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RELATÓRIOPRÁTICASEAD_ANATOMIA HUMANA - PC aula 2

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA ____
	
	
	DATA:
______/______/______
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA HUMANA – Aula 2
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: PAULO CÉSAR FRANCA ALMEIDA
	MATRÍCULA: 01486858
	CURSO: FARMÁCIA
	POLO: SÃO RAIMUNDO NONATO - PI
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): LUCIANO MELLO
	ORIENTAÇÕES GERAIS: 
· O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
· concisa;
· O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
· Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
· Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
· Espaçamento entre linhas: simples;
· Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
 
	 TEMA DE AULA: SISTEMA REPRODUTOR 
RELATÓRIO:
1. Identificar as estruturas anatômicas do sistema reprodutor Feminino e Masculino, relacionando com as suas funções. 
O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por proporcionar as condições adequadas para a nossa reprodução. O sistema reprodutor masculino é responsável por garantir a produção do gameta masculino (espermatozoide) e depositá-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua vez, atua produzindo o gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de local para a fecundação e desenvolvimento do bebê. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção das células que se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são produzidos nas chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e os ovários as gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides, enquanto os ovários produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente de óvulos.
· Sistema reprodutor masculino – garante a produção dos espermatozoides e a transferência desses gametas para o corpo da mulher. Ele é formado por órgãos externos e internos. O pênis e o saco escrotal são chamados órgãos reprodutivos externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos.
Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido cavernoso e esponjoso (erétil) que se intumesce (aumenta de volume) em razão da grande vascularização e de acordo com a libido do indivíduo, proporcionando a ereção desse órgão. Além do tecido erétil, no pênis é possível observar a passagem da uretra, pela qual ocorre a eliminação da urina (excreta nitrogenada/ureia) e também condução do sêmen (na ejaculação), que contém os espermatozoides.
Saco escrotal: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à fisiologia dessas estruturas.
Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizadas dentro do saco escrotal, também conhecido como escroto. Eles são formados por vários tubos enrolados chamados de túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides serão produzidos. Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da testosterona, hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação sexual e a espermatogênese.
Epidídimo: é uma estrutura do sistema reprodutor masculino, tubo espiralado, altamente contorcido, responsável pelo armazenamento dos espermatozoides. É localizado no saco escrotal e é parte essencial do processo de reprodução. Os gametas masculinos são produzidos nos testículos e é nos epidídimos que eles amadurecem.
Ducto deferente: é um ducto muscular que conduz os espermatozoides a partir do epidídimo, que é o local onde eles são armazenados após serem produzidos nos testículos. Representam uma continuação direta da cauda do epidídimo. O tamanho pode variar entre 30 e 40cm. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.
Ductos ejaculatórios: são a porção final dos ductos deferentes que atravessam a próstata para conduzir os espermatozoides e o líquido seminal na uretra prostática de onde serão ejaculados. 
Uretra: é o ducto que garante que a urina seja levada da bexiga para o meio externo. Nos homens, apresenta ainda mais uma função, que é servir de passagem para o sêmen no momento da ejaculação. Assim, enquanto na mulher a uretra é exclusiva do sistema urinário; no homem, também faz parte do sistema reprodutor.
Vesículas seminais: são duas bolsas que secretam um líquido viscoso composto principalmente por frutose, prostaglandinas e várias proteínas que fornecem nutrição e energia para o espermatozoide. Essa secreção compõe cerca de 60% do volume do sêmen. Localizam-se lateralmente aos ductos deferentes. A secreção das vesículas seminais é controlada pela testosterona.
Próstata: é uma glândula localizada entre o pênis e a bexiga, tem ligação direta com as vesículas seminais e secreta um fluido que também compõe entre 10% e 30% do sêmen. A secreção prostática tem a função de proteger e nutrir os espermatozoides, contendo sais minerais e enzimas. Sua alcalinidade também ajuda a neutralizar a acidez da vagina, prolongando o tempo de vida dos espermatozoides. A próstata também tem músculos, que ao serem comprimidos ajudam a expelir o esperma.
Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.
· Sistema reprodutor feminino – servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina.
Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um local de grande sensibilidade.
Grandes lábios (lábios maiores): são duas pregas cutâneas longitudinais proeminentes que se estendem para baixo e para trás do monte púbico ao períneo. Junto com os pequenos lábios, eles formam os lábios da vulva. Os grandes lábios são homólogos ao escroto masculino.
Pequenos lábios (lábios menores): podem ser muito pequenos ou medir até 5cm de largura. Os pequenos lábios ficam logo na parte interna dos grandes lábios e rodeiam os orifícios que conduzem à vagina e à uretra. Uma grande quantidade de vasos sanguíneos dá aos pequenos lábios a cor rosada.
Clitóris: pequeno órgão erétil do aparelho genital feminino, situado na porção mais anterior da vulva, que se projeta entre os pequenos lábios, e é composto de uma glande, um corpo e dois pedúnculos.
Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção do ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, as quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante a gravidez. Além de proteger o embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de impurezas e microrganismos patogênicos, além de auxiliar na manutenção da nutrição(formação da placenta e cordão umbilical). A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras musculares lisas. A mais interna, chamada endométrio, destaca-se por ser perdida durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cérvice, abre-se na vagina.
Vagina: é um canal muscular elástico que começa no colo do útero e vai até a vulva, no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o espermatozoide é depositado, servindo também como conduto para eliminação do fluxo menstrual. Esse canal é também por onde o bebê passa durante o parto normal.
		 TEMA DE AULA: SISTEMA RESPIRATÓRIO
RELATÓRIO:
1. Identificar as estruturas anatômicas respiratórias abordadas em aula, relacionando-as com suas posições funções.
O sistema respiratório é o sistema responsável por garantir a captação de oxigênio do meio ambiente e a liberação do gás carbônico. Além disso, esse sistema está relacionado com o olfato, ou seja, nossa capacidade de permitir odores e relacionado também com a fala, devido à presença das chamadas pregas vocais em um dos órgãos do sistema respiratório. O ar inicialmente entra pelas fossas nasais onde é umedecido, aquecido e filtrado. Ele então segue para a faringe, posteriormente para a laringe e para a traqueia. A traqueia ramifica-se em dois brônquios dando acessos aos pulmões. O ar segue, então, dos brônquios para os bronquíolos e finalmente chega aos alvéolos pulmonares. Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas, um processo também denominado de hematose. O oxigênio presente no ar que chega até os alvéolos dissolve-se na camada que reveste essa estrutura e difunde-se pelo epitélio para os capilares localizados em torno dos alvéolos. No sentido oposto ocorre a difusão de gás carbônico.
Podemos dividir o sistema respiratório em duas porções:
1. Porção condutora – é formada pelas fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. Como o nome indica, essa porção permite a entrada e saída de ar, porem sua função não acaba aí, é nessa parte que o ar é limpo, umedecido e aquecido.
Fossas nasais: o primeiro local por onde o ar passa. Nelas é possível observar três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. O vestíbulo é a parte anterior e dilatada das fossas nasais, a qual se comunica com o meio exterior. A região respiratória corresponde à maior parte das fossas nasais. Por fim, temos a área olfatória que corresponde à parte superior das fossas nasais, a qual é rica em quimiorreceptores de olfação.
Faringe: é um órgão musculomembranoso comum ao sistema digestório e respiratório. A parte que faz parte do sistema respiratório é denominada de nasofaringe, enquanto a parte digestória é denominada de orofaringe. A nasofaringe está localizada posteriormente à cavidade nasal.
Laringe: é um tubo de cerca de 5cm de comprimento que apresenta forma irregular e atua garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. Na laringe, é possível perceber a chamada epiglote, que nada mais é do que um prolongamento que se estende desse órgão em direção à faringe e evita que alimento adentre o sistema respiratório. Além da epiglote, encontramos na laringe a presença das chamadas pregas vocais, que são responsáveis pela produção de som.
Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C, logo depois da laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois brônquios, denominados de brônquios primários.
Brônquios: são ramificações da traqueia, que penetram cada um em um pulmão, pela região do hilo. Esses brônquios, denominados brônquios primários ou principais, penetram pelos pulmões e ramificam-se em três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. Esses brônquios, chamados de secundários ou lobares, ramificam-se dando origem a brônquios terciários ou segmentares, que se ramificam dando origem aos bronquíolos.
Bronquíolos: são ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca de 1mm e não possuem cartilagem. Esses também se ramificam, formando os bronquíolos terminais e, posteriormente, os bronquíolos respiratórios.
2. Porção respiratória – é formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos, que são as partes responsáveis pela ocorrência das trocas gasosas. É nessa porção que o oxigênio inspirado passará para o sangue e o gás carbônico presente no sangue passará para o sistema respiratório.
Bronquíolos respiratórios: marcam a transição para a parte respiratória e abrem-se no chamado ducto alveolar.
Ductos alveolares: são formados por ramificação dos bronquíolos respiratórios e apresentam-se como condutos longos e tortuosos. A característica principal desse segmento é apresentar inúmeros alvéolos e sacos alveolares em suas paredes. O revestimento dos ductos alveolares é epitélio do tipo pavimentoso simples.
Alvéolos: são estruturas que fazem parte da última porção da arvore brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São semelhantes a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e são o local onde ocorrem as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em grupos chamados de saco alveolar.
Pulmões: são órgãos em formato de cone que apresentam consistência esponjosa e maior parte de seu parênquima formado pelos alvéolos, sendo estimada a presença de cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada pulmão é revestido por uma membrana chamada pleura. O pulmão de uma criança, geralmente, apresenta a coloração rósea, enquanto do adulto pode ter uma coloração mais escura devido à maior exposição à poeira e à fuligem. É importante saber que os pulmões não possuem músculos, para realizar sua expansão e retração, é necessária a ajuda de músculos acessórios, tais como o diafragma, os músculos intercostais externos e internos, músculo serrátil anterior e músculo esternocleidomastóideo.
		 TEMA DE AULA: SISTEMA URINÁRIO 
RELATÓRIO:
1. Identificar as estruturas anatômicas do sistema urinário Feminino e Masculino, relacionando com as suas funções. 
O sistema urinário é responsável por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no organismo e resíduos oriundos do metabolismo. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres, é armazenada temporariamente na bexiga e posteriormente lançada para o exterior do corpo via uretra. A formação da urina ocorre na região dos rins chamadas de néfrons. Inicialmente, ocorre o processo de filtração no interior do corpúsculo renal. O sangue que chega aos glomérulos está em alta pressão e o glomérulo atua como uma membrana semipermeável, garantindo que parte do plasma passe para o interior da cápsula (filtração). O filtrado formado é semelhante ao plasma sanguíneo, porém não possui proteínas. O filtrado segue, então, para os túbulos renais, onde passa pelos processos de reabsorção e secreção. Na reabsorção, algumas substâncias são reabsorvidas para o sangue, enquanto no processo de secreção, substâncias são adicionadas ao filtrado. A reabsorção é importante, pois garante que água, íons e glicose, por exemplo, sejam reabsorvidos. A urina é resultado, portanto, dos processos de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. Após passar pelo túbulo renal, a urina segue para o ducto coletor, que leva o composto até a pelve renal (porção superior do ureter), saindo do rim, portanto, via ureter para a bexiga onde é armazenada e depois eliminada pela uretra.
O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. Portanto, se você avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinaria e uma uretra.
Rins – são encontrados em numero de dois no nosso corpo, sendo eles os órgãos responsáveis pela produção da urina. Estão localizados juntos à parede posterior do abdômen, abaixo do diafragma. Possuem cerca de 10cmde comprimento, peso aproximado de 120 a 280g e formato que lembra um feijão, apresentando uma borda convexa e uma borda côncava. Na parte côncava, é possível observar uma região denominada de hilo, local onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres. Quando observamos internamente, vemos que os rins possuem duas regiões bem distintas: um córtex e uma medula. O córtex está localizado mais externamente, enquanto a medula está localizada mais internamente e é visualizada como uma região mais escura. A porção superior e expandida do ureter é denominada de pelve renal e comunica-se com a medula renal. A pelve ramifica-se em direção à medula em cálices maiores, que se ramificam em cálices menores. As unidades funcionais dos rins são os chamados néfrons, os quais são constituídos pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal, também chamado de corpúsculo de Malpighi, é formado por um glomérulo (enovelado de capilares) envolvido por uma cápsula (cápsula de Bowman). Os túbulos renais partem da cápsula e apresentam-se como uma sequência de túbulos: túbulo proximal, alça de Henle e túbulo distal. Esse último abre-se no ducto coletor. Os néfrons são classificados em corticais e justamedulares. Os néfrons corticais são aqueles que apenas uma porção adentra a medula renal, enquanto os néfrons justamedulares estendem-se mais profundamente na medula. Os rins recebem cerca de 1,2 litros de sangue por minuto. Cada rim possui aproximadamente um milhão de néfrons. O rim direito é ligeiramente mais baixo do que o rim esquerdo devido à presença do fígado.
Ureteres: são ductos que levam a urina do rim para a bexiga. São encontrados em nosso corpo dois ureteres, cada um partindo de um dos rins. Em média, os ureteres apresentam de 25 a 30cm de comprimento e 4 a 5mm de diâmetro.
Bexiga: a bexiga urinária é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a urina e gradativamente distende-se conforme esse produto acumula-se. Há músculos próximos ao local de junção entre a uretra e a bexiga, que atuam regulando a micção.
Uretra: é um órgão que garante a eliminação da urina para o meio externo. No homem, a uretra apresenta um comprimento médio de 20cm e pode ser dividida em três porções: prostática, membranosa e cavernosa ou peniana. A prostática passa próxima à bexiga e no interior da próstata, a membranosa possui apenas um centímetro de extensão e conecta-se com a cavernosa, que se localiza no interior do corpo cavernoso do pênis. A uretra da mulher apresenta cerca de 4cm de comprimento. A uretra do homem apresenta outra função, que é dar passagem ao sêmen durante a ejaculação.
			 TEMA DE AULA: TELENCÉFALO, DIENCÉFALO E CEREBELO 
RELATÓRIO:
	1. Identificar estruturas anatômicas do Telencéfalo, Diencéfalo e Cerebelo e relacionando-as com suas funções, localizações e posições. 
Telencéfalo
O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais e a lâmina terminal situada na porção anterior do III ventrículo. Os dois hemisférios, afastados pela fissura longitudinal, são unidos por uma larga faixa de fibras comissurais, o corpo caloso. A superfície do cérebro, córtex cerebral, apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros cerebrais. Os sulcos mais importantes dos hemisférios cerebrais são o sulco lateral (de Sylvius) e o sulco central (de Rolando). Os sulcos ajudam a delimitar os lobos cerebrais, que recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do crânio: frontal, temporal, parietal e occipital.
· Lobo frontal – no lobo frontal, existem 3 sulcos principais: pré central, frontal superior e o frontal inferior. Entre o sulco central e sulco pré central, está o giro pré central, onde se localiza a principal área motora do cérebro. Além desse importante giro, o lobo frontal possui os giros frontal superior, frontal médio e frontal inferior. O giro frontal inferior do hemisfério cerebral esquerdo é denominado giro de Broca, e aí se localiza, na maior parte das pessoas, uma das áreas de linguagem do cérebro. Além disso, o giro frontal inferior pode ser dividido em três partes: orbital, triangular e opercular.
· Lobo temporal – no lobo temporal, existem dois sulcos principais: temporal superior e temporal inferior. Neste lobo, evidencia-se a área da audição localizada no giro temporal transverso anterior, que é a porção posterior do giro temporal superior, visível afastando-se os lábios do sulco lateral. Os giros existentes no lobo temporal são giro temporal superior, giro temporal médio, giro temporal inferior e giros temporais transversos.
· Lobo parietal – o lobo parietal possui dois sulcos principais: pós central e interparietal. Além disso, possui três giros: pós central, supramarginal e angular. O giro pós central, onde se localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica.
· Lobo occipital – o lobo occipital se localiza na face dorsolateral do cérebro, ocupando uma área pequena. Apresenta giros e sulcos irregulares. Este lobo cerebral é o de menor crescimento durante o desenvolvimento, por isso fica recoberto pelos lobos vizinhos (frontal, temporal e parietal). Apresenta alguns sulcos e giros, dentre eles: sulco circular da ínsula, sulco central da ínsula, giros curtos e giro longo da ínsula.
Diencéfalo
O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas em relação com o III ventrículo.
· Tálamo – os tálamos são duas massas volumosas de substâncias cinzenta, de formato ovoide, dispostas uma de cada lado na porção laterodorsal do diencéfalo, unidas pela aderência intertalâmica e que delimitam a parte posterior do terceiro ventrículo. A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna, um compacto feixe de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais. O tálamo é um dos mais importantes centros de integração de impulsos nervosos. Atualmente acredita-se que algumas sensações dolorosas, térmicas e táteis são identificadas conscientemente ao nível do tálamo. Através de suas inúmeras interligações, é possível que esse centro se relacione também com o controle da vigília e do sono.
· Hipotálamo – o hipotálamo é uma área relativamente pequena – cerca de 4cm³ do tecido nervoso – situada abaixo do tálamo. As estruturas que formam o hipotálamo e que estão localizadas nas paredes laterais e no assoalho do III ventrículo são: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares (de sentido anterior para posterior). Possui importantes funções, relacionadas sobretudo com o controle da atividade visceral, regula o sistema nervoso autônomo, as glândulas endócrinas, controla o equilíbrio de líquidos e eletrólitos, sendo o principal responsável pela homeostase.
· Epitálamo – localiza-se mais posteriormente ao III ventrículo, abaixo do tálamo. A glândula pineal é a sua estrutura mais evidente, sendo uma glândula endócrina mediana de forma piriforme, que repousa sobre o teto de mesencéfalo. A glândula pineal produz o hormônio melatonina, que diminui com a idade e influi sobre o ritmo sazonal e circadiano, sobre o ciclo sono-vigília e sobre a reprodução.
· Subtálamo – o subtálamo é a zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. Relaciona-se com funções motoras, pertecendo ao sistema extrapiramidal. É considerado a menor formação diencefálica, e sua principal formação é o núcleo subtalâmico, relacionado com o controle do movimento somático. Em relação à sua localização, é limitado lateralmente pela cápsula interna, medialmente pelo hipotálamo e superiormente pelo tálamo.
Cerebelo
O cerebelo é uma parte do sistema nervoso central que está relacionada, principalmente, com nossa postura e equilíbrio. Ele ocupa uma grande parte da fossa craniana posterior e constitui aproximadamente 10% do volume do encéfalo. Fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte e liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebral. Assim como o restante do sistema nervoso central, o cerebelo também é envolvidopelas meninges, três membranas que garantem, entre outras funções, a proteção das estruturas presentes nesse sistema. Entretanto, apenas a porção livre, a qual não está presa ao cérebro, está revestida.
O cerebelo é uma estrutura globosa constituída por tecido nervoso, que se apresenta como folhas. Estas são delimitadas por sulcos na direção predominante transversal. Cada folha apresenta a substância cinzenta perifericamente e substância branca no centro das folhas e na ramificação destas. Pode-se dizer, portanto, que a substância branca constitui um eixo, está a substância cinzenta, que é chamada de córtex cerebelar. A substância branca apresenta porções de substância cinzenta que são chamadas de núcleos centrais do cerebelo. Anatomicamente, podemos observar que o cerebelo apresenta uma porção mediana, que é denominada de vérmis e conecta duas massas laterais, que são chamadas de hemisférios cerebelares. Existe ainda uma divisão do cerebelo que se baseia no desenvolvimento do órgão desde os organismos mais primitivos que o possuíam até os mais complexos. Nesse caso, o cerebelo é dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo.
O cerebelo está relacionado com diversas funções, sendo as principais a coordenação dos movimentos e a participação no equilíbrio do corpo. O cerebelo está também relacionado com o controle tônus muscular. Vale destacar, no entanto, que, apesar dessas funções bem estabelecidas, existem estudos que relacionam o cerebelo com outras atividades não motoras. O cerebelo estaria também relacionado com atividades de controle cognitivo, motivação e emoção.
 
			 TEMA DE AULA: TRONCO E ENCÉFALO 
RELATÓRIO:
1. Identificar as partes do tronco encefálico e suas respectivas funções. 
Tronco encefálico
O tronco encefálico compreende o bulbo, também chamado medula oblonga, a ponte e o mesencéfalo. Contém muitos corpos celulares de neurônios e de prolongamentos dos nervos cranianos relacionados com respostas sensoriais, motoras e autônomas da cabeça e do pescoço. Através dos nervos cranianos, o encéfalo recebe informações e controla funções de estruturas da cabeça e pescoço prioritariamente. Há uma formação reticular constituída por uma rede de neurônios, que estão envolvidos na regulação das atividades cardíacas e respiratórias. Uma lesão em alguma região do tronco encefálico é frequentemente muito perigosa, dependendo da área afetada pode romper fibras relacionadas com a consciência, a percepção e a cognição. Se a lesão afetar os centros vitais cardíacos e respiratórios leva à parada cardíaca e respiratória irreversível, sendo, portanto, fatal.
· Mesencéfalo – conecta a ponte e o cerebelo com o telencéfalo. É o segmento mais curto do tronco encefálico. Recebe informações referentes aos músculos e participa no controle das contrações musculares e postura corporal.
· Bulbo (medula oblonga) – começa um pouco acima do primeiro par de nervos espinhais cervicais e vai até um sulco. Estão localizados aí os centros vitais que controlam respiração e batimentos cardíacos.
· Ponte – está situada entre o bulbo e o mesencéfalo. Existe um sulco transversal que marca a separação entre o bulbo e a ponte. Posteriormente a ponte fica encoberta pelo cerebelo. A ponte está relacionada com as funções cerebelares de movimento e equilíbrio.
Encéfalo
	O encéfalo é uma região pertencente ao sistema nervoso, e engloba o cérebro, tálamo, mesencéfalo, ponte, cerebelo e bulbo. Pesa aproximadamente 1,4kg e sua função principal é processar e integrar as informações nervosas do corpo humano. Envolvendo o encéfalo está a caixa craniana, responsável por proteger todos os órgãos do encéfalo. A função principal e mais importante do encéfalo é de receber e processar informações sensoriais provenientes tanto da região interna de todo o organismo quanto da região externa a ele, e em resposta, enviar comando de reações, estímulos, movimentos musculares, secreção de substâncias e comportamentos que de alguma maneira contribuam para sobrevivência do indivíduo. Esses comandos abrangem não só as reações primitivas do ser humano, mas também reações ligadas ao bem estar.
	O encéfalo é também o centro do intelecto, das emoções, do comportamento emocional e da memória. Cada região do encéfalo é especializada em diferentes funções, mas necessita trabalhar junto com as demais para garantir o bom funcionamento do organismo e a sobrevivência do indivíduo. O encéfalo é envolvido por membranas de tecido conjuntivo. Mais externamente, tem como proteção os ossos do crânio. Essas membranas que envolvem o encéfalo são as meninges. Elas fazem a separação do órgão da caixa craniana.
	
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