação ALESSANDRO AMARAL Fotografias GIOVANNI SÉRGIO, LUANA FERREIRA, KARL LEITE, ACERVO FAPERN Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Fundação de Apoio à Pesquisa do RN. Plano de ação em Ciência Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande do Norte: 2011–2020 / Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Fundação de Apoio à Pesquisa. – Natal, RN, 2011. 50 p. 1. Ciência e tecnologia – Rio Grande do Norte – Plano institucional. I. Secretaria de Desenvolvimento Econômico. II. Fundação de Apoio à Pesquisa do RN. III. Título. RN/UF/BCZM CDU 5/6(813.2) Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede “Faz-se necessário um investimento significativo em nosso capital humano, pautado na valorização das potencialidades econômicas, sociais e culturais do Rio Grande do Norte” Rosalba Ciarlini Rosado Abrir as portas para o conhecimento novo e a inovação nos âmbitos local, nacional e internacional Maria Bernardete Cordeiro de Sousa Introdução Características Socioeconômicas do Rio Grande do Norte Metodologia Eixos Prioritários de CTI do RN Impactos Previstos pelo Plano de Ação de CTI no RN Atores Institucionais com atuação em Ciência, Tecnologia e Inovação Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação de CTI no RN Plano de Ação de CTI no RN Referências 8 10 12 16 28 32 36 38 42 44 53 Su m ár io “Faz-se necessário um investimento significativo em nosso capital humano, pautado na valorização das potencialidades econômicas, sociais e culturais do Rio Grande do Norte” OO maior desafio para a gestão pública na atualidade é promover estratégias para o desenvolvimento, extrapolando a dimensão do crescimento econômico e da infraestru- tura, na perspectiva da valorização e priori- zação do desenvolvimento humano e social. Foi com esse espírito que assumimos a ad- ministração do Rio Grande do Norte, obje- tivando integrar e aliar políticas públicas das diversas esferas setoriais para a implementa- ção de um projeto de governo efetivamente comprometido com o desenvolvimento de nosso Estado e de nossa gente. Somos conscientes de que, para alcan- çarmos tais objetivos, faz-se necessário um investimento significativo em nosso capital humano, pautado na valorização das poten- cialidades econômicas, sociais e culturais do Rio Grande do Norte. Nesse contexto, as políticas para a área de Ciência, Tecnolo- gia e Inovação (CTI) ganham papel de des- taque, ao funcionarem como elo integrador entre diversos segmentos comprometidos com o desenvolvimento de nosso Estado, especialmente as instituições de ensino e pesquisa, o segmento empresarial e a socie- dade como um todo. Discutir e aprimorar os nossos marcos regulatórios, especialmente no que tan- ge ao financiamento das políticas de CTI é também uma ação prioritária e funda- mental. Adicionalmente, induzir a pesquisa em áreas emergentes e projetar as áreas já existentes no cenário científico nacional e internacional são ações necessárias para que o Rio Grande do Norte possa galgar estágios sucessivos de desenvolvimento. Para isso, algumas ações já se concretizam a partir da disponibilização para a sociedade potiguar do 3º Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte, formulado para a próxima década, 2011 – 2020. Nesta oportunidade renovamos nosso compromisso com a comunidade acadê- mica e empresarial e com a população em geral, de fomentarmos as ações e as solu- ções inovadoras que acrescentam ao nosso desenvolvimento as ferramentas contem- porâneas de uma administração moderna e comprometida com a melhoria das condi- ções socioeconômicas de seu povo. Rosalba Ciarlini Rosado Governadora do Rio Grande do Norte [ 9 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 AAs ações de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) se constituem no referencial da pro- dução de conhecimento novo e que agrega, ao conhecimento tradicional da formação profissional, sustentabilidade e aumento das oportunidades de desenvolvimento so- cioeconômico inclusivo. Dentre as diversas atribuições de uma Fundação Estadual de Apoio à Pesquisa está a implantação de estratégias e ações coor- denadas no sentido de identificar, fomen- tar e monitorar as atividades de pesquisa científica, tecnológica e inovação de modo a gerar avanços consideráveis no desenvol- vimento. Assim, esperamos que o 3º Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte 2011 – 2020, que ora disponibilizamos para a comunidade norte-rio-grandense possa, a partir de suas ações e desdobramentos, abrir as portas para o conhecimento novo, a inovação nos âmbitos local, nacional e internacional e a inclusão social. Temos a certeza de que, ao serem iden- tificadas as potencialidades existentes para o desenvolvimento do nosso Estado e ofe- recidas ações, metas e resultados a serem alcançados, poderemos enfrentar os desa- fios e as dificuldades, contando com uma base científico-tecnológica para modernizar e ampliar o acesso da sociedade como um todo às diferentes oportunidades que serão geradas. Nesse sentido, em conjunto com os de- mais atores que participaram da elaboração deste 3º Plano, convidamos toda a comuni- dade norte-rio-grandense a se integrar a este esforço de gerar um futuro promissor para o Rio Grande do Norte a partir da in- tegração da Ciência, Tecnologia e Inovação ao desenvolvimento do nosso Estado. Maria Bernardete Cordeiro de Sousa Diretora Presidente da FAPERN Abrir as portas para o conhecimento novo e a inovação nos âmbitoslocal, nacional e internacional [ 1 1 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 AA proposta de elaboração do 3º Plano Es- tadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) pelo Governo Estadual, através da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN), surge em um cenário no qual a política nacional des- cortinou, por meio do Plano de Ação em Ci- ência Tecnologia e Inovação (PACTI) 2007– 2010, grandes oportunidades de atuação nas áreas prioritárias para o desenvolvimen- to nacional, envolvendo as competências de todos os estados brasileiros e acompanhada da disponibilização de recursos financeiros para a execução de suas metas. Conforme mostra o relatório dos principais resultados e avanços do PACTI 2007–2010 do Minis- tério da Ciência e Tecnologia, de dezembro de 2010, o plano foi estruturado em quatro prioridades estratégicas, que alcançaram papel fundamental como uma ferramen- ta de planejamento da política nacional de CTI. Ademais, a projeção de futuro da política nacional de CTI (2011–2020) que 1 Introdução foi referendada na 4ª Conferência Nacio- nal de Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, reafirma os quatro eixos já explicitados e acrescenta a sustentabilidade como vetor horizontal do plano para o decênio 2011–2020. Assim, ao elaborar esta proposta, foram utilizados como referências principais os eixos prioritários da Política Nacional de CTI e a Súmula da 1ª Conferência Estadual de Ciência Tecnologia e Inovação, realizada em março de 2010 que gerou um diagnós- tico e evidenciou os pontos fracos e fortes e as oportunidades e ameaças existentes para o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Norte. Ainda, foram sistemati- zadas as discussões com os diferentes atores das áreas do ensino, da pesquisa e da trans- ferência do conhecimento e de tecnologias, do setor público e do setor produtivo, que compõem o Sistema Estadual de CTI. Com base nestes documentos desenvolveram- -se ações no sentido de disponibilizar para [ 1 3 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 a sociedade norte-rio-grandense um Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação para servir de suporte para a maioria das ações que visem contribuir para o cresci- mento e desenvolvimento, de modo sus- tentável, do Rio Grande do Norte. Destaque-se que as propostas formula- das no Plano resultaram, principalmente, da efetiva participação da UFRN, UFERSA, IFRN, UERN, UnP, EMPARN, EMATER, Sistema FIERN, SEBRAE, COMCIT e CO- NECIT e das proposições e recomendações contidas no 2º Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (2000 –2001), na Agenda de con- vergência das ações de CTI para Inclusão Social: Rio Grande do Norte (2009), no Documento-Súmula da 1ª Conferência Es- tadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (2010) e no Livro Azul – 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação para o Desenvolvi- mento Sustentável (2010), Agenda de Con- vergência das Ações de CTI no RN (CGEE) e do Plano de Ação em Ciência Tecnologia e Inovação – Principais Resultados e Avan- ços (2010). O Plano de Ação de CTI do Rio Gran- de do Norte 2011–2020 traça diretrizes, políticas e ações consubstanciadas no apro- veitamento das potencialidades humanas e naturais do estado, em harmonia com as prioridades estratégicas estabelecidas pelo Governo Federal, com foco na inclusão so- cial e consequente erradicação da pobreza. Com o escopo de dez anos, o Plano iden- tifica áreas prioritárias que devem receber in- vestimentos dos governos, nos níveis federal, estadual e municipal, tornando o Rio Grande do Norte um estado competitivo e atraente aos investimentos produtivos, tanto do ponto de vista empresarial quanto do cooperativis- mo social. Ressalta-se que os recursos provisiona- dos devem ter em seu nascedouro o com- promisso com o equilíbrio agro-ecológico, a sustentabilidade econômica, o desenvol- vimento social com foco na geração do em- prego de qualidade e no não uso de mão de obra infantil e escrava, na ética e na ras- treabilidade dos processos, dimensionados inicialmente para quatro anos, correspon- dendo ao período definido para o Plano Plurianual – PPA (2012–2015). [ 1 4 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Evidencie-se aqui a importância do uso efetivo do aporte tecnológico disponível no RN e fora dele, bem como, a ênfase a ser dada à melhoria na orga- nização profissional e na gestão, em particular, dos atores de segmentos que ainda se encontram fora da economia de mercado. O crescimento das ati- vidades de popularização da CTI busca uma maior difusão de tecnologias sociais e da economia solidá- ria, bem como a ampliação do uso de tecnologias assistivas, voltado para um desenvolvimento econô- mico, social e ambientalmente justo e sustentável. Destaca-se, ainda, a importância fundamen- tal da presença do poder público no exercício do controle efetivo do Plano e na sua Governança, por meio do acompanhamento de sua execução e avaliação, permitindo, no transcorrer dos anos, a sua adequação às necessidades do Rio Grande do Norte. Este Plano, portanto, foi criado como uma das componentes do Programa de Governo Estadual e expressa o compromisso do governo no inves- timento em CTI, articula e mobiliza as compe- tências e ações integradas entre as suas secretarias e demais órgãos, em cooperação e com investi- mentos dos governos federal e municipais, além de contrapartidas financeiras de empresas benefi- ciadas pelos projetos. O Plano identifica áreas prioritárias que devem receber investimentos dos governos, nos níveis federal, estadual e municipal, tornando o Rio Grande do Norte um estado competitivo e atraente aos investimentos produtivos [ 1 5 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 OO Estado do Rio Grande do Norte pos- sui um território de 52.796,791 km2, segundo o Censo Demográfico de 2010 e uma população de 3.168.027 com 77,8% dos seus habitantes residindo em áreas urbanas. Em termos espaciais o Estado é relativamente pequeno: sua ex- tensão corresponde a 3,41% da área do Nordeste e a apenas 0,62% do territó- rio nacional. Sua expressão demográfica é mais significativa, abrigando 5,97% do contingente nordestino e 1,66% da po- pulação brasileira (IBGE, 2011). A economia potiguar apresentou desempenho bastante satisfatório nas últimas décadas. Restringindo-se a aná- lise aos anos deste século XXI, verifica- -se que a taxa de crescimento real da economia local (159,1%) foi maior que a brasileira (42,7%) e a nordesti- na (152,70%) entre os anos de 2001 e 2008. Neste último ano o PIBpm atin- giu R$ 25.481 milhões, contribuindo com 0,84% do PIB nacional e 6,41% do PIB nordestino. Esse valor situava o RN em 19º lugar entre as demais unidades da federação e na 6ª colocação no con- texto nordestino. O PIB per capita de R$ 8.203 era 9,6% maior que a média regional, mas representava pouco mais da metade (51,3%) da média brasileira. No contexto nordestino o PIB per ca- pita potiguar era o 3º maior, mas ficava somente na 22ª posição no contexto na- cional (IBGE, 2010a). O exame da estrutura econômica re- vela que a economia local depende for- temente das atividades de serviços, que 2 Características Socioeconômicas do Rio Grande do Norte [ 1 7 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 em 2008 responderam por 70,0% do seu valor adicionado bruto (VAB). Tam- bém é significativa a relevância que os gastos governamentais com administra- ção, saúdee educação públicas e seguri- dade social têm na economia norte-rio- -grandense, uma vez que sua participa- ção atingiu 27,7% do VAB, muito acima da registrada pelo comércio (15,2%), a segunda atividade em importância na economia do estado. Em seguida estão as atividades imobiliárias (7,6%), trans- porte, armazenagem e correio (3,4%), intermediação financeira (3,4%), servi- ços de informação (2,4%), alojamento e alimentação (2,6%) e serviços pres- tados às empresas (2,4%), entre outros serviços de menor expressão na compo- sição do VAB. As atividades industriais agregaram 25,4% ao VAB estadual, sendo que a in- dústria extrativa mineral (9,4%) tem a contribuição mais significativa, seguida da indústria de transformação (7,7%), construção civil (6,2%) e produção e dis- tribuição de energia elétrica, gás, água e saneamento básico (2,2%). Finalmente, a agropecuária respondeu por 4,6% do valor adicionado bruto (VAB), sendo que a pecuária e pesca (3,3%) suplantaram a importância da agricultura (1,2%). Observado em longo prazo, e como é característico da dinâmica dos pro- cessos de crescimento, verifica-se que a expansão da economia do RN foi acom- panhada por mudanças significativas em sua estrutura produtiva. A decadência de atividades tradicionais e a introdução e expansão de novas alternativas altera- ram significativamente a composição e a distribuição espacial da produção da riqueza no estado. Na agropecuária, a produção de algodão, historicamente sua principal atividade agrícola, tem atualmente uma participação marginal, enquanto o crescimento da fruticultura tornou-a responsável por mais de 50,0% do valor bruto da produção agrícola po- [ 1 8 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 tiguar. Na pecuária, a melhoria da quali- dade do rebanho bovino permitiu que a produção de leite e seus derivados apre- sentassem aumento considerável. A ex- pansão e melhoria do rebanho de ovinos e de caprinos também foram significati- vas nos últimos dez anos. Na aquicultura o RN se tornou o maior produtor e exportador de cama- rão criado em cativeiro até recentemen- te. Impulsionada no final dos anos 1990, a carcinicultura teve um crescimento explosivo até 2004, quando problemas comerciais com importadores, incidên- cia de enfermidades e, mais recente- mente, a valorização do real, resultou na diminuição da produção e no seu re- direcionamento para o mercado inter- no. O RN é também o maior produtor e exportador nacional de atum, meca e espécies afins, capturadas em águas oceânicas, sendo que o mercado inter- nacional concentra parte significativa da demanda do pescado. A expressiva participação da indús- tria extrativa mineral na formação do VAB do Rio Grande do Norte reflete seu potencial mineral, onde se registra a ocorrência de trinta elementos mine- rais. A exploração e industrialização do petróleo e gás, entretanto, é a principal atividade da indústria extrativa mine- ral potiguar. O RN é o maior produtor nacional de petróleo em terra, terceiro maior produtor no geral e sexto maior produtor de gás natural. Parte do pe- tróleo e gás é processada na Unidade de Tratamento e Processamento de Fluídos (UTPF), onde são produzidos querose- ne de aviação (QAV), óleo diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP). Nesta mesma planta, a Refinaria Potiguar Cla- ra Camarão produz gasolina automotiva e nafta. Ainda na indústria extrativa mineral destacam-se a produção e industrializa- ção do sal marinho, do qual o Rio Gran- de do Norte é o maior produtor nacio- [ 1 9 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 nal, a recuperação da produção e expor- tação de scheelita e, mais recentemente, a extração e exportação de ferro. Tam- bém se deve destacar o incremento da exploração e transformação do calcário em cimento e na produção de louças e artigos de revestimento utilizados na construção civil, além da extração de diferentes tipos de gemas e pedras se- mipreciosas que possuem jazidas signifi- cativas no RN. A indústria de transformação poti- guar é baseada na produção de bens de consumo duráveis. As indústrias de ali- mentos e bebidas, têxtil, de confecções, calçados, minerais não metálicos, bor- racha e plástico e química, respondiam por mais de 90,35% do valor bruto da produção industrial em 2006. Finalmente, a expansão do turismo tem tido reflexos em uma ampla gama de atividades, extrapolando aquelas que lhe são normalmente associadas. A construção civil é uma delas, através de investimentos estrangeiros na cons- trução de equipamentos turísticos e na aquisição de imóveis, expandindo os serviços imobiliários e financeiros a ela associados. Apesar da elevada contribuição das atividades comerciais ao VAB, o Rio Grande do Norte é um importador lí- quido de mercadorias de outros estados brasileiros. No abastecimento do mer- cado local os principais fornecedores são os estados de Pernambuco, São Pau- lo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro (APOLINÁRIO, 2009a). Como a economia do Rio Grande do Norte continua dependendo da explora- ção de seus recursos naturais, inclusive no que diz respeito às condições de solo e clima, sua localização e a exploração de seu potencial explicam parte signifi- cativa do deslocamento da distribuição espacial da produção e o consequente aumento da sua concentração. Sintetiza- do esse processo na distribuição do PIB [ 2 4 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 dos municípios do ano de 2006, verifi- ca-se que apenas os municípios de Natal (35,01%), Mossoró (10,62%) e Parna- mirim (5,88%) concentravam 51,51% do PIBpm estadual. Agregados, eles ocupam apenas 4,79% da área e abrigam 39,20% da população. No outro extre- mo existem 139 municípios cuja parti- cipação agregada no PIBpm é somente de 20,36%, distribuídos em 65,95% da área e abrigam 35,56% da população potiguar. Nos municípios menores des- se grupo o PIB per capita correspondia há apenas 43,18% da média estadual que por sua vez, como salientado acima, é cerca da metade da média nacional. A desigualdade espacial e pessoal da renda se reflete em dois indicadores importantes que revelam o caráter ex- cludente do desenvolvimento potiguar: no ano de 2008 a taxa de pobreza abso- luta, isto é, de habitantes de domicílios cujo rendimento per capita era de até ¼ do salário mínimo, atingia de 44,2% da população; os classificados como de pobreza extrema (rendimento per capi- ta de ½ salário mínimo) era de 20,2% (IPEA, 2010). Portanto, quase dois mi- lhões, dos três milhões de habitantes do RN, são pobres ou miseráveis. As políticas públicas de distribuição direta de renda têm contribuído para reverter esse quadro, mas atividades produtivas também devem ser incen- tivadas como estratégia de geração de trabalho e renda que possibilitem um maior grau de inclusão social. Uma das estratégias mais eficazes para se atingir esse objetivo consiste no incentivo às atividades econômicas locais. Nesse sen- tido, pesquisa realizada em 2009 (APO- LINÁRIO, 2009b) identificou 77 arran- jos produtivos locais (APL) em diferen- tes estágios de organização distribuídos em 166 municípios potiguares. Entre os principais arranjos, encontram-se os da fruticultura, carcinicultura, bovinocul- tura de corte e de leite, produção de [ 2 5 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 leite e derivados, ovino-caprino cultura, produção de mel, extração mineral de diversos elementos, do petróleo e gás, produção de cerâmica vermelha, têxtil e confecções, artesanato de bordados, turismo, enfim, abarcando atividades nos três setores produtivos. Essas atividades contam com apoiode políticas públicas e de Institutos de Ensino e Pesquisa, que contribuem sig- nificativamente para o desenvolvimento científico, técnico e inovativo do sistema produtivo local. A formação e qualifica- ção de recursos humanos, a pesquisa e a introdução de inovações em produtos e processos estão presentes através de ati- vidades de pesquisa dedicada, desenvol- vidas em centros tecnológicos, nas uni- versidades, empresas privadas e estatais. Além disso, novas oportunidades de in- vestimento se abrem para o RN, como é o caso da geração de energia, com foco na eólica e na solar, tecnologia da infor- mação e comunicação, novas práticas no agronegócio e turismo, busca de novas aplicações e desenvolvimento do setor mineral, entre outras. A articulação dos recursos existentes objetivando transformá-lo em um siste- ma eficiente e o aumento dos recursos destinados na área de CTI deverá pro- ver as novas demandas de pesquisa e o desenvolvimento de inovações que au- mentem a competitividade da economia local, reduza os graus de concentração espacial e pessoal e gere mais trabalho e renda, objetivando aumentar a inclusão social e o nível de vida da população do Estado. [ 2 7 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 AA metodologia adotada para elaboração deste Plano apresenta como principal condicionante a orientação para a gestão estratégica de CTI e se baseou na parti- cipação dos atores relevantes do Sistema Estadual de CTI, visando criar o envolvi- mento dos executores com a implantação do Plano de Ação em CTI. A metodologia se baseou na Matriz SWOT, sigla que em português significa pontos fortes, debi- lidades, oportunidades e ameaças. Esta escolha se deveu a facilidade de operacio- nalização desta metodologia, o que pos- sibilita a participação de vários represen- tantes das instituições de CTI e governo. O processo de planejamento teve início com o resgate dos trabalhos re- alizados na 1ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte, ocorrida em mar- ço de 2010. A metodologia partiu da 3 Metodologia análise do ambiente externo, isto é, da situação do Estado do Rio Grande do Norte (RN) a fim de identificar as diversas demandas da sociedade norte- -rio-grandense no que tange ao desen- volvimento científico e tecnológico. Com base no diagnóstico do contexto local, procurou-se desenvolver uma vi- são de possíveis eventos futuros tendo em vista as oportunidades e ameaças. Foi feito um levantamento das caracte- rísticas da estrutura produtiva do RN e do potencial a ser explorado nos diver- sos setores economicamente relevantes para o Estado, bem como identificadas as principais demandas sociais. Uma vez identificadas as demandas so- cioeconômicas e ambientais do contexto local e os possíveis rumos para o desen- volvimento científico e tecnológico, foi feita uma análise da capacidade técnica e [ 2 9 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 científica instalada, procurando a defini- ção dos pontos fortes a fim de mobilizar as organizações em busca das oportuni- dades ou evitar ameaças futuras, e dos pontos fracos que limitam a atuação das organizações do sistema estadual de C&T com vistas à promoção do desenvolvi- mento do RN. Com base nas análises do contexto e do conjunto das organizações, passou a ser desenvolvida a formulação de estratégias a partir de análise multidimen- sional das oportunidades, ameaças, pon- tos fortes e fracos. As estratégias são de- rivadas em objetivos que serão atingidos por meio de um conjunto de ações. Os produtos do planejamento foram subme- tidos a uma validação, envolvendo a parti- cipação dos atores relevantes relacionados à área de CTI. Em seguida foi feita uma consolidação levando em conta as contri- buições obtidas durante a validação. Nes- se processo foi elaborada uma previsão orçamentária visando à implantação do Plano. Ademais, foi estabelecido um indi- cador ou indicativo para cada ação a fim de monitorar a implementação do Plano. O planejamento foi organizado de acordo com os quatro eixos estratégi- cos da 4ª Conferência de CTI (2010), que reiteraram os eixos do PACTI 2007–2010, acrescentando a sustenta- bilidade como eixo horizontal, a saber: Eixo 1 – Expansão e Consolidação do Sistema de CTI; Eixo 2 – Inovação Tecnológica nas Em- presas; Eixo 3 – PD&I nas Áreas Estratégicas; Eixo 4 – CTI para o Desenvolvimento Social. Para cada eixo foi formado um gru- po de trabalho que seguiu um roteiro pré-definido pela equipe coordenadora do planejamento. No sentido de orientar a estratégia de execução das ações contempladas no pla- no, foram também consideradas na siste- mática metodológica: (a) as orientações sobre como elaborar o Modelo Lógico de [ 3 0 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Programa (Instituto de Pesquisa Econô- mica Aplicada, 2007) e (b) a estruturação de propostas do Fundo Nacional de De- senvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, nos aspectos de impactos do pla- no. As ações propostas foram alinhadas ao Plano Plurianual – PPA, compreendendo: o detalhamento da iniciativa/ação (carac- terizada a partir do estabelecimento dos objetivos estratégicos de cada eixo), iden- tificação do produto/resultado, alocação de recursos, estabelecimento de metas, construção de indicadores, vigência (iní- cio/término das metas), identificação dos atores envolvidos, bem como previsão dos impactos previstos no PACTI no RN. Desta forma, para a construção do 3º Plano Estadual de CTI do RN, foram adotados os seguintes conceitos básicos: a. Iniciativa/ação: declara as entregas à sociedade de bens e serviços, resul- tantes dos objetivos estratégicos e outros: ações institucionais, normati- vas, pactuação entre entes federados, entre Estado e sociedade e da inte- gração de políticas públicas; b. Produto/resultado: bem ou serviço re- sultante do processo de produção de uma ação. Mudanças e benefícios associados à implementação das operações da ação; c. Recursos: incluem os recursos finan- ceiros alocados à ação; d. Meta: é uma medida do alcance da ini- ciativa/ação, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. e. Indicador: são as informações (da- dos) que evidenciam a existência do problema, o delimitam e o dimensio- nam, especificando o objetivo para cada indicador, seu nome, definição, formula e unidade de medida. f. Vigência: período de execução das metas; g. Atores: entidades, órgãos e demais instituições envolvidas na execução das metas. [ 3 1 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 EEsta seção apresenta um conjunto de objetivos estratégicos, organizados por eixo temático, para responder às opor- tunidades e aos pontos críticos iden- tificados. O detalhamento das ações e programas, de acordo com os eixos e objetivos estratégicos, é apresentado no item “Plano de Ação de CTI no RN (p.73), no qual essas ações e programas são planejados em relação ao Plano Plu- rianual 2012 – 2015. Eixo I – Expansão e Consolidação do Sistema Estadual de CTI 1. Atualizar as diretrizes da Política de CTI no Estado com foco na realidade local, em consonância com a políti- ca nacional e visão internacional, por meio do desenho de estratégias que façam uso de complementaridades, cooperação e concorrência. 4 Eixos Prioritários de CTI do RN 2. Institucionalizar, acompanhar e ava- liar a pesquisa e desenvolvimento, na perspectiva da interiorização da CTI no RN e da qualificação da gestão e do fortalecimento das ações de ensi- no e formação profissional. 3. Investir fortemente na formaçãode recursos humanos para dar suporte às atividades de CTI e suas áreas es- tratégicas. 4. Investir nas contrapartidas de Editais e de Programas que contribuam para a consolidação do Sistema Estadual de CTI. 5. Expandir a utilização das tecnologias de informação e comunicação como estratégia de acessibilidade para o exercício da cidadania e das ações go- vernamentais. [ 3 3 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Eixo II – Inovação Tecnológica nas Empresas 1. Criar políticas de fomento ao desen- volvimento tecnológico e de inova- ção para o Estado. 2. Desenvolver, integrar e consolidar as Redes de Serviços Tecnológicos, Centros de Inovação, Incubadoras e Parques Tecnológicos. 3. Definir uma política estadual para o Empreendedorismo Tecnológico. Eixo III – P, D & I nas Áreas Estratégicas 1. Criar políticas de fomento para for- talecer a P&D nas áreas estratégicas para o desenvolvimento do RN. 2. Promover a integração das ICTs com o governo, sociedade civil, progra- mas estratégicos e setor empresarial para execução de políticas públicas. 3. Monitorar o cumprimento da lei de criação do Fundo Estadual de Desen- volvimento Científico e Tecnológico (FUNDET) para fomento às áreas es- tratégicas de CTI. 4. Criar fóruns permanentes e participativos por áreas estratégicas e redes temáticas. Eixo IV – C,T & I para o Desenvolvi- mento Social 1. Incluir as demandas locais e regionais na definição dos programas e proje- tos em CTI, com ênfase no desenvol- vimento humano e social. 2. Apoiar a criação, difusão e apropriação das tecnologias sociais nas áreas priori- tárias para o desenvolvimento do RN. 3. Diagnosticar, elaborar políticas e pro- por ações que estimulem o uso siste- mático da CTI visando o desenvolvi- mento social, com ênfase na geração de trabalho e renda, melhoria da qua- lidade de vida e promoção da cultura. 4. Apoiar ações de difusão e populari- zação da CTI como estratégia para promover a inclusão social. [ 3 5 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 OOs impactos potenciais dos resultados esperados do Plano, apresentando um conjunto de indicadores capazes de di- mensionar e permitir seu monitora- mento em curto, médio e longo prazos são descritos a seguir: Impacto Científico: Indicadores voltados à área científica, tais como formação de recursos huma- nos, teses, publicações e comunicações em congressos, citações, entre outros. Impacto Tecnológico: Indicadores voltados à área tecnoló- gica, tais como desenvolvimento de produtos ou processos, obtenção de patentes, entre outros. Impacto Econômico: Indicadores voltados à área econômica, em termos da transferência dos resulta- dos do plano e sua incorporação pelos 5 Impactos previstos pelo Plano de Ação de CTI no RN setores de produção industrial, serviços e governo, tais como redução de custos, investimentos e retorno financeiro. Impacto Ambiental: Indicadores voltados à área ambiental e promoção do desenvolvimento susten- tável, em termos de sua influência nos níveis de qualidade da água, ar, solo, cli- ma e demais recursos naturais, da pre- servação da diversidade biológica ou re- cuperação de degradação, entre outros. Impacto Social: Indicadores voltados à área social, em termos de sua influência nos níveis de qualidade de vida das populações afe- tadas, em âmbito regional ou local, tais como emprego, renda, saúde, educa- ção, cultura, habitação, saneamento, inclusão digital e acesso aos benefícios dos avanços científicos, entre outros. [ 3 7 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 OO sistema de CTI envolve os três seg- mentos da sociedade representados: (a) pelas Instituições de Ciência e Tecnolo- gia; (b) pelos órgãos de governo que fo- mentam CTI e (c) pela sociedade, setor produtivo e organizações não governa- mentais. No Sistema Estadual de CTI identificam-se como entidades princi- pais: Agência de Fomento do RN – AGN; Arranjos Produtivos Locais; Assembleia Legislativa; Centros Tecnológicos; Conselho Estadual da Ciência, Tec- nologia e Inovação – CONECIT; Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia – COMCIT; 6 Atores institucionais com atuação em Ciência, Tecnologia e Inovação Departamento Intersindical de Estu- dos Econômicos – DIEESE; Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte – EMPARN; Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte – FAERN; Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte – FIERN; Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte – FECOMERCIO; Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte – FAPERN; Fundação Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura – FUNPEC; Instituto de Assistência Técnica e Ex- tensão Rural – EMATER; [ 3 9 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Instituto de Desenvolvimento Sus- tentável e Meio Ambiente – IDEMA; Instituto de Inovação e Sustentabili- dade; Instituto Euvaldo Lodi – IEL; Instituto Federal de Educação, Ciên- cia e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN; Instituto Nacional de Pesquisas Espa- ciais – INPE; Organizações sociais e cooperativas; Secretaria de Estado da Educação e da Cultura – SEEC; Secretaria de Estado do Desenvolvi- mento Econômico – SEDEC; Secretaria de Estado do Meio Ambien- te e Recursos Hídricos – SEMARH; Secretaria de Estado do Planejamen- to e Finanças – SEPLAN; Secretaria Extraordinária da Cultura – SEC; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI; Serviço Social da Indústria – SESI; Universidade do Estado do Rio Gran- de do Norte – UERN; Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; Universidade Federal Rural do Semi- -Árido – UFERSA; Universidade Potiguar – UnP; Outras instituições envolvidas com ações de CTI. Destacamos também os diferentes agentes sociais que atuam na transferên- cia de tecnologias dos saberes popula- res, sociedades, cooperativas e empre- sas incubadas. [ 4 0 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 AA sistemática de monitoramento e ava- liação do Plano de Ação considerará os programas, projetos e impactos deles decorrentes, compreendendo a análise, em relação aos objetivos, dos produtos/ resultados. Os objetivos foram deline- ados a partir das iniciativas/ações, for- 7 Monitoramento e avaliação do Plano de Ação de CTI no RN mas de organização e gestão, recursos e estratégias adotadas para implemen- tação do PACTI no RN, considerando uma participação efetiva dos atores, bem como sugerindo diretrizes para seu aperfeiçoamento, utilizando-se de indi- cadores no âmbito estadual e nacional. [ 4 3 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 EIXO 1– EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Dar continuidade ao processo de ampliação e aperfeiçoamento das ações em CTI, tornando-as políticas de Estado. Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas Início / Término Atualizar as diretrizes da Política de CTI no RN com foco na realidade local, em consonância com a política nacional e visão internacional, por meio do desenho de estratégias que façam uso de complementaridades cooperação e concorrência. Aprovação de órgão gestor e marcos regulatórios de CTI no RN. Implementar o 3º Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação do RN 2011 a 2020. Lei Estadual de Inovação do RN. 05/2011 a 12/2014 Diagnósticode CTI no RN. Elaborar um relatório diagnóstico em CTI do RN em 2011. 05/2011 a 12/2011 Institucionalizar, acompanhar e avaliar a pesquisa e desenvolvimento, na perspectiva da interiorização da CTI no RN e da qualificação da gestão e do fortalecimento das ações de ensino e formação. Programas de pós-graduação lato e stricto sensu (MINTER e DINTER) no RN. Implantar 120 bolsas de mestrado. Implantar 90 bolsas de doutorado. Implantar 20 bolsas de pós- doutorado. 01/2012 a 12/2015 Programas de Bolsas de Iniciação Científica Júnior e Tutoria para o Ensino Médio Implantar 300 bolsas PIBIC-Jr (a partir de 2012). Implantar 30 bolsas para tutores do ensino a partir de 2013. 01/2012 a 01/2020 8 Plano de Ação de CTI no RN [ 4 5 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Investir na formação de recursos humanos para dar suporte às atividades de CTI e suas áreas estratégicas. Parcerias interinstitucionais e Programas de bolsas de Captação. Ampliar em 20% ações de parcerias interinstitucionais. Implantar 10 bolsas de professor visitante com duração de 12 meses cada. 01/2012 a 12/2015 Programas de bolsas de Iniciação Científica. Implantar 150 bolsas IC. 01/2012 a 12/2015 Programas de bolsas de Apoio Técnico. Implantar 100 bolsas de Apoio Técnico. 01/2012 a 12/2015 Investir nas contrapartidas de Editais e de Programas que contribuam para a consolidação do Sistema Estadual de CTI. Manutenção da regularidade dos editais de fomento (PPP, PPSUS, PRONEX, PRONEM, DCR) Lançar pelo menos um Edital em cada modalidade (PPP, PPSUS, PRONEX, PRONEM, DCR) a cada dois anos. 07/2011 a 12/2015 Expandir a utilização das tecnologias de informação e comunicação como estratégia de acessibilidade para o exercício da cidadania e das ações governamentais. Desenvolvimento de ações de inclusão digital Intensificar e reforçar a Rede Estadual de banda larga e a conexão/expansão das cidades digitais (Programas Estaduais para Cidades Digitais, Telecentros, etc.), nas mesoregiões. 01/2011 a 12/2020 [ 4 6 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 EIXO 2 – INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS EMPRESAS Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Tornar a Ciência, Tecnologia e Inovação, efetivos componentes do desenvolvimento sustentável, com atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas e incorporação de avanços nas políticas públicas. Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas Início / Término Criar políticas de fomento ao desenvolvimento tecnológico e de inovação para o RN. Caracterização dos Parques Industriais, Tecnológico e de Inovação no RN. Criar um grupo de trabalho para identificar o parque industrial do RN. 01/2012 a 12/2015 Publicação de Edital para o desenvolvimento de processo, produto e serviços inovadores, aplicados através de agências de fomento. Lançar Edital, anualmente, para fomento a novos produtos e serviços. Lançar bolsas da RHAE. 05/2011 a 12/2020 Desenvolver, integrar e consolidar as Redes de Serviços Tecnológicos, Centros de Inovação, Incubadoras e Parques Tecnológicos. Núcleo para certificação de incubadoras de empresas. Implantar um núcleo de Certificação de incubadoras. 01/2012 a 12/2012 Desenvolvimento Técnico e Tecnológico do segmento empresarial e das ICTs, através das ações da Rede SIBRATEC. Organizar e implementar um sistema de informação e serviços técnicos em rede. 01/2011 a 12/2013 Comitê Gestor para o Núcleo de Apoio à Gestão e Inovação do Rio Grande do Norte (NAGI/RN) Implantar um Comitê para o NAGI-RN. 05/2011 a 08/2011 [ 4 7 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Ações das redes técnico- científicas desenvolvidas nos parques tecnológicos. Organizar e implementar mecanismos de difusão das ações nos parques tecnológicos. Implantar e operacionalizar unidade produtiva piloto em P&D. 01/2012 a 12/2020 Parcerias para o desenvolvimento de ações de articulação com redes afins no âmbito nacional e internacional Prospectar, anualmente, pelo menos uma parceria no âmbito nacional. Prospectar pelo menos uma parceria no âmbito internacional a cada dois anos. 05/2011 a 12/2020 Definir uma política estadual para o Empreendedorismo Tecnológico. Novos empreendimentos formais consolidados no RN. Apoiar novas empresas. Geração de pelo menos 10% de postos de trabalho nas atividades apoiadas. Ampliar a arrecadação de impostos proporcional a empregabilidade. 05/2011 a 12/2020 [ 4 8 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 EIXO 3 – P,D&I NAS ÁREAS ESTRATÉGICAS Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Melhorar a qualidade da ciência brasileira e contribuir, de fato, para o avanço da fronteira do conhecimento nas seguintes áreas prioritárias para o desenvolvimento do RN: Agronegócio, Alimentos, Aquicultura, Biotecnologia, Energias Renováveis, Infraestrutura Urbana, Meio Ambiente e Clima, Mineração, Nanotecnologia e Novos Materiais, Petróleo e Gás, Programa Espacial, Recursos Naturais, Saúde, Semiárido, Tecnologia da Informação e Comunicação, Têxtil/Confecção e Turismo. Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas Início / Término Criar políticas de fomento para fortalecer a P&D nas áreas estratégicas para o desenvolvimento do RN. Projetos de Pesquisas implementados nas áreas estratégicas do RN. Apoiar a realização de projetos de pesquisas (pelo menos 50% ) das áreas estratégicas definidas. 05/2011 a 12/2015 Promover a integração das ICTs com o governo, sociedade civil, programas estratégicos e setor empresarial para execução de políticas públicas. Programa de PD&I Desenvolver produtos e/ou processos. 08/2011 a 08/2014 Centro Internacional de Tecnologia em Energia Eólica. Centros Tecnológicos Estratégicos. Implantar o Centro Internacional de Tecnologia em Energia Eólica. Apoiar ações de quatro centros tecnológicos estratégicos (um por ano) 08/2011 a 12/2015 Centros Vocacionais Tecnológicos. Apoiar ações de Centros Vocacionais Tecnológicos 08/2011 a 12/2015 Programas de Apoio a Institutos de C&T. Apoiar ações dos três institutos (INCTs) já existentes e implantar pelo menos dois novos institutos no RN. 08/2011 a 12/2015 [ 4 9 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Monitorar o cumprimento da lei de criação do Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDET) para fomento às áreas estratégicas de CTI. Orçamento disponível para ações de CTI no RN. Aumentar em 300%, até 2015, o orçamento estadual para ações de CTI, tomando por base o orçamento do ano de 2011. 01/2012 a 12/2015 Criar fóruns permanentes e participativos por áreas estratégicas e redes temáticas. Fóruns permanentes e participativos por áreas estratégicas e redes temáticas. Apoiar implantação de fóruns para cada área estratégica, com objetivo de fomentar discussões acerca do planejamento, implementação e avaliação de CTI em cada área. 01/2012 a 12/2015 [ 5 0 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 EIXO 4: C, T & I PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL Descrição sucinta dos principais entraves/necessidades: Promover a CTI voltada para o desenvolvimento social. Iniciativa/Ação Produto / Resultado Metas Início / Término Incluir as demandas locais e regionais na definição dos programas e projetos em CTI com ênfase no desenvolvimento humano e social. Planos Regionais de CTI.Elaborar Plano Regional de CTI para cada região do RN. 01/2012 a 12/2014 Programas e Ações de CTI no âmbito dos municípios do RN. Desenvolver programas de apoio a institutos de CTI de acordo com o mapeamento das áreas prioritárias para cada região do RN. 01/2013 a 12/2015 Apoiar a criação, difusão e apropriação das tecnologias sociais nas áreas prioritárias para o desenvolvimento do RN. Programa de apoio a projetos envolvendo tecnologias sociais. Desenvolver produtos e/ou processos envolvendo tecnologias sociais. 01/2012 a 12/2015 Diagnosticar, elaborar políticas e propor ações que estimulem o uso sistemático da CTI visando o desenvolvimento social, com ênfase na geração de trabalho e renda, melhoria da qualidade de vida e promoção da cultura. Espaços destinados à educação em CTI. Apoiar a manutenção dos espaços já existentes e criar novos espaços destinados à educação em CTI (Cidade da Ciência Móvel, Museus Naturais e Históricos, Bibliotecas). 01/2012 a 12/2015 [ 5 1 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 Apoiar ações de difusão e popularização da CTI como estratégia para promover a inclusão social. Eventos Científicos Lançar um Edital anual para apoio à realização de eventos científicos no RN. Manter a regularidade de publicação da revista “Ciência Sempre”. 06/2011 a 12/2015 Ações/Projetos Implantar infraestrutura para divulgação de CTI, integrada às ações de Educação, Cultura e Turismo e garantir a operacionalização de suas atividades (recursos humanos, físicos, equipamentos e manutenção). 01/2012 a 12/2013 Publicações de autores locais Lançar Edital anual para apoio a publicações de autores locais e demais ações relacionadas com a difusão e popularização da ciência, tecnologia e inovação. 06/2013 a 12/2015 [ 5 2 ] P LA N O D E A Ç Ã O E M C IÊ N C IA , T EC N O LO G IA E IN O VA Ç Ã O D O R N 2 01 1 – 20 20 AGENDA de convergência das ações de CTI para in- clusão social no Rio Grande do Norte. Brasília: Cen- tro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2009. Dispo- nível em:< http://www.cgee.org.br/publicacoes/ agenda_inclusao.php>. Acesso em: 03 abr. 2010. AGENDA para o Futuro do Brasil. Cadernos NAE / Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. 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