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O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – Encceja, surge no contexto educacional da EJA, como uma das políticas públicas de educação da atualidade. O Encceja, integra a Política Nacional de Avaliação da Educação Básica, juntamente com o Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb e o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem. Serrão (2004, p. 183), assevera “que esses exames se constituíram como uma estratégia de ampliação de oportunidades educacionais”, enquanto, para Bravo (2017, p. 63), apresenta-se como expressões de lutas em defesa do direito humano a educação”. Instituído pela Portaria nº 2.270 de 2002, e posteriormente regulamentada pela porta 77, do mesmo ano, do Ministério da Educação (MEC), o Encceja é organizado e realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de educação e tem por finalidade de aferir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o Ensino Fundamental ou Ensino Médio na idade adequada e que atendam ao art. 38, §1º e §2º da Lei de Diretrizes e Base (LDB), a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996: Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: 19 I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames. Como instrumento de avaliação para aferição de competências e habilidades de jovens e adultos em nível do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, o Encceja, em seu Artigo 2º da Portaria de nº 2.270/02, tem por objetivos: I – construir uma referência nacional de autoavaliação para jovens e adultos por meio de avaliação de competências e habilidades, adquiridas no processo escolar ou nos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais; II – estruturar uma avaliação direcionada a jovens e adultos que sirva às Secretarias da Educação para que procedam à aferição ao reconhecimento de conhecimentos e habilidades dos participantes no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio nos termos do artigo 38, §§ 1º e 2º da Lei 9.394/96 – Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB); III – oferecer uma avaliação para fins de classificação na correção do fluxo escolar, nos termos do art. 24, inciso I alínea “c” da Lei 9394/96; IV – consolidar e divulgar um banco de dados com informações técnicopedagógicas, metodológicas, operacionais, socioeconômicas e culturais que possa ser utilizado para a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos e dos procedimentos relativos ao Encceja. V – construir um indicador qualitativo que possa ser incorporado à avaliação de políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos. De acordo com Serrão (2014 apud ALMEIDA; JUSTINO, 2020), o Encceja abarcou várias funções ao mesmo tempo, servindo como correção do fluxo escolar, como referência de autoavaliação para todos os exames dos participantes, como mecanismo fomentador de informações acerca da Eja e do próprio Encceja, como um indicador qualitativo das políticas públicas pra essa modalidade e, principalmente como como conclusão de escolaridade. Assim, o estudante que cumpriu com todas as exigência curriculares no nível Fundamental e Médio ou a declaração de proficiência – documento que atesta o cumprimento de uma ou mais disciplinas nas áreas avaliadas pelo exame, serão aprovados e terão reconhecimento através de certificação expedida pelas secretarias estaduais de educação e pelos institutos federais que têm acordo com o Inep (BRASIL, 2018).
ENCCEJA
 
O Exame Nacional para Certificaçăo de Competęncias de Jovens e Adultos 
–
 
Encceja, surge no contexto educacional da EJA, como uma das políticas 
públicas de educaçăo da atualidade. O Encceja, integra a Política Nacional de 
Avaliaçăo da 
Educaçăo Básica, juntamente com o Sistema de Avaliaçăo da 
Educaçăo Básica 
–
 
Saeb e o Exame Nacional do Ensino Médio 
–
 
Enem. Serrăo 
(2004, p. 183), assevera “que esses exames se constituíram como uma 
estratégia de ampliaçăo de oportunidades educacionais”, e
nquanto, para Bravo 
(2017, p. 63), apresenta
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se como expressőes de lutas em defesa do direito 
humano a educaçăo”. Instituído pela Portaria nş 2.270 de 2002, e 
posteriormente regulamentada pela porta 77, do mesmo ano, do Ministério da 
Educaçăo (MEC), o Encc
eja é organizado e realizado pelo Instituto Nacional de 
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 
–
 
Inep, em parceria com as 
secretarias estaduais e municipais de educaçăo e tem por finalidade de aferir 
competęncias, habilidades e saberes de jovens 
e adultos que năo concluíram o 
Ensino Fundamental ou Ensino Médio na idade adequada e que atendam ao 
art. 38, §1ş e §2ş da Lei de Diretrizes e Base (LDB), a Lei 9.394 de 20 de 
dezembro de 1996: Art. 38. Os sistemas de ensino manterăo cursos e exames 
suplet
ivos, que compreenderăo a base nacional comum do currículo, 
habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. § 1ş Os exames 
a que se refere este artigo realizar
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se
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ăo: 19 I 
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no nível de conclusăo do 
ensino fundamental, para os maiores de quinz
e anos; II 
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no nível de conclusăo 
do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2ş Os conhecimentos e 
habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serăo aferidos e 
reconhecidos mediante exames. Como instrumento de avaliaçăo para aferiç
ăo 
de competęncias e habilidades de jovens e adultos em nível do Ensino 
Fundamental e do Ensino Médio, o Encceja, em seu Artigo 2ş da Portaria de nş 
2.270/02, tem por objetivos: I 
–
 
construir uma referęncia nacional de 
autoavaliaçăo para jovens e adultos p
or meio de avaliaçăo de competęncias e 
habilidades, adquiridas no processo escolar ou nos processos formativos que 
se desenvolvem na vida familiar, na convivęncia humana, no trabalho, nos 
movimentos sociais e organizaçőes da sociedade civil e nas manifesta
çőes 
culturais; II 
–
 
estruturar uma avaliaçăo direcionada a jovens e adultos que sirva

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