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16 PARTE 1 INTRODU "A" o CONCLUS Agora voce já teve uma amostra do que trata a economia. Nos capitulos posterio- res, desenvolveremos muitos assuntos especificos sobre as pessoas, os mercados e as economias. Domin-los exigith algum esfoNo, mas n". .0 seth uma tarefa 0 campo da economia se baseia em algumas idéias fundamentais que podem ser aplicadas em muitas situa95es diferentes. No decorrer do livro, faremos referencia aos Dez Principios de Economia que des- tacamos neste capitulo e resumimos na Tabela 1. Tenha os principios em n-iente, pois ate a mais sofisticada das anlises econ micas é constniida com os dez prin- cipios aqui apresentados. RESUMO • As lições fundamentais sobre a tomada de decises individual s s o que as pessoas enfrentam tradeoffs entre objetivos alternativos, que o custo de qualquer a o é medido em termos de oportunida- des abandonadas, que as pessoas racionais tomam decises comparando custos marginais e benefi- cios marginais e que as pessoas nludam seu com- portamento em funo dos incentivos com que se deparam. • As 1i95es fundamentais a respeito de interg5es entre pessoas s - o que o comercio pode ser mutua- mente benefico, que os mercados costun-iam ser uma boa maneira de coordenar o comercio entre as pessoas e que o govemo pode potencialmente me- lhorar os resultados do mercado quando 11. . falha de mercado ou quando o resultado do mercado eqitativo. • As li0es fundamentais sobre a economia como um todo são que a produtividade é a fonte fundamental dos padres de vida, que o crescimento da moeda e a causa fundamental da inflação e que a sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. CONCEITOS-CHAVE escassez, p. 4 economia, 1_-). 4 eficiencia, p. 5 eqiiidade, p. 5 custo de oportunidade, p. 6 mudanas marg,inais, p. 6 economia de mercado, p. 10 falha de mercado, p. 11 extemalidade, p. 11 poder de mercado, p. 11 produtividade, p. 12 inflgk), p. 13 curva de Phillips, p. 14 ciclo de negOcios, p. 14 QUESTES PARA REVISA0 9. A kY,,ua é necessffila para a vida. 0 beneficio mar- ginal de um copo e grande ou pequeno? 10.Por que os formuladores de politicas devem pen- sar sobre os incentivos? Por que o comercio entre paises n'a- o e como um jogo, em que alguns vencem e outros perdem? 0 que a "m -a- o invisiver do mercado faz? Explique as duas principais causas de falhas de mercado e de um exemplo de cada. 8. Por que a produtividade e importante? 9. 0 que é infiação e quais s - .0 suas causas? 10. Como a inflao e o desemprego est -a- o relaciona- dos no curto prazo? 1. De tres exemplos de tradeoffs importantes com 5. que voce se depara na vida. 2. Qual o custo de oportunidade de assistir a um 6. filme no cinema? 7. CAPftULO 2 PENSANDO COMO UM ECONOMISTA 33 presente à luz do passado com a inten o de compreender o futuro. Nenhuma parte da natureza do homem ou das suas instituições deve ficar inteiramente fora de sua aten o. Deve ser ao mesmo tempo determinado e desinteressado, t" ,;) distante e incorruptivel quanto um artista, mas, por vezes, th - o prOximo da terra quanto um politico. un-t grande encargo, mas, com prkica, voce' se sentirá cada vez mais habitua- do a pensar como um economista. IRESUMO • Os economistas tentam abordar sua disciplina com a objetividade dos cientistas. Como todos os cien- tistas, eles formulam hipOteses apropriadas e cons- troem modelos simplificados para entender o mundo que os cerca. Dois modelos econOmicos simples .s" "o o ..diagrama do fluxo circular e a fron- teira de possibilidades de produ o. • 0 campo da economia se divide em dois subcam- pos: a microeconomia e a macroeconomia. Os mi- croeconomistas estudam a tomada_de_derisiies pelasfamilias e pelas empresas e a intera o entre fan-fflias e empresas no mercado. Os macroecono- mistas estudam as foNas e tendfficias_que afetam toda a economia. • Uma declarao ps)siti_va uma_.declarg-o-sobre como o mundoBUma declara o normativa é uma declaraçãosobre como o mundo deveria se. Quan- do os economistas fazem declargOes normatiyas,. estho agindo majs como - c_onselheiros polticosi do que como cientistas. • _Os economista_s que _assessoram-os-formuladores de_ politicas oferecem conselhos conflitantes_por causa de difereNas de julgamento cientificanu_de difereNas de valores. Em outras situg -6es, os eco- nomistas estho unidos em torno dos conselhos que oferecem, mas os formuladores de politicas podem optar por ignorar tais conselhos. CONCEITOS-CHAVE diag,rama do fluxo circular, p. 23 microeconomia, p. 27 declarg5es normativas, p. 28 fronteira de possibilidades de pro- macroeconomia, p. 27 p. 24 declaraOes positivas, p. 28 QUESTC)ES PARA REVISA0 1. Por que a economia e considerada uma ci'encia? , . 2. Por que os econorhistas formulam hipOteses? 3. Um modelo econOmico deveria descrever exata- mente a realidade? 4. Desenhe e explique um grffico de uma fronteira de possibilidades de produ o para uma economia que produza leite e biscoitos. 0 que acontece com essa fronteira se alguma doena mata metade do gado leiteiro da economia? 5. Use uma fronteira de possibilidades de produ o para descrever a ideia de "eficiencia". 6. Quais so os dois subcampos em que se divide a economia? Explique o que cada um deles estuda. 7. Qual é a difereNa entre as declargOes positivas e as normativas? Dê um exemplo de cada. 8. 0 que e o Council of Economic Advisers? 9. Por que os economistas às vezes oferecem conse- lhos conflitantes aos formuladores de politicas? CAPiTULO 3 INTERDEPENDI NCIA E GANHOS COMERCIAIS 57 as diversas atividades de todas as pessoas envolvidas em suas economias? 0 que garante que os bens e servi os vão dos que os produzem para os que os deveriam consumir? Nun-i mundo com apenas duas pessoas, como o agricultor e a pecuarista, a res- posta e simples: elas podem barganhar diretamente e alocar recursos entre si. No mundo real, com bilhes de pessoas, a resposta não é ra - o (5bvia. Abordaremos essa quest -a'o no prOximo capftulo, no qual veremos que as sociedades livres alocam recursos por meio das foNas de mercado da oferta e da demanda. RESUMO • Cada pessoa consome bens e servi os produzidos por muitas outras pessoas tanto no mesmo pais quanto no mundo todo. A interdependencia e o _comercio s e o desej veis porque permitem que cada um possa desfrutar de uma maior quantidaae e variedade de bens e servios. • Há duas maneiras de comparar a capacidade que duas pessoas tem de produzir um mesmo bem. Diz- se que a pessoa que produz o bem com menor quantidade de insumos tem vantagem absoluta na produo desse bem. Diz-se que a pessoa que tem o menor custo de oportunidade na produo de um dos bens tem uma vantagem comparativa. Os ganhos do comercio se baseiam na vantagem comparativa, nk) na vantagem absoluta. • 0 comercio beneficia a todos porque pern-iite que as pessoas se especializem nas atividades em que tenham vantagem comparativa. • 0 principio da vantagem comparativa se aplica tanto aos paises quanto às pessoas. Os economistas usam o principio da vantagem comparativa para advogar o livre comercio entre paises. CONCEITOS-CHAVE vantagem absoluta, p. 51 vantagem comparativa, p. 52 exportg'cies, p. 56 custo de oportunidade, p. 51 importg'(5es, p. 56 QUESTES PARA REVISA0 1. Explique a diferena entre vantagem absoluta e plique seu raciocinio usando o exemplo de sua vantagem comparativa. resposta à Questo 2. 2. De um exemplo em que uma pessoa tenha vanta- 4. As na -c5es tendem a importar ou exportar os bens gem absoluta em alguma atividade, enquanto ou- em rela o aos quais tem vantagem comparativa? tra pessoa tenha vantagem comparativa. Explique. 3. 0 que é mais importante para o comercio: a van- 5. Por que os economistas se opem a politicas que tagem absoluta ou a vantagem comparativa? Ex- restrinjam o comercio entre as ng.(5es? PROBLEMAS E APLICAOES 1. Considere o agricultor e a pecuarista do exemplo que usamos neste capitulo. Explique por que, para o agricultor, o custo de oportunidade de produ o de 1 kg de carne é de 4 kg debatatas. Explique por que, para a pecuarista, o custo de oportunidade da produo de 1 kg de carne é de 2 kg de batatas. 2. Maria consegue ler 20 p4inas sobre economia em 1 hora e 50 p4r inas sobre sociologia em 1 hora. Ela passa 5 horas por dia estudando. a. Represente e fronteira de possibilidades de de Maria para leitura de economia e lei- tura de sociologia. CAMTULO 4 AS FORCAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA 85 • Alem do preco, outros determinantes da quantidade que os produtores desejarao vender sao o preco dos insumos, a tecnologia, as expectativas e o nUmero de vendedores. Se qualquer um desses fatores muda, a curva de oferta se desloca. • A interseccao entre as curvas de oferta e demanda determina o equilibrio do mercado. Ao preco de equilibrio, a quantidade demandada é igual à quan- tidade ofertada. • 0 comportamento de compradores e vendedores naturalmente conduz os mercados em direcao ao Quando o preco de mercado estl acima do preco de equilibrio, há um excedente do bem, que causa uma diminuicao no preco de mercado. Quando o preco de mercado está abaixo do equili- brio, há uma escassez, que causa urn aumento no preco de mercado. • Para analisar como qualquer acontecimento afeta um mercado, usamos o diag,rama de oferta e demanda para examinar como o acontecimento afeta o preco e a quantidade de equilibrio e fazemos isso em tres eta- pas. Primeiro, determinamos se o acontecimento des- loca a curva de oferta ou a curva de demanda (ou ambas). Depois, verificamos em que direcao a curva se desloca. E, finalmente, comparamos o novo equili- brio com o equilibrio inicial. • Nas economias de mercado os precos sao os sinais que orientam as decises econOmicas e, assim, alo- cam os recursos escassos. Para cada bem existente na economia, o preco assegura que oferta e deman- da se equilibrem. 0 preco de equilibrio entao deter- mina a quantidade do bem que os compradores decidirao comprar e a quantidade do bem que os vendedores decidirao produzir. QUEST -15ES PARA REVISA0 1. 0 que é um mercado competitivo? Descreva bre- vemente os tipos de mercado que nao sao perfei- tamente competitivos. 2. 0 que determina a quantidade de um bem de- mandada pelos compradores? 3. 0 que sao a escala de demanda e a curva de demanda? Como estao relacionadas? Por que a curva de demanda se inclina para baixo? 4. Uma mudanca dos gostos dos consumidores leva a um movimento ao longo da curva de demanda ou a um deslocamento desta? Uma mudanca no preco leva a um movimento ao longo da curva de demanda ou a um deslocamento desta? 5. A renda do Popeye diminui e, como resultado, ele compra mais espinafre. 0 espinafre e um bem inferior ou normal? 0 que acontece com a curva de demanda de Popeye por espinafre? 6. 0 que determina a quantidade de um bem oferta- da pelos vendedores? 7. 0 que sao a escala de oferta e a curva de oferta? Como se relacionam? Por que a curva de oferta tem inclinacao para cima? 8. Uma mudanca da tecnologia de producao leva a um movimento ao longo da curva de oferta ou a um deslocamento desta? Uma mudanca de preco 86 PARTE 2 OFERTA E DEMANDA I: COMO FUNCIONAM OS MERCADOS leva a urn movimento ao longo da curva de oferta ou a um deslocamento desta? 9. Defina o equillbrio de urn mercado. Descreva as forcas que conduzem o mercado em direcao ao equilibrio. 10. Cerveja e pizza sao bens cornplementares porque freqtientemente sao consumidos juntos. Quando o preco da cerveja aumenta, o que acontece corn a oferta, a demanda, a quantidade ofertada, a quan- tidade demandada e o preco de mercado da pizza? 11. Descreva o papel representado pelos precos nas economias de mercado. PROBLEMAS E APLICACOES 1. Explique cada uma das declarac5es abaixo, usando diagr, amas de oferta e demanda. a. Quando uma frente fria atinge a Florida, o preco do suco de laranja aumenta nos supermercados de todo o territorio norte-americano. b. A cada verao, quando comeca a esquentar na Nova Inglaterra, o preco das diarias dos hoteis no Caribe despenca. c. Quando irrompe uma guerra no Oriente Medi°, o preco da gasolina aumenta .e o preco do Cadillac usado diminui. ?. "Urn aumento da demanda por notebooks au- menta a quantidade demandada de notebooks, mas nab a quantidade ofertada." Esta afirmacao é verdadeira ou falsa? Expliq-ue. 3. Considere o mercado de minivans. Para cada urn dos eventos indicados, identifique que determi- nantes da demanda ou da oferta sao afetados. Indique tambern se a oferta ou a demanda aumen- tam ou diminuem. Por fim, demonstre o efeito sobre o preco e a quantidade de minivans. a. As pessoas decidem ter mais filhos. b. Uma greve de metaltirgicos aumenta o preco do aco. c. Os engenheiros desenvolvem novas maquinas automatizadas para a producao de minivans. d. 0 preco dos utiliterios esporte aumenta. e. Un-ia queda no mercado de acaes reduz o poder aquisitivo das pessoas. 4. Durante a decada de 1990, avancos tecnolOg,icos reduziram o custo dos chips para computadores. Em sua opiniao, como isso afetou o mercado de computadores? E o de software? E o de maquinas de escrever? 5. Usando diag-ramas de oferta e demanda, demons- tre o efeito dos seg,uintes acontecimentos sobre o IDreco de mercado das blusas de moletom. a. Urn furacao na Carolina do Sul prejudica a safra de algodao. b. 0 preco dos casacos de couro cai. c.Todas as escolas passam a exigir uniformes ade- quados para a aula de educacao fisica. d. Sao inventadas novas maquinas de tecelagem. 6. Suponha que em 2005 o numero de nascimentos fique temporariamente elevado. Como esta alta no ntimero de nascimentos afeta o Few dos servicos de babas em 2010 e em 2020? (Dica: criancas de 5 anos precisam de babes, enquanto adolescentes de 15 podem ser babes.) 110 PARTE 2 OFERTA E DEMANDA I: COMO FUNCIONAM OS MERCADOS • A elasticidade-preco da demanda mede o quanto a quantidade demandada responde a variacoes preco. A demanda tende a ser mais elastica se ha substitutos proximos disponiveis, se o bem é super- fluo em vez de ser essencial, se o mercado é definido de maneira restrita ou se os compradores tern has- tante tempo para responder a uma mudanca do preco. • A elasticidade-preco da demanda é calculada como a variacao percentual da quantidade demandada dividida pela variacao percentual do preco. Se a elasticidade é menor que 1, de modo que a quanti- dade demandada varia menos proporcionalmente variacao de preco, dizemos que a demanda é inelas- tica. Se a elasticidade é major que 1, de modo que a quantidade demandada varia mais que proporcio- nalmente a variacao de preco, dizemos que a demanda é elastica. • A receita total, que é a quantia total paga por urn hem, é ig,ual ao preco do hem multiplicado 'Dela quantidade vendida. No caso de curvas de demanda inelasticas, a receita total aumenta quando o preco aumenta. Para curvas de demanda elasticas, a receita total diminui quando o preco aumenta. • A elasticidade-renda da demanda mede o quanto a quantidade demandada reage a variacoes na renda dos consumidores. A elasticidade-preco cruzada da demanda mede o quanto a quantidade demandada de urn hem responde a variacoes no preco de outro. • A elasticidade-preco da oferta mede o quanto a quantidade ofertada responde a variacZes no prey). Essa elasticidade frequentemente depende do hori- zonte de tempo considerado. Na maioria dos merca- dos, a oferta é mais elastica no longo prazo do que no curt° prazo. • A elasticidade-preco da oferta é calculada como a variacao percentual da quantidade ofertada dividida pela variacdo percentual do preco. Se a elasticidade é menor que 1, de modo que a quantidade ofertada varia menos que proporcionalmente a variacdo de 1)reco, dizemos que a oferta é inelastica. Se a elastici- dade é major que 1, de modo que a quantidade ofer- tada varia mais que proporcionalmente a variacao de preco, dizemos que a oferta é elastica. • As ferramentas de oferta e demanda podem ser apli- cadas a muitos tipos diferentes de mercados. Este capitulo as utiliza para analisar os mercados de trigo, de petrOleo e de drogasilegais. CONCEITOS-CHAVE elasticidade, p. 90 elasticidade-renda da demanda, elasticidade-preco da oferta, elasticidade-preco da demanda, p.99 p. 100 p.90 elasticidade-preco cruzada da receita total, p. 94 demanda, p. 100 1. Defina a elasticic-lade-preco da demanda e a elas- ticidade-renda da demanda. 2. Relacione e explique alg,uns dos determinantes da elasticidade-preco da demanda. 3. Se a elasticidade é major que 1, a demanda é elas- tica ou inelastica? Se a elasticidade é ig,ual a 0, a demanda é perfeitamente elastica ou perfeitamen- te inelastica? 4. Num diagrama de oferta e clemanda, mostre o preco de equilibria a quanticiade de equilihrio e a receita total dos produtores. 5. Se a demanda é elastica, como urn aumento do preco muda a receita total? Explique. 6. Como denominamos urn hem cuja elasticidade- renda e inferior a 0? 7. Como se calcula a elasticidade-preco da oferta? Explique o que ela mede. 8. Qual é a elasticidade-preco da oferta das obras de Picasso? 9. A elasticidade-preco da oferta costuma ser major no curto ou no longo prazo? Por que? 10. Na decada de 1970, a Opep causou urn aumento drastic° do preco do petroleo. 0 que impediu que ela mantivesse os precos tao elevados assim durante os anos 80? 132 PARTE 2 OFERTA E DEMANDA I: COMO FUNCIONAM 05 MERCADOS QUESTC)ES PARA REVISA0 1. De um exemplo de preeo máxirno e outro de 1.-)reeo 5. Qual a diferenea entre um imposto pago pelos minimo compradores e um imposto pago pelos vendedo- 9 . 0 que causa escassez de um bem: um i_->reeo res? mo ou um preeo minimo? E qual dos dois causa 6. Como um imposto sobre um bem afeta o preeo excedente? pago pelos compradores, o preeo recebido pelos 3. Quais os mecanismos que alocam recursos quan- vendedores e a quantidade vendida? do não se autoriza que o preeo de um bem traga a 7. 0 que determina a maneira como o Cinus tribut. - oferta e a demanda para o equilibrio? rio se divide entre compradores e vendedores? Por 4. Explique por que os economistas normalmente se que? opem aos controles de preeos? PROBLEMAS E APL1CACES 1. Os amantes da msica clssica convencem o Congresso a impor um preeo mElximo de $ 40 para os ingressos de concertos. Essa politica faz com que mais ou menos pessoas possam assistir a con- certos de música cl ssica? 2. 0 governo decidiu que o preeo de mercado do queijo está baixo demais. a. Suponha que o governo imponha um preeo minimo obrigatcirio para o mercado de queijo. Use um diagrama de oferta e demanda para demonstrar o efeito dessa politica sobre o preeo do queijo e a quantidade de queijo vendida. uma escassez ou um excedente de queijo? b. Os produtores reclamam de que o preeo mini- mo reduziu sua receita total. Isso é possivel? Explique. c. Em resposta às reclamae -6es dos produtores, o governo concorda em comprar todo o exceden- te de queijo ao preeo minimo. Quem se benefi- cia dessa politica, se comparada à do preeo minimo? Quem sai perdendo? 3. Um estudo recente concluiu que as relae -6es de oferta e demanda de Frisbees so as seguintes: Preo por Quantidade Quantidade Frisbee Dernandada Ofertada $ 11 1 milh-ao 15 milhO-es 10 2 12 9 4 9 8 6 6 7 8 3 6 10 1 a. Quais sk) o preeo e a quantidade de equilibrio dos Frisbees? b. Os fabricantes de Frisbees convencem o gover- no de que a produe."a"o desse produto melhora o entendimento que os cientistas tem de aerodi- nâmica e que, portanto, e importante para a seguranea nacional. 0 Congr, esso, preocupado, decide impor um preeo minimo $ 2 acima do preeo de equilibrio. Qual sen-1 o novo preeo de mercado? Quantos Frisbees sero vendidos? e. Os universitkios, irados, fazem uma passeata e exigem uma redue :io do preeo dos Frisbees. 0 Congresso, ainda mais preocupado, decide aca- bar com o preeo minimo e estabelecer um preeo rnáximo $ 1 abaixo do preeo minimo anterior. Qual será o novo preeo de mercado? Quantos Frisbees serio vendidos? 4. Suponha que o govemo federal exija que os consu- midores de cerveja pag,uem um imposto de $ 2 por caixa de cerveja comprada (na verdade, tanto o governo federal quanto os governos estaduais cobram alg-um tipo de imposto sobre a cerveja). a. Represente g,raficamente a oferta e den-ianda de mercado de cerveja sem o imposto. Mostre o preeo pago pelos consumidores, o preeo recebi- do pelos produtores e a quantidade de cerveja vendida. Qual a diferenea entre o preeo pago pelos consumidores e o recebido pelos produ- tores? b. Agora represente graficamente a oferta e de- mancla de mercado de cerveja com o imposto. Mostre o preeo pago pelos consumidores, o pre- eo recebido pelos produtores e a quantidade de cerveja vendida. Qual a diferenea entre o preeo pago pelos consumidores e o preeo recebido pelos produtores? A quantidade de cerveja ven- dida aumentou ou diminuiu? 5. Um senador quer aumentar a receita tributkia e deixar os trabalhadores em melhor situaelo. Um membro de sua equipe propb- e aumentar o impos- • 0 excedente do consumidor é ig,ual ao valor que os compradores estao dispostos a pagar por urn bem menos a quantia que efetivamente pagam por ele e mede o beneficio que os compradores obtem de sua participacao no mercado. 0 exce- dente do consumidor pode ser calculado deter- minando-se a area abaixo da curva de demanda e acima do preco. • 0 excedente do produtor é igual a quantia que os vendedores recebem por seus hens menos seus custos de producao e mede o beneficio que os vendedores obtem de sua participacao no mercado. 0 excedente do produtor pode ser cal- culado determinando-se a area abaixo do preco e acima da curva de oferta. • Uma alocacao de recursos que maximize a soma dos excedentes do consumidor e do produtor chamada de eficiente. Os formuladores de poli- ticos muitas vezes se preocupam corn a eficien- cia — e corn a equidade — dos resultados econe- mi cos. • 0 equilibrio de oferta e demanda maximiza a soma dos excedentes do consumidor e do pro- dutor. Ou seja, a mao invisivel do mercado leva os compradores e vendedores a alocar os recur- sos de forma eficiente. • Os mercados nao alocam recursos de forma efi- ciente na presenca de falhas de mercado como poder de mercado ou externalidades. CONCEITOS-CHAVE economia do bem-estar, p. 138 custo, p. 143 equidade, p. 148 disposicao para pagar, p. 138 excedente do produtor, p. 143 excedente do consumidor, p. 139 eficiencia, p. 148 QUESTOES PARA REVISAO CAPiTULO 7 CONSUNIIDORES, PRODUTORES E EFICIENCIA DOS NIERCADOS 155 RESUMO CAPITULG 13 OS CUSTOS DE PRODUCAO 285 E claro que, por Si SOS, as curvas de custo de uma empresa nab nos dizem que decisoes ela tomara, mas sac) urn componente importante dessas ciecisoes, como comecaremos a ver no proximo capitulo. ESU 011 • 0 ols empresas maximizar o lucro, q_iLe igual receita total menos o custo total. • Ao se analisar o comportamento de uma empre- sa, é importante incluir todos os custos de opor- tunidade da producao. Alguns custos de oportu- nidade, como os salarios pagos pela empresa aos trabalhadores, so explicitos. Outros, como o salario de que o dono da empresa abre ma° por trabalhar na propria empresa em vez de traba- lhar em outro emprego, sao • Os custos de uma empresa refletem seu proces- so de producao. Para uma en) re ti da roducao diminui medida que a quantidade de urn insumo aumenta, reve- lando a prcipir ed.a. Troduto decrescente. Como resultado, a curva de custo• total da empresa toma-se mais inclinada icia ue a quantidade produzida aumenta. • Os custos totais de uma empresa podem ser dMdidos em custos fixos e custos variaveis. Custos fixos sao aqueles_gue_nao mudanlquan- do a etnpresa altera a quantidade produzida. Custos variaveis sao aqueles que mudam quan- ao a emp_resa altera a uantidade roduzida, • Da curva de custo total ‘de uma emp_resa d cerivam duas outras medidas de custo. 0 usto total medio éocusto total dividido pc,LI produzida. 0 custo marginal é o montante no ual o custo total aumenta quando a quanti- djAe_produzida aumenta em uma unidade._ • Ao se analisar o comportamento de uma empre- sa, geralmente é iItilrepresentar graficamente o custo total medio e o custo marginal. Para uma• empre_siLtipica, o rust° marginal aumenta corn a quantidade produzida_O custo total medio a yrincipio cai corn o aumento na quantidade pro- duzida e de ois sobe a medida c ue a quantidade proctizicl ais. A curva de custo _mar- ginal sem -)re cruza corn a curva de custo total inedio no •onto de custo tota medio minim° • Os custos de uma empresa muitas vezes depen- dem do horizonte de tempo que esta sendo considerado. Mais especificamente, muitos custos sao fixos no curto prazo, mas variaveis no _l ong° prazo. Como resultac uando_uma empresa:Lnuda seu nivel de producao, o custo total medio pode aumentar mais no curto prazo do que no longo prazo. CONCEITOS-CHAVE receita total, p. 268 custo total, p. 268 lucro, p. 268 custos explicitos, p. 269 custos implicitos, p. 269 lucro economic°, p. 270 lucro contabil, p. 270 funcao de producao, p. 272 produto marginal, p. 272 produto marginal decrescente, p. 273 custos fixos, p. 276 custos variaveis, p. 276 custo total medic', p. 277 custo fixo medic,/ p. 277 custo variavel rnédio, p. 277 custo marginal, p. 277 escala eficiente, p. 279 economias de escala, p. 283 deseconomias de escala, p. 283 . retornos constantes de escala, p. 283 1. Qual é a relacao entre a receita total, o lucro e o 3. 0 que é produto marginal e, quando é decres- custo total de uma empresa? cente, o que isso significa? 2. De urn exemplo de custo de oportuniclade que 4. Represente graficamente uma funcao de pro- um contador poderia nao considerar como ducao que apresente o produto marginal de- custo. Por que ele poderia ig,norar esse custo? crescente do trabalho. Represente graficamente 286 PARTE 5 COMPORTAMENTO DA EMPRESA E ORGANIZACAO DA lND5TRlA a curva de custo total a ela associada. (Nos dois casos, lembre-se de dar nome aos eixos.) Explique o formato dessas duas curvas. 5. Defina custo total, custo total medio e custo mar- crinal Como estao relacionados? 6. Represente grafican-iente as curvas de custo mar- ginal e custo total medio de uma empresa Explique por que as curvas t'em o formato apre- sentado e por que se cruzam em determinado ponto. 7. Como e por que a curva de custo total meclio de un-la empresa é diferente no curto prazo e no longo prazo? 8. Defina economias de escala e explique por que podem surgir. Defina deseconomias de escala e explique por que podem surgir. PROBLEMAS E APLICAOES 1. Este capitulo discute muitos tipos de custos: custo de oportunidade, custo total, custo fixo, custo va- rffiTel, custo total medio e custo marg,inal. Com- plete as frases abaixo com o tipo de custo mais ade- quado a cada uma delas: a. 0 verdadeiro custo de se realizar uma aeao e seu b. 0 diminui quando o custo marginal menor do que ele, mas aumenta quando o custo marginal é maior. c. Um custo que não depende da quantidade pro- duzida é um ci. Na indstria cle sorvetes, no curto prazo, o inclui o custo do creme e do aecar, mas não o custo da fabrica. e. 0 lucro é ig,ual à receita total menos o f. 0 custo de produzir uma unidade adicional é o 2. Sua tia esta pensando em abrir uma loja de ferra- gens. Ela estima que Ihe custaria $ 500 mil por ano alugar um espaeo e comprar um estoque. Alem disso, ela teria que abrir mao de seu emprego de contadora, em que ganha $ 50 mil por ano. a. Defina o custo de oportunidade. b. Qual e o custo de oportunidade de sua tia de operar uma loja de ferragens por um ano? Se ela acha que pode vender $ 510 mil em mercadorias por ano, deve abrir a loja? Explique. 3. Suponha que sua faculdade cobre separadamente pela sua instrueao e pela estadia e alimentaeao. a. Qual e o custo de cursar a faculdade que nao representa custo de oportunidade? b. Qual é o custo de oportunidade explfcito de cur- sar a faculdade? c. Qual é o custo de oportunidade implicito de fre- qentar a faculdade? 4. Um pescador profissional observa a seguinte relaeao entre o n mero de horas que passa pescan- do e a quantidade de peixes que consegue pegar: Horas Qudntidade de Peixes (ern kg) 1 10 2 18 3 24 4 28 5 30 a. Qual é o produto marg,inal de cada hora gasta pescando? b. Use esses dados para representar graficamente a funeao de produeao do pescador. Explique seu formato. c. 0 pescador tem custo fixo de $ 10 (sua vara de pesear). 0 custo de oportunidade de seu tempo $ 5 por hora. Represente g,raficamente a curva de custo total do pescador. Explique seu formato. 5. A Nimbus, Inc. fabrica vassouras e as vende de porta em porta. Eis a relaeao entre o n mero de trabalhadores e a produeao da Nimbus em um determinado dia:
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