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06/04/2024, 20:33 U4_Med_nuc_rad
https://cm-kls-content.s3.amazonaws.com/202302/WHITE_LABEL/MEDICINA_NUCLEAR_E_RADIOTERAPIA/LIVRO/U4/index.html 1/27
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PROTOCOLOS
CLÍNICOS DE
AQUISIÇÃO E
PROCESSAMENTO
DE EXAMES;
CONTROLE DE
QUALIDADE DE
EQUIPAMENTOS DE
MEDICINA NUCLEAR;
NORMAS DE
PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
 Aula 1 - Qualidade da imagem em
medicina nuclear
 Aula 2 - Dosimetria interna nos exames
de medicina nuclear versus dosimetria
interna nos tratamentos de radioterapia
 Aula 3 - Proteção radiológica em serviços
de medicina nuclear e radioterapia
 Aula 4 - Controle de qualidade em
medicina nuclear e radioterapia
 Aula 5 - Revisão da unidade
 Referências
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06/04/2024, 20:33 U4_Med_nuc_rad
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INTRODUÇÃO
Prezado aluno, esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina
nuclear de forma teórica mas também conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em um
setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento quanto para diagnóstico. Para
você que trabalhará com radiação ionizante, conhecer como se comporta a formação da imagem, o que
signi�ca resolução espacial, contraste, ruído e CNR é extremamente importante para o seu crescimento
pro�ssional. Esses conceitos estão diretamente ligados ao trabalho diário em um setor de medicina nuclear.
Portanto, essa aula é muito importante para a sua formação.
Aula 1
QUALIDADE DA IMAGEM EM MEDICINA NUCLEAR
Esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina nuclear
de forma teórica mas também conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em
um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento quanto para
diagnóstico.
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CARACTERÍSTICAS DE FORMAÇÃO DA IMAGEM
O que signi�ca resolução espacial e como ela interfere na formação da imagem médica?
Resolução espacial é determinada pela capacidade que um sensor tem em fazer a divisão ou resolução dos
elementos na superfície (órgão, objeto, terrestre). Portanto, a resolução espacial está diretamente
relacionada ao detalhamento observado. Quanto maior a resolução espacial, melhor será o detalhamento
observado. Cabe ressaltar que essa de�nição não deve ser confundida com o tamanho do pixel. 
Equipamentos que têm a capacidade de formar uma imagem têm o fator resolução espacial
intrinsecamente. Cada tipo de sensor tem uma certa capacidade de de�nição do tamanho do pixel, e essa
divisão corresponde à menor parcela imageada, ou seja, o pixel é a menor unidade em uma imagem. As
dimensões que o pixel tem são chamadas de resolução espacial. Quanto menor for o tamanho ou a
dimensão do pixel, maior será a resolução espacial daquela imagem. 
Temos também a diferença entre a resolução espectral e a resolução espacial. A resolução espectral é
referente à capacidade de maior número de bandas, com menor largura de intervalo. Já a resolução espacial
resulta na capacidade de um objeto ser visto de forma clara e objetiva.
Logo, a chamada resolução espacial mostra a capacidade de um dispositivo em reproduzir detalhes �nos. A
resolução é demonstrada com a amplitude Full-Width-at-Half-Maximum (FWHM), que, traduzido para o
português, signi�ca “tem largura a meia altura”. Quanto maior for a FWHM, maior é o aspecto confuso da
imagem, ou seja, os denominados borrões. Dessa forma, quanto menores os valores de FWHM, há a
indicação de uma melhor resolução de detecção, assim a imagem terá um melhor detalhamento e de�nição.
Como um exemplo, podemos citar as câmaras de cintilação, as quais têm como princípio a conversão do
sinal recebido de radiação em estímulos de luz. Essa luz é captada por um fotodiodo e, por �m, é lida e
quanti�cada. Esse tipo de detector de radiação tem resoluções espaciais de 6 a 8 mm, levando a uma alta
resolução. 
O que o contraste contribui para uma imagem médica?
O contraste auxilia na visualização das estruturas em uma imagem médica. Nesse momento, podemos
relembrar como era o funcionamento da formação da imagem na radiologia convencional, pois o princípio é
o mesmo e de fácil compreensão. Em uma simples imagem de raio-X, conseguimos ver os ossos
esbranquiçados e com fundo preto. O que isso signi�ca? Isso signi�ca que o feixe de radiação foi quase que
totalmente atenuado (�ltrado) pelos ossos e pelas outras estruturas que atravessou com diferentes
energias, porém atravessou e sensibilizou o exame, deixando essa região na coloração preta. Portanto, o
contraste é a capacidade de distinguirmos estruturas em relação às outras partes da imagem. Por exemplo,
se o objeto, o fundo e as bordas estão bem de�nidos, signi�ca que o contraste está bom. Nesse caso, o kVp,
que está relacionado com a energia do feixe, é o responsável pela de�nição do contraste. Na medicina
nuclear, não é diferente, pois o contraste da imagem é determinado como sendo a capacidade de se
distinguir estruturas e enxergar o seu limite. Lembrando que, na medicina nuclear, as imagens mostram um
exame funcional e não anatômico, como na radiologia.
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Ruído
O ruído, como o próprio nome induz, é tudo aquilo que interfere na de�nição da imagem, ou seja, imagem
pixelada, com artefatos, o que di�culta a visualização.
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CONTRASTE, RUÍDO E CNR
Nesta aula, abordaremos somente a área de medicina nuclear, e não a radioterapia, devido ao fato de que,
na radioterapia, não há formação de imagem. Portanto, os fatores descritos nesta aula não fazem parte do
cotidiano da radioterapia. 
Como na medicina nuclear a formação da imagem é relacionada à funcionalidade do órgão, e não à
visualização anatômica, a necessidade de que a resolução espacial seja alta é de extrema importância, pois é
necessário delimitar visualmente as estruturas em questão para serem analisadas. Outro exemplo que
podemos utilizar para compreender o que signi�ca a resolução espacial, junto ao contraste e ao ruído, são
os exames de mamogra�a. Esse tipo de exame é considerado o padrão ouro no rastreamento de patologias
mamárias e no diagnóstico precoce do câncer de mama, devido à alta capacidade do equipamento na
resolução espacial. Logo, esse equipamento tem alta capacidade de distinguir estruturas pequenas e
próximas em uma estrutura homogênea. 
O que signi�ca CNR
A CNR é traduzida do inglês como sendo relação contraste-ruído. Esse fator é essencial em imagem médica,
e devemos levar esse parâmetro com seriedade. Todo e qualquer ruído é o que queremos reduzir ao
máximo ou eliminar em qualquer processo de formação de imagem. Há duas maneiras de combinar o
contraste e o ruído por um simples parâmetro denominado como razão sinal ruído (SNR), ou também
podemos utilizar a CNR. A SNR é calculada pela razão entre o sinal e o ruído, enquanto a CNR é calculada
como sendo a razão entre o contraste e o ruído. Essa denominação CNR é a mais utilizada no ambiente
hospitalar. Sempre que você for tratar assuntos relacionados às imagens médicas e às suas de�nições, o
CNR e o SNR estarão no meio da discussão. 
Para que um diagnóstico seja preciso e objetivo, é essencial que a qualidade da imagem esteja boa.
Portanto, para que essa qualidade seja mantida, parâmetros, como resolução espacial, resolução de
contraste, CNR e SNR, devem ser considerados e observados. A resolução espacial e o contrasteestão
relacionados às avaliações subjetivas, ou seja, às avaliações visuais do médico, para que, por �m, ele faça o
diagnóstico. De forma sucinta, podemos de�nir a resolução espacial como a nitidez e os detalhes que são
observados na imagem. Ela está também relacionada à capacidade visual do monitor de imagem. Já o
contraste pode ser de�nido de forma sucinta como sendo a diferença entre o brilho que podemos encontrar
comparando as áreas mais claras e as áreas mais escuras da imagem. Sendo assim, quando, em uma
imagem, é perceptível a distinção entre tecidos semelhantes, podemos a�rmar que ela tem boa qualidade. 
Independentemente de querermos que os ruídos sejam zerados, isso é impossível, pois é um fator inerente
ao sistema de imagens, no qual inúmeros fatores contribuem para a sua aparição, podendo ser desde
problemas no equipamento, manuseio do pro�ssional da área, tempo de vida do equipamento, entre
outros. Portanto, sempre devemos tentar prever ao máximo todo e qualquer fator que in�uencie a relação
sinal-ruído, pois, assim, conseguiremos buscar o melhor cenário possível. 
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COMO E ONDE SÃO UTILIZADOS OS PARÂMETROS DE QUALIDADE DA
IMAGEM
Todo e qualquer equipamento de imagem em um sistema hospitalar, seja na área de radiologia ou medicina
nuclear, passa pelos mesmos problemas quando o assunto é formação e detalhamento da imagem. Por
isso, atualmente, os equipamentos, quando adquiridos pelo hospital, já vêm com um software instalado, o
qual permite que façamos a utilização de �ltros que suavizam essa relação de contraste, sinal e ruído. 
Como você pode imaginar, antigamente, quando um paciente buscava os serviços hospitalares para realizar
os exames e, por algum motivo, a imagem não �cava com uma de�nição adequada para que o médico
conseguisse dar o diagnóstico, o exame era refeito. Cabe ressaltar aqui que, hoje, temos protocolos de
proteção radiológica que nos ditam diretrizes que devem ser seguidas, e uma delas é que a dose no
paciente deve ser tão baixa quanto razoavelmente exequível, o princípio ALARA. Portanto, a opção de
submeter o paciente a um novo exame está fora de cogitação. Sendo assim, esses softwares são
responsáveis por utilizar diversos �ltros que corrigem a maioria dos problemas que podemos ter, por
exemplo, movimentação do paciente, procedimento errado do técnico e equipamento descalibrado. Porém,
há uma janela de soluções apenas que o equipamento consegue corrigir. Normalmente, ele consegue fazer
as correções necessárias de melhoramento da imagem. 
Como foi dito, a medicina nuclear difere do radiodiagnóstico por formar imagens funcionais e não
anatômicas, mas o que isso signi�ca?
A medicina nuclear é utilizada na detecção de doenças em seus estágios iniciais. Esses estágios iniciais, antes
mesmo que a doença cause alterações estruturais, são detectáveis pelos exames cuja �nalidade é a
anatomia, ou seja, o radiodiagnóstico. Essa técnica é utilizada em diversos hospitais para o diagnóstico de
doenças, como câncer, doenças cardíacas, neurológicas, gastrointestinais e endócrinas. No coração,
podemos analisar o �uxo arterial sanguíneo e os danos que o músculo pode ter sofrido. Em sistemas renais,
podemos avaliar a funcionalidade dos rins e saber se a �ltragem está ocorrendo da forma correta. Na
tireoide, podemos analisar a funcionalidade das glândulas e do cérebro, analisar os impulsos nervosos e
detectar pacientes com convulsão, perfusão sanguínea, entre outros. 
Logo, trata-se de uma área extremamente necessária para o avanço da medicina e o diagnóstico preciso,
portanto a de�nição da imagem, os estudos relacionados ao contraste, o detalhamento e o ruído se fazem
necessários. 
A medicina nuclear ainda não é uma área que está presente em todos os hospitais do Brasil, devido ao
preço de sua criação e manutenção. Para ser criado um centro de medicina nuclear, é necessário um
investimento muito alto, pois os equipamentos têm valores extremamente altos. Contudo, é uma área de
extrema importância e que auxilia e muito no diagnóstico precoce de diversas doenças, sendo uma maneira
primordial para o diagnóstico e o tratamento. 
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VÍDEO RESUMO
Se as áreas de radioterapia e medicina nuclear te encantam, assim como me encantam, esse vídeo é para
você. Nesta aula, abordaremos temas importantes para a sua formação. Conheceremos como funciona a
formação da imagem, os parâmetros que in�uenciam na qualidade da imagem e o que signi�ca o CNR.
Esses são assuntos que farão com que seu cotidiano seja facilitado durante seus planejamentos e,
certamente, garantirão que inúmeros acidentes não ocorram.
 Saiba mais
Se você �cou entusiasmado com o conteúdo desta aula e queira aprofundar seus conhecimentos nas
áreas de radioterapia e medicina nuclear, tenho uma ótima notícia. Há inúmeros artigos cientí�cos,
inclusive on-line, que você pode usar para explorar ainda mais esse mundo tão inovador e de grande
importância. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Normatização dos
equipamentos e técnicas de exames para realização de procedimentos em cardiologia nuclear: controle
de qualidade e desempenho da instrumentação. Esse estudo descreve a qualidade e o desempenho da
instrumentação na área da medicina nuclear. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado A tomogra�a por
emissão de pósitrons: uma nova modalidade na medicina nuclear brasileira. Esse estudo descreve o
PET-CT, que é um equipamento utilizado na medicina nuclear. 
INTRODUÇÃO
Prezado aluno, esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina
nuclear de forma teórica mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em um
setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento quanto para diagnóstico. Para
Aula 2
DOSIMETRIA INTERNA NOS EXAMES DE MEDICINA
NUCLEAR VERSUS DOSIMETRIA INTERNA NOS
TRATAMENTOS DE RADIOTERAPIA
Esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina nuclear
de forma teórica mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano
em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento quanto
para diagnóstico.
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https://www.scielo.br/j/abc/a/9rjY35pXrWYQrbbJWccVSMK/?lang=pt
https://www.scielosp.org/article/rpsp/2006.v20n2-3/134-142/pt/
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você que trabalhará com radiação ionizante, conhecer como se comporta a formação da imagem e o que
signi�ca resolução espacial, contraste, ruído e CNR é extremamente importante para o seu crescimento
pro�ssional. Esses conceitos estão diretamente ligados ao trabalho diário em um setor de medicina nuclear.
Portanto, essa aula é muito importante para a sua formação.
GRANDEZAS EM MEDICINA NUCLEAR E RADIOTERAPIA
Em todas as áreas hospitalares onde há a utilização da radiação ionizante, o conceito de dose está
envolvido. Seja na radioterapia, na medicina nuclear ou no radiodiagnóstico, a dose é empregada, pois há a
interação da radiação com o corpo humano. O que se modi�ca entre as áreas é o nível de energia e, por
consequência, o nível de dose empregado em cada modalidade médica. No radiodiagnóstico, de modo geral,
quando comparado à medicina nuclear e à radioterapia,tem um emprego de dose consideravelmente
baixa. Na modalidade de radiodiagnóstico, o exame que mais apresenta dose é a tomogra�a
computadorizada. Se colocarmos em ordem de comparação, em um exame de tomogra�a
computadorizada, a energia empregada é 400 vezes maior do que em um exame de raios-X comum. 
A dose é diretamente proporcional ao poder de penetração da radiação ionizante. Radiação é energia em
trânsito, ou seja, ela sai do seu lugar de origem (sua fonte) e seu alcance é diretamente proporcional à sua
energia. Contudo, dependendo do número de anteparos que essa radiação encontra durante a sua
trajetória, ela vai �cando menos energética, sofrendo o processo de atenuação. Quando uma pessoa é
submetida a certos níveis de radiação, ela sofrerá os efeitos biológicos causados pela radiação. Esses efeitos
podem ser classi�cados como estocásticos e determinísticos. 
Os efeitos estocásticos são aqueles em que não há um limiar de dose estabelecido, ou seja, podem ocorrer
em qualquer dose. É um efeito probabilístico, a probabilidade de ocorrer um dano cresce linearmente com a
dose acima de 100 mGy. Esse tipo de efeito tem a probabilidade de um dia desenvolver uma leucemia (oito
anos, em média) ou um câncer sólido (15 a 25 anos, em média). 
Os efeitos determinísticos são aqueles que ultrapassam o limiar de dose do órgão ou tecido. Logo, há uma
grande quantidade de morte celular da região. Esse efeito é observado em altas doses. Há um limiar de dose
para o surgimento da reação tecidual (0,15 – 1,5 Gy). Os efeitos são causados em um curto intervalo de
tempo, em horas ou semanas, como mucosite, eritema e descamação da epiderme, queimaduras, entre
outros. 
Portanto, a radiação ionizante, além de ter diferentes formas de propagação e de fontes radioativas, difere
em níveis de dano quando interage com o corpo humano. Com o avanço da tecnologia, vieram também
avanços nas formas de medições e quanti�cações da radiação, sempre com o intuito de prevenir a saúde
humana. Assim, as variáveis relacionadas às radiações ionizantes foram começando a ganhar nomes e, com
isso, veio a necessidade de utilizar grandezas para facilitar o nosso entendimento. Diante disso, as
grandezas e as unidades de medida são um norte para quem está vendo o resultado, pois, como tudo na
física deve ser acompanhado da sua unidade de medida, com apenas um número, nós não conseguimos
interpretar se ele está abaixo, dentro do esperado ou acima do esperado. 
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Com isso, vieram as determinações de grandezas, como dose absorvida, atividade, dose equivalente,
equivalente de dose, entre outras, bem como as unidades de medida, como Grey (Gy), Becquerel (Bq), Curie
(Ci) e Sievert (Sv). Assuntos, como reciprocidade de dose e atividade acumulada, também foram descobertos
através do avanço tecnológico. 
UTILIZAÇÃO DAS GRANDEZAS E SUAS UNIDADES
Para falarmos sobre a utilização das grandezas e das unidades, devemos lembrar o que são e como
funcionam os mecanismos de ação das radiações.
As radiações ionizantes podem interagir diretamente com componentes do DNA, proteínas e lipídeos,
provocando alterações estruturais, constituindo cerca de 30% do efeito biológico das radiações. Podem
também interagir de forma indireta, ionizando a água (processo chamado de radiólise), gerando radicais
livres. Neste caso, o efeito indireto corresponde a 70% dos efeitos biológicos produzidos pela radiação. E
esse valor deve-se ao fato de a água ocupar uma parcela substancial da composição das células do corpo
humano. 
As grandezas radiológicas
Grandezas físicas:
Exposição =  (Coulomb / Quilograma).
Kerma = Gy (Grey).
Dose absorvida = Gy (Grey).
Grandezas de proteção:
Dose absorvida no órgão: Sv (Sievert).
Dose equivalente no órgão: Sv (Sievert).
Dose efetiva: Sv (Sievert).
A proteção radiológica sempre te acompanhará no seu cotidiano, portanto saber como evitar a possibilidade
de ocorrência de efeitos estocásticos e determinísticos é de sua responsabilidade. 
A interação da radiação com a matéria é de extrema importância para o seu conhecimento, pois cada tipo é
utilizado para uma �nalidade. Por exemplo, na faixa de energia empregada no radiodiagnóstico, é bastante
importante que ocorra o efeito fotoelétrico. Como, normalmente, os materiais têm números atômicos altos,
utilizando-se baixas faixas de energia, há uma maior probabilidade de ocorrência de efeito fotoelétrico.
O efeito Compton não é desejado em imagens médicas, devido à poluição da imagem, ela �ca ruidosa,
di�cultando a diferenciação de estruturas.
C/Kg
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A formação de pares é muito empregada em medicina nuclear, pois a faixa de energia empregada nessa
modalidade médica é bastante alta em comparação ao radiodiagnóstico. Logo, para altas energias, a
ocorrência de formação de pares é frequente, até porque a imagem formada em medicina nuclear é
baseada no princípio da formação de pares.
A reciprocidade de dose
Esse assunto está relacionado ao tempo de exposição e à sensibilidade. A intensidade de um feixe de
radiação é diretamente proporcional à corrente empregada (miliampere (mA)) no tubo. Portanto, podemos
a�rmar que, em uma dada exposição (mAs), pode ser produzida com muitas combinações diferentes de
tempo e mA. Assim, a lei da reciprocidade determina que é possível permutar a intensidade de radiação em
mA pelo tempo de exposição e ter como resultado a mesma exposição na formação da imagem. Podemos
utilizar como exemplo a seguinte situação: uma imagem produzida com 100mA em 1s causará a mesma
densidade do �lme de uma imagem com 200mA em 0,5s, ou 500mA em 0,2s. Todas resultam na mesma
densidade de imagem. 
A atividade acumulada é um fator referente ao cálculo de dose que um paciente pode receber em um órgão
de interesse. Existem modelos matemáticos e estatísticos que estimam o valor das doses absorvidas
correspondente, importante para o rastreamento de dose que cada paciente recebe quando faz
intervenções/exames em medicina nuclear. Esse cálculo pode ser realizado em radioterapia, porém, como o
intuito da radioterapia é destruir o tecido tumoral, esse cálculo de estimativa não é tão relevante. A
radioterapia trabalha no limiar de dose, justamente para que aquele tecido tumoral perca totalmente as
suas funções. 
GRANDEZAS RADIOLÓGICAS E DOSE ABSORVIDA
Dose absorvida é a quantidade de energia que foi depositada pela radiação em um órgão ou tecido. É
simbolizada pela letra “D”, e a sua unidade de medida no sistema internacional (SI) é o Grey (Gy), como
mostra a equação a seguir:
Onde o D é a variável de dose absorvida,  é a variação de energia depositada e  é a variação de massa onde
essa radiação foi depositada. Essa medida é expressa em Joule/Kg, pois a energia é dada em Joule e a massa
em quilograma, equivalente ao Grey.
Sendo assim, é muito importante distinguir radioatividade de uma fonte radioativa e a dose de radiação que
essa fonte pode causar. Dose de radiação depende dos seguintes fatores:
Atividade: in�uencia diretamente a dose de radiação que será depositada.
Tipo de radiação: os diferentes tipos de radiação interagem em diferentes formas com a matéria. Por
exemplo, radiações corpusculares, que têm carga, ionizam diretamente a matéria. Já as radiações
eletromagnéticas, que não têm massa nem carga, ionizam indiretamente.
D = ΔED
Δm = [ J
Kg ] = Gy
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Distância: a radiação diminui com o quadrado da distância.
Tempo: a quantidade de exposição sofrida por um indivíduo submetido àradiação depende
diretamente (linearmente) do tempo que este �ca perto da fonte.
Blindagem: a dose de radiação depende do material entre a fonte e o objeto. Diferentes tipos de
radiação exigem diferentes tipos de blindagem. Se a fonte for muito intensa e o tempo ou a distância
não fornecerem as devidas proteções, a blindagem deve ser usada. Partículas alfa têm carga e massa e
ionizam muito o meio em que atravessam, contudo seu alcance é baixo. Uma simples folha de papel
consegue bloqueá-la. Já a radiação beta não tem massa, porém tem carga, e seu alcance também é
baixo. No entanto, necessita de um material com maior número atômico para blindá-la, como uma
lâmina de alumínio. Já a radiação X e a radiação gama não têm massa nem carga, seu alcance é longo e,
para bloquear esse tipo de radiação, é necessário um bloco de chumbo ou um bloco espesso de
concreto.
A radiação é classi�cada como ionizante e não ionizante. A ionizante é aquela capaz de causar ionização nos
meios em que está atravessando/interagindo. Ionização é a capacidade de retirar elétrons dos átomos que
estão no material do meio em que a radiação está incidindo. Dentro das radiações ionizantes, nós temos
mais duas classi�cações: radiações corpusculares e eletromagnéticas. As corpusculares são aquelas em que
elementos radioativos instáveis emitem partículas, buscando a estabilidade. Partículas alfa, que têm carga
+2 e número de massa igual a 4, e beta, que não têm massa e podem ter carga +1 e -1. Já as radiações
eletromagnéticas são energias em forma de ondas, que não têm carga nem massa.
Portanto, a utilização de fatores, como unidades de medida e grandezas, fará com que a aplicação da
radiação seja cada vez mais segura. 
Cálculos, como atividade acumulada e reciprocidade de dose, são parâmetros que somente trarão
benefícios aos humanos. O avanço tecnológico na medicina nuclear e na radioterapia é constante e sempre
busca utilizar menos dose de radiação e obter o máximo de benefício, seja no tratamento ou no diagnóstico.
VÍDEO RESUMO
Se as áreas de radioterapia e medicina nuclear te encantam, assim como me encantam, esse vídeo é para
você. Nesta aula, abordaremos temas importantes para a sua formação. Conheceremos como funcionam as
grandezas radiológicas e suas unidades de medida e compreenderemos o que é atividade acumulada e para
que serve a reciprocidade de dose. Esses são assuntos que farão com que seu cotidiano seja facilitado
durante seus planejamentos e, certamente, garantirão que inúmeros acidentes não ocorram.
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Se você �cou entusiasmado com o conteúdo desta aula e quer aprofundar seus conhecimentos nas
áreas de radioterapia e medicina nuclear, tenho uma ótima notícia. Há inúmeros artigos cientí�cos, os
quais você pode usar para explorar ainda mais esse mundo tão inovador e de grande importância. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Recomendações para
se evitar grandes erros de dose em tratamentos radioterapêuticos. Esse estudo descreve como evitar
erros de dose em tratamentos de radioterapia. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Braquiterapia de alta
taxa de dose associada a radioterapia externa no tratamento de angiossarcoma extenso do couro
cabeludo: relato de caso. Esse estudo fala sobre outra modalidade de tratamento em radioterapia, que
é a braquiterapia. 
INTRODUÇÃO
Prezado aluno, esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina
nuclear de forma teórica mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em um
setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento quanto para diagnóstico. Para
você que trabalhará com radiação ionizante, conhecer como se comporta a formação da imagem e saber o
que signi�ca resolução espacial, contraste, ruído e CNR é extremamente importante para o seu crescimento
pro�ssional. Esses conceitos estão diretamente ligados ao trabalho diário em um setor de medicina nuclear.
Portanto, essa aula é muito importante para a sua formação.
PROTOCOLOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
A aplicação de fontes radioativas na atividade médica abrange indivíduos, pacientes, indivíduos
ocupacionalmente expostos (IOEs) e público/familiares que transitam no setor. Atualmente, existem riscos
detalhados a respeito de altas doses de radiação. Contudo, ainda é pouco explorado o efeito acometido por
doses baixas de radiação, menores que 0,2 Gy, que são recebidas pelos trabalhadores e pelo público.
Quando tivemos os avanços referentes aos danos que a radiação pode trazer, houve a necessidade de
regulação e controle do uso de fontes radioativas, e isso teve como resultado as leis e os regulamentos
Aula 3
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE MEDICINA
NUCLEAR E RADIOTERAPIA
Esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina nuclear
de forma teórica mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano
em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento quanto
para diagnóstico.
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https://www.scielo.br/j/rb/a/9HhgvXhRBrJP6pGV4CRhhBz/?lang=pt
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https://www.scielo.br/j/rb/a/kCttrq3mmd3kMCCHzwGGMnK/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rb/a/kCttrq3mmd3kMCCHzwGGMnK/?lang=pt
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atuais. Em âmbito nacional, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) estabelece os requisitos básicos
de proteção radiológica, quando há o emprego da radiação ionizante. A principal função da radioproteção é
utilizar um padrão de proteção sem limitar os benefícios que a prática oferece. Por isso, temos os princípios
básicos de radioproteção: justi�cação, otimização e limitação da dose individual. Esses princípios foram
denominados como ALARA, do inglês As Low As Reasonably Achievable, ou seja, que a dose deve ser tão
baixa quanto razoavelmente exequível. 
O setor de medicina nuclear e radioproteção engloba uma série de medidas que estão contidas dentro de
um planejamento de proteção radiológica. Para que um setor de medicina nuclear seja implementado, um
documento deve ser enviado para a CNEN com informações relevantes sobre a proteção radiológica,
constando as exigências das normas vigentes e explicitando os motivos da instalação, o projeto de
blindagens e sobre a área física, como serão armazenadas as fontes radioativas, como serão o
gerenciamento dos rejeitos radioativos e as estimativas de dose, como serão as sinalizações predial, a
identi�cação das áreas, a classi�cação das áreas e a quali�cação de todos os pro�ssionais envolvidos no
setor. Nesse documento, também deve constar quem será o responsável legal pela instalação, denominado
como supervisor de radioproteção. Esse pro�ssional será responsável pela proteção radiológica.
Fatores de radioproteção
Os três fatores que são utilizados para minimizar a dose recebida são:
Tempo: a dose recebida é proporcional ao tempo de exposição e à taxa de dose. Por exemplo, se temos
uma fonte emitindo 1mSv/h, isso signi�ca que em uma hora você receberá 1mSv; em meia hora, 0,5
mSv; em seis minutos, 0,1 mSv; e assim sucessivamente.
A espessura da blindagem depende do tipo de radiação da atividade da fonte e da taxa de dose
aceitável após a blindagem. Há níveis de dose aceitáveis que acabam ultrapassando a barreira. Não
somente a espessura é importante mas também com que tipo de fonte radioativa você está lidando.
Por exemplo, se hipoteticamente você estiver sendo bombardeado com partículas alfa, vocênão
precisará de um colete de chumbo, pois uma simples folha de papel já bloqueia. É importante conhecer
que tipo de blindagem é aplicado para as diferentes radiações, corpusculares e eletromagnéticas.
A intensidade da radiação diminui com o quadrado da distância.
A radioterapia é uma área destinada para tratamento com a aplicação da radiação ionizante, de forma
essencial para o tratamento de câncer. Contudo, como essa modalidade trabalha no limiar de dose, ou seja,
ela utiliza energias limites para cada região do corpo, há a necessidade de estudos aprofundados sobre
possíveis danos que pode causar. Todas as normas de proteção radiológica são atribuídas, na radioterapia, à
CNEN, que �scaliza e normatiza o setor.
RADIOPROTEÇÃO NOS SETORES DE MEDICINA NUCLEAR E RADIOTERAPIA
Medicina nuclear
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Instalação física
Com requisitos mínimos exigidos pela CNEN, um setor de medicina nuclear deve conter as seguintes
dependências:
Sala de espera de pacientes.
Sanitário exclusivo de pacientes.
Local para armazenamento de rejeitos radioativos.
Laboratório de manipulação e armazenamento de fontes em uso.
Sala de administração de radiofármacos.
Sala(s) de exame(s).
Quarto para internação de paciente com dose terapêutica, com sanitário privativo, quando forem
aplicadas doses terapêuticas de Iodo131 acima de 1,11 Gbq (30 mCi).
Antes de todas essas áreas serem construídas, já se deve ter em mente as características particulares, como
o número de pacientes por sala, o tipo de procedimento, as particularidades de cada serviço, onde �carão
os departamentos de recursos humanos e �nanceiro, os pisos e as paredes, que devem ser revestidos com
materiais lisos e de fácil limpeza e desinfecção, sempre atendendo às exigências do órgão regulatório.
Nas salas onde ocorrem a produção e a manipulação de radiofármacos, os pisos e as paredes devem ter
cantos arredondados, uma bancada lisa, um tanque com profundidade mínima de 40 cm e torneiras sem
que o controle seja manual. Caso o setor utilize também fontes que sejam voláteis, o setor deve conter, na
instalação, serviços de ventilação e um sistema de extração de ar.
Classi�cação das áreas
Dentro do setor de medicina nuclear, separamos o controle de exposição ocupacional de três formas: área
livre, área controlada e área supervisionada. Como o próprio nome já leva ao entendimento, na área livre, os
níveis de radiação são baixos o su�ciente para que o serviço de proteção assegure a segurança de todos que
transitam. Na área controlada, há um nível criteriosamente maior de radiação, portanto já temos regras
especiais de radioproteção e segurança, prevenindo possíveis danos por contaminação radioativa ou
exposições desnecessárias. E na área supervisionada, as condições de radioproteção são mantidas em
forma de supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança especí�cas não sejam necessárias
normalmente. Essas áreas são sinalizadas através do símbolo internacional de radiação ionizante.
Radioterapia
Instalação física
A radioterapia é submetida a uma dupla �scalização sanitária: CNEN e Vigilância Sanitária (Anvisa). O setor
de radioterapia é semelhante ao de medicina nuclear no sentido predial:
Sala de espera de pacientes.
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Sanitário exclusivo para pacientes.
Local para armazenamento de rejeitos radioativos (no caso de braquiterapia).
Laboratório de manipulação e armazenamento de fontes em uso.
Sala de administração de elemento radioativo na braquiterapia.
Sala(s) de exame(s) com o equipamento de teleterapia.
Classi�cação das áreas
Dentro do setor de radioterapia, as áreas são menos separadas, como no setor de medicina nuclear.
Atualmente, com a utilização do acelerador linear, facilitou e muito o trabalho dos supervisores de proteção
radiológica quanto aos acidentes radiológicos, como contaminação. O setor de radioterapia deve ser regido
por todas as diretrizes de proteção radiológica, e a sala de exame deve seguir as normas. As salas de exame
devem passar por cálculos de blindagem, que blindam totalmente a radiação de alta energia dissipada pelo
equipamento, como também devem conter um corredor denominado como labirinto, e as portas devem ser
de chumbo. Todo o setor deve conter sinalizadores, para que o público consiga compreender as áreas
transitáveis e bloqueadas.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MEDICINA NUCLEAR E RADIOTERAPIA
Equipamentos de medicina nuclear
O serviço de medicina nuclear deve possuir no local, em plenas condições de funcionamento, no mínimo, os
seguintes equipamentos e materiais:
Um sistema de aquisição de imagem, para serviços que realizem procedimentos diagnósticos.
Calibrador de dose.
Monitor de contaminação de superfície.
Monitor de taxa de exposição.
Equipamentos e materiais de proteção individual.
Fontes radioativas de referência para testes periódicos.
O responsável legal deve garantir o acesso a um monitor de contaminação de superfície e a um monitor de
taxa de exposição às reservas em plenas condições de funcionamento.
Fontes radioativas e manipulação
No setor de medicina nuclear, o fator dose é o resultado da exposição das fontes radioativas utilizadas no
setor, sendo elas: Co-57, Ba-133, Cs-137 e Ge-68 (fontes seladas) e Tc-99m, I-131, Ga-67, In-111, Lu-177,
Tl201, F-18 etc. (fontes não seladas).
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Armazenamento de rejeitos
Rejeitos são materiais radioativos que ainda apresentam atividade radioativa acima do limite, que garante
não causar danos, e não podem ser mais utilizados no setor. Eles devem ser separados de acordo com as
suas características, sejam elas física, biológica, química ou radiológica. Após isso, eles são inseridos em
recipientes adequados e identi�cados. E só assim, depois de identi�cados, deve ser registrado um
formulário próprio para serem recolhidos por serviços adequados.
Controle de qualidade
O controle de qualidade é responsável pelo funcionamento adequado e dentro das normas previstas de
todos os equipamentos do setor. Quando um equipamento está devidamente calibrado, garante uma
melhor acurácia nos exames e tratamentos, diminuindo as chances do paciente de ser exposto a doses
desnecessárias. A legislação prevê ciclos de certos testes que devem ser seguidos e registrados
periodicamente, garantindo que o setor está em concordância com as normas.
Equipamentos de radioterapia
O serviço de radioterapia deve possuir, no local, em plenas condições de funcionamento, no mínimo, os
seguintes equipamentos e materiais:
Um workstation, que comanda todo o equipamento de fora da sala de exame.
Equipamento de calibração.
Câmara de ionização.
Fantom, que é utilizado na calibração do equipamento.
Equipamentos e materiais de proteção individual.
Fontes radioativas de referência para testes periódicos.
Rejeitos radioativos
Na radioterapia atual, há o tratamento de teleterapia, que é o emprego do equipamento denominado
acelerador linear, que nada mais é do que um equipamento de raios X, com uma energia extremamente
alta, da ordem de mega elétron-volts. Logo, trata-se de uma radiação arti�cial, livrando, assim, de rejeitos
radioativos em grandes quantidades. Contudo, nesse setor, há uma forma de tratamento chamada de
braquiterapia, na qual se utiliza fontes de radiação não seladas para a realização da terapia. Desse modo, há
um controle semelhante ao da medicina nuclear no quesito de como lidar com os rejeitos radioativos.
Controle de qualidade
O controle de qualidade no setor de radioterapia é realizado pelosupervisor de proteção radiológica ou
pelos residentes, mantendo a qualidade da aplicação da prática. Esse setor é �scalizado pela CNEN e pela
Anvisa, portanto o nível de critério é extremamente alto. Devido ao fato de a radioterapia operar no limiar
de dose, o equipamento não pode estar descalibrado, pois um erro pode causar danos irreversíveis ao
paciente. Logo, o controle de qualidade deve ser seguido �elmente.
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VÍDEO RESUMO
Se as áreas de radioterapia e medicina nuclear te encantam, assim como me encantam, esse vídeo é para
você. Nesta aula, abordaremos temas importantes para a sua formação. Conheceremos como funciona a
proteção radiológica na medicina nuclear e na radioterapia e as diferenças e semelhanças das áreas. Esses
são assuntos que farão com que seu cotidiano seja facilitado durante seus planejamentos e, certamente,
garantirão que inúmeros acidentes não ocorram.
 Saiba mais
Se você �cou entusiasmado com o conteúdo desta aula e quer aprofundar seus conhecimentos nas
áreas de radioterapia e medicina nuclear, tenho uma ótima notícia. Há inúmeros artigos cientí�cos,
inclusive on-line, que você pode usar para explorar ainda mais esse mundo tão inovador e de grande
importância. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Contribuição da
medicina nuclear para a avaliação dos linfomas. Esse estudo mostra uma das contribuições da
medicina nuclear na saúde. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Efeitos da radioterapia
no tecido ósseo. Esse estudo fala sobre a acurácia e os efeitos causados pela radioterapia no tecido
ósseo. 
INTRODUÇÃO
Prezado aluno, esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina
nuclear de forma teórica apenas mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano
em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento quanto para diagnóstico.
Conhecer como é feito o controle de qualidade dos equipamentos e o treinamento de IOE e proteção
Aula 4
CONTROLE DE QUALIDADE EM MEDICINA NUCLEAR E
RADIOTERAPIA
Esta aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre medicina nuclear
de forma teórica apenas mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu
cotidiano em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes tanto para tratamento
quanto para diagnóstico.
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https://www.scielo.br/j/rbhh/a/y8n4vCvGt76HcMP8yf6TqPt/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbhh/a/y8n4vCvGt76HcMP8yf6TqPt/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rb/a/nq9qFcqhCR6Hd8SJXztBgCm/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rb/a/nq9qFcqhCR6Hd8SJXztBgCm/?lang=pt
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radiológica é extremamente importante para o seu crescimento pro�ssional. Esses conceitos estão
diretamente ligados ao trabalho diário em um setor de medicina nuclear. Portanto, essa aula é muito
importante para a sua formação.
PARÂMETROS DO CONTROLE DE QUALIDADE
Na área de medicina nuclear, o termo controle de qualidade vem do inglês “quality assurance”, que classi�ca
coletivamente todos os aspectos da especialidade, que tem como contribuição direta ou indireta para a
qualidade dos resultados obtidos. Logo, o controle de qualidade está relacionado desde o início de uma
tomada de decisão para um determinado exame até o registro �nal de casos para a estatística médica, a
marcação de exames, a preparação de um radiofármaco, a instrumentação eletrônica, entre outros fatores
relacionados ao cotidiano do setor. O controle de qualidade atende do macro ao micro. 
Cada área tem seus objetivos especí�cos para o controle de qualidade, contudo o foco de todas é fazer com
que os benefícios sejam maximizados e os danos sejam minimizados ao máximo. O controle de qualidade
no processo de tomada de decisão tem o intuito de garantir que a informação do exame gere um resultado
o mais �dedigno possível, minimizando o risco ao paciente. Essa etapa trata-se da e�cácia e inclui a análise
de risco que todo exame em que há o emprego da radiação ionizante tem o risco/benefício. O controle de
qualidade na medicina nuclear, mais precisamente na preparação de radiofármacos, é formulado para
garantir que estes elementos sejam administrados aos pacientes de forma correta e precisa, sem colocá-los
em risco. Portanto, o controle de qualidade não está somente no equipamento, mas em todo o processo.
Cada etapa tem o seu controle de qualidade. Já nos equipamentos de medicina nuclear, que trazem imagens
internas do paciente, o intuito do controle de qualidade é assegurar que essas imagens representem a real
variação da distribuição de radionuclídeo no corpo do paciente, minimizando ao máximo as possíveis
variações intrínsecas ao equipamento. Logo, os parâmetros de cada equipamento devem ser controlados e
realizados manutenções de forma periódica, para que a garantia de que tais dispositivos funcionem dentro
dos limites de�nidos na avaliação seja satisfatória.
Como citado, a necessidade do controle de qualidade nos equipamentos de imagem, sejam eles na medicina
nuclear ou no radiodiagnóstico, é fazer com que os equipamentos reproduzam de forma �dedigna e real o
que está ocorrendo no corpo do paciente. No caso da medicina nuclear, que não forma imagens
anatômicas, e sim imagens funcionais, o detector do equipamento deve estar calibrado de forma que ele
consiga captar o máximo de radiação recebida em seu detector, para transformar esse sinal e mostrar a
distribuição do traçador radioativo no interior do paciente. 
Na radioterapia, o uso da radiação ionizante para �ns terapêuticos teve seu início por volta do ano de 1900,
através do estudo que comprovou que a radiação tinha como consequência a destruição de tecidos e, desta
forma, poderia ser utilizada como tratamento. Contudo, a linha entre destruir células tumorais e destruir
células saudáveis é muito tênue. Quando tratamos de radioterapia, células saudáveis também morrem.
Devido a isso, o controle de qualidade da radioterapia é a única que responde a dois órgãos de vigilância:
Anvisa e CNEN. A radioterapia opera no limiar de dose, ou seja, no limite de dose que cada órgão suporta.
Com isso, a chance de matar o tecido tumoral aumenta, entretanto o equipamento não pode sequer estar
descalibrado nessa operação, pois poderá acarretar danos irreversíveis para o paciente.
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TESTES PARA O CONTROLE DE QUALIDADE E PROTEÇÃO DE IOE
O controle de qualidade em radioterapia segue padrões internacionais para a realização dos testes. Um dos
órgãos é o International Comission on Radiation Units and Measurements (ICRU), o qual recomenda uma
variação de incerteza no tratamento de radioterapia de não mais que 5%. Logo, todos os planejamentos de
cálculos de dose para os tratamentos em todos os pacientes não podem ultrapassar esse valor. Todos do
setor de radioterapia devem ser responsáveis pela conduta de sempre seguir as normas de controle de
qualidade, porém, caso ocorra um erro, o responsável é o especialista do setor, o físico médico, com título
de especialista.
A frequência dos testes varia de acordo com a capacidade do dispositivo de perder suas con�gurações de
calibração. Diante disso, o desempenho das máquinas pode ser afetado por um mau funcionamento, sendo
ele falha mecânica, acidentes físicos, falha nos componentes, troca de componentes, envelhecimento do
equipamento etc. Há inúmeras causas para o equipamento operar de forma não satisfatória.Devido a essa
ampla quantidade de variáveis, os testes de controle de qualidade servem para que elas não ocorram. Os
testes de controle de qualidade têm a função de manutenção preditiva, pois o foco dele é evitar que o
problema ocorra, assim sempre mantemos os testes para evitar que os erros ocorram durante um exame.
Na radioterapia, existem testes que são diários, semanais, mensais e anuais. Como exemplo de teste diário,
temos o teste de indicador de distância; de teste semanal, temos a veri�cação da posição da fonte; de teste
mensal, temos o indicador do tamanho do campo (colimador); de teste anual, podemos ressaltar o teste de
constância do fator de transmissão no �ltro.
A medicina nuclear segue também normas de órgãos internacionais, como a International Atomic Energy
Agency (IAEA), que faz um levantamento crítico dos programas de controle de qualidade que são aplicados
em diversos países. Todos os órgãos disponibilizam acesso a treinamentos e grupos especializados para
serem consultados sobre as normas a serem aplicadas no controle de qualidade e suas atualizações. Como
requisitos básicos para um programa satisfatório de qualidade da instrumentação na área de medicina
nuclear, temos:
Os testes que são realizados na rotina não devem ultrapassar 15 minutos.
Todos os protocolos gerados dos testes de qualidade dos equipamentos devem ser de�nidos por
escrito.
Os resultados de imagem e números devem ser cuidadosamente analisados, sempre comparando com
outros já obtidos e vendo as variações.
Cada imagem gerada no teste deve ser cuidadosamente identi�cada e registrada em um livro de
registros.
Mensalmente, é aconselhável rever os dados para analisar uma tendência a longo prazo.
Cada tipo de teste tem uma periodicidade a ser realizada. O tempo entre uma calibração e outra depende
da capacidade do equipamento em manter aquela calibração inicial. A medicina nuclear também tem testes
diários, mensais, semestrais e anuais. Como exemplo de teste diário, temos o teste de reprodutibilidade
com uma fonte selada de radiação gama; de teste mensal, temos o teste da linearidade de resposta a
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atividade; de teste semestral, temos a linearidade da resposta e energia do analisador; de teste anual, temos
o teste de precisão e exatidão, que precisa de, no mínimo, três tipos de fontes radioativas de forma não
selada e que originam radiação gama.
INDIVIDUO OCUPACIONALMENTE EXPOSTO (IOE) E SUAS PROTEÇÕES
Caro aluno, você sabe qual o signi�cado de IOE?
IOE signi�ca Indivíduo Ocupacionalmente Exposto. A prática de IOE envolve a exposição normal ou potencial
de indivíduos a quaisquer atividades humanas que introduzem fontes de exposição, vias de exposição
adicionais ou estendam a exposição a mais pessoas. De acordo com a obrigação, o IOE deve ser medido e
receber um adicional de 30%, que corresponde à periculosidade de seu salário. Qual é o limite de exposição
à radiação tolerável? A dose de exposição ocupacional do pessoal é de pro�ssional da área de radiologia,
não podendo o pro�ssional aceitar dose que ultrapasse o limite anual estabelecido pela CNEN.
Cada tecido tem seus próprios limites de�nidos, portanto, para o cálculo da estimativa, cada tecido ou órgão
possui um fator de ponderação para determinar a dose efetiva ou para o cálculo de todo o corpo. De acordo
com a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP), os fatores da ICRP 60 são estabelecidos na
Norma 3.01, que são as Diretrizes Básicas de Proteção Radiológicas da CNEN, estabelecida no ano de 2011. 
Os valores dos limites variam com o tempo. Eles dependem do estado de desenvolvimento da prática de
radioproteção no mundo ou num determinado país, dos limites de detecção dos equipamentos que medem
as grandezas operacionais vinculadas às grandezas primárias estabelecidas em norma e das prioridades
estabelecidas pelos grupos humanos em determinada época.
A lei deve ser estritamente observada. Dessa forma, você evita acidentes de trabalho, pois eles podem
causar danos às pessoas, aos materiais e ao meio ambiente. É importante saber que a radiação,
especialmente a radiação ionizante, pode ter diferentes efeitos biológicos nas pessoas a ela expostas,
dependendo da dose de exposição. Se você deseja evitar todos os efeitos da radiação ionizante no local de
trabalho, precisa de serviços de proteção radiológica cuidadosamente preparados. Um plano de proteção
radiológica detalhado e e�caz é essencial quando você trabalha em uma indústria ou em um hospital que o
utiliza. No processo, de acordo com a regulamentação da CNEN, todos os pro�ssionais expostos à radiação
devem estar totalmente protegidos.
A Anvisa, a CNEN e a ICRP possuem os protocolos de proteção radiológica bem detalhados. Além de
conhecer os danos causados pela radiação, a interação da radiação com a matéria e os tipos de blindagens
para os diferentes tipos de radiações ionizantes, você deve conhecer quais órgãos de vigilância �scalizam
esse tipo de trabalho e quais são as normativas e diretrizes propostas por eles.
Equipamento de proteção individual e coletiva (EPI e EPC)
Protetor de tireoide: glândula sensível à radiação, por isso é essencial que pro�ssionais da área de
radiologia usem em seu dia a dia. É colocado em volta do pescoço.
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Avental de chumbo: é o mais conhecido EPI, que tem como objetivo proteger toda a região do tórax e
abdômen. Pode ser usado tanto pelos pro�ssionais quanto pelo paciente, dependendo do exame de
imagem a ser adquirido. Pesa cerca de 5 kg.
Óculos plumbíferos: são óculos que têm chumbo em sua composição. As lentes recebem uma mistura
de vidro e chumbo, que consegue garantir a visibilidade e proteger o pro�ssional ao mesmo tempo.
Protetor de gônadas: esse órgão tão sensível e responsável pela produção das células germinativas
deve ser muito protegido. A exposição desses órgãos à radiação ionizante pode causar esterilidade,
levando à infertilidade.
VÍDEO RESUMO
Se as áreas de radioterapia e medicina nuclear te encantam, assim como me encantam, esse vídeo é para
você. Nesta aula, abordaremos temas importantes para a sua formação. Conheceremos como funciona a
proteção radiológica dos IOEs na medicina nuclear e na radioterapia e como funcionam os testes de
controle de qualidade. Esses são assuntos que farão com que seu cotidiano seja facilitado durante seus
planejamentos e, certamente, garantirão que inúmeros acidentes não ocorram.
 Saiba mais
Se você �cou entusiasmado com o conteúdo desta aula e quer aprofundar seus conhecimentos nas
áreas de radioterapia e medicina nuclear, tenho uma ótima notícia. Há inúmeros artigos cientí�cos,
inclusive on-line, que você pode explorar ainda mais esse mundo tão inovador e de grande
importância. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Levantamento do
controle de qualidade de calibradores de dose de radiofármacos em serviços de medicina nuclear na
cidade de São Paulo. Esse estudo mostra um estudo feito sobre os testes de controle de qualidade nos
equipamentos de medicina nuclear da cidade de São Paulo. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Análises de protocolos
teleterápicos de controle de qualidade de alguns serviços locais, baseados no TG40 e ARCAL XXX. Esse
estudo fala sobre protocolos de controle de qualidade em serviços de radioterapia. 
Aula 5
REVISÃO DA UNIDADE
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https://www.scielo.br/j/rb/a/x4ctryyGxFNj6y6cGYN3WcF/?lang=pthttps://www.scielo.br/j/rb/a/x4ctryyGxFNj6y6cGYN3WcF/?lang=pt
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COMPETÊNCIA DESENVOLVIDA NA UNIDADE – CONHECENDO O
FUNCIONAMENTO DA MEDICINA NUCLEAR E RADIOTERAPIA
A medicina nuclear e a radioterapia são áreas em que há o emprego da radiação ionizante em seu cotidiano.
Na radioterapia, a radiação ionizante não é empregada para formação de imagem, portanto não tem como
�nalidade diagnóstica somente terapêutica. Já na medicina nuclear, temos as duas modalidades, a
diagnóstica e a terapêutica. O controle de qualidade em ambas as áreas é extremamente criterioso, pois, na
radioterapia, o cálculo somatório feito para um tratamento de câncer é realizado no limiar de dose, ou seja,
o limite aceitável antes de ocorrer os efeitos determinísticos. E a medicina nuclear, tanto no diagnóstico
quanto no tratamento, faz o uso de fontes não seladas, que são manipuladas (radiofármacos e contrastes
radioativos) e administradas no paciente. Sendo assim, qualquer falha no controle de qualidade em ambas
as áreas, certamente, causará danos irreversíveis ao paciente. Todo emprego da radiação ionizante é
acompanhado do conceito de dose. Com o avanço da tecnologia, vieram também avanços nas formas de
medições e quanti�cações da radiação, sempre com o intuito de prevenir a saúde humana. Assim, as
variáveis relacionadas às radiações ionizantes foram começando a ganhar nomes e, com isso, veio a
necessidade de utilizar grandezas para facilitar o nosso entendimento. As grandezas e as unidades de
medida são um norte para quem está vendo o resultado, pois como tudo na física deve ser acompanhado
da sua unidade de medida, com apenas um número, nós não conseguimos interpretar se ele está abaixo,
dentro do esperado ou acima do esperado. O conceito reciprocidade de dose é de�nido como o tempo de
exposição à corrente, e pode ser manipulada de tal forma que resulte em inúmeras combinações diferentes.
Podemos utilizar como exemplo a seguinte situação: uma imagem produzida com 100mA em 1s causará a
mesma densidade do �lme de uma imagem com 200mA em 0,5s ou 500mA em 0,2s. Todas resultaram na
mesma densidade de imagem. A proteção radiológica está presente em todo e qualquer setor em que há a
utilização da radiação ionizante. Sempre se deve ter em mente os três princípios básicos de radioproteção:
justi�cação, otimização e limitação de dose individual, bem como o princípio ALARA, do inglês As Low As
Reasonably Achievable, que signi�ca que a dose deve ser tão baixa quanto razoavelmente exequível. Os
protocolos de proteção radiológica e controle de qualidade estão em constante avanço e mudanças, sempre
buscando maximizar os benefícios para os pacientes e minimizar os danos causados pela radiação ionizante.
REVISÃO DA UNIDADE
Se as áreas de radioterapia e medicina nuclear te encantam, assim como me encantam, esse vídeo é para
você. Nesta aula, abordaremos temas importantes para a sua formação. Conheceremos como funcionam os
controles de qualidade nos setores de radioterapia e medicina nuclear, a dosimetria interna nos exames e a
proteção radiológica envolvida. Esses são assuntos que farão com que seu cotidiano seja facilitado durante
seus planejamentos e, certamente, garantirão melhoria na sua qualidade de trabalho.
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ESTUDO DE CASO
Imagine que você seja um estudante, cujo objetivo é trabalhar em um hospital de grande porte e que tenha
as áreas de diagnóstico e tratamento bem de�nidas e estruturadas, com equipamentos de última geração.
Você terminou seu curso e enviou seu currículo para um hospital de referência, que te selecionou para
trabalhar no centro de medicina nuclear. Assim, você iniciou seus trabalhos nesta instituição.
Ocorreram dois eventos no setor que você trabalha:
Evento 1: em um dia, você chegou para trabalhar, fez os testes de controle diário para liberar o
equipamento e o setor iniciou os exames de diagnóstico e tratamento normalmente. Por volta das onze
horas da manhã, você está acompanhando o exame de uma paciente na gama-câmara e, ao �nalizar o
exame e olhar no monitor do workstation, você percebeu que a imagem não está com uma qualidade
aceitável. Você percebeu que a imagem não tem uma de�nição correta do contorno das estruturas, não
consegue de�nir onde um órgão começa e outro �naliza, e notou que há uma má de�nição da imagem
como um todo, ela se mostra “pixelada” e não permite que você enxergue com clareza as estruturas. Você
chama o técnico chefe do setor ou o físico médico local para noti�car o problema e, ao mostrar a imagem
para eles e como você percebeu esse problema, eles pedem para você explicar o que aconteceu e quais
problemas acarretam essas consequências. Você é uma pessoa recém-formada na área de Radiologia, com
os estudos a�ados e recentemente contratado em um hospital referenciado, onde você sonhava em
trabalhar. Como se portaria nesse caso? 
Evento 2: você iniciou seus trabalhos no mesmo hospital e no mesmo centro de medicina nuclear. O técnico
responsável olha para o calendário e vê que naquele dia é a empresa responsável retirará os rejeitos
radioativos e pede para você fazer a conferência dos rejeitos que estão armazenados no ambiente seguro e
iniciar o processo de descarte dos novos materiais. Como você agiria nesse caso? 
De acordo com seus conhecimentos em controle de qualidade, qualidade de imagem e proteção radiológica,
como você solucionaria esses casos?
 Re�ita
Se você �cou entusiasmado com o conteúdo desta aula e quer aprofundar seus conhecimentos nas
áreas de radioterapia e medicina nuclear, tenho uma ótima notícia. Há inúmeros livros e artigos
cientí�cos, inclusive on-line, que você pode usar para explorar ainda mais esse mundo tão inovador e
de grande importância. 
Através deste link, você terá acesso a um estudo publicado na Scielo, intitulado Proposta de método de
inspeção de radioproteção aplicada em instalações de medicina nuclear: 
https://www.scielo.br/j/rb/a/7C4GsmzZ5YnGRNZBcG5rhwn/?lang=pt
Há um estudo muito interessante publicado na Scielo, intitulado Processamento de estruturas
tridimensionais de Medicina Nuclear na modalidade PET. Você consegue acessar através do link:
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RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Resposta para o Evento 1:
Antes de qualquer coisa, tenha sempre em mente que, quando você chamar seus superiores para noti�car
qualquer problema, muito provavelmente eles já esperam possíveis soluções. E já que você é um
pro�ssional recém-formado e que busca ganhar seu espaço e con�ança no seu ambiente de trabalho, essa é
a melhor hora para colocar em prática os seus conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Então, ao
ver uma imagem “pixelada” e ter di�culdade em de�nir os limites dos órgãos, você já deve pensar que a
qualidade de imagem está comprometida, então, agora, basta saber quais fatores interferiram para causar
isso. Um dos problemas é a resolução espacial, que é determinada pela capacidade que um sensor tem de
fazer a divisão ou resolução dos elementos na superfície (órgão, objeto, terrestre). Portanto, a resolução
espacial está diretamente relacionada ao detalhamento observado. Quanto maior a resolução espacial,
melhor será o detalhamento observado. Cabe ressaltar que essa de�nição não deve ser confundida com o
tamanho do pixel. A imagem “pixelada” é causada pelo ruído, que é responsável por todo e qualquer
problema que inter�ra na visualização geral da imagem. Outroproblema encontrado é o contraste, que
auxilia na visualização das estruturas em uma imagem médica. Ele é responsável por deixar mais evidente
uma estrutura em relação às outras. Logo, os fatores que solucionam esse problema é resolver a resolução
espacial, o ruído e o contraste.
Resposta para o Evento 2:
Nesse momento, você deve se lembrar de como se eliminam rejeitos radioativos. Há uma conduta severa
perante os órgãos de vigilância que deve ser seguida, para não colocar as pessoas e o meio ambiente em
risco com os descartes desses materiais. Sendo assim, você deve ir ao setor em que os rejeitos já estão
dispostos para o descarte e veri�car se eles estão separados corretamente de acordo com as suas
características (física, biológica, química e radiológica), se estão em recipientes corretos e se estão todos
identi�cados. Só assim você poderá entregar para a empresa responsável pelo descarte. Quanto aos rejeitos
que você iniciará o processo de descarte, você deve seguir esse passo a passo, separar de acordo com as
suas características, colocar em recipientes corretos e identi�car todos corretamente.
RESUMO VISUAL
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Aula 1
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor of Radiology Center, 2008. 1580p. 
KUAHARA, L. T. Desenvolvimento de uma metodologia de calibração "in situ" de medidores de
atividade. 2017. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear - Aplicações) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2017. 
OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo, SP: O�cina e Textos, 2010. 296p. 
SOUSA, C. H. S. de. Estimativa das incertezas associadas aos testes de desempenho de calibradores de
doses. Rio de Janeiro, RJ: IRD, 2013.
TAUHATA, L. et al. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos. 2014. Rio de Janeiro, RJ: IRD/CNEN, 2014.
Aula 2
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor of Radiology Center, 2008. 1580p.
KUAHARA, L. T. Desenvolvimento de uma metodologia de calibração "in situ" de medidores de
atividade. 2017. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear - Aplicações) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2017.
REFERÊNCIAS
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OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo, SP: O�cina e Textos, 2010. 296p.
SOUSA, C. H. S. de. Estimativa das incertezas associadas aos testes de desempenho de calibradores de
doses. Rio de Janeiro, RJ: IRD, 2013.
TAUHATA, L. et al. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos. 2014. Rio de Janeiro, RJ: IRD/CNEN, 2014.
Aula 3
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor of Radiology Center, 2008. 1580p. 
KUAHARA, L. T. Desenvolvimento de uma metodologia de calibração "in situ" de medidores de
atividade. 2017. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear - Aplicações) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2017. 
OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo, SP: O�cina e Textos, 2010. 296p. 
SOUSA, C. H. S. de. Estimativa das incertezas associadas aos testes de desempenho de calibradores de
doses. Rio de Janeiro, RJ: IRD, 2013. 
TAUHATA, L. et al. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos. 2014. Rio de Janeiro, RJ: IRD/CNEN, 2014.
Aula 4
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 20, de 2 de
fevereiro de 2006. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia,
visando a defesa da saúde dos pacientes, dos pro�ssionais envolvidos e do público em geral. Brasília, DF:
Anvisa, [2023]. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2006/rdc0020_02_02_2006.html. Acesso em: 21 fev. 2023.
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor of Radiology Center, 2008. 1580p.
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Norma CNEN NN 3.01. Diretrizes básicas de proteção
radiológica. Brasília, DF: CNEN, 2014. Disponível em: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglcle�ndmkaj/http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/Nrm301.p
df. Acesso em: 21 fev. 2023.
INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIOLOGICAL PROTECTION. Recommendations of the International
Commission on Radiation Protection. ICRP Publication 60, v. 21, n. 1-3, 1979.
KUAHARA, L. T. Desenvolvimento de uma metodologia de calibração "in situ" de medidores de
atividade. 2017. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear - Aplicações) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2017.
OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo, SP: O�cina e Textos, 2010. 296p.
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2006/rdc0020_02_02_2006.html
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/Nrm301.pdf
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/Nrm301.pdf
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/Nrm301.pdf
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Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
SOUSA, C. H. S. de. Estimativa das incertezas associadas aos testes de desempenho de calibradores de
doses. Rio de Janeiro, RJ: IRD, 2013.
TAUHATA, L. et al. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos. 2014. Rio de Janeiro, RJ: IRD/CNEN, 2014.
Aula 5
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor of Radiology Center, 2008. 1580p.
KUAHARA, L. T. Desenvolvimento de uma metodologia de calibração "in situ" de medidores de
atividade. 2017. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear - Aplicações) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2017.
OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo, SP: O�cina e Textos, 2010. 296p.
SOUSA, C. H. S. de. Estimativa das incertezas associadas aos testes de desempenho de calibradores de
doses. Rio de Janeiro, RJ: IRD, 2013.
TAUHATA, L. et al. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos. 2014. Rio de Janeiro, RJ: IRD/CNEN, 2014.
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